terça-feira, 8 de maio de 2012

AVEIRO: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO EM RUÍNAS

TEXTO E FOTO DE CARDOSO FERREIRA, NO DA




O facto do Conjunto de Armazéns de Sal do Canal de S. Roque, na cidade de Aveiro, estar classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), desde 2003, não impede que esses antigos “palheiros” estejam em completa ruína, sendo mesmo um mau cartaz turístico para quem circula pela auto-estrada A25.
Os “palheiros” de sal que estão praticamente em ruína total são os que constituem o núcleo situado mais a montante. Neste conjunto, há alguns já em ruínas, com telhados caídos, paredes “esventradas” e inclinadas, tábuas soltas, portas e janelas partidas. No interior dos mesmos, há amontoados de madeira e lixo, o que pode representar um perigo, não só em termos de higiene e saúde pública, mas também de incêndio.
Ao contrário desses, alguns dos antigos “palheiros” de sal localizados mais a jusante, próximo do Bairro da Beira-Mar, foram restaurados e reconvertidos para novas utilizações, nomeadamente restaurantes e, até mesmo, para acolher as instalações de uma escola de bailado, a que se juntam alguns imóveis novos decorados exteriormente de forma a imitar os antigos “palheiros”, de que é exemplo o novo lar e centro de dia da Vera Cruz.

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Efeméride: Coca-Cola entra no mercado

8 de maio 



Nesta data, no já longínquo ano de 1886, a Coca-Cola é posta à venda pela primeira vez. Hoje deve vender-se quase em todo o mundo, sendo um ícone do capitalismo global. 
Em Portugal não atravessou a fronteira com facilidade. Salazar opôs-se tenazmente. E não deixou de indicar as suas razões a quem o tentou subornar! 
Muitos portugueses, contudo, sabiam da existência da Coca-Cola e até se imaginavam a saboreá-la, decerto. Mas cá no país não havia hipótese. 
A primeira vez que fui a Espanha, passando a fronteira da Galiza com um casal amigo, entrámos de imediato num café para beber uma Coca-Cola. Que bem nos soube. 
Vamos agora ver as razões do velho Salazar, em 1962, conforme as encontrei e li em “Os Costumes em Portugal”, de Maria Filomena Mónica. Ora leiam, por favor:

O ELOGIO DO SILÊNCIO

TEXTO DE JOSÉ TOLENTINO MENDONÇA





Quando penso no contributo que a experiência religiosa pode dar num futuro próximo à cultura, ao tempo e ao modo da existência humana, penso que mais até do que a palavra será a partilha desse património imenso que é o silêncio. Já a bíblica narrativa de Babel ponha a nu os limites do impulso totalitário da palavra. Mesmo que construamos a palavra como uma torre, temos de aceitar que ela não só não toca cabalmente o mistério dos céus, como muitas vezes nos incapacita para a comunicação e a compreensão terrenas. Precisamos do auxílio de outra ciência, a do silêncio. Já Isaac de Nínive, lá pelos finais do século VII, ensinava: «A palavra é o órgão do mundo presente. O silêncio é o mistério do mundo que está a chegar».

segunda-feira, 7 de maio de 2012

MAIS UM LIVRO DE SARA REIS DA SILVA





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Pai de João Marçal


João Maria Marçal (1912-1988)


O meu leitor e amigo João Marçal, também um gafanhão de gema,  teve a gentileza de me remeter um texto em que recorda factos do ano em que nasceu seu pai, concretamente, 1912. Trata-se de um documento interessante pelos acontecimentos que evoca de há cem anos. Vale bem a pena ler o que o João escreveu e quis partilhar connosco. 

Ver aqui

NONA SINFONIA DE BEETHOVEN

NA RR ONLINE




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ADIG envia Carta Aberta à população da Gafanha da Nazaré




A questão dos limites da Gafanha da Nazaré continua em aberto, por razões incompreensíveis. Há muitos anos que se fala do assunto, mas a verdade  é que toda a gente se fecha, como se o tema não fosse pertinente. Eu tenho a certeza de que é, até me demonstrarem o contrário. Aqui deixo aos meus leitores e amigos a Carta Aberta que a ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) teve o cuidado de remeter aos nossos concidadãos.



«Caros Concidadãos:

Através de informações fornecidas pelo Instituto Geográfico Português (IGP), tudo leva a crer que a Gafanha da Nazaré não tem limites de freguesia oficialmente aprovados!!! Por isso é que, desde há décadas, a Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) nos tem podido fazer tantas traquinices. Certos políticos da CMI, em vez de defenderem o nosso território, como lhes competia, avançaram por aí adiante, como no tempo de D. Afonso Henriques na reconquista de terra aos sarracenos?! Com uma diferença: enquanto o primeiro rei de Portugal lutava de espada em riste, à frente das nossas tropas, alguns dos autarcas ilhavenses do passado agiram como toupeiras, de forma sub-reptícia e por má-fé. Para o seu modo de pensar, estávamos a crescer depressa de mais. 
Sobre a triste história dos limites da nossa freguesia, podemos dizer o seguinte:»