Porque é que na TAP não há cortes salariais?
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quarta-feira, 7 de março de 2012
Um casal de velhos e o contentor que os alberga
Texto de António Marcelino,
no Correio do Vouga
no Correio do Vouga
Prefiro dizer velhos. Idosos somos todos. Ser velho marca uma referência no tempo em relação a outros mais novos, mas não só. Os velhos, pelo que já viveram e fizeram, merecem atenção, respeito, defesa, apoio, amor.
Os jornais deram-lhes honra de fotografia na primeira página e as televisões falaram deles na abertura dos noticiários mais ouvidos. O senhor José e a senhora Rosa tinham a sua casa modesta, mas era a sua casa. Uma nova autoestrada varreu-a e eles tiveram de ser alojados, de urgência e por dois meses, num contentor. Isto passou-se em 2003. Continuam no contentor. Ambos de canadianas e olhar triste. A empresa faliu, a seguradora discute e negoceia tostões, os responsáveis públicos calam-se. Ora, a expropriação que os desalojou foi a favor do bem público… Se não fossem velhos, isto estaria ainda a acontecer assim? Pobres dos pobres.
Os velhos são operados a destempo, outros passam-lhes à frente. Tantas vezes, em lugares que são de todos, gente que deve servir, passa ao seu lado e nem os olha. São velhos. Agora há que dar lugar as novos. Aos mais velhos também se lhes chama “maiores”, por exemplo em Espanha. E a Bíblia chama-lhes “sábios”. Pobre sociedade que não sabe respeitar e apreciar os mais velhos, os deixa morrer na solidão, lhes tira lugar na sociedade que ajudaram a construir… Uma sociedade que despreza os velhos, nunca terá futuro. Quem olha para o senhor José e para a senhora Rosa e os tira do contentor? Quem?
Os jornais deram-lhes honra de fotografia na primeira página e as televisões falaram deles na abertura dos noticiários mais ouvidos. O senhor José e a senhora Rosa tinham a sua casa modesta, mas era a sua casa. Uma nova autoestrada varreu-a e eles tiveram de ser alojados, de urgência e por dois meses, num contentor. Isto passou-se em 2003. Continuam no contentor. Ambos de canadianas e olhar triste. A empresa faliu, a seguradora discute e negoceia tostões, os responsáveis públicos calam-se. Ora, a expropriação que os desalojou foi a favor do bem público… Se não fossem velhos, isto estaria ainda a acontecer assim? Pobres dos pobres.
Os velhos são operados a destempo, outros passam-lhes à frente. Tantas vezes, em lugares que são de todos, gente que deve servir, passa ao seu lado e nem os olha. São velhos. Agora há que dar lugar as novos. Aos mais velhos também se lhes chama “maiores”, por exemplo em Espanha. E a Bíblia chama-lhes “sábios”. Pobre sociedade que não sabe respeitar e apreciar os mais velhos, os deixa morrer na solidão, lhes tira lugar na sociedade que ajudaram a construir… Uma sociedade que despreza os velhos, nunca terá futuro. Quem olha para o senhor José e para a senhora Rosa e os tira do contentor? Quem?
A invenção do telefone
Em 1876, com apenas 29 anos de idade, um Escocês chamado Alexander Graham Bell inventou o telephone. Em1877, fundou a Bell Telephone Company casando no mesmo ano, com Mabel Hubbard, uma antiga aluna sua que ficara surda aos 5 anos de idade. Partiu para uma lua-de-mel pela Europa, que durou um ano!
Apareceste
Liderando
Experiências
Xadrez de provas
Almejando atingir
Novas soluções
Demonstrando
Ensaiando.
Refletindo
Grande homem!
Revolucionaste
A comunicação.
Herdámos
A tua invenção
Maravilhosa.
Brincaste com fios
E inventaste
Linhas telefónicas
iLimitadas!
Maria Donzília Almeida
07.03.2012
terça-feira, 6 de março de 2012
HOMENAGEM A "UM SENHOR"
UM TEXTO DE JOÃO AGUIAR CAMPOS
Nos últimos dias, a nossa atenção foi convocada para a figura de dois ilustres membros do episcopado português: primeiro, num olhar de saudade, para D.Manuel Falcão, que Deus chamou a si; agora, para D.Eurico Dias Nogueira, que a arquidiocese de Braga homenageou, no seu aniversário natalício.
Ao senhor D. Manuel referiu-se, neste espaço, há uma semana, o Paulo Rocha. As minhas palavras de hoje cinjo-as, por isso, ao arcebispo emérito de Braga. Ao homenageá-lo, a arquidiocese cumpriu o dever de agradecer o serviço prestado-- pois que a esta igreja particular dedicou mente, coração, energia, paciência e sofrimentos.
Gabriel Garcia Marques
Um texto de Maria Donzília Almeida
Gabriel José Garcia Márquez, a quem os amigos chamavam Gabo, nasceu no dia 6 de março de 1928 na aldeia de Aracataca na Colômbia, não muito distante de Barranquilla. Seu pai, tinha uma pequena farmácia homeopática e seu avô materno era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino. Costumava levar o neto ao circo; às vezes detinha-se na rua, como se sentisse uma pontada, e com um sussurro, inclinando-se para ele, dizia: "Ay, no sabes cuánto pesa um muerto!" — referindo-se a um homem que matara. Gabo tinha 8 anos quando esse avô morreu: "desde então não me aconteceu nada de interessante.”
Apresentam-se, aqui, alguns pensamentos famosos do escritor:
Linhas Para Viver
· Gosto de si não por quem você é, mas por quem sou quando estou consigo.
· Ninguém merece suas lágrimas, e quem as merece não o fará chorar.
· Só porque alguém não o ama como você quer, não significa que este alguém não o ame com todo o seu ser.
· Um verdadeiro amigo é quem lhe pega pela mão e lhe toca o coração.
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