terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CONCURSO DE FOTOGRAFIA - "OLHOS SOBRE O MAR"



O Executivo Municipal aprovou as Normas de Participação no IX Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar", com o objetivo de posicionar o Município de Ílhavo como referência incontornável na temática do Mar.
O Concurso é aberto a todos os fotógrafos profissionais ou amadores (e tem carácter nacional), tendo como tema “O Mar” em todas as suas vertentes. Dividido em duas secções (cor e preto e branco), cada participante pode apresentar até um máximo de três fotografias por secção. A data limite de receção das fotografias a concurso é 22 de Junho de 2012.
Para mais informações contactar o secretariado do concurso através do 234 329 600 ou geral@cm-ilhavo.pt

Bispo do Porto no lançamento de um livro de João Gaspar


No Salão Nobre do Teatro Aveirense, 
8 de março, pelas 18.30 horas


No próximo dia 8 de março, pelas 18.30 horas, no salão nobre do Teatro Aveirense, vai ser apresentado publicamente o livro “1.ª REPÚBLICA PORTUGUESA E IGREJA CATÓLICA”, de Monsenhor João Gonçalves Gaspar. A apresentação será feita por D. Manuel Clemente, Bispo do Porto – o autor do prefácio.
Este é mais um trabalho do Vigário-Geral da Diocese de Aveiro e historiador, com larga obra publicada. Trata-se de um trabalho que surgiu, com oportunidade, no âmbito das celebrações do Centenário da República, oferecendo uma leitura enriquecedora, já que o livro foi elaborado com base em dados novos ou pouco divulgados.
O Bispo do Porto diz, no Prefácio, que «Monsenhor Gaspar nos dá boas contribuições, com referências documentais que não conhecíamos ou precisavam de integração», referindo que «o equilíbrio dos seus comentários coincide geralmente com o resultado geral das (...) publicações do centenário».

Fidel regressa à Igreja Católica?

No jornal i de hoje

(Clicar na imagem para ampliar)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Volta, Cegonha!


Fotografia de Amorosa Oliveira

No momento único, irrepetível, e no ângulo exato, Amorosa Oliveira, da turma de Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo, registou esta belíssima imagem que não terá igual. A arte está, garantidamente, na sensibilidade da artista, na procura do sítio ideal, na certeza do disparo, na moldura captada, nas cores e tonalidades, nos contrastes e nas sombras, nas silhuetas e no motivo central: a cegonha, que volta sempre ao ninho onde nasceu para nidificar e perpetuar a espécie. 
Emoldurada pelo ambiente que escolheu para si e para a sua descendência, a cegonha, serena, nas alturas onde se sente bem, contempla paisagens a perder de vista, enquanto sonha novas partidas para novos regressos. Volta, cegonha, que a região do Vouga gosta muito de ti!

Fernando Martins



TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 279

PITADAS DE SAL – 9



QUERO TANTO A MEU PAI,
COMO A COMIDA QUER O SAL

Caríssima/o:

Hoje é dia de conto; deliciemo-nos e apreciemos como o povo polvilha a vida com casos simples mas recheados de bons temperos.


«Um rei tinha três filhas; perguntou a cada uma delas por sua vez, qual era a mais sua amiga. A mais velha respondeu:
– Quero mais a meu pai, do que à luz do Sol.

Respondeu a do meio:
– Gosto mais de meu pai do que de mim mesma.

A mais moça respondeu:
– Quero-lhe tanto, como a comida quer o sal.

O rei entendeu por isto que a filha mais nova o não amava tanto como as outras, e pô-la fora do palácio. Ela foi muito triste por esse mundo, e chegou ao palácio de um rei, e aí se ofereceu para ser cozinheira.

VENCER A TENTAÇÃO

Uma reflexão de Georgino Rocha



É impressionante o que acontece a Jesus, após o baptismo. Imediatamente, se dirige ao deserto. Sem prestar contas a ninguém. Fá-lo “empurrado” pelo Espírito Santo. Abdica dos laços familiares de sangue. Fica entregue a si mesmo e à novidade que vai surgir.
É esclarecedor e provocante o motivo que o leva ao deserto: ser tentado por Satanás, a figuração por excelência das forças do mal. A tentação assalta-o ao longo de quarentas dias, o tempo da sua estadia entre animais selvagens. Marcos, o autor da narrativa não diz mais. Mas, não é difícil – como aliás fazem Mateus e Lucas – ir mais longe e ser mais pormenorizado.

O deserto e a tentação surgem como metáforas da realidade humana. Hoje, revestem as formas da nossa situação histórica e social, da nossa cultura fragmentada e subjectivista, da nossa economia precária e subjugada, da nossa religião predominantemente pendente do gosto do “cliente” e das tradições.