Um texto de Maria Donzília Almeida
Museu do Holocausto
Há homens de “estatura”...
e os pequenos homens!
O Holocausto foi a maior mácula da história alemã, atribuída ao ditador Adolf Hitler. É, aliás, associado a esta personagem sinistra, o tom demagógico, tenebroso, sustentado pela característica gutural da língua alemã, verbalizado no vocativo: “Deutsche Frauen und Herren...”. Com todos os rr bem vincados... na boca do ditador... era o melhor isco para inflamar o sentimento patriótico da raça ariana! Constatei isso, quando estudei a língua alemã.
A palavra Holocausto tem origens remotas, em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que plantas, animais e seres humanos, eram oferecidos às divindades e queimados durante o ritual. Passou a significar cremação dos corpos.
Após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto foi utilizado, para referir o extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo regime nazi: judeus, comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu. Incluía também ativistas políticos, testemunhas de Jeová, sacerdotes católicos, membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum. Todos esses grupos pereceram, lado a lado, nos campos de concentração.