quinta-feira, 13 de outubro de 2011

OE-2012: Conheça algumas medidas

O Orçamento do Estado vem aí. Veja algumas medidas prestes a sair. Teremos mesmo de nos preparar para isto, sob pena de Portugal ficar ingovernável! Veja aqui.

Igreja Católica disponível para dialogar sobre alteração do número de feriados

A Igreja Católica, atenta à situação de crise que se vive, está disponível para dialogar com o Governo sobre    alteração dos feriados, partindo do princípio de que há datas que devem ser mantidas, como é o caso do Natal...

Bento XVI: “há mundo a mais e Espírito a menos”



Resistências à mudança 

António Marcelino 

«As maiores recriminações de Cristo foram feitas aos conservadores interessados do seu tempo, que não queriam andar, nem deixavam que outros andassem. Parece que a história se repete, com prejuízo irreparável das pessoas e da sociedade. Ao repensar a acção da Igreja hoje, há que estar atento porque, em alguns casos, os falar-se de renovação e ao dar exemplo de coisas novas, o horizonte é muito curto, o que não admira pelo pouco que se estuda, lê e reflecte, se escuta, avalia e inova. Os que querem de verdade são sonhadores e utópicos. Os que parece que querem são agentes promovidos.» 

"Sangue do meu sangue": o Portugal de João Canijo

Estreou na quinta-feira passada 
e já foi visto por mais de 3300 espectadores





«Do Festival Internacional de San Sebastian “Sangue do meu Sangue” trouxera já a nomeação para a prestigiada Concha de Ouro e a escolha do júri FIPRESCI (Federação Internacional da Imprensa Cinematográfica), este ano presidida por um português. 
Num bairro pobre e periférico de Lisboa, Márcia, 42 anos, cozinheira a trabalhar para o namorado, bom amigo, desdobra-se para suster casa e família: uma irmã, de dia esteticista, de noite a extravasar mágoas num bar noturno de karaoke; a filha Cláudia, caixa de supermercado, estudante de enfermagem e noiva de César, a quem a vida parece encaminhar o futuro que Márcia desejou aos filhos; e finalmente Joca, 18 anos, a quem as contas feitas com a justiça não demoveram de arriscar nos negócios ilícitos da droga.»

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Painéis cerâmicos: Gratidão e súplica a Deus



Na Avenida José Estêvão, este painel cerâmico é um gesto expressivo de gratidão, dirigido, naturalmente,  a Deus, a quem se manifesta o desejo ou o pedido de proteção para o ente querido, não nomeado, que anda sobre as ondas do mar. Quem o encomendou disse o que muitos sentem...  Trata-se de dois painéis, um ao lado do outro, que aqui juntei para uma leitura mais fácil.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

AVEIRO: D. António Francisco elegeu reabilitação da Família Cristã como grande desafio pastoral

Lançamento do ano pastoral


«O bispo de Aveiro elegeu a reabilitação da família cristã como o “grande desafio” pastoral deste ano, na sua diocese, sublinhando que o sacramento do matrimónio contribui para o “crescimento harmonioso da sociedade”.
“Constitui para nós um grande desafio reafirmar e viver os valores da família cristã, fazendo dela modelo e opção dos lares cristãos na nossa sociedade e sabendo que, a partir das família cristãs, a vida sorri de novo”, disse este domingo D. António Francisco dos Santos, na assembleia diocesana de lançamento do ano pastoral 2011-12.»
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Um livro de Raul Brandão: “As Ilhas Desconhecidas”





Andava há muito com vontade de ler “As Ilhas Desconhecidas — Notas e Paisagens”, um livro escrito por Raul Brandão na década de 20 do século passado, concretamente, entre junho e agosto de 1924. A primeira edição viu a luz do dia em 1926 e a presente, da QUETZAL, tem data de março de 2011. Dir-se-ia tratar-se de uma obra clássica, com lugar próprio nos estudos de especialistas da literatura de viagens. Afinal, pelo que tenho lido, de críticos e apreciadores deste género literário, a obra continua a valer por tudo quanto Raul Brandão disse e como disse. 
As minhas leituras tinham-se circunscrito a simples passagens, mas este ano tive a sorte de poder comprar a mais recente edição de “As Ilhas Desconhecidas”, que tenho andado a ler com calma. E o prazer da leitura, que tenho sentido quando lhe dedico algum tempo, já que apostei em saborear este livro de viagens como quem se serve de um excelente petisco com a preocupação de o reter na boca o necessário para dele se usufruir tudo, mas mesmo tudo, quanto for possível, dá razão a quantos continuam a afirmar, quase um século depois de ter sido publicado pela primeira vez, que a obra “As Ilhas Desconhecidas” «permanece no nosso património literário como a mais completa das homenagens aos arquipélagos atlânticos». 
O autor diz, “Em Três Linhas”, que «Este livro é feito com notas de viagens, quase sem retoques. Apenas ampliei um ou outro quadro, procurando sempre não tirar a frescura às primeiras impressões. Tinha ouvido a um oficial de marinha que a paisagem do arquipélago valia a do Japão. E talvez valha… não poder eu pintar com palavras alguns dos sítios mais pitorescos das ilhas, despertando nos leitores o desejo de os verem com os seus próprios olhos!...».

Excerto do livro 

«Mas hoje acordo, subo ao convés e tenho uma alegria frenética. Tudo isto, todo este azul, toda esta frescura, me entra em jorros pelos olhos dentro e pela alma dentro. A tinta azul não só ondula — estremece em pequenos grãos vivos, duma acção extraordinária, e o mundo sempre novo que me rodeia penetra-me do seu bafo e comunica-me a sua vida.» 

E a chegada a Cascais 

«… A noite de 29 de Agosto passo-a no tombadilho, sempre à espera, numa sofreguidão de luz — e toda a noite é de trágica tempestade. No convés, só vejo negrume agitando-se num clamor. Mas de manhã a borrasca aplaca-se dentro da baía de Cascais — e a luz irrompe, uma luz alegre, uma luz que vibra toda, uma luz em que cada átomo tem asas e vem direito a mim como uma flecha de oiro. No céu imenso, azul e livre, o Sol bóia como num grande fluido. Portugal!»