terça-feira, 5 de julho de 2011

Figueira da Foz: deambulando pela cidade


A Figueira da Foz merece bem uns passeios pela cidade. Não com os olhos no chão, mas fixos no que há para apreciar. E para registar.

Rua da República

Ontem andei pela Rua da República, com boa proteção para quem passeia a pé. Comércio variado e gente que se cruza no afã da vida, que férias não serão, nos tempos que correm, para toda a gente.

Palacete desabitado

Numa esquina há um edifício, tipo palacete, abandonado ou desabitado. Não souberam dizer-me que família burguesa ou nobre nele viveu ou gozou férias, no tempo em que a Figueira da Foz era uma estância balnear por excelência para gente de posses. Ali acolheu, durante anos, alguns serviços de saúde, segundo me disseram.
Na mesma rua, conheci uma senhora farmacêutica que foi, há décadas, professora numa escola da Gafanha do Areão. Morava em Aveiro e dava boleia a colegas para escolas por onde passava. Depois ainda lecionou em Ílhavo. Recordou-me, com um sorriso nos lábios, esses tempos. Em Aveiro incomodavam-na as nortadas agrestes.


Marina

O café de hoje tomei-o na marina, no Tapas Bar, que apoia a escola de vela da Figueira da Foz. Ambiente agradável, com a maresia a recordar-me a Barra. Estrangeiros dos iates ancorados na marina. Ao meu lado, uma senhora escrevia no seu portátil, com rapidez. Porventura notas do seu diário. Ao lado, o marido, na sua tablet, lia jornais, se calhar com novas da sua terra.


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Regata da Ria - 2011

(Foto do Marintimidades)


Não assisti à regata da Ria, dia 2, mas pude ler as considerações que sobre ela teceu Ana Maria Lopes no seu Marintimidades. Concordo com as suas afirmações oportunas. Afirmações de quem sabe do que fala, ou não estivesse a ria no seu ADN, burilado com muitos estudos e diversas observações. Veja aqui.

Reforma Administrativa: Menos freguesias para já



O jornal i informa hoje que a Reforma Administrativa local vai mesmo avançar, como recomenda a Troika. O Governo vai cortar entre mil e 1500 freguesias, mas não pretende mexer nas câmaras municipais. Mexer nas câmaras é muito complicado, mas presumo que o Governo vai perder esta oportunidade, quiçá única, para o fazer. Ficaria o assunto resolvido por muitos anos.
Quando é público que muitas câmaras não terão, tão cedo, fundos comunitários ou outros para obras nem viabilidade económico-financeira para uma sobrevivência condigna, espanta-me que o Governo não olhe de frente para este problema, mostrando um receio enorme, não obstante ter as costas protegidas pelo FMI e pela UE.
O i também informa que as próximas autárquicas terão novas regras, permitindo autarquias monocolores. O primeiro candidato da lista mais votada é livre de escolher os seus vereadores. Parece-me uma boa decisão.

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E julho chegou e o verão se instalou



Convívio de fim-de-ano

Maria Donzília Almeida


E julho chegou e o verão se instalou, já com alguns amuos pelo meio. Para trás ficou a primavera, o fim das aulas, das avaliações, da lufa-lufa em que os professores andaram, durante nove meses! Número curioso, se associarmos ao seu significado, a gestação da vida humana.
E nós, professores, o que gerámos, neste mesmo lapso de tempo, que corresponde aos três períodos do ano letivo? Sucesso? Todos nos daríamos por muito satisfeitos e realizados se as estatísticas que o governo quer ver estampadas nas pautas, por esse país fora, correspondessem à realidade. Faz-se tudo, para que as criancinhas transitem de ano, os mais diversos malabarismos acrobáticos, para que cheguem ao fim e possam dizer: sou o maior! Passei de ano, apesar de ter dado cabo da cabeça aos meus professores e de me ter marimbado completamente para os livros.

No desfiar de 29 anos de recordações

Alegria nos rostos de todos


III CONVÍVIO DE CRISMADOS 
NO JARDIM OUDINOT

Cumpridas praticamente três décadas após a celebração do sacramento da Confirmação, os crismados de 1982, da Paróquia da Gafanha da Nazaré, estiveram mais uma vez reunidos em são e fraterno convívio, como forma de reforçar valores adquiridos ao longo do percurso catequético.
O local escolhido foi o Jardim Oudinot, espaço aprazível e acolhedor para os elementos que responderam positivamente à chamada. O encontro teve a presença do catequista Hélder Vidreiro da Rocha, um dos responsáveis pelo acompanhamento dos jovens, que teceu umas considerações iniciais acerca da importância dos valores cristãos na vida de todos, enfatizando a atitude altruísta como fulcral para manter relações sólidas e duradouras. Assim, prosseguiu, caberá a cada um ir ao encontro do seu ideal de vida e empenhar-se na construção de uma sociedade mais actuante, inspirados pelo amor como entrega ao outro.
Por reconhecerem o convívio como uma dádiva saudável de relacionamento que se pretende ainda mais aprofundado, cada elemento comprometeu-se a estreitar os laços de união entre as respectivas famílias, no sentido de consolidar os propósitos fundadores de cada encontro.

Texto de Hélder Ramos
Foto de Sandra Ramos

Governo não tem «margem para erros»



Portugueses estão unidos na insatisfação com Portugal e Governo não tem «margem para erros», diz Grupo Sociedade e Política da Pastoral da Cultura

O Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura considera que a abstenção eleitoral provou o descontentamento da população com o país e salienta que o novo Governo não tem «margem para erros».«Os Portugueses estão unidos numa insatisfação séria com a atual situação do País», sendo esta «talvez a única conclusão clara dos resultados eleitorais de 5 de junho», assinala o documento intitulado “Tempos de exigência”.
Para o Grupo Sociedade e Política, «a esperança inerente à entrada em cena de um novo Executivo» é insuficiente para «fazer esquecer a abstenção que continua a revelar o descrédito da política e dos seus atuais intervenientes, mesmo considerando as muitas dúvidas que existem quanto à sua real dimensão».

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