quarta-feira, 25 de maio de 2011

Programa dos que não se resignam a ficar calados



Programa político de um cidadão cristão, 
responsável e livre

António Marcelino

Não é um programa partidário, nem vai a votos. Qualquer que seja o resultado dos que vão às urnas, este será sempre um programa permanente, válido e imperioso. É o programa dos que não se resignam a ficar calados e instalados, que sentem o dever de intervir com liberdade, sem medo e não olhar a proveitos pessoais. Pontos do programa para uma sociedade livre e aberta ao bem de todos. Não são aqueles a que os partidos costumam dar maior atenção, mesmo que digam o contrário. Aí vão: 

terça-feira, 24 de maio de 2011

Miguel Torga: O que pode o inconsciente colectivo!


Aveiro: Fórum

Numa das suas passagens por Aveiro, mais concretamente em 14 de agosto de 1973, Miguel Torga escreveu assim:

«O que pode o inconsciente colectivo! Nunca aqui venho, seja qual for o motivo que me traga, que uma força poderosa me não coaja intimamente. Sem querer, sinto-me cidadão. Parece que caminho nas ruas com todos os direitos e obrigações às costas.»

"Diário - XII" 


Portugueses são dos mais insatisfeitos



«As políticas públicas devem estar ao serviço do bem-estar das suas populações. Mas medir "bem-estar" é tarefa difícil. A OCDE acaba de lançar um índice pioneiro. Na satisfação com a vida, Portugal pontua mal. Quase tão mal como se fosse o velho PIB o único critério para aferir felicidade. Lê-se no NEGÓCIOS online

NOTA: Eu sei que não vale a pena cultivarmos o pessimismo. O otimismo é mais enriquecedor, mais entusiasmante. E até tem mais futuro. Mas por vezes, não é lá muito fácil podermos sorrir a cada momento da vida. Também sei que alguns políticos nossos nos arrasam os nervos e nos provocam engulhos, tal é o descaramento com que fazem da campanha eleitoral uma guerra sem ética nenhuma. O pior é que ainda temos de suportar isto até dia 4 de junho.


Mário Soares: Os políticos deviam ser mais sensatos

«O antigo Presidente da República Mário Soares disse hoje que o discurso dos dirigentes partidários na pré-campanha devia ter sido "mais sensato", não lhes valendo nada "andarem a insultar-se uns aos outros".
"É necessário as pessoas terem bom senso, com cada um puxar a brasa à sua sardinha, mas com boa educação e com cordialidade, porque nas democracias não há inimigos", afirmou. Mário Soares falava hoje aos jornalistas à margem da Feira do Livro de Celorico de Basto, para cuja abertura foi convidado pelo antigo líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa, que tem origens familiares neste concelho do interior do distrito de Braga.
A propósito do momento político do país, o antigo secretário-geral do PS disse estar esperançado de que "o bom senso vai chegar", porque, sublinhou, "eles vão ter de se associar para salvar o país". "A situação do país é demasiado difícil para andarem às turras uns com os outros", insistiu.
Escusando-se "a fazer prognósticos" sobre as legislativas de 05 de Junho, reafirmou ser desejável uma maioria. "Como é que vai fazer-se essa maioria é que se vai ver só depois das eleições", observou aos jornalistas. Sobre as picardias entre o PSD e o CDS nestes primeiros dias de campanha eleitoral, Mário Soares considerou-as "um incidente de percurso que não tem grande importância".»

DN

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sobre medidas sociais do acordo

O “argumento” da inevitabilidade do acordado com a ‘troika’, não impede uma análise crítica do seu conteúdo. Vejamos alguns pontos, na área social.

1. Alterações no subsídio de desemprego: a redução progressiva do seu montante pode conduzir a uma maior procura de trabalho. Já a diminuição do tempo de subsídio (30 para 18 meses) que é em função da idade do desempregado e dos descontos, introduz um factor de menor equidade geracional. Atingirá sobretudo os mais velhos que dificilmente reentrarão no mercado de trabalho, sem subsídio e sem reforma. Positivas são a protecção para os falsos "recibos verdes" e a diminuição do desconto para se ter acesso ao subsídio.


Bagão Félix

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«É preciso ir além da banal perfeição»


Amar a imperfeição

José Tolentino Mendonça

Ouvi aí umas duzentas vezes o poeta Tonino Guerra citar o verso de um monge medieval: «É preciso ir além da banal perfeição». É isso mesmo: a perfeição pode ainda ser um caminho que trilhamos pela superfície ou constituir uma ilusão que nos impede de aceder ao verdadeiro e paradoxal estado da vida. Levamos tanto tempo até perder a mania das coisas perfeitas, até nos curarmos do impulso que nos exila no aparente conforto das idealizações, ou finalmente vencermos o vício de sobrepor à realidade um cortejo de falsas imagens! «É preciso ir além da banal perfeição».

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Encontro Poético Luso Espanhol 2011

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