Junto ao Hospital da Figueira da Foz, na Gala, com mar à vista, pude apreciar hoje esta estátua, simples, que nos leva a pensar. Num estilo figurativo e, por isso, muito acessível, mostra a dor, o desânimo, o conformismo ou a dúvida marcada pela incerteza do futuro. Sem adornos, no meio da pedra branca, qual mar sereno, é um convite à reflexão. Votos de rápidas melhoras para os doentes que por ali passam.
terça-feira, 10 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Um livro de Tiago Pitta e Cunha: “Portugal e o Mar”
A Fundação Francisco Manuel dos Santos lançou mais um trabalho — “Portugal e o Mar” — que se enquadra perfeitamente nos seus objetivos de «conhecer Portugal, pensar o país e contribuir para a identificação e resolução dos problemas nacionais, assim como promover o debate público». Trata-se de um ensaio esclarecedor e bastante oportuno. Ainda não cheguei ao fim, mas apetece-me sugerir a sua leitura. Na Introdução pode ler-se:
«… a sensação de alívio que se sentiu com a decisão de substituir o mar pela Europa, que foi uma decisão de ruptura com pelo menos quinhentos anos de História de Portugal, tem vindo nos últimos anos a esmorecer. Com efeito, essa decisão, que foi então encarada como uma decisão altamente libertadora e progressista, dado o corte que fazia com o passado, começa hoje, no que respeita ao abandono do mar, a ser vista como uma desvantagem.»
Gafanha da Nazaré: Travessa dos Bons Senhores
Travessa dos Bons Senhores
A Travessa dos Bons Senhores, na Cale da Vila, começa na Rua D. Manuel Trindade Salgueiro e não tem saída. Ali moravam os familiares da Tia Catrina (Catarina), entre outras pessoas. Um dia, estes foram à Junta de Freguesia requerer nome para a sua rua. Apresentaram várias propostas, com toda a naturalidade, e entre elas surgiu este nome, na sequência da afirmação de que nela morava gente boa. Os chefes de família seriam, do que não duvidamos, Bons Senhores. E foi esta designação que mais empenho mereceu dos requerentes. Não será uma travessa, mas está bem assim, apesar de tudo.
domingo, 8 de maio de 2011
Gafanha da Nazaré: Fotografias dos alunos da US no Centro Cultural
Centro Cultural
De 19 de Maio a 11 de Junho, vai estar patente na galeria de exposições do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré uma mostra de 32 fotografias feitas pelos alunos da turma de Fotografia da US da Fundação Prior Sardo. Uma exposição a não perder, até porque se trata de alunos que souberam aproveitar as orientações do professor Carlos Duarte, que os estimulou a procurar o ângulo certo para uma fotografia com arte.
Figueira da Foz: Paquete pronto para enfrentar as ondas?
Este edifício, que tanta polémica gerou, foi por diante e está em vias de conclusão, tanto quanto posso julgar pelo que vejo de fora. Qual paquete pronto para enfrentar as ondas, deve viver a festa do seu bota-abaixo provavelmente ainda durante o verão que se avizinha. Com as limitações da crise, vamos acreditar que saberá navegar vencendo vagas alterosas capazes do pior. Não será o caso, se ao leme for um comandante de garra e de saber. E a localização, mesmo defronte do mar, separado apenas pelo areal extenso, dará uma ajuda durante as viagens.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 236
DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 19
BICICLETA DE RODA ELEVADA
Caríssima/o:
Creio que ao olharmos para a imagem que aí fica muitos recuarão para os seus tempos de Feira de Março onde se apreciavam os malabaristas...
Pois, sendo uma invenção francesa, após a guerra de 1870, foi em Inglaterra que o velocípede se vai desenvolver com maior rapidez.
James Starley idealizou um biciclo, baptizado de "Gran-Bi"... Esta invenção foi patenteada pelo nome de Ariel...
A fabricação da bicicleta de roda elevada, foi uma resposta directa às limitações do velocípede. Foi necessário o aumento da roda dianteira (chegou a 152 centímetros) para um ganho de velocidade e conforto se comparado ao seu rival...
A diminuição da roda traseira foi obrigatória, para o ganho de estabilidade. O selim foi colocado quase que acima do cubo dianteiro para fornecer uma ciclística considerável... A bicicleta de roda elevada tinha chegado a um estágio de desenvolvimento em que a sua velocidade e o conforto realmente eram bons...
O problema é que pela sua altura, os acidentes como tombos e ataques de animais raivosos, deixavam o condutor "quebrado"... Diga-se de passagem, muitos ciclistas morreram devido aos tombos com a bicicleta de roda elevada... Chegou-se ao ponto da indústria de armas desenvolver arma e munição (velodog) para que o condutor em caso de ataque canino mantivesse a sua integridade física...
Este veículo, avalizado pela Starley & Smith, esteve em fabricação por mais de dez anos...
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