A crise por que estamos a passar, com garantias de que o pior está para vir, talvez seja fruto dos golpes e contragolpes dos nossos políticos, que não poupam nas estratégias para ficar ou ocupar o poder. António Barreto, que não é um analista qualquer, fala, no i, desses golpes. Leia aqui
quinta-feira, 31 de março de 2011
Da inclinação para os ídolos já falava Moisés
Padre Américo
Sempre inclinados para os ídolos?
António Marcelino
«Os grandes da história não foram os que fizerem guerras ou inventaram objectos de morte. Ainda que discretos na sua história pessoal - são sempre assim as pessoas grandes - eles são os que a memória do tempo guarda e apresenta como modelos estimulantes de bem-fazer. Dos nossos tempos, basta recordar Teresa de Calcutá e o Padre Américo, que não se desviaram nunca do projecto que conduzia a sua vida. Por isso ela deixou sulcos inapagáveis. Na mesma linha estão milhares de anónimos das nossas terras. São eles que não deixam que este mundo, tonto e desfigurado, resvale para a barbárie. O seu número pode sempre crescer e é preciso que cresça. Todos lá temos lugar, se é que ainda o não ocupamos»Todas as pessoas, homens e mulheres, levam consigo, a tempo inteiro, e sem que alguém possa interferir nesta sua capacidade, serem capazes tanto do bem como do mal. O ambiente que nos cerca e os tempos que vivemos nem sempre favorecem a melhor opção, empurrando-nos para o que muitas vezes nós detestamos. Será sempre actual a palavra de S. Paulo ao dar conta, desolado, do que lhe ia na alma: “Ai de mim, que faço o mal que não quero e não faço o bem que quero!” Quem há aí que não tenha tido, em algum dia ou em muitos dias, esta dolorosa sensação?
quarta-feira, 30 de março de 2011
João Gonçalves Gaspar evoca Egas Moniz
Egas Moniz
Egas Moniz: «Que existe para além da morte?»
João Gonçalves Gaspar
No dia 29 de novembro de 1874, nasceu na vila de Avanca, na “Casa do Marinheiro”, o prof. doutor António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, médico, cientista, escritor, orador, professor catedrático, político e estadista de renome mundial. Faleceu em 13 de dezembro de 1955, na cidade de Lisboa, e os restos mortais, trasladados para a terra natal, foram sepultados no cemitério local.
Lembro uma curiosidade interessante sobre os seus cognomes “Egas Moniz”, que não herdou de seus pais. O tio paterno e padrinho, padre Caetano de Pina Resende Abreu Sá Freire, sendo pároco de Pardilhó, levou-o para a sua companhia e cuidou dos primórdios da sua educação. Como o mencionado sacerdote se interessava pelas genealogias, convenceu-se de que os Resendes descenderiam diretamente de D. Egas Moniz, aio de D. Afonso Henriques, nosso primeiro rei; por isso, tomou a iniciativa de substituir no nome do sobrinho o patronímico “Resende” pelos apelidos “Egas Moniz”, com os quais ficaria a ser conhecido.
Ler todo o artigo aqui
A Economia é indissociável da Justiça
«Socialismo na gaveta»?
Acácio Catarino
Acácio Catarino
Na luta contra a crise económica do início dos anos oitenta, o Dr. Mário Soares deixou cair a afirmação de que era necessário meter o socialismo na gaveta. A frase prestou-se, certamente, à deturpação das intenções do seu autor; agora, pode voltar a surgir, assim deturpada, num contexto muito mais desfavorável do que há trinta anos. O mais grave deste slogan, interpretado de maneira simplista, é afirmar exactamente o contrário do recomendável: No fundo afirma que, numa crise económica, não se pode atribuir prioridade à solução dos problemas sociais; devem meter-se na gaveta as preocupações de natureza social veiculadas pelo socialismo e por outras orientações de humanismo social, tais como, por exemplo, a social-democracia e a democracia cristã.
FIGUEIRA DA FOZ: Arte na Cidade
No jardim público da Figueira da Foz, tribunal de um lado e mercado do outro, há um tronco que sobressai entre árvores, arbustos e demais plantas e flores. Sobressai como sinal de teimosia para continuar a sua missão decorativa. A copa, que teria sido enorme, morreu. Mas o tronco, firme, forte e digno, ali está, não com sinais de vida, mas com certeza de presença que ainda desperta interesses. Pelo menos a mim.
Henrique Raposo garante que a sua relação com Deus é boa
Vagabundo do absoluto
Henrique Raposo, colunista e mestre em Ciência Política, fala da sua relação com Deus e do que espera no diálogo com a Igreja Católica, colocado no «Pátio dos Gentios»
As suas raízes alentejanas moldaram-lhe a personalidade, no entanto deixou de ser «vagabundo do relativismo». Com 32 anos, o colunista do «Expresso» Henrique Raposo confessa à Agência ECCLESIA que a sua relação “com Deus é boa”. Custa-lhe “o mistério pascal porque não consegue transformar este mistério em luz pascal…”
Com a Capela do Rato (Lisboa) a poucos metros, este homem da escrita – esteve no «Público», «Diário de Notícias», «Independente» e revista «Atlântico» -, nascido nos arredores de Lisboa (Loures), pede à Igreja para que saiba dialogar no «Pátio dos Gentios» e utilize a linguagem da Polis.
Ler a entrevista aqui
terça-feira, 29 de março de 2011
Como vai ser a próxima campanha eleitoral?
«Seria desejável que o ponto de ruptura a que chegámos pudesse suscitar uma espécie de exame de consciência nacional, em vez de mais uma troca de acusações mútuas»
João Carlos Espada,
in PÚBLICO
FM
João Carlos Espada,
in PÚBLICO
Nota: Diz bem o Prof. Universitário João Carlos Espada, mas estou em crer que tal não vai acontecer. Até me parece que os portugueses, duma maneira geral, interiorizaram uma raiva inexplicável, quando falam sobre política. Normalmente num tom de voz agressivo, violento, acusatório, difamante… não havendo, por sistema, espaço para um diálogo sereno, pedagógico e construtivo. Estarei a exagerar? Penso que não. Será que, numa situação de crise a tantos níveis, vamos assistir, mais uma vez, a uma campanha eleitoral que contribua para afastar os portugueses da democracia?
FM
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