Hoje à tarde, as nuvens carregadas ameaçaram chuva na Figueira da Foz, com o areal deserto à espera de turistas. Nos bandos das esplanadas, por ali estavam alguns idosos alimentando conversas que ajudassem a passar o tempo. O céu, com estas nuvens negras, paradas, tapando o sol, era o que mais interesse despertava em quem passava.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Desemprego e outros problemas do mundo do trabalho provocam diminuta apreciação
UM DADO PREOCUPANTE QUE OBRIGA A REFLECTIR
António Marcelino
A vida permite-se hoje, mais ainda do que antes, auscultar, quanto possível, a sensibilidade e o empenhamento consequente de muitos cristãos e comunidades cristãs em relação aos problemas concretos da sociedade. Por esse país fora, o contacto com padres, com casais, com movimentos apostólicos, com leigos em geral, ajuda-me a manter uma cuidada atenção à vida e ao eco que a mesma provoca na vida dos cristãos. Também a leitura da imprensa ligada à Igreja dá um bom contributo neste sentido. Assim se pode verificar que, para muita gente de prática de culto regular há mais tendência e sensibilidade para as situações estritamente religiosas, que para os problemas e situações sociais. Alguns exemplos elucidativos.
Ares da Primavera
Com um ventinho pouco agradável, penso que é bom acreditar na beleza da primavera. Li hoje no PÚBLICO que o inverno deste ano foi mais frio do que o normal. Bem me parecia. Pensava que o frio que senti seria próprio da idade, mas afinal não era só isso. Esteve mesmo mais frio do que o normal. Diz mais a notícia que este frio anormal aconteceu pelo terceiro ano consecutivo. E acrescenta: «A estação foi também caracterizada por fenómenos extremos como um tornado. A temperatura desta estação foi 0,3 graus célsius mais baixa do que o valor normal entre 1971 e 2000.»
Agora resta-nos saber como se vai portar a primavera...
É preciso devolver os monumentos à comunidade
NA ROTA DAS CATEDRAIS
Sandra Costa Saldanha
A crescente procura de propostas culturais em torno do património religioso português, tem levado a Igreja a procurar, em conformidade, acolher os seus visitantes de modo qualificado. Pese embora as dificuldades sentidas, a sua potenciação cultural é cada vez mais uma realidade.
Factor estratégico e de desenvolvimento inequívoco, preconiza, sem dúvida, a consciência de uma urgente, e há muito reclamada, política de gestão e conservação do património da Igreja Católica em Portugal.
O projecto Rota das Catedrais constitui, neste estrito sentido, uma oportunidade única de valorização. Valorização do edificado, mas também das comunidades, dos fiéis e dos visitantes.
terça-feira, 22 de março de 2011
Mário Soares no Diário de Notícias de hoje: «Uma guerrilha partidária à portuguesa»
Um apelo angustiado
Mário Soares
1 Há razões para admitir que a próxima Cimeira da União Europeia, que se realizará em Bruxelas, nos dias 24 e 25, quinta e sexta-feira, vai ser decisiva para o futuro da Europa e do euro. A agenda, pelo menos, é indiscutivelmente importante e se for cumprida, como se espera, representará um passo em frente no projecto europeu, há tantos meses paralisado.
Com efeito, para além dos problemas da actualidade, como: a tragédia que vive o Japão e que merece toda a solidariedade internacional possível, depois do sismo e do tsunami que arrasaram cidades inteiras e dos perigos subsequentes, resultantes da proliferação das partículas nucleares, dada a explosão de várias centrais atómicas; e do genocídio intolerável a que tem estado a ser sujeita a população da Líbia, pela acção do ditador Kadhafi e dos seus mercenários, ter sido in extremis parada pela condenação do Conselho de Segurança da ONU e a consequente intervenção aéreo-militar dos Estados Unidos e de alguns países europeus, como a França.
Morreu Artur Agostinho
Artur Agostinho
Morreu hoje, terça-feira, o jornalista, locutor e ator Artur Agostinho. Um homem das diversas áreas da comunicação social e um profissional respeitado, onde quer que se envolvesse. Da minha infância e juventude guardo, sem dúvida, os relatos de futebol e de outras modalidades, a que emprestava uma vivacidade entusiasmante e um ritmo vibrante, tornando reais nos nossos ouvidos as imagens do que acontecia nos campos desportivos.
Ainda há pouco tempo tive oportunidade de o ouvir falar da sua longa e rica vida profissional, utilizando as palavras certas nas frases bem delineadas, tudo dito com naturalidade. Foi um exemplo para muitos que trabalham nos mais variados órgãos da comunicação social. Mas também para todos nós, os mais idosos. É que Artur Agostinho, apesar da idade, nunca renegou o trabalho.
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