terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

António Spínola publica em 1974 "Portugal e Futuro"

General Spínola


Neste dia, em 1974,  o general António de Spínola publicou o livro "Portugal e o Futuro", propondo soluções políticas para os conflitos nas colónias portuguesas, até então consideradas províncias ultramarinas pelo regime de Salazar. Os mais novos talvez não conheçam bem o impacto que o livro teve no nosso país, mas foi ele que deu início, de forma mais  visível, ao descontentamento que levou ao 25 de Abril.

João Gil no Centro Cultural de Ílhavo

Sábado, 26, às 22 horas


Concerto intimista que recordará alguns temas dos mais emblemáticos da música portuguesa dos últimos 25 anos, todos eles compostos por João Gil, que convida alguns amigos para interpretar músicas como: Xácara das bruxas dançando, Namoro II, Saudade, 125 Azul, Perdidamente, Solta-se o beijo, Alice, Loucos de Lisboa, O rapaz pendular, Deixa-te ficar na minha casa, O postal dos correios ou A seita tem um radar.

Após o espectáculo, João Gil, João Campos e Nuno Norte brindam-nos com um DJ Set dedicado à memória de grandes temas da música portuguesa.

Para ser escravo é preciso estudar?


«Num tempo em que se extrema a dicotomia entre a educação que temos e as expectativas com que sonhamos, a nova canção dos Deolinda vem retomar o tema. “Parva que sou” está nas redes sociais, gerando uma reacção intensa e espontânea. Alguém denuncia, finalmente, a condição de milhares de jovens, numa síntese clara dos seus problemas reais.»

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Aveiro + Ílhavo + Vagos = um só concelho


Aveiro, Ílhavo e Vagos podem unir-se num só concelho. Isto mesmo defende Ribau Esteves, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, como se lê no Diário de Aveiro de hoje. Numa revisão do mapa administrativo, de que se fala, também penso que seria uma boa solução. Para quê tantos autarcas numa área tão pequena? E já agora, para quê tantas juntas de freguesia? Não seria uma boa oportunidade para acabar com tantos cargos políticos? Mais uma pergunta: Haverá coragem política para uma revolução destas?

FM

Estado não pode ter o monopólio do serviço público


Guilherme d’Oliveira Martins, antigo ministro da Educação e actual presidente do Tribunal de Contas, afirmou que “a «liberdade de aprender e ensinar»” exige que o Estado “não tenha o monopólio do «serviço público de educação»”.

Menos Estado para melhor Educação



Nuno Crato, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão, autor do livro «O ‘Eduquês’ em Discurso Directo», considera que há Estado a mais na Educação, em Portugal, defendendo “uma missão reguladora muito genérica e que sobretudo promovesse a avaliação do que se está a passar”.

Não nos sentamos à mesa só para comer


O que é uma refeição?


José Tolentino Mendonça

Já nos escritos de Plutarco se lê que não nos sentamos à mesa simplesmente para comer, mas para comer com, e esta convivialidade vem a constituir, por exemplo, no quadro de valores do mundo clássico, um fator que distinguia o homem civilizado do bárbaro. Mas a história da refeição começa, certamente, muito antes. A vida dos indivíduos ou dos agregados humanos encontrou, desde sempre, no espaço da refeição um momento privilegiado da sua construção. À volta da mesa celebram-se os eventos fundadores, os nascimentos, os ritos de passagem, os triunfos, mas também o luto, as crises ou a prova. A mesa torna visível e edifica a intimidade familiar. Os amigos sabem que essa permite uma qualidade de encontro que lhes é própria. Dos negócios tem-se a ideia que a mesa os favorece, tal como a busca de resolução para os conflitos mais diversos. É curioso que a euforia comercial com que as nossas sociedades promovem os tempos simbólicos acalma-se, por fim, em torno de uma refeição (é assim no Natal). E, talvez por isso, à mesa pese mais a solidão ou a incomunicabilidade em que muitos vivem.