segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Um livro do Cte. Armando José Dias Correia: O MAR NO SÉCULO XXI


Lançamento no dia 29 de Janeiro,
pelas 17 horas, no Casino da Figueira


«A 29 de Janeiro de 2011, pelas 17:00, vai ser apresentado no Casino Figueira, o livro "O Mar no Século XXI", da autoria do Cte. Armando José Dias Correia. A organização do evento é da responsabilidade do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA).
“O Mar no Século XXI”, de autoria do Cte. Armando Dias Correia, actual Comandante do NRP Bérrio e docente do ISCIA, foi lançado nas JORNADAS DO MAR, que decorreram na Escola Naval, de 8 a 12 de Novembro .
Trata-se de edição da FEDRAVE – Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro para o DETMAR – Departamento de Tecnologias do Mar do ISCIA.
“O Mar no Século XXI” procura salientar o valor actual do mar em diversas perspectivas, nomeadamente quanto às características físicas, aos recursos vivos, aos recursos vegetais, às potencialidades energéticas, aos recursos minerais, à importância para a ciência, ao contributo para a estabilidade ambiental da Terra, ao peso na economia e ao impacto na geopolítica e na geoestratégia. Aborda, também, a relevância do mar para os Estados Unidos, NATO, Europa e Portugal. No final, apresenta uma análise prospectiva dos desafios marítimos que Portugal e o mundo irão enfrentar nas próximas décadas.»

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Fonte: Porto de Aveiro

João Teixeira Filipe, Confrade de Honra da Confraria do Bacalhau

João Zagalo

João Teixeira Filipe, com o seu “nome de guerra” João Zagalo, nasceu na Gafanha da Nazaré a 28 de Agosto de 1924.
Na sua juventude foi carpinteiro naval nos então célebres “Estaleiros Mónica”. Mas veio a celebrizar-se como homem do dóri, na pesca à linha do bacalhau, na famosa Faina Maior.
Foi um primeira linha, um audacioso e afortunado pescador especial, pois pescava mais de 200 quintais de bacalhau por campanha.
Sozinho no meio do mar, no seu pequeno dóri, enfrentando os mares gélidos da Terra Nova ou da Groenlândia, carregava o seu dóri de bacalhau, vinha a bordo descarregá-lo e voltava a enchê-lo de novo com o fruto da sua pescaria. Chegado ao navio, ainda vinha escalar o bacalhau. Era um trabalho verdadeiramente árduo.
Chegou a ser agraciado com o prémio Engenheiro Ramirez pelo Grémio dos Armadores dos Navios da Pesca do Bacalhau.
É com enorme orgulho que a Confraria Gastronómica do Bacalhau presta esta simples homenagem a este Lobo do Mar, que representa tantos outros que passaram anonimamente pela Faina Maior e ajudaram a escrever  páginas da história deste Concelho e de Portugal.

Enviado por Carlos Duarte, da Confraria Gastronómica do Bacalhau

domingo, 23 de janeiro de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

Um livro do poeta Orlando Figueiredo

Reserve na sua agenda esta data: 5 de fevereiro, lançamento do livro os pássaros habitam a casa

Edouard Manet nasceu a 23 de janeiro de 1832

Almoço na relva, de Manet


«Quadro ambicioso e de grande dimensão (215 por 271 centímetros) - como era frequente na altura - pintado por Édouard Manet entre 1862 e 1863, e cujo nome original é Le Déjeneur sur l´Herbe. Foi apresentado publicamente no Salão dos Independentes, realizado em Paris em 1863, e o seu título inicial era Le Bain (O Banho).
Representando quatro figuras inseridas num ambiente natural, uma mulher nua sentada sobre a relva junto a dois companheiros e, mais ao fundo, isolada, uma outra jovem, Manet desenvolveu uma complexa composição que acentuava o efeito de profundidade, sendo possível isolar três elementos fundamentais: num primeiro plano, uma natureza morta de colorido intenso definida pelas roupas da jovem; em seguida os três personagens sentados; ao fundo, um conjunto de elementos vegetais que cortavam a perspectiva e um riacho onde uma rapariga se banhava.»
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O Creoula na RTP2: Este domingo às 21 horas


A RTP2 vai transmitir, este domingo, 23 de janeiro, pelas 21 horas, um documentário sobre a vida a bordo do último lugre português da pesca do bacalhau. No Creoula, três antigos pescadores da grande faina contam as razões das suas escolhas. Recordam as campanhas de seis intermináveis meses nas águas geladas dos bancos da Terra Nova e as duras condições de vida e de trabalho da sua juventude. Um filme realizado por Elsa Sertório e Ansgar Schäfer, produzido pela Kintop.

Fonte: Rádio Terra Nova

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 221

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 4



SÓ MAIS CINCO MINUTOS, AVÔ!

Caríssima/o:

Neste início de um novo ano, o tempo não tem estado muito de feição para admirar a paisagem com a nossa bicicleta; porém, as nuvens escuras e as garroas caindo impiedosas convidam-nos para amenas cavaqueiras onde a boa disposição e o sorriso aberto e franco devem ser presença constante. Claro que o nosso reumatismo encosta-se à frescura dos netos e das netas e, mesmo que as pernas já estejam enferrujadas, outras motivações nos puxam para a frente.
A efabulação, o conto e a poesia são frequentes e abundam no reino da bicicleta, sendo difícil, por vezes, descortinar o limite entre o real e o imaginário.
Encontrei este escrito e pensei compartilhá-lo, conservando o seu modo de dizer:
«No parque, uma senhora sentou-se ao lado de um homem.
Ela disse:
- Aquele ali é meu filho, o de camisola vermelha deslizando no escorrega.
- Um bonito garoto - respondeu o homem. E completou:
- Aquela de vestido branco, pedalando na bicicleta, é minha neta.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua neta:
- Joana, vamos! Está na hora de voltarmos!
- Mais cinco minutos, avô...Por favor!!!. Só mais cinco minutos!
O homem concordou e Joana continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração. Os minutos passaram, o avô levantou-se e novamente chamou a neta:
- Hora de irmos, agora?
Mas, outra vez Joana pediu:
- Mais cinco minutos,avô. Só mais cinco minutos!
O homem sorriu e disse:
- Está certo!
- O senhor é certamente um avô muito paciente - comentou a mulher ao seu lado.
O homem sorriu e disse:
- O irmão mais velho de Joana foi morto no ano passado por um motorista bêbado,quando andava de bicicleta perto daqui.
Eu nunca passei muito tempo com o meu neto e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.
Eu prometi não cometer o mesmo erro com Joana. Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta...
Mas, na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar...»

Manuel