domingo, 21 de novembro de 2010

PAPA admite uso do preservativo


«Não é uma revolução, mas uma porta entreaberta. Num livro-entrevista que será publicado terça-feira, o Papa Bento XVI mantém que não considera o preservativo "uma solução verdadeira e moral", mas admite a sua utilização em casos concretos: "Num ou noutro caso, embora seja utilizado para diminuir o risco de contágio, o preservativo pode ser um primeiro passo na direcção de uma sexualidade vivida de outro modo, mais humana."
A afirmação do Papa surge no livro Luz do Mundo, uma entrevista ao jornalista alemão Peter Seewald, que será publicado na terça-feira em Itália e vários outros países. Dia 2 de Dezembro estara à venda em Portugal (ed. Lucerna/Principia).»

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Reflexão para este domingo: Acredito em Deus, ainda que não O veja



«Há uma antiga expressão que diz: Trabalha como se tudo dependesse de ti, e reza como se tudo dependesse de Deus. É precisamente o que é necessário, mas não é fácil aplicá-lo porque não conseguimos ver Deus, e demasiadas vezes não conseguimos ver os nossos dons. Pode ajudar recordar as palavras escritas há mais de 50 anos na parede do gueto de Varsóvia:

Acredito no sol, ainda que não brilhe.
Acredito no amor, ainda que não o sinta.
Acredito em Deus, ainda que não O veja.

Confie em Deus e confie nos dons que Ele lhe deu. Ou seja, use os seus dons. E então salte! E nunca olhe para trás!»

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 211

PELO QUINTAL ALÉM – 48



A TANGERINEIRA

A
Manuel de Mira e
mulher Maria Merendeira



Caríssima/o:

a. Há dias, ao passar pela tangerineira, ela deu-me um ... cheiro da sua graça. Olhei e vi as tangerinas a pintarem-se.
Não é um ano excepcional mas, ainda assim, a pequenada vai deliciar-se e terá cascas suficientes para brincarem com a chama da vela, fazendo o seu “fogo de artifício”!

e. Também nós quando, de calça arregaçada e pés descalços, nos espantávamos boquiabertos a olhar para o lume ao apertarmos a casca de alguma tangerina arrolada e azeda como rabos de gato. A fruta não abundava e tangerineira era árvore que não se via...

i. A tangerineira, do grupo dos citrinos, é a que melhor suporta o frio, embora, por outro lado, os frutos sejam os mais sensíveis às baixas temperaturas, devido à pequena espessura da epiderme.
Em geral, a tangerina é consumida ao natural, quando se apreciam melhor o sabor e o aroma levemente perfumado.
Pode-se aproveitar também a casca para a produção de doces e geleias, pois é rica em vitaminas.
É possível que, como dizem, os frutos sejam ainda utilizados na industrialização, de onde são obtidos diferentes produtos processados, como sucos, óleos essenciais, pectina e rações.

o. A fruta é útil contra a asteriosclerose. O seu conteúdo em fósforo e cálcio favorece o desenvolvimento do esqueleto, e a presença do magnésio tonifica as articulações e os músculos. É ainda rica em sódio, potássio, ferro e vitaminas A, B1 e C.
A tangerina é conhecida pelo seu efeito diurético e digestivo. O bagaço ajuda a melhorar o funcionamento do intestino. Combate a diabetes, tem acção preventiva para o cancro do cólon e recto, colesterol, prisão de ventre e evita riscos de doenças cardíacas.
Como pode haver alguém interessado, transcrevo mais esta dica para uma possível experimentação: ”Indispensável para a saúde dos olhos, da pele e da resistência às infecções, a fruta é indicada para pessoas de qualquer idade. Quando misturada ao gengibre é capaz de curar dores de garganta e problemas na voz. Já, se combinada à amora torna-se eficaz contra os sintomas de depressão e a obesidade”.

u. Curiosidades:

sábado, 20 de novembro de 2010

Bento XVI quer programa eficaz contra a pedofilia


Vaticano prepara "circular" aos bispos com "programa eficaz" sobre pedofilia. Isto mostra que o Papa está preocupado, mas atento. Veja mais aqui

Grupo Desportivo da Gafanha

Subsídio para a história do Grupo Desportivo da Gafanha. Com fotografias antigas em breve. Veja aqui.

Mas qual foi o núcleo da mensagem papal?

Hospital do Menino Deus
Anselmo Borges

Bento XVI esteve de novo na Espanha, e os comentadores reconheceram, em geral, que a visita foi um êxito. Houve críticas? É a coisa mais natural. Numa sociedade pluralista, é evidente que nem todos concordarão com o Papa - como lembrou o teólogo galego Andrés Torres Queiruga, "quem fala em público expõe-se à crítica e ao peso das razões opostas" - e têm o direito de manifestar-se, como foi o caso dos homossexuais. O primeiro-ministro não esteve na missa? Fez bem e é mesmo de saudar, se realmente não acredita. O Papa foi alguma vez excessivo? Sim, quando comparou a actual situação espanhola em relação à Igreja com o que se passou na II República: "Em Espanha nasceu uma laicidade, um anticlericalismo, um secularismo forte e agressivo como o vimos precisamente nos anos trinta." Realmente, não se deve comparar o que não é comparável, mesmo se é verdade que hoje na Espanha e na Europa há má vontade contra a Igreja e se quer implantar um laicismo no lugar da laicidade. Mas também a Igreja não pode bater a culpa só no peito alheio.
Mas qual foi o núcleo da mensagem papal?

Para este fim-de-semana: Recordar Tolstoi


"Ressurreição",
nos 100 anos da morte de Tolstoi


Assinala-se este sábado, 20 de novembro, o centenário da morte de Leo Tolstoi (1828-1910). Evocamos a obra do escritor russo com o trecho final de “Ressurreição” (1899).
«Em vez de se deitar, Nekliudov passeou durante muito tempo pelo quarto, de um lado para o outro. O seu caso com Katiucha estava terminado. Deixara de lhe ser útil e este pensamento enchia-o de tristeza e de vergonha. Mas esperava-o uma outra obra que, longe de estar terminada, o atormentava mais do que nunca e exigia toda a sua atividade.
Os terríveis males que observara no decorrer das últimas semanas e sobretudo, o que acabara de presenciar nessa horrível prisão, todos esses males que tinham causado entre outras mortes a do simpático Kryltsov reinavam, triunfantes, sem que entrevisse a menor possibilidade de os destruir ou sequer de os combater.
Na sua imaginação surgiram os milhares de seres degredados, encerrados numa atmosfera pestilenta por generais, promotores e diretores de prisão indiferentes à sorte desses infelizes. Evocou o estranho velho, liberto de tudo, que acusava as autoridades e passava por louco, assim como os cadáveres e o belo rosto de cera de Kryltsov, que morrera num desespero. Como outrora, interrogou-se sobre se era ele, Nekliudov, quem estava louco ou os outros, aqueles que eram cúmplices de todos estes atos pretensamente razoáveis, e a pergunta impunha-se-lhe com uma força nova, reclamando uma resposta.

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