segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Centro Cultural: Música e Dança

Centro Cultural


Participei, ontem, domingo, num espectáculo musical, com organização da Escola de Música Gafanhense e da Casa do Povo da Gafanha da Nazaré. Aconteceu no Centro Cultural, à tarde, e mostrou mais uma vez o que se vai fazendo na nossa terra, ao nível das artes. Neste caso, da música e da dança.
Na impossibilidade de captar imagens do evento, no respeito pelas normas da casa, limitar-me-ei a simples comentários, sobretudo para enaltecer a importância destes espectáculos, não apenas pelo nível alcançado por crianças e jovens, mas ainda pelo valor humano bem patente no que vi.
Vi jovens de ambos os sexos, músicos e dançarinos, que mostraram à evidência o trabalho daquelas duas instituições da nossa terra, garantidamente ao longo de muito tempo, como sinal de que na Gafanha da Nazaré não falta vontade e determinação, quer de quem dirige, quer de quem ensina, quer, ainda, de quem aprende com gosto.
Penso que não é fácil nos dias de hoje pôr de pé projectos desta natureza, em favor da nossa juventude, sendo certo que é preciso ultrapassar outras solicitações da sociedade, qual delas a mais desafiadora. Fúteis muitas delas, sem sentido outras tantas, mais cómodas algumas. E estimular os nossos jovens para as artes, durante o ano inteiro, e mais uns anos e mais outros, será digno de louvor.  Decerto com a colaboração dos pais, mas também de entidades e pessoas, porque tudo ali o pude apreciar.
Os meus parabéns.

Fernando Martins 

A medida do olhar de Deus não é a nossa



O NOSSO JUÍZO FINAL
António Rego

O facto é que para a nossa experiência de corpo, tempo e afecto, a morte tem sempre o tom de corte, fim, decomposição, repulsa, medo

A festa de Halloween não é popular entre nós nem importa torná-la apenas por motivos de contestação. Vem dos Celtas, foi levada pelos colonos para a América e celebra-se numa mistura de mistério, fantasma, bruxaria e jogo infantil, exactamente na véspera de todos os santos. O seu próprio nome tem a ver com os santos. Foram as crianças que a tornaram mais popular não apenas pelos medos e fantasias de que se revestem nestes dias, mas porque é uma forma de se relacionarem com os adultos, espécie de pão por Deus, em estilo mais americano. Por cá vai-se fazendo festa de salão com os medos e surpresas de trajos exóticos. Ou porque a imaginação já não é muita para quebrar as rotinas.

Terramoto de 1755


1 de Novembro: Terramoto de 1755 destruiu Lisboa

Sobre esta efeméride estará tudo dito e redito. Permitam-me, contudo, que a recorde, para sublinhar a visão e a capacidade necessárias para construir uma nova cidade, alicerçada nas mortes e destruições. Nós, os portugueses, soubemos pôr mãos à obra com sentido de futuro. Pensemos nisto no Dia de Todos os Santos, quando milhares de lisboetas pereceram no terramoto seguido do maremoto. Há, precisamente, 255 anos.

HOJE É DIA DE TODOS OS SANTOS

 
 

Hoje é dia de todos os santos: dos que têm auréola
e dos que não foram canonizados.
Dia de todos os santos: daqueles que viveram, serenos
e brandos, sem darem nas vistas e que no fim
dos tempos hão-de seguir o Cordeiro.
Hoje é dia de todos os Santos: santos barbeiros e
santos cozinheiros, jogadores de football e porque
não? comerciantes, mercadores, caldeireiros e arrumadores
(porque não arrumadoras? se até
é mais frequente que sejam elas a encaminhar o espectador?)
Ao longo dos séculos, no silêncio da noite e à
claridade do dia foram tuas testemunhas;
disseram sim/sim e não/não; gastaram palavras, poucas, em rodeios, divagações.
Foram teus imitadores e na transparência dos seus gestos a
Tua imagem se divisava. Empreendedores e bravos
ou tímidos e mansos, traziam-te no coração,
Olharam o mundo com amor e os
homens como irmãos.
Do chão que pisavam
rebentava a esperança de um futuro de justiça e de salvação
e o seu presente era já quase só amor.
Cortejo inumerável de homens e mulheres que Te
seguiram e contigo conviveram, de modo admirável:
com os que tinham fome partilharam o seu pão
olharam compadecidos as dores do
mundo e sofreram perseguição por causa da Justiça
Foram limpos de coração e por isso
dos seus olhos jorrou pureza e dos seus lábios
brotaram palavras de consolação.
Amaram-Te e amaram o mundo.
Cantaram os teus louvores e a beleza da Criação.
E choraram as dores dos que desesperam.
Tiveram gestos de indignação e palavras proféticas
que rasgavam horizontes límpidos.
Estes são os que seguem o Cordeiro
porque te conheceram e reconheceram e de ti receberam
o dom de anunciar ao mundo a justiça e a salvação.


Maria de Lourdes Belchior

In SNPC

domingo, 31 de outubro de 2010

I GALA DA FUNDAÇÃO PRIOR SARDO


Depois dos parabéns à FPS, o bolo

Troféu para João Pires

TROFÉUS PARA OS MELHORES DO ANO

Na sexta-feira, 29, à noite, no Centro Cultural de Ílhavo, realizou-se a I Gala da Fundação Prior Sardo (FPS), com momentos especiais de alegria. Para além da música, a Gala distinguiu pessoas e instituições do concelho de Ílhavo que, pelas suas capacidades e intervenções, merecem ser apontadas como exemplos a seguir.
Os troféus, pela primeira vez atribuídos pela FPS, foram para João dos Santos Pires (Empresário), Domingos Lopes (Educação e Formação), Atendimento Social Integrado da Câmara Municipal de Ílhavo (Inovação) e Ana Maria Lopes (Mar e Ria).
João dos Santos Pires veio de tenra idade para a Gafanha da Nazaré e aqui se radicou, tendo crescido em idade e em capacidade de trabalho. Passou pelos Estaleiros Mónica e João Maria Vilarinho, para além de outras empresas e instituições. Criou a sua própria empresa, tendo-se caracterizado pela sua honestidade e generosidade, com ajudas dirigidas a instituições desportivas e de bem-fazer.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


(Clicar para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 208

PELO QUINTAL ALÉM – 45



AS REQUELINAS

 
A
meus Amigos
a quem Deus levou este ano


Caríssima/o:

a. Não podia deixar de vos apresentar uma das flores que por esta altura embelezam o alegrete.
Verdade seja que antes, florescem os raquéis que são mais altaneiros e as suas flores conservam-se muito tempo.
Quando os raquéis vão murchando, terminando a sua floração, surgem as suas hastes frágeis encimadas pelas flores rosas.

e. É provável que agora apareçam pelos jardins da Gafanha, mas não me recordo de as ver...aliás ainda hoje o nome me intriga e até nos livros é difícil de encontrar...

i. Como flor que se preza, cumpre à perfeição: os arranjos ficam encantadores.
E já se vê que nesta altura dos Fiéis, as jarras e as floreiras agradecem a sua colaboração, tendo sido durante muitos anos a preferida.

o. Sendo planta para flores de decoração e enfeite não vislumbrei qualquer nota ou apontamento sobre uso medicinal; também não deve ser flor tóxica pois não se encontram referenciados cuidados ou prevenções.
Todos sabemos que oferecer flores é um sinal de carinho, cuidado e atenção. Contudo, em alguns hospitais e maternidades, começam a pôr restrição à entrada de plantas e flores, devido ao risco de infecção que elas podem representar. Logo...

u. Curiosidades:

1. A requelina também é conhecida por “mini-amarílis”.

2. Ao que se supõe terá a sua origem no Sudeste e parte do Sul do Brasil.

3. É da família de amarílis ou açucena, bem como as raquéis.

4. Estes últimos, ao que consta, no Alentejo, são chamados 'Sogras e Noras' por estarem sempre de costas voltadas!

A todos/as desejo belas e abundantes flores nos vossos canteiros que vos permitam embelezar as vossas lágrimas e orações!

Manuel