«O que podemos retirar desta ameaça é que o homem, apesar do seu poder sobre as outras espécies, ao ponto de as exterminar, é impotente para travar, controlar ou eliminar as que não consegue ver e que são a base da vida planetária.»
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Fátima: Um fenómeno religioso e sociológico
Terminou há poucas horas mais uma peregrinação ao Santuário de Fátima, em que participaram muitos milhares de crentes e devotos de Nossa Senhora. Desde as aparições, em 1917, que Fátima se tornou um fenómeno religioso e sociológico, com muitos estudos a tentarem justificá-lo. Uns assentando a sua análise no divino e outros tentando negar essa vertente. Porém, uma coisa é certa: haverá poucos portugueses que nunca lá foram ou se fixaram na indiferença perante a influência que Fátima exerce nos católicos e até em crentes de outras religiões.
Esta peregrinação, voltada para os emigrantes, foi mais uma manifestação de fé e da certeza que muitos compatriotas alimentam, ano após ano, da ajuda de Nossa Senhora nas horas difíceis que longe da pátria têm de enfrentar.
Promessas traduzidas em velas, em orações e cânticos, em sofrimento de joelhos até à Capelinha das Aparições, em esmolas oferecidas, em agradecimentos íntimos ou cantados, de tudo um pouco, ou muito, pude ver nas reportagens feitas a partir do Santuário.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Termas de S. Pedro do Sul: Devoções
Capela de S. Martinho
Agraciados e caixa de esmolas
A força das devoções
Nas Termas de S. Pedro do Sul, integrada na zona arqueológica (à espera, há anos, de trabalhos de limpeza e tratamento), está a Capela de S. Martinho. Antiga, como a imagem mostra, guarda os sinais das devoções dos agradecidos pelas curas recebidas. Graças à intervenção de S. Martinho? Graças às águas termais? A ambas? Só Deus sabe.
Aqui fica o registo... para uma passagem por lá.
S. Pedro do Sul: espaço museológico das termas
No registo dos utentes lá estavam ilhavenses
Relíquias das termas antigas
Família Real
Em S. Pedro do Sul, no Balneário Rainha D. Amélia, há um espaço museológico que merece ser visitado. A entrada é gratuita. Basta pedir autorização à recepcionista. Está asseado e as legendas ajudam a compreender os tratamentos doutros tempos. No livro de registos dos termalistas há nota da presença de ilhavenses, alguns meus conhecidos. Aliás, as Termas de S. Pedro do Sul foram, durante anos, as mais frequentadas pelas nossas gentes. Não sei se ainda hoje o são.
É curioso entrar neste ambiente de há décadas, quando nem toda a gente podia gozar férias, um privilégio para os mais endinheirados.
Submarinos não são precisos
«A crise e o progressivo endividamento põem-nos ainda mais nas mãos dos alemães. Os submarinos vêm mais por questões económicas do que militares». Afirma quem sabe: General Loureiro dos Santos.
Se um General o diz, quem somos nós para duvidar?
Se um General o diz, quem somos nós para duvidar?
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
“Gafanha da Nazaré — 100 anos de vida”
Integrado na celebração do centenário da criação da freguesia da Gafanha da Nazaré, teve lugar no sábado, 7 de Agosto, pelas 21.30 horas, no Centro Cultural da nossa terra, o lançamento do meu livro “Gafanha da Nazaré — 100 anos de vida”. Participaram muitos amigos, mais do que era esperado, já que, à mesma hora, decorria um jogo de futebol (Benfica – Porto), um festival de folclore na Praia da Barra, com organização do Grupo Etnográfico da nossa terra, e o festival de marisco, na Costa Nova, entre outros eventos.
Não é esperado nem bonito que eu fale do livro, que me ocupou alguns meses, em resposta ao desafio que me lançou o meu Prior, Padre Francisco Melo. Faço-o, no entanto, fundamentalmente, para dizer que se trata de um trabalho feito por dever de consciência e por imperativo do amor que tenho à minha terra e suas gentes, com as quais me identifico, por força genética que herdei dos meus antepassados, que aqui se fixaram desde há séculos.
No fundo, é preciso que diga que é um trabalho com lacunas, já que não foi humanamente possível abordar outros temas, tão dignos como os referidos no livro, por falta de tempo e de espaço.
Quero expressar os meus agradecimentos a todos os que, directa ou indirectamente, me ajudaram.
No final, a encerrar o livro, achei por bem sublinhar esse facto com este texto:
Etc.
Aqui chegado, fica-me a certeza de que o etc. é a melhor maneira de concluir este modesto trabalho. Ele representa o muito que ficou por dizer para memória futura.
O crescimento da Gafanha da Nazaré durante um século indicia um futuro ainda maior, alicerçado na responsabilidade colectiva das suas gentes, que não perderão a oportunidade de continuar a aproveitar as condições extraordinárias que a mãe-natureza lhes tem oferecido.
A sensação que colhi diz-me que muitos acontecimentos, vivências, projectos realizados e por realizar, emoções, sonhos e anseios ficaram na berma dos caminhos, sem espaço para ocupar um lugar no autocarro da história. Ficarão para a próxima viagem, se Deus quiser.
2010, ano do centenário
Fernando Martins
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