segunda-feira, 14 de junho de 2010

Na Semana da Eucação

Próxima reunião de Câmara de  Ílhavo
Escola Secundária da gafanha da Nazaré - 17 de Junho de 2010


Integrando a segunda reunião de Câmara do mês de Junho na Semana da Educação 2010 (16 a 23 de Junho), o Executivo Municipal deliberou realizar a mesma na próxima quinta-feira, dia 17 de Junho, às 15h30, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré.
As audições públicas têm início a partir das 17h30.

No Ocidente, qualquer bizarria está mais defendida de críticas que a Igreja

«Não só o cristianismo é a única ideologia que hoje se pode atacar sem violar a tolerância, mas nele o padre é o aspecto mais desprezado. No Ocidente, a Igreja, mesmo se marginal, não goza do estatuto protector de minoria. Qualquer bizarria está mais defendida de críticas que ela. Tendo sido cultura dominante durante séculos, a crítica ao catolicismo é, no actual quadro de rebeldia adolescente, emblema de modernidade e progressismo, mesmo entre católicos. Aquilo que seria intolerável contra outros grupos sociais é comum com a Igreja em geral, e os padres em particular. Eles são, pode dizer-se, a menos respeitada de todas as profissões aceitáveis. Admira-se este ou aquele clérigo, mas o conjunto não presta. Assim, a surpreendente decisão de Bento XVI inclui uma serena mas contundente provocação à opinião dominante, levando os fiéis a meditarem sobre tudo o que a comunidade recebe das mãos e ministério dos sacerdotes.»

João Cesár das Neves no DN de hoje

Ainda o falecimento do Padre Lé

Padre Lé

Da homilia do Bispo de Aveiro, D. António Francisco

«De si, caríssimo Padre Lé, conservarei sempre o testemunho exemplar de quem acolhe, agradece e vive o sacerdócio como dom gratuito do amor eterno de Deus e como serviço permanente àqueles a quem Deus o enviara. Recordarei a fidelidade exigente à oração, a centralidade dada à Eucaristia diária, o sentido de comunhão e de delicadeza com o seu bispo e um jeito tão amigo, alegre e fraterno de ser irmão dos sacerdotes. Sempre que aqui o visitei sentia-o envolto no carinho daqueles a quem se deu por inteiro e por que não referir a ternura com que os mais pequeninos do Jardim de Infância do nosso Centro Social Paroquial o saudavam e identificavam a sua Escolinha com o nome do seu Fundador! Louvo a sua liberdade interior, a sua determinação nas convicções e o seu despojamento, sempre revelado numa vida simples que todos admirávamos.»

É hora de voltar...

Resolvi regressar à primeira casa. Afinal, não há amor como o primeiro. Bem tentei frequentar novos ares, mas não me adaptei. É certo que gosto de mudanças, de mudar de sítio, de procurar novos horizontes em todas as janelas e portas da casa que habito.
Obrigado pela vossa compreensão.

Fernando Martins

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Hora de mudar

Pela-Positiva mudou para aqui

Obrigado pela visita

Fernando Martins

Crónica de um Professor: De pequenino se torce o pepino!

Por Maria Donzília Almeida

Iniciar uma aula com gente miúda, depois de um intervalo alargado, é sempre um trabalho árduo para o professor. Aquietar aquele fervilhar constante, aquela energia incontida, é tarefa hercúlea para o docente que quer iniciar a sua aula de qualquer disciplina.
Quando as criancinhas, numa imitação pura do mundo dos adultos, começam a imiscuir-se no mundo dos afectos, surgem cenas inesperadas e até divertidas. Amores não correspondidos sempre foram o mote para divagações de poetas, artistas de vários quadrantes, até a sétima arte neles se inspira.
Percorria as coxias da sala de aula, quando observa a B.M. (sem W!!!) a desenhar coraçõezinhos no braço estendido do J.A. Este estava, embevecido, a seguir com os olhos o traço firme da mão da sua pretendida. Como a aula estava a começar, advertiu a teacher que deveriam acabar com a brincadeira, sem se ter apercebido da comunicação daquelas duas almas.


- Recolhe agora o braço, aconselhou, brandamente, num propósito pedagógico de dar início às actividades.
A custo, obedeceu à ordem, mas um misto de tristeza e contrariedade toldou o seu rosto vivo de sorriso fácil, sempre alojado ao canto dos lábios.
Após uma breve pausa, chamou de mansinho a teacher e falando quase em surdina, confessou-lhe:
- Agora que ela está a atirar-se a mim!
Considerando que ainda há bem pouco tempo, a donzela pretendida usava a força das mãos, para lhe dar com os pés, e de todo o seu dispêndio de energias posto na conquista, é de acalentar qualquer esforço de entendimento e de harmonização dos sentimentos……De pequenino se torce o pepino!
As aulas sucederam-se, o convívio manteve-se e as arremetidas do D. Juan subiram de nível.

10.02.10

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Estamos a navegar em terrenos muito pantanosos

Nas malhas da liberdade

PorAlexandre Cruz

1. O tecido social da comunidade só consegue fluir criativamente no princípio basilar da liberdade. Esta liberdade, em sociedade de democracia amadurecida, revela-se como o pilar estruturante que garante o exercício da pluralidade e da respeitosa tolerância. Conseguir conviver com a diferença de opinião, de ideia, crença, política, visão estratégica, eis os sinais claros de que a liberdade é nossa companhia constante e que esta preserva o exercício público de todos e o particular de cada um. No século XX, à medida que os poderes da comunicação foram crescendo, estes foram sendo um palco preferencial do exercício da opinião, conveniente quando vem a favor, inconveniente, quando a opinião não é favorável. Estamos a navegar em terrenos muito pantanosos, onde as fronteiras da liberdade devem coexistir com as da responsabilidade colectiva.