domingo, 17 de janeiro de 2010

“Fazei tudo o que Ele vos disser”


Gérard David - Bodas de Caná - séc. XVI


O VINHO DA FESTA


A festa de casamento dos noivos acaba de modo feliz. O episódio ocorre em Caná da Galileia. Obedece a um ritual bem definido para celebrar o amor conjugal – sinal publicamente reconhecido do amor de Deus por toda a humanidade. Os protagonistas são o chefe de mesa, os serventes e alguns convidados, dos quais se destaca Maria e seu filho Jesus. Nazaré.

Tudo corre bem, até que Maria dá conta de que o vinho está prestes a faltar. Cheia de solicitude e com muita discrição, comunica-o a Jesus. Após umas palavras de interpelação, Maria diz aos serventes: “Fazei tudo o que ele vos disser”. E o inesperado acontece: Surge vinho novo em abundância e da melhor qualidade. E a festa cresce de intensidade e de ritmo. A acção de Jesus havia dado um apoio decisivo às carências dos noivos, à busca de soluções dos intervenientes, à alegria dos convivas.

João – o narrador do episódio – regista o facto não apenas pelo seu valor histórico, mas sobretudo pelo seu alcance simbólico. É este alcance que lhe interessa: mostrar a mais valia da presença de Deus no casamento religioso e concretizar esta presença em Jesus Cristo e na sua atenção às situações concretas.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 167

PELO QUINTAL ALÉM – 4



O NABO


A*

Zé M.ª Parrachoche
Manuel Nunes Sarromão e Maria Augusta
João Encante
Plácido


Caríssima/o:

«O nabo e o peixe, debaixo da geada crescem.»
Vem a propósito, pelos gelos que temos sentido...

a. Este ano os nabos do nosso quintal são muito bichosos, muito feios e pouco se aproveita da cabeça; valha-nos a rama e... esperemos pelos grelos.

e. Ali pela Borda era uma fartura.
Nesta quadra do ano, não fora o nabo e a fome apertaria mais forte por meados do século passado, alturas daquilo a que os letrados chamam pomposamente de «grande guerra».
E não era só para nós, as crianças, que deambulávamos sempre perto do Esteiro. Crus e à dentada, a nossa dieta preferida; quando cozidos com a rama e o carapau de «três vinte e cinco», torcíamos o nariz... Também para o porco que estava no curral, os nabos substituíam a batata que escasseava.
Parece que os terrenos arenosos propiciavam boas colheitas...

i. O nabo é barato, saudável e fácil de preparar e de cultivar ( mesmo em solos pobres).
A cabeça tem as honras, mas talvez não se saiba que as folhas de nabo, que muitos cozinheiros não aproveitam, são mais nutritivas do que as raízes.
Muitas pessoas servem os nabos frescos ou cozidos, mas eles também podem ser assados, cozidos no vapor ou fritos. Pelo sabor doce e ao mesmo tempo picante, o nabo pode ser usado em saladas, cozidos, sopas e pratos de legumes.


sábado, 16 de janeiro de 2010

Cem imagens que marcaram a década

Para não esquecer, ver aqui

José Estêvão: Revolução e Liberdade


O período da Exposição “José Estêvão: Revolução e Liberdade (1809-1832)” foi prolongado até 26 de Fevereiro, pelo que não encerra amanhã, dia 12 de Janeiro, como tínhamos anteriormente anunciado.
Inserida nas comemorações do bicentenário do nascimento de José Estêvão, inaugurou-se no passado dia 19 de Dezembro, a exposição intitulada “José Estêvão: Revolução e Liberdade (1809-1862”).
A mostra “José Estêvão: Revolução e Liberdade (1809-1862)” está patente até ao dia 26 de Fevereiro, na galeria do antigo edifício da Capitania de Aveiro, de terça a sexta-feira das 10.00 às 12.00 horas e das 14.00 às 17.30 horas. Tem entrada livre.

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Ana Brito no PÚBLICO: Amigos para sempre

Há mais telemóveis que pessoas...


Usamo-los para tudo, usamo-los por tudo e por nada. Quando estamos à espera, quando estamos perdidos, quando estamos aborrecidos ou quando estamos contentes e queremos partilhar boas novidades. São despertadores e agendas. Leitores de música e computadores pessoais. Falamos com família e amigos, pagamos contas e vemos e-mails. Muito do nosso mundinho anda ali, concentrado naquele "aparelhómetro" mais pequeno que a palma da mão.

Os telemóveis chegaram há coisa de 17 anos e hoje questionamo-nos como era a vida sem eles. Gustavo Cardoso, sociólogo, chama-lhe "o ajudante privado nas tarefas do dia-a-dia" e, num estudo recente do Observatório de Comunicação (OberCom), concluiu que os jovens (principalmente as raparigas) destacam os telemóveis como o objecto sem o qual não conseguiriam viver, à frente da televisão e da Internet. Mas serão os únicos?

Ana Brito


Vasco Pulido Valente: "As vozes do derrotismo"

As "vozes do derrotismo" são hoje,
infelizmente, a "voz da realidade"


(...)
Nem a Assembleia, nem o Presidente se perguntam por que razão Portugal recaiu no velho vício do endividamento externo e interno, que lentamente corrompeu a Monarquia Liberal e liquidou à nascença a I República. E se por milagre se perguntassem, não sabiam responder. Discutir o Orçamento - e, pior ainda, segundo consta, um plano a longo prazo para "solidificar" as finanças públicas - sem uma palavra sobre a administração central e local, sobre a corrupção, sobre a justiça e, principalmente, sobre a eficácia e papel do Estado Providência, é um absurdo. As "vozes do derrotismo" são hoje, infelizmente, a "voz da realidade". Cassandra, afinal, não se enganou.

Vasco Pulido Valente

Os Homens e os Animais

Um dia,  Alexandre Herculano, homem de rara integridade e sabedoria, afirmou: «Quanto mais conheço os homens, mais estimo os animais.» 

Talvez por isso, "fugiu" de Lisboa e refugiou-se em Vale dos Lobos, onde se dedicou à agricultura, especialmente à produção de azeite. Longe dos homens, olhou mais para a natureza, dando um lugar especial aos animais. Daí o pensamento que hoje transcrevo.

Vem isto a propósito dos meus animais, que minha esposa cuida como se de filhos se tratasse.  Aqui, na minha tebaida mais pequena, onde o silêncio é total , tenho a companhia das nossas  gatinhas, Gutti e Biju,  muito amigas de todos. Aconchegadas e quentinhas,  no ninho comum, aqui estão a saborear uma paz que me contagia, neste sábado de chuva e sem sol.
Bom sábado para todos.

Fernando Martins

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