quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Onde posso abrigar-me?



GAROTO DA RUA
Jo 3, 16

Um garoto da rua vivia da venda de balas de matar. Cheio de frio e de fome, não sabe onde passar a noite gelada que chega lentamente. Dirige-se ao polícia e pergunta-lhe: “Onde posso abrigar-me? Eu dormia no papelão que foi queimado e não me deixam ficar debaixo da ponte.”
“Olha, menino, vai por esta rua até ao fim e, depois, vira à direita. Está aí uma casa. Bate e a quem abrir a porta diz: venho à procura de Jo 3, 16 e faz o que te disserem.”
Foi e encontrou uma bondosa senhora. Disse ao que ia e ela leva-o à cozinha, onde estava sobre a mesa uma apetitosa refeição. “Senta-te e come. Deves ter muito fome.”
Os olhos do garoto brilharam de alegria. Obedece imediatamente. À medida que ficava saciado, ia pensando: “mas que quer dizer Jo 3, 16?” No fim, ressolve perguntar. A senhora, ainda ele não tinha acabado de falar, convida-o a subir ao andar de cima e a tomar um banho quente, pois era notória a falta de higiene.
Reconfortado, pensa consigo: mas será isto Jo 3, 16? “ Eu não sei. Não percebo nada, mas a verdade é que me sinto muito melhor.” Enquanto saboreava o seu bem-estar, aproxima-se a senhora. Ao ver a felicidade do miúdo, em que se notavam alguns aspectos de cansaço, leva-o a um quarto de família, bem preparado e confortável, para poder fazer um sono, bom e reconfortante.
Na manhã seguinte, a curiosidade do garoto volta a fazer a pergunta que o inquieta. “Quem é esse Jo 3, 16?” A senhora vai buscar a bíblia, abre na passagem indicada e lê o versículo: “Deus amou de tal modo o mundo que entregou o Seu Filho único para que todo o que n’Ele acredita não morra, mas tenha a vida eterna.”
“E como se chama ele?” – continua o miúdo. “É Jesus, o amigo de todos nós”. “Eu também quero ser amigo d'Ele” – responde, com manifesta alegria e confiança. “Como posso conhecê-l'O? que hei-de fazer?” E muitas outras perguntas surgiram, fruto da sua espantosa curiosidade.
A senhora deu-lhe a resposta possível, começando pelo Natal e encaminhando-o para a catequese paroquial, onde tinha conhecidos e amigos.

Georgino Rocha

(Narrativa inspirada num conto de Natal
enviado por um amigo em correio electrónico)


O Menino está mesmo a chegar a cada família que O queira receber com alegria

SANTO NATAL PARA TODOS




Que todos O saibamos e queiramos
acolher em festa

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Todas as artes foram brindando o primeiro Natal



Deixar Acontecer Natal


1. O Natal representa talvez dos maiores pontos de convergência no mundo actual. São raros os acontecimentos que conseguem uma unidade tão explícita em torno de um essencial objectivo comum. Embora havendo diferentes interpretações, até em termos de calendário e a que se podem juntar mesmo as dúvidas exegéticas sobre a data e o local do Natal original, a verdade é que cada ano este acontecimento consegue congregar e motivar para valores e sentidos de confiança e vida renovados. Não vale a pena salientar os excessos da quadra, pois esses acabam por ser um crescendo desmedido que se foi multiplicando ao longo dos séculos e das últimas décadas.

Políticas que não interessam a ninguém

Dramatização do Governo e ataques a Cavaco põem bancada do PS em risco de cisão. Políticas destas não interessam a ninguém. Muito menos a um País em crise.


Para preparar o Natal de 2009





Natal da Esperança





1.Disposição do espírito que induz a esperar
que uma coisa se há-de realizar ou suceder.
2. Expectativa.
3. Coisa que se espera.
4. Confiança.
5. Relig. Uma das virtudes teologais.

Dos dicionários

1. Para os cristãos, a esperança é mola real da fé, que Deus não deixará de oferecer aos homens e mulheres de boa vontade. Predispondo-se a recebê-la, cada um dos que buscam o Todo-Poderoso precisa de cultivar o dom da espera, que também é, ano após ano repetido por esta altura, uma excelente ocasião que a Igreja nos proporciona para revivermos a esperança alguma vez já experienciada. Daí a beleza da quadra natalícia que atravessamos e que nos faz sentir que a meta esperada está à porta do presépio de Belém, onde a humildade humanizada nos aproxima indelevelmente uns dos outros.
A esperança, a tal disposição do espírito que nos induz a esperar que uma coisa se há-de realizar ou suceder, não é atitude espontânea e passiva. Muito menos inata. Ela precisa de ser aprendida e cultivada, educada e alimentada, para se tornar paciente e consciente de que Aquele que há-de vir se sinta bem em nós e connosco, alargando-se ao mundo inteiro, como reflexo da Estrela de Belém que a todos ilumina e aquece.

Boas Festas para todos os meus leitores e amigos


O meu Menino Jesus

Foram inúmeros os votos de Boas Festas que recebi, e decerto ainda receberei por estes dias, por variadas formas: cartões, telefonemas, SMS, e.mails e pessoalmente, que agradeço, por este meio, na impossibilidade de a todos me dirigir individualmente.

Formulo votos, então, de Santo Natal e de Feliz Ano de 2010. Que a ternura do meu Menino Jesus se aconchegue na ternura do coração dos meus leitores e amigos, como sinal indelével de que haveremos de construir um mundo muito melhor.


Fernando Martins

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

D. José Policarpo nega «pacto» com José Sócrates



Cardeal-Patriarca escreve aos católicos de Lisboa a respeito da aprovação do Projecto de Lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo

O Cardeal-Patriarca de Lisboa,   D. José Policarpo, negou qualquer “pacto” com o Primeiro-Ministro a respeito do Projecto de Lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo apresentado pelo Governo.

Numa carta enviada aos católicos de Lisboa, assegura-se que “nem o Senhor Primeiro-Ministro sugeriu nenhum «pacto» nem o Patriarca de Lisboa podia assumir qualquer compromisso que significasse, ainda que indirectamente, o condicionamento da liberdade da Igreja”.
A missiva, enviada à Agência ECCLESIA, desmente o "pacto" noticiado por "um jornal diário da capital" que, segundo o Cardeal, deixava entender “uma certa condescendência da Igreja com o referido Projecto-Lei”.
D. José Policarpo deixa claro que “a Hierarquia da Igreja mantém, assim, toda a liberdade de anunciar a sua doutrina acerca desta questão e fá-lo-á quando achar oportuno e pelos meios consentâneos com a sua missão”.

“A Igreja reconhece a legitimidade legislativa do Estado, mas não deixará de interpelar a consciência dos decisores e de elucidar a consciência dos cristãos sobre a maneira de se comportarem acerca de leis que ferem gravemente a compreensão cristã do homem e da sociedade”, acrescenta.
O Cardeal-Patriarca assegura ainda que “a Hierarquia da Igreja não quer imiscuir-se na esfera política e na área de competência do Estado e dos seus Órgãos de Soberania”.
Nesse sentido, manifesta-se a disponibilidade da Igreja para “o diálogo com pessoas e instituições”, excluindo que a Hierarquia venha a assumir “formas públicas de pressão política que os cristãos, no exercício dos seus direitos de cidadania, são livres de promover ou de nelas participar”.

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