quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uma riqueza dos nossos patrícios açorianos


Vacas leiteiras na pastagem


 Pastos verdinhos dão bom leite

Quem aprecia bom queijo, como eu, não pode deixar de saborear, com a frequência possível, o que nos vem dos Açores. Tenho tido a oportunidade, graças ao meu filho João, de degustar os mais diversos queijos de outras tantas ilhas, qual deles o melhor. Pois o João enviou-me hoje esta foto, onde não podiam faltar as vacas leiteiras da Terceira. Numa pastagem, bem demarcada,  o verde, fruto das chuvas frequentes, está na origem do excelente ouro branco que dá apreciados queijos. Aqui, ao que julgo, o leite não vem tanto das rações, mas da erva fresquinha. É, sem dúvida, uma grande riqueza dos nossos patrícios açorianos.

Maria Filomena Mónica: Andam a brincar connosco



Precisamos de políticos sem peias

Maria Filomena Mónica, em entrevista na SIC Notícia, disse esta noite a Mário Crespo, a dado passo, a propósito da discussão do casamento de homossexuais, que ocupa os nossos políticos e parlamentares, que andam a brincar connosco. Para Filomena Mónica, que não alinha muito em casamentos, as pessoas que se casem se quiserem e como quiserem, porque isso não a preocupa. Mas não acha graça que os nossos políticos andem tão empenhados com este problema, quando Portugal tem tantas urgências para resolver.
Confesso que muitas vezes fico desiludido com os nossos políticos e com as nossas políticas. Também com os nossos partidos, que procuram o poder pelo poder e não para levar o país a encetar caminhos de progresso, de forma a acabar com a fome e com o endémico atraso social, económico e cultural. Não haverá forma de alterar o sistema para que os eleitos, que conhecemos pelo nome, nos representem sem peias?




terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uma curiosidade: D. Afonso Henriques pode ter origens no concelho de Sever do Vouga

A minha amiga Marieke oferece-nos, de vez em quando, temas interessantes. Hoje, por exemplo, gostei de ler o texto em que ela situa, no seu Ponto de Encontro, a possível naturalidade do nosso primeiro rei no concelho de Sever do Vouga. Leiam aqui.



O nono centenário do nascimento do nosso primeiro rei assinala-se este ano. D. Afonso Henriques pode ter tido as suas origens no lugar da Senhorinha, no concelho severense

"Assinala-se este ano (desconhece-se o mês e o dia) o nono centenário do nascimento do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, que, curiosamente, pode ter tido as suas origens em Sever do Vouga, mais concretamente no lugar da Senhorinha.
São apontados vários locais como berço do seu nascimento. Terá o rei “Conquistador” nascido em Guimarães? Ou em Viseu? Ou em Ribadouro, concelho de Baião? Ou mesmo em Coimbra?
O principal argumento em favor de Guimarães fundamenta-se no peso da tradição, que defende que D. Afonso I nasceu nesta cidade e foi baptizado na pequena capela existente perto do castelo. Porém, está provado documentalmente que esta capela não é do tempo do nosso rei fundador, mas bastante posterior."

Marieke

O Fio do Tempo: A qualidade da sabedoria virá ao de cima


Responsabilidade
partilhada

1. Os tempos que correm, dos cenários sociopolíticos nacionais às conjunturas internacionais, despertam-nos para uma consciência de que na equipa reside o futuro. Quanto mais soubermos harmonizar as diversidades melhor será o resultado final. Se a década de quarenta, com o final da II guerra já havia decretado o fim dos nacionalismos e por isso dos individualismos, a queda do Muro de Berlim recentemente assinalada (09-11-1989) confirmou esse fim do período em que parecia que as individualidades tinham razão de existirem por si mesmas. De Europa aberta na nova conjuntura ao mundo da globalização, somos descentralizados da concepção fechada que antes parecia tudo…

2. Se os homens haviam estabelecido – e vivido essa ilusão – de que as fronteiras de estado seriam a meta definitiva, a própria transnacionalização dos problemas mundiais (da energia, do ambiente, da crise financeira…) que estão na ordem do dia mostram cabalmente que o fechamento corresponde ao paradigma passado. Abrem-se novas dimensões à percepção dos valores, aos diálogos entre as culturas e as religiões, ao saber partilhar a opinião do outro, lendo as suas diferenças numa linha de complementaridade e não de contraposição onde o ter e o poder não podem ser mais as ideias força. Mas um problema de fundo persiste: não se pode nem obrigar todos a convergir para a mesma noção de responsabilidade (nada se consegue impor desse modo), como também uma nova libertinagem desordenada não pode tomar conta da praça social.

3. Avizinham-se anos e décadas, na alta rodagem e mobilidade das gentes e das modas de pensar (ou do não pensar!), em que virá ao de cima a qualidade de sabedoria de cada um e de todos. As tendências para a liberdade sempre mais aberta poderá conduzir ao “caos”, não é novidade esta afirmação. Talvez a contextualização das liberdades numa óptica de responsabilidades partilhadas seja a via essencial. Como a Escola e a Família a conseguem ensinar?

Alexandre Cruz

Portugal tem excelentes elites universitárias...

"Portugal tem hoje excelentes elites universitárias, científicas, culturais, técnicas e artísticas que, raramente, surgem nos meios de comunicação social, aos quais só interessa a politiquice rasteira, as intrigas, as desgraças e os pequenos e grandes escândalos".

Mário Soares, no DN

Efeméride: Clube Stella Maris

10 de Novembro


Neste dia, em 1985, a Obra do Apostolado do Mar inaugurou a primeira fase do edifício do Clube Stella Maris, para acolher e apoiar, na Gafanha da Nazaré,  sob as mais variadas formas, os marítimos que demandam o Porto de Aveiro, ou nele se ocupam. O Clube continua em actividade, estando o seu restaurante aberto a toda a gente, sendo fornecidas refeições a preços módicos.

Semana dos Seminários: 8 a 15 de Novembro




Tempos de Escuta

Está a decorrer, até ao dia 15, domingo, a Semana dos Seminários, fundamentais à formação dos futuros presbíteros. Durante esta semana, e para além dela, urge que os católicos se debrucem sobre a importância dos Seminários e sobre a necessidade de os apoiarem. Porque, na verdade, não podemos conceber uma Igreja sem padres, que nos ajudem, pelo seu exemplo e pela sua palavra, a seguir os ensinamentos de Cristo, em ordem a uma sociedade mais fraterna.
D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro, na Mensagem que escreveu para a Semana dos Seminários, diz que os seminários são “tempo de escuta” e “espaço onde ressoa a voz do Mestre”. E acrescenta que “Na escuta atenta da Palavra de Deus, rezada, celebrada, vivida e testemunhada, e no acolhimento dócil da voz do Mestre sentimos que é Jesus que nos chama a segui-l’O, como outrora aos primeiros discípulos, e nos envia a testemunhar com fidelidade e ousadia as razões da nossa esperança e a alegria da Boa Nova do Reino”.

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