quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Para começar o dia, um texto de Almada Negreiros




O pensamento humano e a humanidade não são uma e a mesma coisa. O pensamento humano leva sempre uma incomensurável dianteira à marcha geral da humanidade. O que o pensamento humano quer imediatamente são exemplos pessoais. A humanidade é apenas um elemento, como a terra, a água, o ar e o fogo.
Há de facto diferença entre aqueles que têm capacidade para suportar sozinhos o peso da atmosfera e aqueles que têm capacidade para suportar sozinhos o peso da atmosfera e aqueles que apenas ombro a ombro resistiriam ao quotidiano. O pensamento humano sabe que tem o poder de restituir a alma aos apavorados.

Almada Negreiros
In NOME DE GUERRA

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Desta vez os ovos não estão todos no mesmo saco



A arte de governar


Estamos num recomeço: novo governo, novo programa, novos autarcas, novos responsáveis locais da grande cidade à pequena aldeia. Há já quem adiante que nada há de novo. Críticos e analistas afiam a pena e a palavra para descobrir apenas o mesmo.

Mas desta vez os ovos não estão todos no mesmo cesto. Sem maioria absoluta os poderes estão repartidos, e as minorias ganham outra dimensão e responsabilidade. Com novos jogos de maiorias e minorias podemos, por um lado, ser conduzidos aos indesejáveis tempos da ameaça constante da queda do governo – e com isso da permanente cilada para recomeçar sempre no dia seguinte. Mas por outro lado assumimos a responsabilidade mais repartida. De modo a estimular a procura de soluções tanto pelos que governam como pelos que estão na oposição. O País constrói-se com todos. Possivelmente mais com os pequenos empreendimentos multiplicados, do que com dependências de poucos-grandes-grupos com a decisão final em todos os momentos em que se joga o pão de cada dia.
O pão de cada dia é um conjunto de bens essenciais a que todos têm direito. Variam necessariamente com a evolução dos tempos e as novas aquisições que o desenvolvimento humano, social e tecnológico permite. E há urgência de pão para a mesa dos desempregados, de muitos idosos, dos desencantados da vida.
Mas esse pão também se define pelos valores que alimentam uma comunidade. Na cultura, na arte, nas dimensões espirituais que dão sentido à vida, na procura dum futuro aberto aos novos sinais que a ciência, as humanidades, a tecnologia, a espiritualidade oferecem.
Um programa de governo desde o nível nacional ao mais longínquo recanto dum país precisa ter em conta este todo para não reduzir o futuro a um grupo de robots sem alma nem afecto. Nenhum governo tem capacidade e autoridade para distorcer este direito fundamental dum povo. Nenhuma oposição tem direito a jogos rasteiros de perturbação política ou social deixando pelo caminho projectos de crianças e jovens, e direitos sagrados de adultos e idosos que com o seu trabalho constroem ou construíram o que nós somos.
O terreno que se abre com “novos governos” é uma responsabilidade repartida por todos. Onde ninguém tem o direito de ficar de fora ou de expulsar quem quer que seja.

António Rego

José Estêvão


1862 - "Pouco antes  da uma hora da madrugada deste dia [4 de Novembro] - e não no dia anterior, como indicam alguns - faleceu em Lisboa, numa casa da Rua de "O Século", o grande orador parlamentar e egrégio aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães, que ultimamente também vinha exercendo o cargo de grão-mestre da Confederação Maçónica Portuguesa."

Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O FIO DO TEMPO: É urgente mudar os roteiros



Rua Direita, em Aveiro

As curvas  da rua direita

1. Há ruas direitas em muitas terras e várias cidades. Umas melhor conservadas que outras, também mediante aqueles que as percorrem. Embora o nome seja «rua direita», a verdade é que as curvas acompanham esse caminho, o que exige atenção redobrada, também tendo em conta de onde se vem e para onde se vai. Se fôssemos a escrever a história de cada Rua Direita e recuássemos meio século que fosse, ficaríamos surpreendidos em como essa rua foi um autêntico eixo estruturante, um caminho que ora unia localidades ora estabelecia ligação directa e eficaz dentro da própria localidade. Mas, como é claro, com o desenvolvimento, tudo foi crescendo e nem sempre se conseguiu preservar o “direito” dessas ruas, o que obriga a conduções bem mais atentas.

2. Como em tudo quanto é conduzir toda a atenção é pouca. Quanto mais para a condução da vida por caminhos repletos de curvas. Falemos da Rua Direita que une a Estação da Luz a Aveiro. Não só em noite das bruxas, como no passado fim-de-semana, em que acidentes mortais pelas altas horas da madrugada deixam todos em estado de choque. Não se pense que existe algo contra a liberdade de entretenimento; pelo contrário, tudo quanto é diversão saudável é bem-vinda! Mas a pergunta sobre a saudabilidade das altas noitadas de discoteca, sobre as horas que abrem ou fecham, sobre os seus volumes de som, de álcool, de fumos, de… Tudo enrolado à mistura não há biologia humana que resista, já dizemos, à centésima estação de tanta luz que encandeia depois quem quer uma Rua Direita que o leve a casa.


3. É urgente mudar os roteiros: em vez de se pensar só nas consequências, pensar antes nas causas de tudo ou até nas possíveis faltas de causa que levem à cegueira na alta noite de condução. O problema é preocupante, não só pelos que ao longo dessa Rua Direita volta e meia são assustados com os estrondos da noite mas principalmente pelo acontecimento que vitimiza uns e entristece outros. É possível mudar este cenário?!

Alexandre Cruz

Intervenção da Igreja na sociedade

UM MUNDO EM TRÂNSITO
E UMA IGREJA EM RENOVAÇÃO
Saiu há pouco mais um livro de Georgino Rocha, padre da Diocese de Aveiro e docente universitário, sob o título “Intervenção da Igreja na sociedade portuguesa contemporânea”, com prefácio de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto. Trata-se de um trabalho que vem na sequência de muitos outros, em que o autor, estudioso profundo de temas eclesiais com incidência, óbvia, na sociedade, e vice-versa, nos oferece “contributos para a emergência da democracia”, com a “leitura de um percurso com luzes e sombras”.
D. Manuel Clemente sublinha que nesta obra “encontramos referências múltiplas e concatenadas que não podem ser esquecidas, para nos compreendermos como cidadãos e crentes, quase a cumprir-se a primeira década do terceiro milénio”.
Diz que todos “ganharemos então com a leitura destas páginas. E com a atenção redobrada a alguns percursos pessoais, como aqueles que o autor refere, de padres e leigos”.
Na Apresentação, que deve ser lida numa perspectiva de se ficar a saber o que se vai encontrar na leitura, serena e reflexiva, Georgino Rocha lembra que “A acção da Igreja portuguesa, designadamente a do seu Episcopado, tem sido analisada e caracterizada, a partir de ângulos muito diversos e, por vezes, contrastantes”, especialmente desde o liberalismo, atingindo “fases históricas cruciais na instauração da República, na vigência do Estado Novo, na implantação e consolidação do regime democrático”.
Afirma  que, com a entrada no III Milénio, nasce uma nova etapa, marcada pela “mudança de época” e pelo “papel da sociedade mediática e da globalização económica, deixando em aberto novas fronteiras e desafios à ética social na vida pública”.
Os textos que integram este trabalho, de teor académico mas dirigidos a todos os que sentem necessidade de conhecer as causas e as consequências das intervenções da Igreja em cada tempo da história dos homens, no nosso País e não só, apresentam-se sistematizados e mostram como é complexa a “marcha para a democracia”, no dizer do autor.
Com data de 26 de Abril, dia da canonização de D. Nuno Álvares Pereira, Georgino Rocha oferece, logo a seguir à Apresentação, um excerto da Conferência Episcopal Portuguesa sobre esse acontecimento que colocou o nosso Santo Condestável nos altares, onde se sublinha que D. Nuno “optou corajosamente por ser parte da solução e, numa entrega sem limites, enfrentou com esperança os enormes desafios sociais e políticos da Nação”.
Os dez capítulos desta obra abordam, com riqueza de pormenores e evocação de factos, inúmeros temas de diversas épocas, desde a Concordata de 1848 à Rerum Novarum e desta ao advento da República. Depois, da 1.ª República à revolta de 1926.
O Estado Novo, sua implantação, consolidação e desmantelamento; da Revolução do 25 de Abril ao fim do século XX, com a democracia em construção; e a sociedade portuguesa no início do milénio, bem como o magistério social da Igreja, entre 2000 e 2004, são assuntos que não podem nem devem ser ignorados pelos que estão empenhados na construção de um mundo melhor.
O catolicismo social português e os católicos na transição democrática (1973-1982); a pastoral social e a função da Cáritas, numa sociedade em mudança, convidam-nos a uma reflexão, sempre importante. Conclui o seu trabalho com Gaudium et Spes: o paradigma conciliar, numa perspectiva de “um mundo em trânsito” e de “uma Igreja em renovação”.

Fernando Martins

Para começar o dia: Uma marca do passado em Aveiro


Chaminé de cerâmica

Quando caminho pela cidade de Aveiro, é frequente encontrar marcas simbólicas do passado, que me ajudam a reviver momentos da azáfama fabril no meio urbano. Impensável nos tempos de hoje, em que as zonas industriais proliferam, e bem, por todo o País. Neste caso, a chaminé de uma cerâmica, que deu trabalho e arte a muita gente, está no seu sítio próprio, para ali fazer memória.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Crónica de um Professor: “O trapo faz a modelo”





Ser Modelo!


- É modelo?
A frase soou nebulosa, dentre uma chusma de alunos, tal qual a voz orquestrada por um coro de jornalistas que assediam uma pop star.
Foi no percurso para a sala de aula, quando já se preparava para entrar, que foi surpreendida por aquela abordagem insólita.
Olhou em redor, procurando vislumbrar o alvo de tão inesperada quanto estranha pergunta.
Num espaço onde se cruzam e entrecruzam as mais diversas indumentárias, algumas um tanto bizarras, haveria de encontrar o protagonista.
O coro de vozes intensificou-se e, de repente, entendeu que a pergunta lhe era dirigida.
Seria a curiosidade infantil, característica de uma faixa etária cuja espontaneidade e sentido crítico estão à flor da pele, ou haveria, na verdade algo naquelas cabecinhas ingénuas, que lhes faria associar à teacher, a imagem de uma qualquer modelo de passerelle?
Explorando o campo semântico da palavra, evocava algo semelhante a “um modelo de virtudes”, que não lhe assentaria, certamente,  como uma luva, pois a profissão docente conduz mais à categoria de mártires... do que de santos! E... modelo modelo, só o Continente na sua forma apelativa de marketing!
Que estaria a perpassar naquelas cabecitas tontas, tão observadoras e perspicazes, para atirarem aquela pergunta: - É modelo?
Após uns segundos de reflexão, repara que havia colocado na lapela uma flor retirada dos tons outonais que revestem a natureza.
Sensível às mutações cromáticas que se operam em seu redor, e transpondo para a toilette do dia, esse colorido, conjecturou que talvez fosse esse o motivo da observação.
Mas daquela gente de palmo e meio ainda a dar os primeiros passos na formação da personalidade e numa crescente adultez, saiu a observação estética sobre o vestuário da sua professora.
Durante a aula, aqueles olhitos não paravam de observar e de quando em vez, inoportunamente (!?), saltava o comentário: - A teacher, hoje, vem muito bonita!
E... pensamos nós, adultos, que as adoráveis criancinhas são indiferentes a muita coisa e nem reparam naquilo que é acessório, como o traje e a apresentação dos adultos.
Chamando a brasa à sua sardinha, como sempre num compromisso pedagógico, aproveita, ali, a circunstância, para fazer uma breve explicação do novo léxico.
- Pensei que modelos eram só as teenagers!
Essa idade lhes concede, a beleza, a elegância e a graciosidade necessárias para essa profissão e os requisitos indispensáveis para vingarem na mesma.
Constatou também como a aspiração de vir a ser modelo povoa a mente sonhadora e a fantasia de tantas adolescentes e jovens.
Quando se olham ao espelho e o narcisismo lhes acalenta a auto-estima, vão alimentando o sonho de vir a ser gente nesse mundo de competição. Mal sabem, pobrezitas, o mundo cão em que se vão meter e as decepções e frustrações que ele lhes acarreta.
No seu espírito de pessoa madura, pensa a teacher: - Afinal, se como o povo diz, “O hábito não faz o monge”, também é verdade que “O trapo faz a modelo”, na simplicidade e apreciação desta gente miúda!

M.ª Donzília Almeida
30.10.09

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