quinta-feira, 16 de abril de 2009

GAFANHA DA NAZARÉ: Cidade há oito anos

No próximo, dia 19 de Abril de 2009, assinala-se a passagem do 8º aniversário da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade.
Como forma de marcar e comemorar essa data, a Câmara Municipal de Ílhavo, em conjugação com a Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, vai realizar um conjunto de acções dedicadas à cidade da Gafanha da Nazaré, com visitas e reuniões a que presidirá o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, com o seguinte programa: 09.00 h – Hastear das Bandeiras, junto à Sede da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré; 09.30 h – Visita à Fundação Prior Sardo, na Casa da Remelha 10.00 h – Visita às obras da 3ª fase da Via de Cintura Portuária e da Ligação Ferroviária ao Porto de Aveiro 11.00 h – Missa de Acção de Graças, na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré 12.30 h – Almoço de Trabalho com Entidades e Dirigentes Associativos, no Navio Museu Santo André 15.30 h - Encerramento

Só Europa do leste tem crianças mais pobres que Portugal

O DN diz hoje que um "Estudo revelado ontem pelo Banco de Portugal revela que existiam, em 2006, 300 mil crianças pobres. O nosso país é também o quarto da Europa com maior percentagem de crianças carenciadas (24%), apenas é ultrapassado pelos países do Leste (Roménia, Lituânia e Polónia). Ministro do Trabalho admitiu que situação pode agravar-se com a actual crise." Isto é incrível, mas não há dúvidas. Para nossa vergonha!

Canonização de Nuno Álvares é uma festa de Portugal

A propósito da canonização do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, o Cardeal José Saraiva Martins, português e radicado no Vaticano, onde desempenhou até há pouco a responsabilidade da Congregação para a Causa dos Santos, concedeu uma entrevista à Ecclesia, que vale a pena ler.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A CADA UM, CONFORME A SUA NECESSIDADE

Era assim entre os cristãos de Jerusalém. Os bens estão ao serviço das pessoas. O gosto legítimo de ter traz consigo o desejo de partilhar. A medida da distribuição é definida pelas necessidades e não pelas possibilidades. A atenção da comunidade centra-se nas pessoas individualizadas. A angariação de bens é fruto da consciência comum, da organização solidária, da funcionalidade da rede domiciliária. O exemplo destes cristãos fica como referência para todos os tempos. A economia da comunhão tem aqui uma das suas principais fontes de inspiração: Ter em comum para chegar a cada um. De forma adequada, sem subterfúgios de qualquer espécie. Com honestidade consciente e transparente. O lucro, também legítimo eticamente, faz parte de um todo social que privilegia a pessoa na sua integralidade. . Aquele modo de proceder manifesta que todos se reconhecem membros da mesma família humana, que todos se amem com amor de doação, que todos estão dispostos a tudo em benefício de cada um. Manifesta igualmente que ninguém pensa que a posse legítima dos bens é apenas pertença privada ou serve somente para uso pessoal, mas antes que todos se consideram depositários e administradores de bens destinados a todos. Os cristãos de Jerusalém adoptam este estilo de vida e de organização económica pela sua fé em Jesus ressuscitado. Se Jesus está vivo – e está, sem dúvida alguma -, os bens fazem parte do projecto de Deus e têm uma única finalidade: servir a dignidade do ser humano para que possa fazer desabrochar todas as suas capacidades e satisfazer todas as legítimas aspirações. A fé em Cristo Jesus recria, dotando-a de uma força nova, a ética económica, seja qual for o modelo predominante, e abre horizontes de superação consistente a todas as crises. A relação com os bens está revestida desta novidade. Os cristãos são coerentemente testemunhas qualificadas dessa originalidade. De contrário, fica “congelado” o alcance da ressurreição de Jesus Cristo e hipotecada a força da esperança pascal. Georgino Rocha
Bo, o cão d’água português adoptado pelo Presidente dos EUA, Barack Obama, e a sua família, foi ontem à noite oficialmente apresentado à comunicação social presente na Casa Branca.
Texto e foto do PÚBLICO de hoje

O regresso do Pai

1. Volta e meia, até para compreender alguma da casuística de deseducação actual, reaviva-se a abordagem sobre a questão da relação educativa, e nesta o procurar situar o enquadramento e o papel da autoridade. Quem não se recorda da pertinência da obra de Alain Renaut cuja designação era sintomática: O fim da autoridade (Piaget 2005), escrito em que se apresenta um diagnóstico muito lúcido sobre a grande crise transformadora que se instalou nas relações educativas em que modelos tradicionais não resistem às vanguardas modernas. Nem ao mar nem à serra! Mas o certo é que a palavra “autoridade”, viciada, continua a meter medo, este que deveria estar circunscrito às noções, sim, de autoriratismo… 2. Vem a talho de foice esta reflexão a propósito de mais uma obra destes dias que fala do “regresso do Pai”, como se desde as liberdades de Maio de 68 as sociedades ocidentais navegassem sem uma autoridade paterna que norteasse a ética do caminho a seguir. Metáfora à parte, todo este mecanismo da gestão das relações humanas e nestas das tarefas e responsabilidades de cada um no bem de todos não é missão menor, muito pelo contrário. É na informalidade diária que a autoridade situada se obriga a si mesma à maturidade da credibilidade. Os tempos que correm reclamam “regras” para conduzir o barco a bom porto, regras estas que mesmo numa certa ilusória igualitarização da sociedade ajuda a que cada um ocupe (não perdendo) o seu lugar. 3. Talvez neste campo as sociedades actuais estejam a pagar uma grande factura que se expande e se esvai como líquido que corre entre as mãos. Os medos do “dizer não” ou a ludicidade sorridente de tudo procurando gerar até ao limite a aceitação como se não fosse necessário algum esforço para aprender e crescer… foram, muitas vezes, promovendo pequenos super-homens que valorizam mais o individualismo vitorioso que a fraternidade… Não é incompatível o “regresso do Pai” com os valores criativos do indivíduo. É preciso! Alexandre Cruz

Bombeiros salvam imagem de Nossa Senhora

Os bombeiros salvaram a imagem de Nossa Senhora da igreja de Paganica. O templo está em risco de ruína devido ao sismo e às réplicas que ocorreram na região de Abruzzo, Itália.
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