sexta-feira, 6 de março de 2009

D. Nuno Álvares Pereira: Apelo a uma cidadania exemplar

A vida de D. Nuno é força de mudança
"Vivemos em tempo de crise global, que tem origem num vazio de valores morais. O esbanjamento, a corrupção, a busca imparável do bem estar material, o relativismo que facilita o uso de todos os meios para alcançar os próprios benefícios, geraram um quadro de desemprego, de angústia e de pobreza que ameaçam as bases sobre as quais se organiza a sociedade. Neste contexto, o testemunho de vida de D. Nuno constituirá uma força de mudança em favor da justiça e da fraternidade, da promoção de estilos de vida mais sóbrios e solidários e de iniciativas de partilha de bens. Será também um apelo a uma cidadania exemplarmente vivida e um forte convite à dignificação da vida política como expressão do melhor humanismo ao serviço do bem comum."
Fonte: Nota Pastoral dos Bispos Portugueses

Secundária de Ílhavo: Semana da Leitura

Na Escola Secundária de Ílhavo encerra hoje a Semana da Leitura. Iniciativa louvável, essencialmente por poder estimular o gosto pelos livros. Quando se sabe que as pessoas, sobretudo os jovens, estão mais voltadas para as novas tecnologias de comunicação (NTC), é bom saber que há escolas que insistem em educar para a leitura. E se é verdade que as NTC oferecem enormes saberes, de mistura com lixo, também não é menos verdade que os livros ainda são, julgo eu, a primeira e mais consistente fonte da cultura e da aprendizagem. Daí, portanto, o mérito de projectos como este.
:
Na Revista LER, de Março, António Barreto aborda a questão dos livros e da leitura. Assim:
António Barreto não poupa nas palavras quando fala de uma das principais bandeiras do governo de José Sócrates: o computador Magalhães. «Da maneira como o Governo aposta na informática, sem qualquer espécie de visão crítica das coisas, se gastasse um quinto do que gasta, em tempo e em recursos, com a leitura, talvez houvesse em Portugal um bocadinho mais de progresso. O Magalhães, nesse sentido, é o maior assassino da leitura em Portugal», considera o sociólogo e presidente da nova Fundação Francisco Manuel dos Santos, em entrevista à revista LER, nas bancas a partir de amanhã. «Chegou-se ao ponto de criticar aquilo a que chamaram “cultura livresca”. O que é terrível. É a condenação do livro. Quando o livro é a melhor maneira de transmitir cultura. Ainda é a melhor maneira. A coroa de todo este novo aparelho ideológico que está a governar a escola portuguesa – e noutras partes do mundo – é o Magalhães. Ele foi transformado numa espécie de bezerro de ouro da nova ciência e de uma nova cultura, que, em certo sentido, é a destruição da leitura.» Temas da longa conversa com Carlos Vaz Marques foram também as suas primeiras leituras, a «tentação do romance», os novos projectos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, as temporadas em Oxford (onde lê ficção «para a desbunda»), a relação com Portugal a partir da década de 60 («tive alturas em que Portugal me interessava e vivia frustrado por não poder voltar e houve momentos em que era exactamente o contrário e eu não queria nem ouvir falar de Portugal. Cheguei mesmo a pôr a hipótese de me naturalizar suíço») e a radiografia da escola portuguesa: «Passaram 50 anos e, por razões diferentes, a escola hoje destrói a leitura. Seja com a análise estruturalista linguística dos textos, seja pela ideia de que escola tem de ser mais a acção e tem de ser mais projecto e mais mil coisas que fazem a nova escola. A leitura na escola é a última das preocupações.»

Solidariedade no Arciprestado de Ílhavo

Casa da Criança em Ílhavo
PARA UMA SOCIEDADE MAIS FRATERNA
A partir de hoje e até domingo, vai decorrer uma acção com a marca da pedagogia social. Uma equipa do Arciprestado de Ílhavo, constituída por 60 jovens, vai participar em tarefas de solidariedade, junto de diversas instituições do concelho. O mérito, como facilmente se compreenderá, está em proporcionar a alguns jovens uma experiência decerto muito enriquecedora para todos. Quem dera que iniciativas como esta viessem a repetir-se, no sentido óbvio de levar os jovens, e não só, a olharem o mundo com o espírito da solidariedade, rumo a uma sociedade mais fraterna. A acção termina no domingo, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, com uma eucaristia, às 11 horas.

O TEMPO QUE PASSA E A MEMÓRIA QUE PERDURA

Alguém, já nem sei quem, escreveu que “uma pessoa só morre depois de morrerem todos aqueles que a conheceram”. É este um dizer de sabedoria normal, que faz com que perdure, para além do tempo e capaz de o vencer, a memória do coração. Aquela que sempre guarda, envolvidos em amor, os que fazem parte da mesma vida ou que partilharam os mesmos ideais. Como se fala hoje muito das doenças do coração e das suas consequências, vamos encontrando razões para perceber que também ele vai perdendo a memória e, deste modo, deixa morrer muita gente antes de ela se ter despedido de vez. É o mundo incontável dos não-amados, dos idosos a reclamar cuidados e a exigir despesas sem lucros, das vítimas, como tantas crianças, depressa esquecidas por decisões loucas. São ainda todos os que vivem do outro lado da barricada, se evitam na vida e a quem se pôs um rótulo definitivo de cariz politico, religioso ou qualquer outro, marcado pela desafeição, e de quem de diz, com normalidade, que é como tivessem já morrido…. No tempo actual tudo parece ter referência obrigatória ao económico e ao poder. Quem perdeu cotação nestes campos, põe-se simplesmente de lado ou já morreu. A menos que teime em contrariar, permanecendo vivo, para gáudio de uns e incómodo de outros. Ser incómodo, a qualquer título, hoje é um perigo. Os afectos, as emoções, a liberdade sem peias passaram a ser o mais poderoso fundamento das leis e das relações sociais. Estas vão-se encarregando de aliviar o terreno, para que nem os gerados não nascidos, porque “ainda não são gente”, nem os que já não merecem ser vivos, porque oneram o tesouro e roubam tempo aos apressados, incomodem cada vez manos quem quer ser livre de responsabilidades e, mais ainda, do pesado ónus de ter de amar e de respeitar. O amor, essa dívida nunca paga por quem dele beneficiou! Aqui, entra a memória do coração, grande teimoso que não deixa morrer nem quem já partiu Entra o espaço necessário da gratidão, o reduto sempre aberto do respeito e do apreço, o sentimento maravilhoso de quem diz “nunca morrerás porque eu te amo”. Entra a vida. Só os vivos fazem parte da história e dela continuam eternamente protagonistas. Aos que apenas se olham a si próprios e aos seus interesses, o tempo os leva consigo na onda do esquecimento. Aos que fazem do cuidado e do bem dos outros o seu caminho diário, a vida não os deixa morrer, nem esquecer. Redimem os tempos povoados de egoísmo, servem de estímulo aos que optaram por ser solidários e dar lugar aos outros, com gestos feitos de amor fraterno e de reconhecimento da sua dignidade. A memória apaga-se facilmente, por incómoda e desnecessária, se não é guardada por um coração que sente e persiste em ser lúcido e agradecido. Há pessoas que, da sua memória, resta a placa na rua. Põe-se-lhes, por debaixo, a indicação de quem foram, porque já ninguém os conheceu. Quase sempre homens da política, promovidos por correligionários. Poucas ruas com nome de mulheres. Outras pessoas, que podem nem ter nome nas ruas, serem até de terras, povos e línguas diferentes, os que viveram ontem e vivem hoje bem os conhecem. É o que se passa com quem viveu fazendo o bem, por ele soube dar sentido à história e à sua vida em sociedade. São esses os que nunca morrem. Sempre conhecidos de quem lhes está grato por uma vida que gerou vida, por um testemunho que anima a fazer igual caminho. O tempo apaga tudo, menos a memória do bem, a que o amor deu sentido. Com gestos de bem-fazer, é preciso dar memória ao coração, dar lugar aos que ninguém lho deu. Assim, vale a pena viver, se abre caminho ao alcance de todos, se dá sentido ao tempo. António Marcelino

quinta-feira, 5 de março de 2009

RECONFIGURAR O DESFIGURADO

A arte moderna privilegia a representação do ser humano com figuras fragmentadas e desconexas. Realça o valor do fragmento e mostra o efeito contrastante da desconexão. Deixa intuir a beleza do todo e a harmonia dos conjuntos. Afirma, pela negativa, a necessidade de reconfigurar a pessoa e, nela, com ela e por ela, o mundo e toda a biodiversidade. Atesta na linguagem que lhe é própria a urgência de se criar uma consciência social e política, amiga do ser humano na sua integralidade e favorável ao seu autêntico desenvolvimento. É publicamente reconhecida esta necessidade e proclamada esta urgência. Vozes sem conta e de todos os quadrantes ideológicos e religiosos se erguem e insistem na importância de tomar a sério a situação à beira do limite. Um outro mundo é possível, mundo em que à pessoa humana veja reconhecido o protagonismo a que tem direito e esta o assume como dever de reciprocidade. Reconfigurar o ser humano desfigurado por tantos atropelos que geram adormecimento de capacidades e sentimento de impotência e inutilidade constitui, sem dúvida, um desafio colossal que a todos diz respeito, especialmente aos agentes educativos e aos responsáveis culturais, políticos e religiosos. No processo de humanização, ninguém se pode demitir ou fazer substituir, ninguém deve ocupar o lugar do outro ou impor-se a ele. Cada um é protagonista do seu próprio crescimento que só se faz em relação de reciprocidade com os demais e beneficiando de circunstâncias favoráveis. Cada um afirma-se como porta-voz de todos e do que há de melhor no seu conjunto: o respeito e a estima pela dignidade pessoal; o cuidado recíproco pelos bens que são propriedade gratuita de todos, sobretudo quando os bens são escassos e estão ameaçados; o amor privilegiado aos mais frágeis e indefesos, amor que se faz serviço humanizado, cheio de ternura e solicitude; a esperança consistente, ousada e firme em que um mundo à medida humana é possível. E sendo possível é imperioso que novos valores orientem consciências, presidam a opções, provoquem decisões, originem políticas, reencaminhem comportamentos e atitudes, façam surgir um estilo de vida solidário, confiante, sóbrio, feliz. A começar pela família que por natureza constitui o espaço e a escola em que se faz a primeira educação para este tipo de vida. A interagir com outros dinamismos culturais, lúdicos e religiosos. A acolher informação e a dialogar sobre o "mundo" de sentimentos que provoca. A proporcionar a abertura a novas dimensões. Sempre em nome do ser humano chamado a reconfigurar-se pessoalmente, tendo como referência e modelo Jesus Cristo e os valores que brilham no seu estilo de vida e se vão cultivando, como se de viveiro se tratasse, nas comunidades que lhe são fiéis.
Georgino Rocha

Ria de Aveiro vai ter mais um operador turístico

Li no Correio do Vouga que a Ria de Aveiro vai ter mais um operador turístico. Trata-se da empresa "Douro Acima", que já adquiriu três barcos moliceiros, os quais vão agora ser restaurados e adaptados para o efeito. A empresa, entretanto, assegurou que também vai promover passeios turísticos por terra, devendo utilizar autocarros panorâmicos.

10 de Junho

Instituições Públicas não podem ficar
reféns do poder económico O Presidente da República nomeou o sociólogo António Barreto para presidir à comissão das comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Tratando-se de personalidade competente, aplaudo a escolha. Em entrevista à Visão, António Barreto manifestou o desejo que as celebrações estimulem a "consciência nacional". E eu acrescento que, se o povo não for motivado, com a colaboração das mais diversas instituições, nomeadamente, escolas, associações, clubes e comunicação social, corremos o risco de mais uma vez assistirmos ao desinteresse dos nossos compatriotas, que ficam, apenas, a viver um dia de folga, que os liberta das tarefas quotidianas. Nesta entrevista, o conhecido sociólogo referiu, ainda, que "A relação entre o Estado, a Nação e a Europa é um elemento essencial para o nosso futuro próximo e que tem de ser debatido", sem que as instituições públicas fiquem "reféns do poder económico", como "parecem estar", sublinhou.
FM

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue