sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

TERESA MACHADO: A atleta gafanhoa que chegou mais longe no desporto



A única atleta nacional olímpica na disciplina do Disco 

Teresa Machado, com quem toda a gente se cruza na Gafanha da Nazaré, porque nesta terra nasceu e sempre aqui viveu, é, até hoje, a única atleta olímpica das Gafanhas. E a nível nacional, é a única atleta olímpica, na disciplina do Disco.
Com resultados muito bons, tanto nos quatro Jogos Olímpicos em que participou (Barcelona, Atlanta, Sidney e Atenas), como em Campeonatos da Europa e do Mundo, para além de bastantes “meetings”, esta atleta gafanhoa não esquece quanto o desporto lhe deu. Considera, como muito valiosos, os benefícios que recebeu, quer no âmbito desportivo e social, quer cultural e económico. Também não esquece a riqueza humana que os contactos internacionais lhe proporcionaram.
Começou cedo a sua paixão pelo Atletismo, quando venceu, em representação da escola do 2.º Ciclo do Ensino Básico, uma prova de lançamento de Peso, em 1986. A seguir esteve no Galitos e em 1987 Júlio Cirino (ver Timoneiro do mês de Janeiro) passa a ser seu treinador, nas disciplinas de Peso e Disco. Ainda foi atleta do Sporting e da Junta de Freguesia de S. Jacinto.
Confessa que se sentia com “capacidade para chegar longe no desporto”, coisa rara para uma menina da época. Nessa altura, “as meninas das minhas idades inclinavam-se mais para “o ballet, a natação e a ginástica artística”, disse. Os resultados começaram a entusiasmá-la, apesar das improvisadas condições de treino, que a obrigavam a andar com o seu treinador de um lado para o outro. A prática do lançamento de Disco exigia amplos espaços, não fosse dar-se o caso de atingir alguma pessoa ou automóvel que passassem perto.
Treinou em terrenos baldios da Gafanha da Nazaré, no Rossio e na actual zona do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, na Mata de S. Jacinto e em áreas cedidas onde agora existe o actual Porto de Aveiro, entre outras. Aqui, chegou a perder alguns discos, que ficaram mergulhados na ria. A sua grande experiência olímpica, por ser a primeira, aconteceu em Barcelona, em 1992. “Só me apetecia chorar, com as sensações de ver um estádio cheio, com as pessoas a aplaudirem e a baterem os pés, incitando os atletas a darem o máximo”, contou-nos a Teresa. E acrescentou: “É que eu estava habituada a ver, em Portugal, pouca gente a assistir; víamos, normalmente, familiares, namorados e amigos.”
A Teresa confessa-nos que desde o início se sentiu muito apoiada e estimulada pelo seu treinador Júlio Cirino, um amigo que “se actualizava constantemente, estudando e participando em muitas actividades”. Aliás, também reconhece que lucrou em estágios da Federação Portuguesa de Atletismo, “onde contactou e aprendeu com ensinamentos e conselhos de outros treinadores”.
Com a experiência de Barcelona, o lançamento de Disco passou a ser a sua modalidade prioritária, conseguindo bons resultados em Atlanta (10.º lugar) e Atenas (6.º). E porque seria fastidioso indicar tudo o que fez nas inúmeras provas em que participou, para além dos campeonatos da Europa e do Mundo, é justo referir que subiu ao pódio em Itália, Brasil, Espanha, Argentina, Irlanda, Bélgica, Holanda, Áustria, Grécia, Marrocos, Chipre, Noruega, Alemanha e Portugal. No nosso País, continua recordista nacional de Peso (17,26 m) e Disco (65,40 m).
Teresa Machado, graças ao seu esforço nos treinos, chegou a ser considerada, por especialistas, a atleta “mais tecnicista na disciplina do Disco”. A nossa entrevistada adiantou, nesta altura em que decidiu mudar de vida, que não tem visto, com pena, atletas que ocupem o seu lugar. Diz que é fácil atingir bons níveis até à faixa etária de juniores, mas as maiores dificuldades surgem nos escalões seniores. “Aqui, é mesmo preciso muita dedicação, muito esforço, muito treino, muita vontade, muita coragem e muita força, para chegar onde eu cheguei”, explicou. 
Durante a entrevista, pudemos testemunhar a alegria e a emoção que lhe inundavam o semblante, ao recordar a sua exemplar carreira de atleta, sem grandes meios à partida. Contudo, não deixámos de registar algumas mágoas. “Quando eu estava no auge, não faltava gente que me incitava e me dava pancadinhas nas costas, prometendo-me mundos e fundos para quando eu abandonasse as competições; depois, na fase descendente, a que ninguém pode fugir, os amigos de outrora começaram a deixar de me conhecer”, sublinhou.
Presentemente, trabalha como Técnica Auxiliar de Fisioterapia numa clínica de Taboeira, não vendo, ao fundo do túnel, qualquer hipótese de voltar a dedicar-se ao Atletismo, em novas funções. Precisa de estar mais livre, ao fim de tantos anos de sacrifícios.

Fernando Martins 

NOTA: Texto publicado no TIMONEIRO

A Igreja - Ontem, Hoje e Amanhã

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Amnistia Internacional mostra realidades chocantes

A Marieke participou, na terça-feira, num encontro do Núcleo de Aveiro da Amnistia Internacional, onde pôde ver e meditar sobre fotos chocantes. Há experiências vividas em encontros como estes a que não podemos ficar indiferentes. Dilacerando-nos, acabam por nos fazer bem. Vejam aqui.

Bíblia na mão, família ao seu lado, testemunho de esperança

Serve mal o país quem se julga dono do povo e se esquece de proclamar bem alto, com convicção e coragem, que ninguém no mundo tem categoria para ser dono de alguém. Há um só Senhor. Por Ele, todos somos iguais, todos somos livres, todos somos necessários. Quem se esquece que é servidor da sociedade e não defende, de modo claro, a célula básica e indispensável da sua consistência, no presente e no seu futuro, a família, não entendeu ainda o que é estar ao serviço do essencial e do bem comum. Obama, o presidente para quem o mundo olha, quis, antes de tomar posse, participar com os seus familiares, num acto religioso na sua Igreja; quis fazer o juramento de bem servir o seu país tocando com a sua mão a Bíblia que sua esposa segurava; quis estar ladeado pela sua família em momento tão solene e único, sem se importar se assim o permitia ou não o protocolo do Estado. Estes e outros gestos significativos não foram gestos de acaso. Foram opções e decisões da vontade livre de um homem responsável, expressões que indiciavam, para além das exigências protocolares da cerimónia, compromissos pessoais com raízes profundas. Obama, para estimular nos seus concidadãos a união, a esperança e a tomada de consciência das suas responsabilidades, fez memória da história, falou-lhes de crises superadas e de batalhas vencidas, deu-lhes ânimo para poderem juntos ir sempre mais além. Não ocultou nem minimizou as dificuldades do presente, mas também não deixou, pelo modo como se lhes dirigiu, que se sentissem esmagados, por mais graves que sejam tais dificuldades. Onde há crises, há sempre desafios e enfrentar. Foi um falar de manifesta convicção. O mundo estava vendo e ouvindo. Decerto se apercebeu de que, para além da cor da pele, estava ali um homem crente, lúcido e corajoso. Os Estados Unidos da América, nos últimos anos, e até já nos penúltimos, têm sido atacados e denegridos, por muita gente, mundo fora e, especialmente, por gente desta Europa que não pára de olhar para o próprio umbigo e de se enredar em ideologias redutoras, perdendo assim a consciência das suas raízes e fechando-se a horizontes de vida. Não é que tudo aí esteja bem e que o novo presidente não deva rever projectos em curso e encontrar caminhos novos de futuro, dada a repercussão dos seus actos num espaço alargado, para além do seu próprio espaço geográfico. Toda a gente viu, desde a campanha eleitoral e repetidas à saciedade após a sua eleição, que as suas preocupações não o vão deixar dormir sossegado. Pelo realismo do seu discurso, ninguém poderá pensar que ele se julga um iluminado salvador do mundo. Muito do terreno, que tem de pisar todos os dias, está armadilhado. Na América do Norte, como noutros países, os interesses criados e instalados, de pessoas e grupos, que em todo o lado os há e não olham a meios, nunca fazem tréguas definitivas. O sonho de Luther King, que também foi profecia, está inicialmente cumprido. Não falta agora gente, negra e branca, que sempre aspirou por caminhos novos onde todos se pudessem mover em igualdade, a dar as suas mãos às do novo presidente, transmitindo assim a primeira condição para governar e lutar, de que ele não está só. Muita gente, em Portugal, se regozijou com a eleição de Obama. Alguns sentem-se já incomodados com a confissão pública e desassombrada das suas convicções religiosas. São estas mentalidades, no poder ou com influência no mesmo, que lançam suspeições e se mostram incapazes de se libertarem de preconceitos, atávicos ou adquiridos, como se esses fossem riqueza pessoal e social. A separação Igreja-Estado, no país de Obama sempre foi modelar nas relações, no respeito mútuo e na colaboração. Assim vai continuar, por certo, sem intromissões, mas, também, sem açaimos. Obama mostrou a sua verdade interior, sem medo de críticas, de dentro ou de fora. A grandeza do homem não está no cargo que exerce. Vem de dentro. Alimenta-se num manancial que não seca, não em represas de águas turvas. António Marcelino

GAFANHA: Coisas de antigamente - 3

As malhadas
"Mas se a malhada com o malho, como é óbvio, era a mais usual, não podemos esquecer outros processos empregados para separar o grão da espiga. Um deles, por exemplo, também teve a sua época. Referimo-nos à utilização de animais (vacas, sobretudo). Caminhando em círculo sobre o cereal estendido na eira, lá iam separando o grão da espiga com uma paciência inaudita, sob o olhar atento das pessoas que, de penico ou balde na mão, impediam que os excrementos e urina caíssem sobre os cereais."
FM
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Dr. Maximiano Ribau


A propósito do falecimento do Dr. Ribau, cuja notícia neste blogue chegou muito longe, o meu leitor e amigo João Marçal enviou-me dois textos, que aqui publico, com muito gosto. Demorei a pô-los no meu blogue, porque estive à espera de uma fotografia. 

Assiste doente às 6 horas da manhã 

Dizia minha mãe que o Dr. Ribau tinha orientado a escolha do nome com que fui baptizado, pois foi meu médico nos meus primeiros dias de vida. Eu digo que ele talvez a tenha salvado quando, chamado às 6 horas da manhã, logo compareceu em nossa casa assistindo-a num AVC que, felizmente, só leves sequelas lhe deixou e apenas durante algum tempo. Muitas vezes comentámos esta sua disponibilidade. Que descanse em paz. 

Cebola nos dentes do engaço 

Tendo-nos deixado há pouco mais de um mês, a sua memória perdurará no espírito dos que o conheceram. Foi o médico ideal para os seus conterrâneos que compreendia e ao lado de quem estava nos momentos de aflição. Gostava de lembrar esses contactos com toda a compreensão, sabedor da inocência e tradição do povo. Contava com satisfação o dia em que há muitos anos foi procurado por um camponês que se havia ferido espetando um engaço num pé. Durante a prestação dos cuidados médicos que lhe dedicou, perguntando ao acidentado se já havia tomado alguma precaução quanto ao sinistro, este respondeu com toda a convicção: - Espetei uma cebola nos dentes do engaço. 

João Marçal

No restaurante “O Adriano”

Ao Almoço Estava eu em meditação! Será homem ou mulher? P’ra mim, é uma confusão; Os traços d’ homem lá estão, E de mochila na mão, Escolha o que me aprouver! Cabelo grisalho aparado, Vestuário masculino, O rosto todo enrugado, No bolso, tabaco arrumado, Co ’a mão sapuda tirado P’ra cumprir o seu destino! Lá chamou o empregado, P’ra lhe vir trazer à mesa, Verde branco engarrafado, E um pouco refrigerado P’ra poder ser partilhado Por mais alguém, com certeza! Nisto chega uma senhora, Que à sua mesa se senta, Como a sua antecessora, De certa idade detentora, Talvez também fumadora Que vai consultar a ementa. Não me pus a adivinhar, O que terá sido a refeição, Mas quando a vi levantar, E sair do seu lugar, Para as mãos ir lavar, Terminei a reflexão! Era uma dama anafada, Pois alguns pneus eu lhe vi! Sob a camisa apertada Que à frente era abotoada E nuns calções enfiada, Com bolsos de lado à safari! M.ª Donzília Almeida

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