sábado, 20 de dezembro de 2008

'PROVAVELMENTE DEUS NÃO EXISTE'

É possível que já em Janeiro, nas ruas de Londres, as pessoas se deparem com cartazes no exterior dos autocarros com estes dizeres: "There's probably no God. Now stop worring and enjoy your life" (Provavelmente Deus não existe. Então, deixe de preocupar-se e desfrute a vida). Trata-se de uma campanha publicitária a favor do ateísmo, promovida pela Associação Humanista Britânica e apoiada pelo célebre biólogo darwinista R. Dawkins, professor da Universidade de Oxford, ateu militante e, segundo muitos, fundamentalista. A campanha foi um êxito, pois rapidamente conseguiu fundos - dezenas de milhares de euros - mais que suficientes para pô-la em marcha. Segundo a jornalista Ariane Sherine, que a tinha sugerido em Junho, "fazer uma campanha em autocarros com uma mensagem tranquilizadora sobre o ateísmo seria uma boa forma de contrabalançar as mensagens de certas organizações religiosas que ameaçam os não cristãos com o inferno". Para Dawkins, "a religião está acostumada a ter tudo grátis - benefícios fiscais, respeito imerecido e o direito a não ser ofendida, o direito a lavar o cérebro das crianças". Assim, "esta campanha de slogans alternativos nos autocarros de Londres obrigará as pessoas a pensar. Ora, pensar é uma maldição para a religião". Logo que apareceu o anúncio da campanha, fui confrontado por um jornalista da TSF: se a achava provocatória. Respondi que até a achava interessante. De facto, era isso mesmo: obrigaria as pessoas a pensar nas questões essenciais, e Deus é uma dessas questões decisivas. Constatei, mais tarde, que essa foi também a posição de líderes religiosos britânicos, que responderam favoravelmente à iniciativa. Aliás, qualquer um tem o direito de promover as suas ideias através de meios apropriados. A Igreja Metodista agradeceu inclusivamente a Dawkins pelo facto de encorajar um "contínuo interesse por Deus". A rev. Jenny Ellis disse: "Esta campanha será uma boa coisa, se levar as pessoas a comprometer-se com as questões mais profundas da vida." E acrescentou: "O cristianismo é para pessoas que não têm medo de pensar sobre a vida e o sentido." É significativo aquele "provavelmente". Dawkins não sabe que Deus não existe e, por isso, escreve: "Provavelmente." A existência de Deus não é objecto de saber de ciência, à maneira das matemáticas ou das ciências verificáveis experimentalmente. Nisso, Kant viu bem: ninguém pode gloriar-se de saber que Deus existe e que haverá uma vida futura; se alguém o souber, "esse é o homem que há muito procuro, porque todo o saber é comunicável e eu poderia participar nele". Afinal, também há razões para não crer, mas, quando se pensa na contingência do mundo, no dinamismo da esperança em conexão com a moral e na exigência de sentido último, não se pode negar que é razoável acreditar no Deus pessoal, criador e salvador, que dá sentido final a todas as coisas. Numa e noutra posição - crente e não crente -, entra sempre também algo de opcional. Mas, nos cartazes, o mais impressionante é a segunda parte: "Deixe de preocupar-se e desfrute a vida." É claro que o que está subjacente a esta conclusão é a ideia de um Deus invejoso da vida e da alegria dos homens e das mulheres. Se a primeira parte obriga os crentes a pensar, retirando da fé tudo o que de ridículo - pense-se em todas as superstições - lhe tem andado colado, a segunda tem de levá-los a "evangelizar" Deus. É preciso, de facto, reconhecer que houve e há muitos a quem "Deus" tolheu a vida, de tal modo que teria sido preferível nunca terem ouvido falar no seu nome - pense-se no horror do inferno, nas guerras e ódios em seu nome, no envenenamento da sexualidade, na estreiteza e humilhação a que ficaram sujeitos. Agora que está aí o Natal, é ocasião para meditar no Deus que manifesta a sua benevolência e magnanimidade criadoras no rosto de uma criança. Jesus não veio senão revelar que Deus é amor, favorável a todos os homens e mulheres e querendo a sua realização plena. Perante um "deus" que os humilhasse e escravizasse, só haveria uma atitude digna: ser ateu. Anselmo Borges

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

NATAL: Notas do Meu Diário

13 de Dezembro No centro comercial, a multidão, fugidia, olha as montras à cata do provável, mas apenas lhe sai o impossível. No ar, as velhas e sempre novas melodias, que nos embalam e nos transportam a natais de misteriosos sonhos. As crises marcam indelevelmente o ânimo dos desempregados que olham com amargura o fim do mês que está longe com o magro subsídio, sempre recebido como esmola. Mas há os que, sem trabalho, ainda ficam mais ricos, com direito a férias nos Alpes Suíços. Um Natal de mágoas para uns; um Natal de alegrias sem peso nem medida para outros. Os últimos acontecimentos, carregados de problemas sociais, denunciam a fragilidade de conceitos que tínhamos como certos. A inconsistência de teorias políticas e económicas obriga-nos a repensar a vida presente, numa perspectiva de um futuro com mais segurança e com mais paz. O nascimento do Menino Jesus, que o dia 25 de Dezembro nos oferece, como símbolo da fraternidade universal, pode ser o ponto de partida para opções que nos estimulem e indiquem caminhos para a necessária e urgente construção de uma sociedade mais cristã e, por isso, mais solidária.
FM

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Dia Internacional das Migrações

Mesmo com o dia a chegar ao fim, sinto que é minha obrigação assinalar aqui o Dia Internacional das Migrações. Não para fazer doutrina sobre as vantagens, desvantagens e necessidades das migrações, afinal um fenómeno de todos os tempos e de todas as zonas do globo, mas para me associar a todos quantos sentiram a urgência da partida, deixando famílias e sonhos para trás. Dar as mãos aos que chegam e apoiar, com a nossa solidariedade, os que têm de partir, é obrigação de cada um de nós, porque, afinal, ninguém sabe, concretamente, o que o espera um dia. Já vi chegar até junto de mim as mais diversas pessoas de rostos, culturas e sensibilidade bem diferentes das que presenciei desde a minha infância; também já vi partir conhecidos e amigos que, nem sempre pelo espírito da aventura, experimentaram na alma a obrigação de buscar noutras paragens, de usos e costumes tantas vezes estranhos, o que de essencial lhes faltava na terra natal. Dos que saíram e nunca mais regressaram, bem como dos que, enraizados noutros ares, com famílias que entretanto foram nascendo e crescendo, por aqui aparecem, de férias, de quando em vez, quero, neste Dia Internacional das Migrações, saudar com uma palavra fraterna e solidária, na esperança de que, onde quer que se encontrem, aqui permanecem as suas raízes, que vamos regando com a nossa amizade. Fernando Martins

Crónica de um Professor

Era a última aula duma das NACs (Novas Áreas Curriculares), do 1.º período escolar, do ano civil, deste Outono tardio! Estava na memória dos alunos a tradição, que aqui convém manter, de que “Prima non datur, ultima non recipitur”! Aqui o Latim tem a vivacidade e actualidade duma qualquer língua viva, apesar de qualquer indivíduo, menos informado, ter o conhecimento que é e se mantém como língua morta! Para fugir à imposição das obrigações escolares, qualquer aluno guarda bem, na sua memória, estas tradições! A 1.ª não se dá, sendo da responsabilidade do professor esse encargo; da última encarregam-se os alunos, que estão sempre prontos para a gazeta. Ou... não fossem eles alunos! Todos já por lá passaram, não constituindo a teacher uma excepção! Vai daí, há que fazer recurso de todo o seu know how, de toda a sua experiência, de toda a sua versatilidade de pedagoga. Assim fez! Foi aos arquivos da sua memória e anteviu a possibilidade de atingir algum objectivo pedagógico! Os professores são uns interesseiros, claro que são! Estão sempre a tentar levar a água ao seu moinho! E... às vezes, este está tão distante! Pois bem, a teacher almejou, nas suas actividades de última aula, conseguir, ‘inda assim, construir/reforçar/instaurar a autodisciplina, nos alunos. Deste modo, preparou-os para o que se ia seguir, mas… havia uma condição! Tinham que fazer silêncio total! Se alguém, que esteja fora da esfera docente, nunca o experimentou, eu lanço daqui um desafio: que venha a uma Escola, assistir a uma aula de gente miúda e verifique quantos segundos uma turma de 20 alunos consegue estar sem qualquer ruído! Que proeza a teacher lhes estava a pedir! Ficarem em silêncio! Crianças de 10 anos, com toda a vitalidade e pujança de “coisinhas” que mexem? Brinquedos de corda a que não falta energia? Que têm o bicho-carpinteiro, mesmo que o material didáctico seja essencialmente de papel e plástico! Uf! É uma tarefa de titãs! Ora, foi neste contexto de gente hiperactiva, que a teacher pediu silêncio, para dramatizar um pequeno sketch. Foi criando a expectativa acerca do que ia contar, inspirando, até, um sentimento de ansiedade e algum temor, nos alunos mais sensíveis!!! A teacher sabia o que fazia! P’ra que somara anos de experiência a lidar com o que há de mais belo, complicado, problemático, à face deste Planeta Azul, que é o ser humano! A teacher gostava de desafios e estava a enfrentar um, naquele momento. Queria ver até onde ia a capacidade de se autocontrolarem, aquelas cabecinhas irrequietas, irreverentes! Pediu silêncio… e para criar o cenário/ambiente adequado ao teor do “drama”, sugeriu até que se fechassem as persianas! Todos colaboraram a criar o escuro e daí... até se criarem as condições exigidas para a declamação da actriz… foi um dia de juízo! Havia sempre alguém que, a propósito disto ou daquilo, emitia algum som, o que deitava por terra todo o esforço até aí conseguido! Queria treinar os seus alunos a saberem intervir, apenas quando solicitados, ou quando se justificasse, em absoluto, a sua interpelação. Estavam finalmente criadas as condições para a actuação! A teacher recortara, até, em papel branco, uma knife, como material necessário para a dramatização. Quando tudo já estava a postos para ‘levantar o pano’, com a sala toda às escuras, vem sorrateiramente a Bia, aquela menina que oferecera o Brad Pitt (!?) à professora, murmurar, assustada, ao seu ouvido: - Eu tenho medo do escuro! Aí, chegando ao de leve a sua cara à pele de pêssego da menina, tranquiliza a teacher: - É só uma brincadeira, Bia! Afinal, o dramático, o terrível, o fantasmagórico daquela cena, resumia-se a “Uma velha, com um enorme facalhão, que, à meia-noite, em que faltara a electricidade!?, punha manteiga... no pão!”. Mª Donzília Almeida 18.12.08

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro

Natal, tempo habitado pela esperança 1.O nascimento de Jesus foi precedido por um longo tempo de ansiada expectativa. Esse tempo terá para sempre as marcas dolorosas da saudade do paraíso recusado e do diálogo entre Deus e o homem, interrompido por impensadas desculpas e por imponderadas acusações. Na esperança do Natal, o povo de Israel fez uma libertadora travessia através de desertos desconcertantes, cheios de surpresas e mistérios. Porém, este povo nunca perdera da linha do seu horizonte, uma longínqua e ténue esperança e o encanto da promessa inicial de Deus: “Um Salvador vos será dado”. Neste difícil caminho não faltaram ao povo herdeiro da promessa a autoridade dos patriarcas, a sabedoria dos governantes e a voz dos profetas. A uns e outros se deve o segredo da fidelidade reencontrada mesmo em horas de desânimo ou em momentos de revolta e de medo. A confiança no Senhor torna-se sentimento forte e ideia determinante para incentivar o povo a manter viva a promessa e firme a esperança. Essa mesma confiança será renovada no belo hino de Maria, a Mãe de Jesus, que exulta de alegria pelas maravilhas que Deus realiza ao exaltar os humildes e ao dar valor e atenção aos simples. É por entre hinos de alegria e cânticos de esperança que o Natal é anunciado ao mundo e que os homens adormecidos e recostados ao silêncio tranquilo da noite são convidados a despertar. O mistério da Encarnação de Deus tornou-se centro da história da humanidade e razão da nossa fé. Paulo, apóstolo de Jesus, estabelecerá mais tarde a partir daqui uma das mais belas sínteses da nossa identificação com Jesus Cristo: “ Nele vivemos, nos movemos e existimos”. 2. Somos chamados a viver este Natal em tempo de crise económica e financeira, de empresas a fechar, de desemprego a aumentar, de posições extremadas entre pessoas e grupos, de diálogos rompidos, de pobres a quem tudo falta, de gente sem pão, sem casa e sem trabalho. A maior pobreza é, porém, a falta de esperança já visível em tantos rostos tímidos e envergonhados. O Natal deve educar-nos para a sobriedade, para a procura do essencial, para o encontro com Deus, para a experiência solidária e para a partilha fraterna com estes nossos irmãos, independentemente da sua origem, cultura, etnia, ou credo. Todos têm direito igual ao Natal. Todos têm a mesma necessidade do Natal. Do seu mistério original e dos seus valores culturais. Todos precisamos do Natal. Que este Natal a ninguém esqueça, a ninguém ignore, a ninguém exclua da mesa da família humana, da casa da fraternidade cristã e do coração santo de Deus! 3.Propõe-se a Diocese de Aveiro como plano pastoral para os próximos cinco anos ser Igreja renovada na caridade e esperança no mundo. É um ambicioso programa de vida e de acção pastoral que só tem sentido se o procurarmos realizar a partir da convicção profunda e da fé inabalável de que Deus veio habitar no meio de nós. Que o Natal, vivido e celebrado neste tempo novo, seja um cântico de esperança a relançar novo ardor, novos métodos e os novos horizontes de evangelização! Façamos deste Natal um tempo habitado pela esperança. “O cristianismo só cumpre verdadeiramente a sua missão se contagiar de esperança a humanidade” (J. Moltmann). Com estes sentimentos tão próprios deste tempo, a todos saúdo na alegria e na paz, desejando a todos os diocesanos um santo Natal e um abençoado Ano de 2009.
António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro
Nota: Ilustração de Almada Negreiros

Jantar de Natal da Obra da Providência


ATITUDES A TER EM CONTA

 O tradicional jantar de Natal da Obra da Providência foi este ano um pouco diferente do que é habitual. A crise económica actual e o exemplo de uma certa parcimónia ditaram as suas leis. Juntando a isso o desejo da direcção de convidar não só os dirigentes, antigos dirigentes e funcionárias, mas também as suas famílias, levou a esta bonita opção. A refeição foi preparada, em grande parte, por todos. E à roda da mesa, então, todos se sentaram e conviveram, como se no melhor restaurante estivessem. Exemplo a aproveitar.
Maria da Luz Rocha, uma das fundadoras, marcou presença no jantar, com todo o seu carinho pela instituição de que foi directora durante décadas. Uma outra fundadora, Rosa Bela Vieira, por razões de saúde, não pôde comparecer, mas o seu espírito esteve com toda a gente. Logo a abrir, e depois das palavras de boas-vindas do presidente Eduardo Arvins, o Prior da Gafanha da Nazaré, Padre Francisco Melo, lembrou o nascimento da Obra da Providência, desejando que a chama da atenção aos outros se mantenha.
A Obra da Providência, nasceu – referiu – como gesto de caridade. As fundadoras agiram enquanto vicentinas, pondo em prática o mandamento do amor. As instituições ligadas à Igreja Católica não podem descurar essa faceta, sob pena de menosprezarem e de traírem a sua matriz cristã. Urge, pois, viver a solidariedade na caridade, sublinhou o Padre Francisco Melo. Aliás, ainda adiantou que as instituições de solidariedade social de cariz cristão devem em tudo mostrar a sua diferença, para melhor, no respeito pelo cumprimento das leis, na seriedade do seu agir, na atenção aos que mais precisam.
Outro momento significativo foi a entrega à direcção da Obra da Providência de um conjunto de dossiês, constituído por inúmeros documentos e fotos, que são o retrato histórico da vida da instituição, com mais de meio século de trabalho com os que precisam. Foi organizado pelas irmãs Ascensão Ramos e Margarida Lagarto, filhas de uma fundadora, Maria da Luz Rocha. Durante o jantar, um dirigente da instituição, Eduardo Almeida, especialista em artes mágicas, brindou os convivas com alguns números do seu reportório. A vida, de facto, sem a alegria de alguma magia, não faz sentido.

 FM

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

PELA POSITIVA com 200 mil entradas

AQUI FICA A PROMESSA DE QUE CONTINUAREI COM O MESMO ÂNIMO
O meu blogue PELA POSITIVA, que começou timidamente em finais de 2004, ultrapassou hoje as 200 mil entradas. Já teria ultrapassado este número, não fora o caso de, por erro meu, ter ficado sem contar as entradas durante dois longos períodos. Para um blogue generalista, que aposta nos valores que enformam a nossa civilização, sempre olhando os lados bons da vida, rejeitando o escândalo, a especulação política, o pornográfico e o futebol, temas que só por si atraem muita gente, penso que é muito bom. Bom e estimulante para continuar, ao sabor da maré e com a generosa colaboração de alguns amigos, que semana a semana aqui dão o seu contributo. Para os colaboradores, para os amigos que me incitam a prosseguir e para quantos diariamente me visitam, aqui ficam os meus sinceros agradecimentos. E aqui fica também a promessa de que continuarei, com o ânimo que senti desde a primeira hora. Fernando Martins

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