quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

TIME elege Barack Obama como Personalidade do Ano

Como era de esperar, a revista norte-americana Time escolheu o Presidente eleito norte-americano, Barack Obama, como Personalidade do Ano 2008. Obama, que há dois anos nem sequer era conhecido da maioria dos americanos, surge agora como o homem capaz de imprimir uma liderança forte no seu próprio país, com reflexos garantidos em todo o mundo. A vitória de Obama foi uma "pedrada no charco", surgindo como marco histórico no campo de uma nova ordem social, que promova o respeito pelos direitos humanos.

Festa de Natal do Etnográfico da Gafanha da Nazaré

Federação do Folclore Português homenageia Grupo Etnográfico Realizou-se no dia 13 de Dezembro, num restaurante da nossa cidade, o tradicional jantar de Natal do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. Presentes, para além de membros do Grupo e seus dirigentes, o presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Serra, o presidente da Federação do Folclore Português, Fernando Ferreira, e o nosso prior, Padre Francisco Melo. O jantar de Natal do Etnográfico é sempre uma boa oportunidade para se fazer o balanço do ano prestes a terminar, tarefa de que se encarrega o presidente desta associação, Alfredo Ferreira da Silva. Foi significativa, no entanto, a lembrança com que a Federação do Folclore Português, através do seu presidente, obsequiou o Grupo Etnográfico, pela celebração, em 2008, dos 25 anos da sua existência. Na circunstância, o fundador do Grupo Etnográfico recordou os três festivais organizados no âmbito da freguesia, bem como a procissão pela ria de Aveiro, em honra de Nossa Senhora dos Navegantes. Mas não deixou de sublinhar as deslocações levadas a cabo, como embaixador das nossas tradições etnográficas. Dirigindo-se ao presidente da Câmara, Ferreira da Silva recordou as promessas relacionadas com a Casa da Música, porque as condições em que se trabalha “são muito más”, disse. Ainda frisou a necessidade de se avançar com a construção da segunda fase da Casa Gafanhoa, que contempla uma recepção, uma sala de exposições e uma loja de artigos regionais, obras estas que não ferem o antigo edifício que mantém viva a memória de uma habitação de lavrador rico, dos princípios do século XX. Como resposta de Ribau Esteves, todos ouviram que, para já, nada está esquecido, embora as prioridades sejam canalizadas para o Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, espaço também a carecer de uma intervenção que o torne mais funcional.

NATAL: Notas do Meu Diário

9 de Dezembro Ao olhar a Árvore de Natal que envolve o Menino, recordo um poema, de autor anónimo, publicado na revista XIS, em 2003, de que era directora Laurinda Alves. Penso que nos oferece um conjunto de propostas para vivermos a quadra natalícia, imbuída de nobres sentimentos de fraternidade. Diz assim:
Neste NATAL Neste Natal quero armar uma árvore dentro do meu coração. E nela pendurar, em vez de presentes, Os nomes de todos os meus amigos. Os amigos antigos e os mais recentes. Os amigos de longe e os amigos de perto. Os que vejo em cada dia e os que raramente encontro. Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos. Os das horas difíceis e os das horas alegres. Os que sem querer eu magoei ou sem querer me magoaram. Os meus amigos humildes e os meus amigos importantes. Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida. Muito especialmente aqueles que já partiram e de quem me lembro com tanta saudade. Que o Natal permaneça vivo em cada dia do ano novo. E que a nossa amizade seja sempre uma fonte de luz e paz em todas as lutas da vida.
Fernando Martins

ADOPÇÃO, FAMÍLIA E INSTITUIÇÕES

Hoje quero usar o meu direito à indignação. Um direito nacional que a gente acomodada não usa, esquecendo as conse-quências irreversíveis das omissões. Ouvi, de fio a pavio, um debate longo sobre a adopção de crianças. Um mundo de técnicos a expender saber, um molho de leis e de determinações recordadas, uma ladainha de casos por resolver ou mal resolvidos, casais estrangeiros como solução para casos de vários irmãos, uma consideração irrealista da família real e um despeito claro pelas instituições, sem qualquer distinção entre as estatais de há muito desagregadas e as que têm experiência de décadas com métodos humanos e sábios e resultados à vista. Ouvi, fui confrontando com as experiências de que disponho, alarguei o horizonte da reflexão, li e reflecti o tema a partir da vida, que não de modelos importados; lembrei os casos dos meios de comunicação social, entrei em lares e ouvi casais que adoptaram e onde a vida tem sentido, acolhi expressões de alegria e gratidão, enxuguei algumas lágrimas incontidas de dor... Há anos, depois de ouvir a um membro do governo um lindo discurso sobre a adopção, perguntei-lhe, à queima-roupa, se adoptava um africano ou um deficiente. Considerou a pergunta uma provocação, e não gostou. “Mas saiba que há quem os adopte”, retorqui. A família, se não a destruírem mais, será sempre o espaço normal, quente e acolhedor, para nascer e crescer. Será também a referência necessária para outras formas que a substituam, quando ela não existe ou perdeu condições para realizar as tarefas que lhe são próprias. O Padre Américo sempre procurou que a Obra da Rua e nas suas casas, se seguissem as regras do viver e dos sentimentos da família. Assim ele foi tratado, não porque o mandasse ou exigisse, como o “Pai” dos gaiatos que encontrava abandonados e acolhia ou lhe levavam a casa, sabendo que aí havia amor, pão e carinho. Outras instituições, com o mesmo saber e viver, geraram “mães”, para aqueles que nunca a conheceram e aí chegavam bebés e se tornaram homens e mulheres de bem, capazes de enfrentar a vida. Só o orgulho, o poder prepotente, a ignorância ou o despeito as desconsideram e menosprezam. As instituições sofrem as dificuldades das famílias com êxitos e fracassos como todas elas, mas persistem no amor, sempre capaz de inovar e de aperfeiçoar. Ouçam-se os que aí vivem e crescem para a vida e comparem-se com os das instituições do Estado, onde abundam técnicos, com horários que se contam ao minuto, gente que só suja as mãos com papéis, nunca com as crianças e os adolescentes. Revolta ver jovens licenciadas, com poder mas sem vida que as recomende, falar de cima para baixo, para julgar padres, leigos e gente consagrada que vivem décadas em entrega e doação total a crianças sem família ou como se não tivessem. Quem teve na sua mãe, ainda que simples e iletrada, a psicóloga mais atenta que corrigia e logo beijava, saberá que não há educação sem amor e afectos, sem paciência e dedicação, sem respeito e entrega, sem gratuidade e perdão, sem regras e atenção diária. Quem teve a graça de uma família, ainda que humilde e discreta, e nela o espaço de aprendizagem de valores morais, relação mútua, prática da verdade, amor ao trabalho, solidariedade com os mais pobres, sobriedade aprendendo a viver com o que se tem, saberá sempre que a família é a melhor escola para a vida e que desconsiderar a família é retirar às pessoas o sentido da vida e à sociedade a sua consistência natural. Legislar e ver na adopção o remédio, que o é para muitos casos, mas ao mesmo tempo desprezar a família ou torná-la inviável, bem com às instituições que seguem os seus valores, é coisa de néscios e inconscientes. Escutem quem trabalha a sério e as leis serão a favor das pessoas, não dos sistemas. Então, olhar-se-á mais para os educadores capazes de amar, servir e sofrer, que para os degraus da escada onde os meninos podem tropeçar…De onde vieram estes “inteligentes” legisladores e técnicos? Será que na casa dos pais não havia degraus, não havia irmãos a dormir no mesmo quarto? Para educar e ser educado não chegam diplomas e títulos. Não se dispensa é amor.
António Marcelino

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

CIRA – Baixo Vouga apresenta-se

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A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro – Baixo Vouga, já conhecida por CIRA, constituída por 11 municípios, vai apresentar-se no dia 18 de Dezembro, quinta-feira, pelas 10 horas, no edifício da Antiga Capitania, em Aveiro. Um vídeo sobre a Ria de Aveiro, a divulgação das grandes opções do Plano para 2009 e os principais projectos a implementar, entre outras iniciativas, fazem parte da apresentação da CIRA.
Será desta que a Ria de Aveiro passe a ter alguém, com visão realista, capaz de a tirar do marasmo em que se tem encontrado?

Cardeal-Patriarca apela à doação de órgãos

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«As famílias hesitam em permitir a utilização dos órgãos, que hoje é uma possibilidade de vida para tanta gente que se não a tiver morre. Devemos todos cultivar uma disponibilidade cultural e espiritual», afirmou o Cardeal-Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo.

Festas de Natal

Parabéns pelas iniciativas
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Não há instituição, seja de que âmbito for, que não organize, nesta quadra, uma festa para os seus associados e amigos. E ainda bem, porque as festas, no mínimo, contribuem para aproximar as pessoas. Hoje e aqui refiro-me a duas festas de outras tantas instituições da Gafanha da Nazaré, da área da música. Concretamente, a Escola de Música Gafanhense e a Filarmónica Gafanhense. A primeira tem a sua festa marcada para o dia 19 de Dezembro, pelas 21 horas, no auditório Mãe do Redentor, na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, com audição dos seus alunos e com um concerto pela Orquestra Juvenil; a segunda, no dia 27 do mesmo mês, pelas 21 horas, também na igreja matriz da Gafanha da Nazaré, com um concerto de Natal. Com votos de que as festas sejam um lenitivo para as agruras da vida, aqui ficam os meus parabéns pelas iniciativas. E o mais curiosos é que estas duas instituições, vocacionadas para a cultura musical, contam, decerto, com apoiantes comuns.

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