terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A irmã - crise

Não sabemos bem se nesta crise o melhor é a gente fazer que entende alguma coisa do que se passa ou aceitar que ainda não sabe bem o que está a acontecer. Sobretudo porque os especialistas na matéria quanto mais falam menos esclarecem. E para além das nuvens negras no horizonte ninguém conhece exactamente como será a tempestade. Por fora, entretanto, tudo parece normal. A cidade move-se, a publicidade impõe, o turismo convida, as prendas de Natal prometem, as festas e espectáculos cumprem. A vida roda para além das engenharias bancárias e financeiras e das piruetas dos barris de petróleo. Em que ficamos, afinal? A vida merece ser pensada. O ser, o ter e o haver precisam ser sacudidos para nos posicionarmos interiormente em novos ângulos que observem a realidade com menos ilusões, menos distorções de interesse, imediatismo, parcialidade. Talvez o grande mérito deste momento seja confrontar-nos com o que estamos a edificar. Não para lançar anátemas sobre o nosso tempo, o nosso espaço, a nossa cultura e até a nossa forma de viver a fé Mas para, corajosamente, ensaiarmos no concreto o que já se vem sentindo como profecia subliminar do nosso tempo. Estamos desafiados no nosso quotidiano. Na energia, no ambiente, no desperdício, na alimentação, no gasto, na austeridade, no essencial, no supérfluo. E no sentido da vida. E da nossa relação com os objectos. Como nos novos clamores que nos chegam para um outro olhar sobre a justiça, a cultura, o desenvolvimento, a liberdade, a segurança, a evolução tecnológica, as potencialidades da ciência, o respeito pela terra, pela vida, pelas crianças e pelos idosos, as iniciativas de voluntariado, a serenidade ideológica que confere maior humildade para ouvir, aceitar, ousar a mudança no diálogo, no respeito pela pluralidade de expressões, culturas, artes, religiões. Para trás ficam séculos rígidos e desumanos de escravatura, pena de morte, injustiça silenciada, esmagamento dos mais fracos, sem recurso ou direito de protesto. O nosso tempo, não sendo um clube de santos, oferece novos horizontes. E os sobressaltos económicos e políticos também são profecia, sinal, desafio, apelo, coragem para mudar. Esta lição dura não pode reduzir-se a alguns escândalos que explodem em tempo de crise. Os factos não são novos. Apenas eram ignorados. E se nos organizássemos para uma reciclagem sobre a nossa vida, o nosso mundo, a economia, a terra, a água, a energia, a espiritualidade, o sentido da existência? Os vindouros dirão um dia que uma crise contribuiu para a mudança duma civilização. Mesmo sem entendermos tudo, temos condições para pensar o principal. E pôr em prática. Sei lá se Francisco de Assis não lhe chamaria irmã-crise. Os cristãos sempre chamaram ao tempo do Advento tempo de conversão. Não é tarde nem cedo. É a hora. António Rego

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Feriado Nacional – 1.º de Dezembro

COMO ERAM DIFERENTES OS NOSSOS AVOENGOS!





O Feriado Nacional – 1.º de Dezembro –, que hoje se celebra, já me levou a esclarecer a sua razão de ser a algumas pessoas. Com 368 anos de existência, ainda há compatriotas nossos que ignoram o essencial da nossa História, como Estado e como Nação. Tudo, certamente, por desinteresse das famílias e das escolas, que pouca importância dedicam a estes episódios do nosso passado colectivo. Muito menos agora, em que o caos se instalou no mundo académico, com as famílias assoberbadas com inquietações. 
Com 60 anos de ocupação filipina, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de portugueses expulsou o rei estrangeiro e os seus sequazes e traidores, alguns dos quais filhos desta Nação que deu novos mundos ao mundo, e proclamou o Duque de Bragança como rei de Portugal, com o nome de D. João IV, mais tarde cognominado de o Restaurador. 
Diz a História que, a alguns que indagaram o que estava a acontecer, os conjurados responderam, com determinação, que iam tirar um rei e pôr outro, num já. Com esta facilidade toda. Os portugueses de antanho eram assim. Com um golpe certeiro, tiraram ou rei e proclamavam outro. Uns traidores foram janela fora. Como eram diferentes os nossos avoengos! 

FM

Avenida Dr. Lourenço Peixinho quer voltar aos tempos áureos

Fórum de Aveiro
Segundo notícias que vieram a lume, a Associação Comercial de Aveiro criou uma comissão de comerciantes que aposta no regresso da Avenida Dr. Lourenço Peixinho aos seus tempos áureos. A tarefa não será fácil, já que cada tempo tem os seus aliciantes. As pessoas, naturalmente, sentem-se atraídas pelo novo e pelo original. Aquela proximidade com o passado, alimentada durante décadas, pode ruir de um dia para o outro, principalmente quando cheira a coisa diferente. E se essa coisa diferente for alimentada por uma publicidade agressiva, condizente com as necessidades do povo, não há dúvida nenhuma de que os gostos põem para trás das costas as amizades e familiaridades antigas.
Sou do tempo em que a Avenida Dr. Lourenço Peixinho era mesmo a sala de visitas de quem chegava a Aveiro. Por ali se andava aos domingos a ver as montras e se prometiam regressos para adquirir, à semana, o que ficava na ideia. Depois da passeata, lanchava-se nos cafés e pastelarias, antes do regresso a casa.
Uns iam ao cinema, sobretudo no Inverno. De Verão, comiam-se gelados enquanto se caminhava ou sentados nos bancos da avenida. Depois veio o OITA, que passou a ser a nova sala de visitas. Aos domingos, e mesmo à semana, estava sempre repleto de pessoas. Era agradável andar por ali.
Com o Fórum, tudo se alterou. A Avenida começou a esmorecer, a decair, e as lojas seguiram-lhe o caminho. Poucas resistiram. E as que teimam, mesmo modernas e de ares chiques, gostariam de ter mais clientes. Mais tarde, surgiram as grandes superfícies. Novas atracções, novos desafios, novas ofertas, com cinema e tudo. Há festas, promoções, sabores diferentes, muita variedade. E até mesas disponíveis para a cavaqueira, em dias de frio, que o ambiente está aquecido.
Face a isto, que fazer à Avenida? Confesso que não sei. Longe de mim a ideia de a cobrir, como enorme superfície reservada a peões. E se fosse? Fico ansiosamente à espera de ideias, porque a Avenida Dr. Lourenço Peixinho precisa delas. Quero aplaudir uma proposta genial, porque a Avenida Dr. Lourenço Peixinho a merece.

 Fernando Martins

Crónica de um Professor...

João da Esquina
Comparar a Escola Portuguesa actual com a da década de 60 exige um exercício de concentração e de análise profunda. Baseada na pedagogia do “Magister dixit”, regia-se por uma construção do saber, autocrática, disciplinadora. Do seu estrado, o mestre debitava o saber, em discurso baseado na unilateralidade de ideias. O aluno ouvia e, quer concordasse quer não, tinha que aceitar a palavra do mestre como verdade insofismável. Quem como a teacher está neste contexto de actividade sabe, sente na pele, no seu quotidiano, que a Escola hodierna está nos antípodas deste conceito de ensinar. Hoje, o aluno está no centro das atenções, das actuações, das preocupações! E na avaliação? Nessa... ganha-lhe o professor! Pelo menos, assim dizem os nossos governantes, nomeadamente a tutela da educação. Reportando-se à áurea década de 60, em que estudava ao som da música dos Beatles, em que trauteava e percorria na memória as letras lindíssimas das suas canções, lembra, com saudade, o ambiente de paz, ordem e respeito que se vivia. Que bom era ser professor... nessa época remota! Hoje, a Escola é geradora de conflitos, houve a massificação, nem sempre a integração da diferença se faz de forma eficaz e temos o caos que se vive e que vai estendendo os seus tentáculos! Numa dessas aulas conturbadas, em que a disciplina teima em não vingar, a teacher recorda um episódio, que se tornou recorrente na sua prática lectiva. Quando, no decurso da aula, voam aviõezinhos de papel, bocadinhos de borracha aterram na cabeça ou no livro do aluno que teima em estar atento, quando bolinhas de papel mastigado, lançadas como projécteis pelos canos vazios das esferográficas vão cair na mesa do professor, quando surgem grunhidos oriundos duma selva distante das terras gafanhoas, ou o relinchar perfeito dum puro sangue equino, etc., etc., etc., a teacher desespera! Não entrou ainda na hagiografia portuguesa! Depois de muitas vezes ter admoestado os alunos para estarem atentos às tarefas da aula e de ter interceptado algum OVNI (!?), interroga, já fora de si: - Quem foi, desta vez, o autor da “brincadeira”? Ninguém se acusa, numa cumplicidade fraterna, pouco consistente no mundo mesquinho dos adultos. Depois de várias vezes instados para que se acuse o transgressor, a teacher atira para o ar: - Não foi ninguém, pois não? Deve ter sido o João da Esquina... Na intenção de excluir os nomes dos possíveis intervenientes, os Fábios, Sandros, Hugos, Marcos e outros mais, estrangeirados, ocorre-lhe um nome, bem português, disseminado a esmo, nas cédulas de nascimento de há décadas atrás! A figura rubicunda de João da Esquina que emparceira ao lado de João Semana e José das Dornas, assoma à memória, como um nome clássico, bem representativo do homem português... Numa observação perspicaz, pergunta um aluno: - Quem é esse senhor, setôra? Está sempre a falar nele! Júlio Dinis, “As Pupilas do Senhor Reitor”... PNL (Plano Nacional de Leitura). E assim, sem ser detentora da “cátedra” de Língua Portuguesa, a teacher contribui para o fomento da leitura na sala de aula!
Mª Donzília Almeida

Banco Alimentar não descansa

EM TEMPOS DE CRISE HÁ MAIS GENEROSIDADE
O Banco Alimentar Contra a Fome bateu um novo recorde de recolha de alimentos. Os portugueses deram mais de 1900 toneladas de alimentos o que corresponde a mais 19 por cento que em Dezembro do ano passado. Já diversas vezes constatei que em tempos de crise há mais generosidade. Os sociólogos terão, com certeza, explicação para o facto. Cá para mim, quem sofre e quem experimenta, no dia-a-dia, as dificuldades da vida, compreende, melhor que ninguém, a urgência de olhar para os mais pobres. Congratulo-me com isso, mas que a generosidade não se fique por aqui, mas que seja, em cada momento, um estímulo para a procura de soluções políticas e sociais para a erradicação da pobreza. Fernando Martins

NATAL - 2008

NATAL PARA TODOS
A partir de hoje e até 25 de Dezembro, data em que se celebra o nascimento do nosso Salvador, tenciono publicar, dia após dia, um motivo de Natal. Fotos, poemas, reflexões e contos, meus e dos meus amigos, mas não só. O que importa é assinalar este acontecimento ímpar que foi marco indelével na história do mundo ocidental. E já agora, permitam-me que deseje a todos uma bonita caminhada, rumo ao Natal de Jesus Cristo.
Fernando Martins

domingo, 30 de novembro de 2008

UMA RUA POR MÊS: Av. José Estêvão


Homenagem justa ao grande tribuno aveirense


No dia 12 de Março de 1860, iniciou-se a construção da primeira estrada que atravessa a região da Gafanha, ligando os estaleiros ao Forte da Barra. Foi concluída em 30 de Abril de 1861. Estas são as informações da Monografia da Gafanha, do Padre João Vieira Rezende. Começou em Aveiro, em 1855. Posteriormente, seis anos depois, chegou ao Forte. A seguir, passou à Barra, atravessando uma ponte de madeira, junto ao Forte Novo. Por fim, atingiu a Costa Nova. Na área da Gafanha da Nazaré, foi baptizada com o nome de Avenida Central, passando, já nos nossos dias, a Avenida José Estêvão, numa oportuna homenagem ao grande tribuno. A este propósito, até se conta uma história interessante, que terá sido protagonizada por José Estêvão. Recorda João Evangelista de Campos, em “Achegas para a Historiografia Aveirense”, que o grande orador há muito reclamava a ligação rodoviária entre Aveiro e Costa Nova. Vai daí, conseguiu trazer um dia um grupo de deputados, “dos mais refilões”, para verificarem essa urgência. “Embarcados num saleiro, começou a viagem com um tempo regular.” Entretanto, na hora do regresso, quando saíram da Costa Nova, “levantou-se um ventinho”, que foi aumentando. As “marolas” obrigavam o barco a baloiçar perigosamente; com os viajantes a mostravam medo, José Estêvão sossegou-os dizendo-lhes que, “se tivessem ido de bateira, seria muito pior”. E “quando já iam ao largo da cale”, a atmosfera começou “a mostrar sinais de que a trovoada se aproximava”. O medo apoderou-se ainda mais dos convidados, “com o barco a baloiçar e a trovoada a ribombar”. Então, José Estêvão lá anuiu ao pedido dos deputados, dizendo-lhes que regressariam a Aveiro, “se eles dessem a sua palavra de que estavam convencidos da necessidade de se construir a estrada e de que defenderiam (…) essa construção”. E isso terá acontecido, porque o medo era muito. A ser verdade, não há dúvida de que o nosso tribuno era muito esperto. Tão esperto, que até “encomendou”, para essa viagem, um temporal capaz de convencer os “deputados refilões” da premência da estrada, de que a nossa actual Avenida José Estêvão faz parte. Fernando Martins

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