Este fim-de-semana, como referi há dias, foi dedicado na Figueira da Foz às celebrações do Bicentenário do envolvimento desta região na Guerra Peninsular (1807 - 1814), mais conhecida por Invasões Francesas, por ordem de Napoleão Bonaparte.
Ontem, sábado, pude apreciar, na Biblioteca Municipal, uma exposição alusiva ao evento, que deu bem para recordar o que foi esse período em que a Corte Portuguesa se transferiu para o Brasil, assumindo o povo a sua quota parte na defesa da dignidade da Pátria, com os inerentes sofrimentos que isso implicou. Na eucaristia das 19 horas, celebrada na igreja matriz de S. Julião, foram recordadas as vítimas das Invasões Francesas. Participaram nesta cerimónia, que foi animada musicalmente pelo coral David de Sousa, as autoridades políticas e militares.
Hoje, domingo, durante a manhã, também participei no descerramento da Placa Comemorativa do Bicentenário da Tomada do Forte de Santa Catarina, que ocorreu em 27 de Junho de 1808. Diz o folheto distribuído no local que, por força da presença das tropas de Napoleão, “o povo vive à míngua de tudo, [sendo] ameaçado e ultrajado. A revolta popular iniciada no Porto alastra-se. Correm rumores de que a Inglaterra prepara um desembarque de tropas para se aliar ao exército português na luta contra o invasor.
“Para ajudar a alcançar este objectivo, forma-se, em Coimbra, um Batalhão Académico, formado por 40 voluntários, 25 dos quais estudantes, que, sob o comando do sargento de artilharia Bernardo Zagalo, parte em marcha, dia 25 de Junho, rumo à Figueira com a missão de atacar de surpresa os franceses que ocupam a vila e o Forte de Santa Catarina.”
Pelo caminho, muitos populares juntaram-se ao Batalhão, com as suas foices, piques e lanças. Era imperioso vencer os franceses e criar condições para o desembarque das tropas aliadas, comandadas por Wellington. Efectivamente, isso veio a acontecer entre 1 e 5 de Agosto, na Costa de Lavos.
Ora, hoje foi oferecido ao povo a recriação da tomada do Forte, com a consequente substituição da bandeira francesa pela bandeira de Portugal. Depois da vitória, uma salva de artilharia anuncia a libertação da vila e a prisão dos militares franceses, que são levados para Coimbra. A recriação desta passagem histórica foi da responsabilidade da Associação Napoleónica Portuguesa – Grupo de Recriadores Históricos do Município de Almeida.
Muito povo associou-se a esta manifestação cultural, na manhã deste domingo.
Hoje, domingo, durante a manhã, também participei no descerramento da Placa Comemorativa do Bicentenário da Tomada do Forte de Santa Catarina, que ocorreu em 27 de Junho de 1808. Diz o folheto distribuído no local que, por força da presença das tropas de Napoleão, “o povo vive à míngua de tudo, [sendo] ameaçado e ultrajado. A revolta popular iniciada no Porto alastra-se. Correm rumores de que a Inglaterra prepara um desembarque de tropas para se aliar ao exército português na luta contra o invasor.
“Para ajudar a alcançar este objectivo, forma-se, em Coimbra, um Batalhão Académico, formado por 40 voluntários, 25 dos quais estudantes, que, sob o comando do sargento de artilharia Bernardo Zagalo, parte em marcha, dia 25 de Junho, rumo à Figueira com a missão de atacar de surpresa os franceses que ocupam a vila e o Forte de Santa Catarina.”
Pelo caminho, muitos populares juntaram-se ao Batalhão, com as suas foices, piques e lanças. Era imperioso vencer os franceses e criar condições para o desembarque das tropas aliadas, comandadas por Wellington. Efectivamente, isso veio a acontecer entre 1 e 5 de Agosto, na Costa de Lavos.
Ora, hoje foi oferecido ao povo a recriação da tomada do Forte, com a consequente substituição da bandeira francesa pela bandeira de Portugal. Depois da vitória, uma salva de artilharia anuncia a libertação da vila e a prisão dos militares franceses, que são levados para Coimbra. A recriação desta passagem histórica foi da responsabilidade da Associação Napoleónica Portuguesa – Grupo de Recriadores Históricos do Município de Almeida.
Muito povo associou-se a esta manifestação cultural, na manhã deste domingo.
Permitam-me que destaque a importância destas celebrações, num tempo em que tanto se esquece, segundo creio, o passado. Apesar da distribuição de informações sobre o evento, penso que os mais novos pouco ficaram a saber do que aconteceu há 200 anos. Mas nestas situações, os mais velhos têm de assumir as suas responsabilidades, transmitindo aos mais novos, com os seus conhecimentos de história, se é que os têm, o que foi o viver dos nossos avós. Aqui está, pois, o mérito, destas recriações. Cá por mim, confesso que já dei o meu contributo, respondendo a algumas questões que me puseram.
FM
FM