quarta-feira, 11 de junho de 2008

"PORÃO" vence concurso gastronómico

III Concurso Gastronómico de Ílhavo
Juntou 13 restaurantes do Concelho
e o "Porão" da Gafanha da Nazaré foi o vencedor

Pelo terceiro ano consecutivo, a Câmara de Ílhavo organizou o III Concurso de Sabores a Maresia, juntando 13 restaurantes que apresentaram pratos de peixe, com especial incidência na ementa de bacalhau, que estava a concurso.
O júri foi composto pelo Presidenta da Câmara, Ribau Esteves, e por três Confrades das Confrarias Gastronómicas do Bacalhau, da Carne Barrosã, da Chanfana de Poiares e das Papas de S. Miguel.
Tarefa árdua, mas decerto gostosa, para o júri, que teve de provar os pratos a concurso dos 13 restaurantes concorrentes. Os quatro primeiros prémios ficaram assim distribuídos: "Porão", Gafanha da Nazaré; "Marisqueira", Costa Nova; "Casa Velha" (Hotel de Ilhavo); e "Mestre Palão", Gafanha da Nazaré.

PONTES DE ENCONTRO




A “liberdade dos sistemas” e a liberdade do Homem

No passado dia 6 de Julho, o ex-comissário europeu António Vitorino escreveu no “Diário de Notícias”, um artigo sobre “a tripla crise” que afecta as várias regiões do globo. Focando-me, apenas, na crise financeira, o Dr. Vitorino escreve que “o sistema capitalista tem a inegável vantagem comparativa de ser o único até hoje que passou a prova dos factos, contemplando ao mesmo tempo liberdade e desenvolvimento económico…”, ao mesmo tempo que está “crente” que tudo isto se voltará a reequilibrar, através da “reconfiguração de variáveis essenciais do próprio sistema” capitalista, que, segundo ele, não está “isento de perversões e excessos.” Também no dia 2, do mesmo mês, o “Diário Económico”, publica uma entrevista com o Presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, na qual este diz que a crise actual é “um fenómeno global: o assunto é global, o desafio é global e precisamos de uma resposta global.” Mais adiante, reconhece que “Há códigos de boas práticas, de conduta que poderão ser voluntariamente discutidos e adoptados e se “tais códigos voluntários são insuficientes (…) ou se o sector privado for incapaz de concordar com as regras necessárias para promover e garantir estabilidade, estaremos claramente perante um caso de regulação pública.”
Estas declarações, nos tempos que correm, não deixam, se é que as havia, margens para dúvidas: a subida do preço do petróleo e dos alimentos e toda a desregulação financeira que anda por aí a afectar, gravemente, a vida de milhões e milhões de pessoas por todo o mundo, que leva a que outras tantas não tenham acesso aos alimentos básicos para a sua sobrevivência tem uma fonte: o sistema capitalista ou, se alguns quiserem, as suas “perversões e excessos”, como diz António Vitorino, ou, como diz o Senhor Trichet, estes são os riscos inerentes em vivermos numa economia de mercado.
Como em tudo na vida, nestas coisas de teorias económicas, “cada cabeça cada sentença”, pelo que uns dirão que é necessário, ainda, uma maior liberalização dos mercados; outros já estão a ver em tudo isto o fim, inevitável, do sistema capitalista; para outros tantos, estas crises são fenómenos cíclicos e naturais, pelo que o tempo se encarregará de recolocar tudo outra vez no lugar, enquanto outros já pensam que há que encontrar sistemas económicos e políticos alternativos, aos seguidos até aqui.
Como cidadão e cristão, não deixo de me interrogar e de me preocupar, seriamente, com o caminho que o mundo está a levar. O Presidente Trichet, reconhecendo que as coisas não estão bem (ele não especifica para quem) transmite a ideia de que há que evitar, tanto quanto possível, qualquer atitude de regulação dos mercados, por via dos Estados, dando a primazia que esta seja feita pelos próprios mercados e que paciência é coisa que não lhe falta para ficar à espera que tal aconteça. Mesmo assim, a fazer-se tal regulação, os seus resultados e alcance serão sempre discutíveis. O mundo está assim tão refém destes conceitos tão pouco transparentes, complexos e injustos?
Ou será, então, este o preço apagar pela anunciada “liberdade”, de que fala António Vitorino? Mas que liberdade? Uma pessoa que morre de fome é livre? Uma família que não tem dinheiro suficiente para as suas despesas é livre? Uma pessoa que perdeu o seu emprego é livre? Em resumo: onde está, a liberdade de quem não tem possibilidade de escolha ou de decisão, mesmo que um certo sistema económico diga que a respeita? E a liberdade intrínseca à essência do ser humano, onde fica no meio de tudo isto? Só por si esta também não basta, se não estiver acima da “liberdade do(s) sistema(s)”, nem se deixar condicionar por esta “oferta”. A liberdade não se oferece! Ou se tem ou não se tem! Confundir pobreza ou riqueza com a liberdade pessoal é uma falácia. Quem assim o fizer, já transformou a liberdade numa mercadoria e a riqueza num meio para a comprar, como se tal, aliás, fosse possível. Este é um dos pecados do capitalismo, seja sobre que forma se apresente, procurando confundir, quanto muito, liberdade com sonho, supostamente ao alcance de ser concretizado por todos, com a promessa de uma vida cheia de êxitos e fortuna. Fora disto, só existem os fracassados ou os vencidos da vida, que nem direito têm ao reconhecimento da sua própria liberdade, baseada, sempre, na dignidade pessoal e no reconhecimento que é devido a cada ser humano.
Vítor Amorim

terça-feira, 10 de junho de 2008

NA LINHA DA UTOPIA


Escravos da Economia?


1. Os noticiários das últimas semanas, de sobremaneira, procuram ser autênticas aulas de economia. Especialistas das diversas áreas económicas convergentes procuram explicar, até ao limite, todos os pormenores do que está a acontecer na economia mundial. As múltiplas greves confirmam na rua o mal-estar consequente às loucuras petrolíferas e financeiras. Da Europa a notícia do alargamento das horas de trabalho semanal. Os próprios governos de chancela tipicamente social estão vergados de tal forma que a primeira palavra de todos os discursos é sempre «economia» e só depois, lá para o final, então vem a palavra «social». A competitividade, sem olhar a grandes meios para atingir todos os fins vitoriosos, é palavra-chave já desde criança, para quem até a “lavagem” noticiosa dos juros e dos combustíveis vem dizer que parece não haver mundo para além da economia.
2. Juntando a toda esta feira económica, estamos em pleno campeonato europeu de futebol, Euro 2008, onde, a par das festas colectivas, são exorbitantes os números económicos das transmissões televisivas, para já não falar das loucuras clubísticas que conseguem sempre uns largos milhões para “comprar” novos deuses, os jogadores de futebol. Talvez tudo pareça surreal demais para ser a verdade da nossa actualidade. Apelidamo-nos de mundo desenvolvido, e muitas vezes como contraposição ao mundo subdesenvolvido de que temos também grande quota de responsabilidade histórica (pois que os países europeus assim proporcionaram). A Europa e o mundo estão em plena transformação, numa corrida atroz para ver quem chega primeiro a tudo; nesta corrida (que demonstra tão pouco desenvolvimento humano), regressa o triunfo da lei do mais forte.
3. Das realidades mais importantes dos dias de hoje, e com a aprendizagem da história (económica), talvez seja o tornar bem patente dos mecanismos de interacção económica. Não ver só o agora, mas perscrutar o depois. O endeusamento económico será a fatalidade de uma selva mortífera para os mais frágeis; o regressado deus-economia agrava as fracturas e desigualdades já existentes mas, simultaneamente, fará crescer sempre essa revolução da multidão “contra” a meia dúzia de senhores do mundo. É um erro dizer sempre a palavra economia em primeiro lugar, pois esta opção demonstra a menor visão das funções humanas da própria economia. Sendo verdade que o realismo obriga a enfrentar com inovação e esperança as complexas questões económicas, todavia estas não são um fim em si mesmo, mas sim um serviço com sentido de humanidade. A ética do trabalho (para todos) e a dignidade humana, nunca perdem a validade; antes são factor primordial de desenvolvimento. Este não se esgota, está muitíssimo acima dos factos da economia.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Um poema de Armindo Rodrigues


LIBERDADE

Ser livre é querer ir e ter um rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vãos os passos.
É pensar e logo
transformar o fumo
do pensamento em braços.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
e arrancar teimosamente do caminho
sonhos de sol
com fúrias de raiz.
É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto
e, mesmo assim,
só de pensar gritar
gritar
e só de pensar ir
ir e chegar ao fim.

Armindo Rodrigues
(1904-1993)

A frescura do verde

(Clicar na foto para ampliar)
Finalmente chegou o calor que aquece o corpo e a alma. Tardou mas já deu para perceber que mais dia menos dia virá de vez. Para um Verão quente e acolhedor que todos esperamos. E quando isso acontecer, a sério, o verde será sempre reconfortante.

A arte de ser português


Guilherme d'Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura, apresenta o livro PORTUGAL E OS PORTUGUESES de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto

As interrogações têm pelo menos mil anos. Quem somos, como povo e como pessoas? Que relação temos com Portugal? E se essa relação é normalmente difícil, a verdade é que nos deparamos a cada passo com a comparação histórica, com distância geográfica dos centros, com o confronto entre as ilusões e as desilusões, com a ironia e o remorso.
Afinal, a questão que temos connosco próprios, de que falava o poeta, começou por ser garantia e definição e prosseguiu entre restaurações e perdas, em ciclos de euforia e de depressão, de sucesso e de decaimento. E no entanto a nossa matéria-prima continua a ser a mesma. E “olhamos Portugal como uma personalidade colectiva portadora de uma alma, no sentido romântico do termo, ainda que referido a algo muito anterior ao Romantismo”. E que é o Romantismo senão o tentar reviver tempos imemoriais? Povo eleito? Povo enjeitado? O Padre Vieira compreendeu bem esse conflito íntimo. E, como diz o nosso autor(*), a “relação que mantemos com esse gostoso e custoso colectivo vem na esteira de um outro povo, que se descobriu eleito e portador de uma missão universal”. Ourique e o seu milagre (1139) têm como berço teórico Santa Cruz de Coimbra – “A partir da profecia de que se fundaria um reino tão imortal como a sua origem e com idêntica projecção religiosa”. E ainda há a sucessão de acontecimentos que passa pela promessa dionisíaca, pela afirmação joanina, pela ambição dos Altos Infantes, pela visão do Príncipe Perfeito, pelo maravilhoso cristão de Camões, pela ilusão sebástica, pela Restauração profética do Padre António Vieira e, por fim, pelo ouro e pela dissolução da nação antiga. E passámos a viver (se não vivíamos já, como mostraram Gil Vicente e Sá de Miranda) “geralmente mal connosco próprios, por nos acharmos sempre aquém do que teríamos sido ou do que poderíamos ser…”. E há nisto (prossegue Manuel Clemente) “algum auto-ressentimento independentemente da nossa extracção religiosa ou não-religiosa. Todos nos embebemos de um Portugal que não achamos”.
Ler todo o texto em Ecclesia

A nossa gente: Mestre Rocha

Quando procurava um livro de interesse imediato, veio-me à mão um outro do meu amigo de saudosa memória, Joaquim Duarte, “Hidro-Aviões nos céus de Aveiro”. Foi uma boa ocasião para reler uma ou outra passagem e para ver fotos que fazem parte da Escola da Aviação Naval de S. Jacinto.
De página em página, cheguei a uma que recorda um gafanhão que deixou a sua marca na Gafanha da Nazaré, pela maneira como lutou pelos seus interesses, enquanto presidente da Junta de Freguesia e para além dela. Trata-se do Mestre Rocha, com quem conversei inúmeras vezes sobre o que seria melhor para a nossa terra. Recordo, bem, o que ele me dizia, quando vinha em defesa das suas ideias: “Eu fui testemunha ocular e auricular!” Perante isto, eu tinha mesmo de acreditar nas suas convicções.
Contudo, hoje não quero falar das conversas que tive com Mestre Rocha, mas, sim, do que dele disse Joaquim Duarte, no seu livro “Hidro-Aviões nos céus de Aveiro”.
Leia mais em GALAFANHA

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