
quarta-feira, 9 de abril de 2008
ÍLHAVO: Serviço de Atendimento Social

Na Linha Da Utopia

Entender (o que move) a Ásia
1. A medicina chinesa tem cinco mil anos. A religião mais antiga do mundo, o Hinduísmo (posteriormente reinterpretado em diversas variantes) nasceu na Índia há seis-oito mil anos. Nos tempos pós-medievais e nos inícios da chamada Idade Moderna, o “sonho” era chegar à Índia, a terra nas novas promessas, concretização dos povos europeus que coube à comitiva portuguesa de Vasco da Gama. O pós-guerra de meados do século passado começa a ver um Japão erguido na base da tecnologias de vanguarda que, então, seduziam a América do norte.
2. Na actualidade a banca americana entra na “dependência” chinesa; os tecidos e louças da Índia e China “rebentam” com os modelos tipificados ocidentais; o Japão afirma-se como potência que soube captar o segredo da visibilidade aplicada às vanguardas da eficácia científica e tecnológica da imagem. No ano 2000 das dez torres mais altas do mundo (tidas “sinal” civilizacional de progresso), oito estavam erguidas no mundo asiático. Em termos demográficos o contraste entre a Ásia e o resto do mundo “obriga” à diáspora cultural do oriente pelo mundo fora. Mas na bagagem, discreta para ir bem mais longe, não se renega a essência cultural; esta é vivida e assumida (na generalidade) com orgulho preservador.
3. O chamado mundo ocidental (se é que esta designação em tempo global ainda faz sentido…) já parece resignado; o que há décadas parecia “estranho” hoje “entranha-se”. Ainda por cima num clima que parece desordenado em relação ao mundo do trabalho, do ambiente, da dignidade da pessoa humana. Os “novos-ricos” asiáticos, após as gerações escravas precedentes, sabem lidar no tabuleiro do xadrez global, tirando partido da necessidade (a caminhar para a dependência) que o resto do mundo começa a ter do oriente. A sua diáspora estendida por todo o mundo, num mundo ocidental que “não” tem filhos, vai fazer com que daqui a algumas décadas eles estão “em casa” em todo o planeta. Nada de mal, será um facto; desde que exista “casa para todos” na matriz cultural de cada um, mesmo para os que hoje habitam este lado do mundo…
4. A questão cultural das identidades e pertenças talvez se venha proximamente a colocar como nunca na história humana. Porque como nunca viajámos tanto e tão rápido. O desafio do “entendimento humano” das diversidades na base de uma “razão” aberta na sensibilidade à cultura, ergue-se como a “chave” que pode, apesar de tudo, preservar a concepção (tida para nós como) inalienável da dignidade da pessoa humana. Este aprofundamento, agarrando “asas” de transversalidade, pode ser a “nossa sabedoria” ocidental a confrontar criativa e inclusivamente estabelecendo diálogo e “parceria” com o potencial das imensas sabedorias asiáticas. Se não tivermos “sabedoria” um dia seremos estrangeiros, desidentificados, em nossa casa. O ser e o tempo não perdoarão a distracção ocidental! E o mundo precisa da preservação aprofundada dos valores que estão nas raízes do ocidente… O diálogo (não ausência) precisa de todas as partes em presença…
1. A medicina chinesa tem cinco mil anos. A religião mais antiga do mundo, o Hinduísmo (posteriormente reinterpretado em diversas variantes) nasceu na Índia há seis-oito mil anos. Nos tempos pós-medievais e nos inícios da chamada Idade Moderna, o “sonho” era chegar à Índia, a terra nas novas promessas, concretização dos povos europeus que coube à comitiva portuguesa de Vasco da Gama. O pós-guerra de meados do século passado começa a ver um Japão erguido na base da tecnologias de vanguarda que, então, seduziam a América do norte.
2. Na actualidade a banca americana entra na “dependência” chinesa; os tecidos e louças da Índia e China “rebentam” com os modelos tipificados ocidentais; o Japão afirma-se como potência que soube captar o segredo da visibilidade aplicada às vanguardas da eficácia científica e tecnológica da imagem. No ano 2000 das dez torres mais altas do mundo (tidas “sinal” civilizacional de progresso), oito estavam erguidas no mundo asiático. Em termos demográficos o contraste entre a Ásia e o resto do mundo “obriga” à diáspora cultural do oriente pelo mundo fora. Mas na bagagem, discreta para ir bem mais longe, não se renega a essência cultural; esta é vivida e assumida (na generalidade) com orgulho preservador.
3. O chamado mundo ocidental (se é que esta designação em tempo global ainda faz sentido…) já parece resignado; o que há décadas parecia “estranho” hoje “entranha-se”. Ainda por cima num clima que parece desordenado em relação ao mundo do trabalho, do ambiente, da dignidade da pessoa humana. Os “novos-ricos” asiáticos, após as gerações escravas precedentes, sabem lidar no tabuleiro do xadrez global, tirando partido da necessidade (a caminhar para a dependência) que o resto do mundo começa a ter do oriente. A sua diáspora estendida por todo o mundo, num mundo ocidental que “não” tem filhos, vai fazer com que daqui a algumas décadas eles estão “em casa” em todo o planeta. Nada de mal, será um facto; desde que exista “casa para todos” na matriz cultural de cada um, mesmo para os que hoje habitam este lado do mundo…
4. A questão cultural das identidades e pertenças talvez se venha proximamente a colocar como nunca na história humana. Porque como nunca viajámos tanto e tão rápido. O desafio do “entendimento humano” das diversidades na base de uma “razão” aberta na sensibilidade à cultura, ergue-se como a “chave” que pode, apesar de tudo, preservar a concepção (tida para nós como) inalienável da dignidade da pessoa humana. Este aprofundamento, agarrando “asas” de transversalidade, pode ser a “nossa sabedoria” ocidental a confrontar criativa e inclusivamente estabelecendo diálogo e “parceria” com o potencial das imensas sabedorias asiáticas. Se não tivermos “sabedoria” um dia seremos estrangeiros, desidentificados, em nossa casa. O ser e o tempo não perdoarão a distracção ocidental! E o mundo precisa da preservação aprofundada dos valores que estão nas raízes do ocidente… O diálogo (não ausência) precisa de todas as partes em presença…
UM PAÍS DESENCONTRADO
"Em nome de um laicismo que nada tem a ver com uma laicidade correcta e com um pluralismo esclarecido e construtivo, o Estado legisla à margem de exigências, põe-se do lado de quem adultera e despreza valores e princípios, sem pensar que está a caminhar para a sua ruína e a arrastar no mesmo sentido muita gente. O que está a acontecer, por força de leis, em relação ao casamento e à família, parece-nos de uma inconsciência sem limites. Outros não pensam assim. Mas, se a família tem o valor social que tem, torna-se urgente um diálogo construtivo e não uma tolerância vazia."
António Marcelino, no Correio do Vouga
Bento XVI lembra raízes cristãs da Europa

Bento XVI lembrou hoje o papel do Cristianismo na construção europeia, com destaque para o impacto do monaquismo medieval na cultura e na vida espiritual europeias. O Papa falava aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral desta semana, dedicada a Bento de Núrsia, o Santo que inspirou a sua escolha de nome para o pontificado.
Clique aqui para ler mais.
POBREZA EM PORTUGAL

"O cenário da pobreza em Portugal está a registar uma alteração significativa. O pobre já não é tanto o miserável, sem qualquer rendimento e sem abrigo, mas o trabalhador que não ganha o mínimo para sustentar a família."
João Paulo Guerra, In Diário Económico
NOTA: Toda a gente sabe disto. Tanto por experiência própria como pelo que pode apreciar à sua volta. Se cada um de nós olhar para as despesas que tem no dia-a-dia e no que sobra do ordenado ao fim do mês, compreenderá, facilmente, que a vida está muito difícil. E se, a partir daí, olhar para os salários e pensões de reforma da maioria dos portugueses, de imediato entenderá que há mesmo muita pobreza na nossa sociedade. O problema está em ultrapassar esta situação, sabendo-se, como se sabe, que o individualismo conduz quase sempre ao esquecimento dos outros. Impõe-se, pois, a cultura da solidariedade. Leia mais sobre a necessidade de se Acabar com a Fome.
FM
Igrejas de Santo António e de S. Francisco

Recuperação com solução à vista?
"Na sequência de reuniões promovidas pela autarquia aveirense, em que a ADERAV tem participado, começa a ganhar consistência a possibilidade da recuperação das igrejas geminadas de Santo António e de São Francisco, em Aveiro, integrar uma candidatura ao QREN no âmbito do projecto 'parque da sustentabilidade'", anuncia a ADERAV.
"Na sequência de reuniões promovidas pela autarquia aveirense, em que a ADERAV tem participado, começa a ganhar consistência a possibilidade da recuperação das igrejas geminadas de Santo António e de São Francisco, em Aveiro, integrar uma candidatura ao QREN no âmbito do projecto 'parque da sustentabilidade'", anuncia a ADERAV.
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