Uns dias de temperaturas agradáveis fizeram-nos lembrar logo as praias. O concelho de Ílhavo tem duas - Barra e Costa Nova - que são um desafio à descontracção e à busca de ares puros. Ontem, não faltou quem se sentisse em pleno Verão, fugindo para as praias. E até houve quem mergulhasse nas águas, decerto ainda frias, como desafio à coragem e ao gosto pelos prazeres próprios da época estival.segunda-feira, 7 de abril de 2008
Imagens da Costa Nova
Uns dias de temperaturas agradáveis fizeram-nos lembrar logo as praias. O concelho de Ílhavo tem duas - Barra e Costa Nova - que são um desafio à descontracção e à busca de ares puros. Ontem, não faltou quem se sentisse em pleno Verão, fugindo para as praias. E até houve quem mergulhasse nas águas, decerto ainda frias, como desafio à coragem e ao gosto pelos prazeres próprios da época estival.Semana de Oração pelas Vocações
OS QUE TUDO DEIXARAM PARA SE DAREM AOS OUTROS
Está a decorrer, até ao próximo domingo, dia 13, a Semana de Oração pelas Vocações. Nesse dia, no encerramento da Semana, teremos a Jornada Mundial da Oração pelas Vocações. Normalmente, associamos à palavra vocações as vocações de consagração religiosa. Mas há outras vocações que também merecem que por elas se reze, o que certamente fazemos no dia-a-dia ou em dias assinalados. Quem há por aí quem não reze, por exemplo, pela sua Mãe, que tão amorosamente viveu a sua vocação maternal?
Voltando então às vocações de consagração, aquelas que são, no fundo, as vocações de entrega total à Igreja e ao mundo, em nome da Boa Nova de Jesus Cristo, ocorre-me dizer que nem sempre olhamos para os consagrados, que se cruzam connosco nos caminhos da vida, com a atenção e o carinho que eles merecem. Já repararam, os meus amigos, que esses homens e mulheres, mais jovens ou menos jovens, tudo deixaram para se darem aos outros?
:Está a decorrer, até ao próximo domingo, dia 13, a Semana de Oração pelas Vocações. Nesse dia, no encerramento da Semana, teremos a Jornada Mundial da Oração pelas Vocações. Normalmente, associamos à palavra vocações as vocações de consagração religiosa. Mas há outras vocações que também merecem que por elas se reze, o que certamente fazemos no dia-a-dia ou em dias assinalados. Quem há por aí quem não reze, por exemplo, pela sua Mãe, que tão amorosamente viveu a sua vocação maternal?
Voltando então às vocações de consagração, aquelas que são, no fundo, as vocações de entrega total à Igreja e ao mundo, em nome da Boa Nova de Jesus Cristo, ocorre-me dizer que nem sempre olhamos para os consagrados, que se cruzam connosco nos caminhos da vida, com a atenção e o carinho que eles merecem. Já repararam, os meus amigos, que esses homens e mulheres, mais jovens ou menos jovens, tudo deixaram para se darem aos outros?
Propostas de leitura para esta Semana de Oração pelas Vocações:
Mensagem do Papa Bento XVI
Mensagem de D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro e Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios
domingo, 6 de abril de 2008
Isabel Alçada no CUFC
Isabel Alçada, Coordenadora do Plano Nacional de Leitura, vai estar no CUFC, amanhã, segunda-feira, pelas 21 horas, para falar sobre "O que lemos e como ler +?" Esta é mais uma iniciativa do Fórum::UniverSal, aberta a todos quantos se interessam pelos livros e pela leitura: Mais: a todos os que desejam levar à prática, juntos das crianças e jovens, sobretudo, o gosto pela leitura, fonte de inúmeros saberes. Entrada livre.Na Linha Da Utopia

O FCP é campeão
1. O Porto é campeão. Ponto final. Quase não é notícia, de tal forma que o panorama futebolístico está habituado ao triunfo dragão. O que nos últimos dias acabou por ser notícia foi, precisamente, o incómodo manifestado pelo treinador azul de se considerar a vitória do porto tão natural que nem merecia destaques de imprensa. É o que faz ganhar o campeonato tão cedo! Mas eis que o sábio presidente Jorge Nuno, entretanto, soube colocar no mapa destes dias mais um triunfo azul e branco. “Ferido” pelo apito dourado, responde com todas as letras num rasgado populismo que a caravana portista aplaude com louvado entusiasmo ao seu deus; e quanto mais ele dirige a ofensa aos “vermes” do sul, mais o entusiasmo das palmas manifesta o domínio do povo pelo senhor feudal…brilhante na gestão das emoções públicas!
2. O Porto é campeão, ou “campeoem”, à moda do Porto. Talvez mais por demérito da concorrência, mas também por mérito da organização da casa. Aplica-se o ditado que “a desgraça de uns é a sorte dos outros”. Diz-se que Pinto da Costa sabe mais a dormir que os outros todos acordados. E no meio de seus discursos inflamados também será de salientar as verdades denunciadoras do excessivo centralismo de tudo na capital em que “o país é Lisboa”. Independentemente de tudo o resto, e de um “cerrar fileiras” ou “mobilizar as hostes”, como se fosse preciso haver sempre um “inimigo”, os frutos da boa gestão estão aí. O Porto soma e segue, é campeão e já prepara as próximas épocas. Coisa bem diferente para os outros, que agora vão-se entretendo com o campeonato dos segundos.
3. O Porto é (já) campeão. Pena. Não só porque o título deve ir mudando de mão, e este ano “atribuiríamos” o título ao grande Rui Costa glorioso! Ser campeão tanto tempo antes do tempo apaga o resto da pouca energia do campeonato português. Os pontos de vantagem portista mostra bem a distância da disciplina, do rigor, do trabalho, da gestão. Se os clubes também são espelho das suas regiões, então no “norte” vive-se outro ritmo. Não é novidade que as “capitais” sempre foram mais calmas, pois a boleia da “sombra” sempre parecera garantida… As vitórias da vida, como do futebol, são dos que fazem por isso, não dos que passeiam a camisola. O FCP ganhou e com justiça, porque dentro do campo trabalhou mais; não precisa de criar ou puxar o cordelinho de que todos são “inimigos” para ganhar “contra tudo e contra todos!”. Já um disco riscado!
4. Com tal intensidade de fogo ateado pelos líderes, depois admiramo-nos das ondas de violência…! Outra coisa, ainda, é o “apito dourado”… Embora nestas lides é pena que tudo faça parte de um mesmo jogo que já há muito deveria estar limpo! Continua difícil ver esta luz ao fundo do túnel…
2. O Porto é campeão, ou “campeoem”, à moda do Porto. Talvez mais por demérito da concorrência, mas também por mérito da organização da casa. Aplica-se o ditado que “a desgraça de uns é a sorte dos outros”. Diz-se que Pinto da Costa sabe mais a dormir que os outros todos acordados. E no meio de seus discursos inflamados também será de salientar as verdades denunciadoras do excessivo centralismo de tudo na capital em que “o país é Lisboa”. Independentemente de tudo o resto, e de um “cerrar fileiras” ou “mobilizar as hostes”, como se fosse preciso haver sempre um “inimigo”, os frutos da boa gestão estão aí. O Porto soma e segue, é campeão e já prepara as próximas épocas. Coisa bem diferente para os outros, que agora vão-se entretendo com o campeonato dos segundos.
3. O Porto é (já) campeão. Pena. Não só porque o título deve ir mudando de mão, e este ano “atribuiríamos” o título ao grande Rui Costa glorioso! Ser campeão tanto tempo antes do tempo apaga o resto da pouca energia do campeonato português. Os pontos de vantagem portista mostra bem a distância da disciplina, do rigor, do trabalho, da gestão. Se os clubes também são espelho das suas regiões, então no “norte” vive-se outro ritmo. Não é novidade que as “capitais” sempre foram mais calmas, pois a boleia da “sombra” sempre parecera garantida… As vitórias da vida, como do futebol, são dos que fazem por isso, não dos que passeiam a camisola. O FCP ganhou e com justiça, porque dentro do campo trabalhou mais; não precisa de criar ou puxar o cordelinho de que todos são “inimigos” para ganhar “contra tudo e contra todos!”. Já um disco riscado!
4. Com tal intensidade de fogo ateado pelos líderes, depois admiramo-nos das ondas de violência…! Outra coisa, ainda, é o “apito dourado”… Embora nestas lides é pena que tudo faça parte de um mesmo jogo que já há muito deveria estar limpo! Continua difícil ver esta luz ao fundo do túnel…
UM NINHO
SEGREDO
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Miguel Torga
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Miguel Torga
NOTA: Foto enviada pelo meu colaborador e amigo, Manuel Olívio, um gafanhão radicado no Porto
Voluntariado: Banco Alimentar Contra a Fome
Nos dias 3 e 4 de Maio, o Banco Alimentar Contra a Fome vai proceder a mais um peditório, junto das superfícies comerciais. O Banco de Aveiro, como é lógico, também vai estar envolvido nessa operação de recolha de produtos alimentares, fundamentais para distribuir, através de outras instituições locais, por todos os que têm necessidade. Já diversas vezes aqui disse que em Portugal há gente que passa fome, ao contrário do que muitos supõem. Por isso, por princípio humanitário e cristão, mas ainda por dever de solidariedade fraterna que deve envolver todos os homens e mulheres de boa vontade, membros de uma sociedade que se deseja mais justa, todos temos de colaborar. Uns dando o seu contributo em géneros ou dinheiro, outros dando o seu tempo, oferecendo-se como voluntários. Os que puderem podem inscrever-se para nos dias 3 e 4 haver pessoas que possam levar a cabo tão importante tarefa.
As inscrições podem ser feitas no próprio Banco Alimentar, no CUFC e noutras instituições de solidariedade social que costumam cooperar.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 72

OS PÁTIOS E O RECREIO
Caríssima/o:
Como ainda não entrámos na sala de aula, aproveitamos para acompanhar os alunos no recreio.
Quem não se recorda do recreio? Esse tempo de brincadeira em que a pequenada aproveitava para os seus jogos, corridas e, por vezes, para trincar uma côdea de boroa esquecida no bolso das calças...
Mas onde era o pátio?
Das três Escolas por onde passou, o Olívio brincava em plena rua. Vá lá, na do Ti Bola havia um portão que dava “abrigo” no tempo da chuva. Na da Ti Zefa, até à década de 60 do século passado, as partidas de futebol tinham por palco a estrada muito frequentada que levava o trânsito para o Forte, o Farol, a Barra e a Costa Nova. Não consta que tenha havido acidentes, mas que era uma temeridade...! Bem, adiante...
Além dos jogos tradicionais (o pião, o botão, o berlinde, o eixo, a bilharda, a barra...), estava muito em voga o “hóquei patins”, com tacos de talo de couve e bolas especiais de madeira ou de pedra... [Ouviam-se os relatos no rádio... Portugal era campeão do Mundo... Então fazia-se o nosso “campeonato do mundo”, em plena estrada, à frente da porta da Escola.]
Para os mais novos fica a informação (já tantas vezes ouvida e repetida... mas era mesmo verdade, podeis crer!...) de que nas futeboladas a bola era feita de meias rotas cheias de trapos ou com as bexigas dos porcos sacrificados para nosso sustento. Rara a bola de borracha e a de couro só nos sorteios dos cartões!
E quem não se lembra das corridas com “motas”, arcos e rodas de bicicleta, ou mesmo “a pé”?! Aquilo era um ver se te avias!
Uma última imagem a que associamos praticamente todos os sentidos; imagine-se só: a figueira do outro lado da estrada! Ali mesmo, oferecendo os seus figos apenas inchados na altura dos exames, qual merenda reforçada, mas que exigia altos juros: os lábios rachados! Mas era um regalo, “palácio encantado”, lugar de refúgio... Enfim, dizei vós o resto que eu estou agachado e não posso falar para não me descobrirem!
Manuel
Caríssima/o:
Como ainda não entrámos na sala de aula, aproveitamos para acompanhar os alunos no recreio.
Quem não se recorda do recreio? Esse tempo de brincadeira em que a pequenada aproveitava para os seus jogos, corridas e, por vezes, para trincar uma côdea de boroa esquecida no bolso das calças...
Mas onde era o pátio?
Das três Escolas por onde passou, o Olívio brincava em plena rua. Vá lá, na do Ti Bola havia um portão que dava “abrigo” no tempo da chuva. Na da Ti Zefa, até à década de 60 do século passado, as partidas de futebol tinham por palco a estrada muito frequentada que levava o trânsito para o Forte, o Farol, a Barra e a Costa Nova. Não consta que tenha havido acidentes, mas que era uma temeridade...! Bem, adiante...
Além dos jogos tradicionais (o pião, o botão, o berlinde, o eixo, a bilharda, a barra...), estava muito em voga o “hóquei patins”, com tacos de talo de couve e bolas especiais de madeira ou de pedra... [Ouviam-se os relatos no rádio... Portugal era campeão do Mundo... Então fazia-se o nosso “campeonato do mundo”, em plena estrada, à frente da porta da Escola.]
Para os mais novos fica a informação (já tantas vezes ouvida e repetida... mas era mesmo verdade, podeis crer!...) de que nas futeboladas a bola era feita de meias rotas cheias de trapos ou com as bexigas dos porcos sacrificados para nosso sustento. Rara a bola de borracha e a de couro só nos sorteios dos cartões!
E quem não se lembra das corridas com “motas”, arcos e rodas de bicicleta, ou mesmo “a pé”?! Aquilo era um ver se te avias!
Uma última imagem a que associamos praticamente todos os sentidos; imagine-se só: a figueira do outro lado da estrada! Ali mesmo, oferecendo os seus figos apenas inchados na altura dos exames, qual merenda reforçada, mas que exigia altos juros: os lábios rachados! Mas era um regalo, “palácio encantado”, lugar de refúgio... Enfim, dizei vós o resto que eu estou agachado e não posso falar para não me descobrirem!
Manuel
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