Mas quem teria pago o bolo?
O Fisco, na ânsia de cobrar impostos e de castigar quem a eles foge, resolveu questionar os noivos, no sentido de descobrir quem pagou o quê e a quem. Acho legítimo que o Fisco procure saber o que se compra e o que se vende, com o intuito de obrigar os transgressores a cumprirem as leis fiscais do País. Mas daí a incomodarem os noivos e a obrigá-los a denunciarem as ofertas que lhes fizeram vai uma grande distância. Penso que o Fisco terá possibilidades de descobrir tudo isso sem recorrer a processos de denúncia e a inquéritos a noivos. Por esse andar, qualquer dia, teremos o mesmo em relação aos baptizados, aos funerais, às festas de aniversário e quejandos.
Acho que os questionários não podem invadir a privacidade de ninguém, muito menos de quem vive uma festa que se pretende única e para sempre. Por exemplo, porque é que o Fisco não avisa que as empresas ligadas à organização de casamentos têm de estar colectadas, com contabilidade organizada? Isso parece-me legítimo. Como é legítimo fiscalizar as lojas que vendem objectos ou produtos conotados com prendas. Agora, procurar saber quem deu prendas… e quem prestou serviços… junto dos noivos, é que não me parece correcto. Parece-me certo, até me demonstrarem que estou errado.
FM
O Fisco, na ânsia de cobrar impostos e de castigar quem a eles foge, resolveu questionar os noivos, no sentido de descobrir quem pagou o quê e a quem. Acho legítimo que o Fisco procure saber o que se compra e o que se vende, com o intuito de obrigar os transgressores a cumprirem as leis fiscais do País. Mas daí a incomodarem os noivos e a obrigá-los a denunciarem as ofertas que lhes fizeram vai uma grande distância. Penso que o Fisco terá possibilidades de descobrir tudo isso sem recorrer a processos de denúncia e a inquéritos a noivos. Por esse andar, qualquer dia, teremos o mesmo em relação aos baptizados, aos funerais, às festas de aniversário e quejandos.
Acho que os questionários não podem invadir a privacidade de ninguém, muito menos de quem vive uma festa que se pretende única e para sempre. Por exemplo, porque é que o Fisco não avisa que as empresas ligadas à organização de casamentos têm de estar colectadas, com contabilidade organizada? Isso parece-me legítimo. Como é legítimo fiscalizar as lojas que vendem objectos ou produtos conotados com prendas. Agora, procurar saber quem deu prendas… e quem prestou serviços… junto dos noivos, é que não me parece correcto. Parece-me certo, até me demonstrarem que estou errado.
FM