domingo, 23 de dezembro de 2007

CARTA A JOSÉ, PEREGRINO DE BELÉM




Senhor José

Sou um padre católico, habito numa das regiões mais ocidentais da Lusitânia e, nestes dias, tenho pensado muito em si. Acompanho-o em Belém, da Judeia, onde procura lugar para hospedar Maria, sua noiva, que está prestes a ser Mãe. Percorro consigo os locais onde podia acolher-se: a casa de algum parente, a hospedaria pública, o compar-timento da moradia de alguém residente, o recurso a um barraco qualquer ou a um curral de animais. A necessidade faz a força – diz o povo, dando voz ao silêncio com que o Espírito fala na sua vida.
É verdade, Senhor José! O que mais me impressiona é o seu silêncio exterior. Nem palavra, queixa, gemido ou lamento. Nada. Apenas a persistência corajosa, a busca serena, a confiança expectante. E, no entanto, quantas emoções sentidas, quantas “revoltas” contidas, quantos gritos de alma calados! Nem sequer um desabafo com Maria, sua noiva, que via aproximar-se a “hora” feliz!
O seu modo de proceder, fazendo fé no que dizem os narradores da Infância de Jesus, vosso amado Filho, segundo as leis judaicas, faz-me pensar e causa-me perturbação. Mas que quero eu?! Já foi assim noutras ocasiões, bem dolorosas. E assim vai ser ao longo de toda a vida terrena. O silêncio é a escolha preferida, a única: quando sabe que Maria está grávida, sem terem convivido como cônjuges, quando vê a recusa dos habitantes de Belém, apesar de ser a cidade onde deve recensear-se e tem parentes, ainda que afastados, quando acolhe as visitas dos pastores e dos magos, quando é urgente fugir da fúria de Herodes que tenta matar o Menino, quando pode regressar finalmente à sua terra natal de Nazaré.
Senhor São José, o silêncio é a marca do seu estilo de vida: no trabalho de artesão, no convívio da vizinhança, na ida regular à sinagoga, na subida ao templo de Jerusalém. E no entanto, quantas perturbações o assaltam, quantas preces ao Altíssimo, quantas horas de ponderação, quantos riscos corajosos! E tudo por causa do Menino e sua Mãe, do desejo claro de ser fiel à missão que vos fora confiada pelo enviado do Senhor, vosso Deus.
Tal foi o silêncio que nem a morte lhe deixa palavra. Não se sabe como cessa funções na terra. Nem sequer se regista o facto. Também pouco se diz do modo como entra em cena na vida de Maria, sua noiva, ou vive em Nazaré como artesão. O que se relata, e de forma breve, está sempre relacionado com certos episódios de Jesus e de Maria. De si, completamente nada. Apenas se diz que é homem justo e bom, se narra a intensidade da dor sentida, a ponto de o Céu vir em sua ajuda, a prontidão em cumprir a missão arriscada que se revela urgente.
O seu silêncio, no meu modo de ver, é um arranjo pedagógico para realçar a voz do que brada no deserto e, sobretudo, para fazer ouvir a palavra de Jesus credenciado por Deus Pai: “Este é o meu filho muito amado; escutai-O”.
Obrigado, Senhor José, noivo de Maria. O silêncio da sua vida floresce agora na Igreja na fecundidade de tantas vocações contemplativas, na doação generosa de tantas formas de voluntariado, na disponibilidade de tantos pais e educadores, na paciência heróica de tantos foragidos e perseguidos por causa da justiça.
Aceite o meu reconhecimento mais sincero e dê cumprimentos a Maria, sua noiva, com desejos de que o Menino venha em “boa hora”.


Georgino Rocha.

sábado, 22 de dezembro de 2007

JÁ CHEGOU O INVERNO



Já chegou o Inverno com a carga de frio, vento e chuva de acordo com as leis da natureza. Não há que estranhar. Neve só no interior e em especial nos sítios altos. Nós, os da beira-mar, não temos neve nem tanto frio, mas ficamos sem o encanto da brancura fofa que até dá para brincar.
Na agenda que me acompanhou durante o ano traz um conselho oportuno, para esta época:

“O Inverno está no seu mais profundo: acenda a lareira e conte uma história de família. Celebre o solstício: afinal, que melhor maneira de atrair o Sol que acendendo o fogo? Se não tem lareira, acenda uma vela. O Sol não vai deixar de voltar só por causa disso.”

Já agora, não se esqueça de que, para os cristãos, a luz, o sol e o fogo da lareira, com o lume que aquece os corações, também aí está com Jesus Cristo, que substituiu o deus-sol dos pagãos.

Bom Natal, com muito calor humano para todos.

FM

NATAL E CATÓLICOS NÃO PRATICANTES


Na sua relação com Deus a Bíblia é atravessada por uma tensão. Deus é absolutamente transcendente. Afirma-se de modo radical e constante a transcendência de Deus. Há, por exemplo, aquele mandamento do Decálogo, no Êxodo, que proíbe qualquer imagem de Deus: "Não farás para ti imagem esculpida nem representação alguma do que está em cima, nos céus, do que está, em baixo, na terra, e do que está debaixo da terra, nas águas."
O Novo Testamento insiste na transcendência. A Deus nunca ninguém o viu, diz o Evangelho segundo São João. Esta palavra é repetida na Primeira Carta a Timóteo: Deus é "o único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade, que habita numa luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver".
Esta impossibilidade de ver Deus é apresentada de modo sublime num passo célebre do livro do Êxodo, capítulo 33. Ali se descreve como Moisés quer ver a face de Deus e a sua glória. Deus responde que concede a sua benevolência e usa de misericórdia, mas Moisés não poderá ver a sua face. Vê-lo-á apenas pelas costas. "Tu não poderás ver a minha face, pois o homem não pode contemplar-me e continuar a viver." O Senhor disse: "Está aqui um lugar próximo de mim; conservar-te-ás sobre o rochedo. Quando a minha glória passar, colocar-te-ei na cavidade do rochedo e cobrir-te-ei com a minha mão, até que Eu tenha passado. Retirarei a mão, e poderás então ver-me por detrás.
Quanto à minha face, ela não pode ser vista."
Mas o Deus infinitamente transcendente é, por isso mesmo, radicalmente imanente na sua presença criadora às criaturas. A proibição de imagens esculpidas de Deus radica em que o próprio Homem é a sua imagem viva. Diz o livro do Génesis: "Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher."
Deus, infinitamente transcendente, é próximo, mais íntimo ao Homem do que a sua mais íntima intimidade, como disse Santo Agostinho.
É assim que há, na Bíblia, apenas duas tentativas de "definir" Deus. Uma é do Antigo Testamento. Quando Moisés pergunta a Deus qual é o seu nome, Deus diz: "EU SOU AQUELE QUE SOU." Mas o sentido deste "eu sou" em hebraico é: Eu sou aquele que está convosco, aquele que vos acompanha na libertação.
A outra "definição" pertence ao Novo Testamento, na Primeira Carta de São João: "Deus é amor." Por isso, "quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele". Deus manifestou o seu amor, enviando ao mundo o seu Filho Unigénito, "para que, por ele, tenhamos a vida".
Cá está! Deus, que é invisível, que nenhum Homem pode ver, tornou-se visível em toda a humana criatura, e a sua mais viva visibilidade deu-se em Jesus, a Palavra de Deus encarnada. No Evangelho segundo São João, o próprio Jesus diz: "Quem me vê, vê o Pai."
Torna-se então claro que o Natal só tem sentido verdadeiro se for a celebração da humanidade divina de todos os seres humanos, revelada em Jesus Cristo, cujo nascimento o Natal celebra.
Entre nós, é frequente a confissão: "Sou católico não praticante", no sentido de baptizado, que ainda se casa na Igreja, que baptiza os filhos e até os manda à catequese, mas habitualmente não vai à missa nem se confessa.
Ora, quando se está atento à mensagem originária do Evangelho, a prática religiosa autêntica consiste na promoção da justiça e na bondade para com todos os seres humanos, com os quais o próprio Jesus se identifica. De facto, como diz o Evangelho segundo São Mateus, no Juízo Final sobre a História, o determinante é a prática da justiça e do amor. O Rei dirá então: "Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo."
A outra prática - ir à igreja, participar na Missa - só em conexão com esta - a prática da justiça e do amor - alcança autenticidade e verdade.

Anselmo Borges

Imagens da Gafanha da Nazaré

Porto Comercial

Porto Comercial



Porto Industrial



Porto Comercial, com areia que incomoda os gafanhões





Prémio Padre Manuel Antunes para Manoel Oliveira


Manoel de Oliveira sente-se «menos seguro» mas «mais apaixonado»


O cineasta Manoel de Oliveira declarou-se ontem, no Porto, «menos seguro» mas «mais apaixonado» pelo cinema do que há 77 anos, quando começou a filmar

«Quando fiz o primeiro filme, estava muito seguro do que era o cinema. Hoje estou muito menos seguro, mais duvidoso - mas também mais apaixonado», afirmou Manoel de Oliveira, momentos antes de receber o Prémio Manuel Antunes 2007 das mãos do Bispo do Porto, D. Manuel Clemente.
O cineasta, que a 11 de Dezembro completou 99 anos, afirmou-se «extremamente sensibilizado» com o Prémio, sublinhando que «é um estímulo que anima as pessoas a fazer o melhor, fazendo melhor do que sabem fazer».
«Será mais difícil receber do que dar e mais justo e mais nobre dar do que receber», afirmou, recordando a sua educação nos valores cristãos.
«Foi como católico que nasci e fui educado, num colégio de jesuítas, a sobrecarregar-me com todas as dúvidas», disse Manoel de Oliveira, acrescentando que «a dúvida é um estímulo de procura» mas «é difícil encontrar o que se procura».
O Bispo do Porto destacou a «intenção personalista» da vida e da obra de Manoel de Oliveira, que classificou como «o cineasta do sagrado».
Manoel de Oliveira sucede a Luís Archer e Fernando Echevarria como vencedor do Prémio Manuel Antunes, instituído pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura e Rádio Renascença.
D. Manuel Clemente, que preside à Comissão Episcopal de Cultura, salientou que os três vencedores do Prémio, além de serem todos naturais do Porto, têm em comum a «excelência de humanidade».
O Bispo do Porto realçou ainda a qualidade artística e o simbolismo da escultura que corporiza o prémio, «Árvore da Vida», de Alberto Carneiro.


In semanário SOL

Ler mais em Ecclesia

Foto da Ecclesia


Boa ideia natalícia



JESUS NA VARANDA

A revista SÁBADO desta semana conta uma experiência interessante, no mínimo, face à moda de se colocar o Pai Natal a trepar aos telhados, como símbolo do velhinho (dizem que foi um bispo, mas não passa de uma boa ideia publicitária, lançada por uma multinacional americana) que distribui brinquedos pelas crianças, provocando a alegria de que também elas precisam. Diz assim:

“Um padre espanhol está a revolucionar as decorações natalícias em Espanha. Cansado de ver bonecos do pai Natal a subirem às varandas das casas, Javier Leoz, da paróquia de San Juan Evangelista de Peralta, em Navarra, iniciou uma campanha na Internet para substituir os Pais Natais por estandartes com o Menino Jesus. Custam € 14 euros e são um êxito – ao fim de um mês o padre já recebeu 100 mil pedidos.”

Ora aqui está uma ideia a ser seguida no futuro, em vez de passarmos a vida a criticar os que apostam nos Pais Natais. Não é verdade que os portugueses até adoram aderir a iniciativas inéditas. Alguém já esqueceu a febre das Bandeiras Nacionais que, por causa de um campeonato europeu de futebol, se encontravam por todo o lado, até caírem de podres?

F.M.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

UM POVO COM DIGNIDADE E HISTÓRIA



Foi uma autêntica revolução. Alegrou uns, preocupou outros, deixou alguns perplexos e outros a indagar as consequências e a perguntar se isso era verdade e possível.
João XXIII dera a palavra de ordem, quando disse que a renovação da Igreja, necessária e urgente, exigia o regresso às fontes bíblicas e ao espírito e experiência dos inícios.
Muita lama do tempo se tinha colado à Igreja. Defendia-se o que já não era defensável. Ficar na concepção jurídica de “Igreja, comunidade perfeita” era empobrecer o presente, comprometer o futuro e impedir um diálogo com o mundo, de modo a poder-lhe ser útil.
O projecto de Deus fora edificar um Povo singular, diferente de qualquer outro fruto de em concepções puramente humanas e temporais. Este Povo seria seu, Povo de Deus. Um Povo de salvos, um sinal de salvação, acessível a todos os crentes.
O Vaticano II afirmou este desígnio de Deus: um Povo que O conhecesse em verdade e o servisse em santidade, com servidores, a tempo inteiro, para garantir o seu desígnio..
Qualquer outro projecto de Igreja está fora do querer divino. Ou é Povo de Deus, ou Deus não se comprometerá com a obra realizada. Essa seria sempre um mero projecto humano, tocado pelas mazelas que acompanham a natureza humana e o que dela nasce, sem ter sido redimido.
Na história, por razões conhecidas e nas quais o querer dos homens nem sempre respeitou o querer de Deus, foi-se construindo uma Igreja para o tempo, na qual nem sempre o Evangelho e a Pessoa de Jesus Cristo ocuparam lugar central. O céu ia denunciando este desvio com a santidade de muitos cristãos, fieis ao Evangelho. Uns foram considerados loucos ou impelidos a calarem-se, outros simplesmente esquecidos. Como os profetas, também eles sempre incómodos para os instalados em suas ideias e interesses. Os caminhos bíblicos e da verdade revelada, já nem pareciam ortodoxos, de tal modo estavam acima ou alheios à doutrina e decisões de homens da Igreja, detentores de um poder, que muitas vezes era tudo, menos serviço a um Povo crente.
Assim se compreendem as lutas de cariz mais humano que evangélico, a oposição a tudo o que ia bulir com ideias e interesses adquiridos, a não aceitação de posições e apelos, nascidos fora da comunidade eclesial, mas que, perto ou longe, se haviam inspirado num Evangelho, por muitos responsáveis já esquecido.
O Vaticano II, a que o papa nos pede que sejamos fieis, não foi um gesto de revivalismo, mas sim um grito de fidelidade a Deus e à Sua obra. Concretizada esta num Povo, escolhido e enviado, como testemunha de uma especial protecção a carinho, dada a vivência a que eram chamados os seus membros e a missão histórica que lhe era confiada, em favor da humanidade onde deve ser luz, sal e fermento novo.
Muitos cristãos não manifestam alegria de o ser, estão alheios ao essencial da vida cristã, mantêm-se passivos na participação apostólica, vivem e actuam como se não fossem crentes, sem terem ainda descoberto a dimensão comunitária do projecto de Cristo em que dizem acreditar, nem da Igreja, a que dizem pertencer.
Muito se tem feito nestes quarenta anos que já leva a realização do Concílio. Mas um muito que é ainda pouco, que tem sofrido intermitências, e vai mostrando como é difícil a conversão das pessoas e dos critérios pastorais. O individualismo e o relativismo, frutos do tempo, e a que nem a Igreja ficou isenta, dificultam ainda mais esta conversão.
Na consciência de Povo de Deus a Igreja se renovará e os seus membros terão nela lugar de pleno direito. É esta consciência que é preciso readquirir, pelos meios adequados, acessíveis à experiência de todos. Assim, a Igreja de ontem, será a de hoje e a de sempre: um Povo redimido e salvo com uma missão a favor de todos sem excepção.
António Marcelino

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