terça-feira, 23 de outubro de 2007

Na Linha Da Utopia



Sociedade de (des)confiança?

1. As recentes declarações do (PGR) Procurador-Geral da República têm proporcionado os mais variados sentimentos, e vindo despertar mesmo uma opinião pública tantas vezes longínqua destes mecanismos essenciais do Estado de Direito. Ao fim de um ano na gestão de órgão tão importante para a credibilidade democrática, o que está declarado, declarado está, a ponto de o próprio Procurador-Geral, dono da “tutela”, sentir alguns “sons” no telefone. No mínimo estranho, no máximo alarmante; mas está dito, e em entrevista não formal, o que torna as coisas mais verdadeiras.
2. Como comentário ao “comentário” do PGR, muitas vozes se fazem sentir, algumas mesmo estando contra a realização de qualquer escuta telefónica e outras a favor da sua generalização, dizendo que só com um sistema fiscalizador constante (quase inquisitorial) é que conseguiremos instaurar uma ordem de justa justiça. Dir-se-á que tudo isto (da realidade ao comentário) é muito preocupante, mas tanto mais quando o “dono” da casa partilha a sua impotência no lidar com este barco social que, diremos, mais que imposição de uma ordem pela “força” terá de ser capaz de instaurar uma ordem educativa, numa (insistente) ética transversal, pessoal e social.
3. Há breves anos, quando da obra Portugal, o Medo de Existir, do filósofo-ensaísta José Gil, muito se falou sobre a “inveja” como manifestação cultural de menoridade (se o vizinho tem, também tenho de ter!). Alguns pensadores vão sublinhando que, em comparação com outros países europeus, a CONFIANÇA terá de ser a base de construção da nossa comunidade. Mas como assumir a confiança, como factor decisivo, diante de sistemas de corrupção e crime organizado? Se o “combate” tem de ser em todas as frentes (dos sistemas judiciais aos da educação ética), uma coisa será certa: não se pode() generalizar a desconfiança, tanto na comunidade em geral, como fundamentalmente naqueles de cuja acção depende a esperança de sociedade justa.
4. O eco das declarações do PGR estão aí, pairando no ar. Um ar poluído que carece de purificação. Novamente, só a ética nos pode salvar! Como multiplicá-la como antídoto para todas as desconfianças?

Alexandre Cruz

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

ARES DO OUTONO



Pisei a areia da praia
à cata do silêncio terno
do teu olhar
E vi no teu andar
ao longe
a ternura que brota
sempre
da tua caminhada
Segura
serena
feliz
É a certeza da paz
que me dás
É a garantia
que aceito
e anseio
Numa tardinha quente
do Outono
Fernando Martins

Um livro de Georgino Rocha




“AO SERVIÇO DA FÉ
NA SOCIEDADE PLURAL”

Acaba de sair mais um livro do Padre Georgino Rocha, que vai merecer, decerto, a atenção dos agentes de pastoral, clérigos, religiosos e leigos. “Ao Serviço da Fé na Sociedade Plural” reveste-se de uma oportunidade evidente, ou não fosse a sociedade globalizada um desafio constante para todos, sobretudo para quantos acreditam que a acção da Igreja Católica tem de estar em sintonia com as exigências dos tempos que correm.
A obra, editada pela Princípia, reúne 12 ensaios deste sacerdote da Diocese de Aveiro, os quais reflectem uma boa diversidade de documentos do Magistério Pontifício e da Conferência Episcopal Portuguesa. São fruto, sem dúvida, do seu labor académico e das suas vivências pastorais, como pessoa aberta às realidades concretas da vida, em todas as suas vertentes.
Na apresentação, o autor sublinha que, “Para ter consciência recta e agir livremente, a consciência necessita de estar bem informada e de ser bem formada”, porque “só assim se defenderá do relativismo e do subjectivismo”. Adianta que “os direitos humanos fundamentais e a mensagem cristã devem destacar-se entre os conteúdos substanciais da informação e da formação” e frisa que a construção da sociedade, tendo como sonho utópico o lema de São Paulo –“Tudo é vosso, vós sois de Cristo e Cristo é de Deus” –, “é desafio que indicará o rumo de todo o progresso, mobilizará todas as energias humanas e dará sentido a todas as opções fundamentais alicerçadas nesta escola de valores e nas respectivas realizações”.
No Prefácio, D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro, recorda que o autor tem “credenciais que o recomendam” e acrescenta que a sua vida tem sido “dedicada à formação dos mais diversos agentes pastorais”. Fala das experiências pessoais e reflexões do Padre Georgino Rocha, da preocupação de diálogo com “as realidades sociais e culturais mais diversas”, da “capacidade de entender e dar sentido à vida diária dos cristãos” e, ainda, da “sua vivência conciliar diária, numa Igreja diocesana que não se cansa de fazer esforços para ser fiel aos tempos que vive e aos desafios que enfrenta”.
“Ao Serviço da Fé na Sociedade Plural” comporta temas elaborados em épocas distintas para situações concretas, tendo merecido, agora, uma actualização, na certeza de que nada neste mundo é estático. No fundo, este trabalho vai ser, indubitavelmente, uma mais-valia para a formação e informação dos que não se resignam a ficar parados a ver passar a carruagem da globalização, característica fundamental das gerações do presente e do futuro.
Ao ler este trabalho, com o cuidado que ele merece, senti, de forma bem palpável, em cada tema, direi mesmo em cada parágrafo, vontade de parar, para meditar cada ideia e cada proposta, que o autor nos oferece para estes dias de correrias, quantas vezes sem sentido.
Como estímulo a quem busca um trabalho de referência, nem que seja simplesmente para a sua autoformação, é pertinente indicar alguns temas que o autor desenvolveu, com citações que são outras tantas pistas de estudo: Educação e Pastoral dos Direitos Humanos; Por uma Evangelização Eficaz; Propor a Fé com Ousadia Confiante; Conversão Cristã e Propostas Pastorais; Evangelizar o Social, Missão Urgente; Função dos Bens e Consumo Responsável; Cristãos com Cristo? Provocação Oportuna; e Testemunhas e Arautos da Fé.

Fernando Martins

Na Linha Da Utopia



A IMPORTÂNCIA DE REFLECTIR

1. Não se pode fazer omeletas sem ovos! As omeletas serão a vida diária, os ovos poderão ser a reflexão, o pensar, o interiorizar. Reflectir, criar a própria (equi)distância em relação às coisas e à vida agitada, discernindo o essencial (Ser) dos acessórios relativos será, hoje, a base fundamental da construção. Garantirá a continuada “reciclagem” da frescura e do equilíbrio da gestão da própria vida e do que cada “hora” temos em mãos, sempre para que tudo seja para o bem de todos. No tempo sociológico presente, onde é exigido qualidade em quantidade, redescobrindo cada dia essa novidade de sentidos e de sabedoria poderemos, bem melhor, aliar a criatividade à responsabilidade o ser pessoal ao compromisso comunitário.
2. Não dando lucro imediato, não se enquadrando na lógica do pragmatismo que nos pode ir cegando os horizontes, a “reflexão” assumirá hoje um lugar decisivo, determinante, para ser possível reinventar cada dia o sentido da própria vida, lendo-a acima das coisas acidentais. E quanto mais as tecnologias (da velocidade) nos inundam tanto mais, em proporção, deverão ser as oportunidades criadas como tempo e espaço diferentes, da profunda paz criativa, esta que saberá da escuridão vislumbrar a luz da esperança. No ano passado, em iniciativa internacional sobre o papel da Educação Artística destacava o investigador António Damásio que está a ocorrer uma profunda transformação especialmente verificada nas idades mais novas que acolhem todo o impacto as novas tecnologias, facto que está fortemente a limitar a criatividade gerando posturas como a apatia ou a indiferença. Será este (já) o futuro?
3. Há dias em conversa com um grupo de adolescentes, deparámo-nos com uma pergunta inquietante: “O que é reflectir?” Surpreendidos, procurámos, da forma possível, explicar que reflectir é pensar, ter uma visão crítica de tudo, ter ideias, e que é algo tipicamente humano… Após essa conversa (ao que parece pouco frutífera), a inquietação interrogante ficou-nos a pairar o pensamento sobre, afinal, o que andamos a ‘fazer’ e que mensagens conseguimos passar… Como às mãos cheias de telemóveis dizer que o essencial são os VALORES que se sentem no coração e que as “coisas” pouco valem?... Precisamos de valorizar mais a reflexão, o pensamento, as ideias (para mais e melhor agir); seja valorizada a “sabedoria”, esta que requer tempos e modos: a sabedoria que se vive, que se partilha, que se apr(e)ende. Mas, quem a ensina? Onde ela se aprende? (Ninguém dá o que não tem…) Precisamos mesmo de “reflectir” sobre estas questões. Quando não, vamos perdendo características de sermos humanos…

Alexandre Cruz

TODOS EM MISSÃO


HÁ AINDA MUITO A FAZER

Onde quer que estejas. Seja qual for a tua idade e profissão. Cultives os sonhos e projectos que cultivares. Tenhas as aspirações que tiveres. A missão é a força dinâmica da vida a que estás chamado.
Estar em missão é sentir a urgência do amor com que Deus ama o mundo. É deixar-se envolver por Jesus Cristo na sua paixão pela humanidade. É viver em sintonia com o Espírito que, de forma irreversível, quer suscitar em nós um “coração novo” e renovar a face da terra, suas estruturas e organizações.
Há ainda muito a fazer. Há horizontes a prosseguir, caminhos a percorrer, iniciativas a promover.
Os problemas parecem maiores do que os esforços empreendidos. Só a fé alicerçada no amor alimenta a esperança num mundo melhor, numa sociedade digna da condição humana, numa Igreja que, graças ao Espírito Santo, permanece fiel ao mandato de Jesus Cristo e o prolonga no tempo por meio de nós.
A coragem de evangelizar é a medida do amor. Agir com o coração em benefício de todos, sobretudo dos mais necessitados. Dando e recebendo o que há de melhor na vida: Colaborar com Deus no projecto de salvação; estar disponível para a missão, pronto para servir sem hesitação, firme na convicção.
Esta é a fonte da nossa alegria. Esta é a razão da nossa maior responsabilidade. Colaborar com Deus para que Jesus realize a sua obra e todos possam descobrir e apreciar o amor com que somos amados.
Então, encher-se-ão de brilho os olhos da humanidade inteira, de contentamento os corações amargurados, de alimento os estômagos atrofiados, de esperança as aspirações silenciadas, de harmonia o universo, liberto de tudo o que desumaniza e aberto à plenitude que, sorridente, nos atrai à família dos filhos de Deus reunidos à mesa do Pai comum a celebrar festivamente a sua vida em família.
O serviço à missão reveste muitas e atraentes modalidades. Umas já estão experimentadas com êxito, outras terão de ser criadas pela “fantasia da caridade”. É o desafio que o Espírito nos faz por meio das situações provocantes que exigem soluções concretas
A oração é o primeiro e principal contributo missionário. É tempo de rezar mais e, sobretudo, melhor. Procurar a sintonia e o ritmo do coração de Cristo. Escutar o desabafo que sempre nos segreda: Vim para que tenham vida em abundância. Ide até aos confins da terra e comunicai esta boa nova a todas as pessoas que Deus ama. A vós, a ti confio esta missão, fruto do meu amor e prova da tua fé.

Georgino Rocha

domingo, 21 de outubro de 2007

Faleceu o Padre Domingos Rebelo Santos

DEUS JÁ O TEM NO SEU SEIO

Acabo de receber a triste notícia do falecimento do Padre Domingos José Rebelo dos Santos. Ainda no domingo o vi, com a alegria a que sempre me habituou. Mas se a sua partida me comoveu, conforta-me a certeza de que regressou ao seio de Deus, momento que ele está a viver na plenitude do bem que fez a muita gente. Ao Padre Domingos, o meu prior como sempre o tratei, muito fiquei a dever, como crente que sou e como comprometido na construção do Reino de Deus que ele me ajudou e estimulou a compreender.
É muito difícil, num momento como este, recordar, com a riqueza de pormenores que a sua memória merecia, a fé que ele me ensinou a viver, o testemunho de entrega à vontade de Deus que ele incutiu em mim. O Padre Domingos viveu intensamente o sacerdócio, como discípulo amado de Deus que ele tanto amou, como arauto do Evangelho que tão bem assumiu, como homem de fé que nunca regateou o serviço à Igreja, especialmente no apostolado junto dos que mais sofriam, no hospital ou em suas casas. Também o conheci na situação de doença, na flor da minha juventude inquieta. Estou a vê-lo, aos pés da minha cama, a esclarecer-me dúvidas de fé, com um entusiasmo que nunca tinha visto. Nem nunca mais vi. Por isso, a amizade que nutria por ele, o carinho que lhe dedicava, sempre que o via e com ele falava. Ainda no meu último internamento hospitalar, lá foi ele ao meu encontro com a preocupação que só uma grande empatia justificava.
Deus já o tem Consigo. E junto d’Ele, o Padre Domingos não se esquecerá de nós.

Fernando Martins

Nota: O Padre Domingos foi prior da Gafanha da Nazaré entre Dezembro de 1955 e Abril de 1973. O funeral será na Murtosa, na terça-feira, às 10 horas.

Bicentenário da abertura da Barra de Aveiro



Rumar a MAR ALTO

Não sei se as gentes da Ria de Aveiro já se aperceberam da importância da abertura da Barra há dois séculos, que os completará em 3 de Abril de 2008. Diz a história, contada pelo Comandante Silvério da Rocha e Cunha, que, “Às 7 horas da tarde, em segredo, acompanhado por Verney, pelo marinheiro Cláudio e poucas pessoas mais, arrancam a pequena barragem de estacas e faxinas que defendia o resto da duna na Cabeça do Molhe. Cortam a areia com pés e enxadas, e Luís Gomes, abrindo um pequeno sulco com o bico da bota no frágil obstáculo que separava a Ria do mar, dá passagem à onda avassaladora da vazante para a conquista da libertação económica de Aveiro, depois de uma pressão que durava há 60 anos”. Como sublinha, na parte final deste pequeno mas elucidativo texto, aquele gesto deu passagem à onda avassaladora da vazante para a conquista da libertação económica de Aveiro. Eu acrescentarei: de toda a região.
Direi ainda que as águas estagnadas da laguna eram, frequentemente, causa de doenças que afectavam as populações ribeirinhas. A importância económica e social da abertura da barra está à vista de todos, residentes e visitantes. E se mais progresso não tem havido à sombra da ria e do Porto de Aveiro, tal ficará a dever-se à falta de visão dos responsáveis políticos, que não souberam, em muitas circunstâncias, criar incentivos e condições que mobilizassem as populações para mais notório desenvolvimento económico, social, cultural e turístico. Quantas vezes tenho ouvido dizer que a nossa laguna, em países com visão estratégica no campo do turismo, teria possibilidades, com as suas potencialidades, para se tornar num dos mais apetecidos destinos de quem passeia e gosta de gozar férias em recantos paradisíacos.
Isto vem a propósito da exposição “Rumar a MAR ALTO” que está patente ao público no Teatro Aveirense até 12 de Novembro e que precisa de ser visitada por todos. Eu já lá fui. Encontrei muito pouca gente. Enquanto estive a apreciar pintura, escultura, fotografia e desenho, tudo de braço dado com instalação multimédia, só vi um jovem casal mais preocupado com o amor que estava a sentir, e a viver, do que com a arte exposta.
De qualquer forma, aqui ficam algumas fotos da exposição organizada pelo Teatro Aveirense e pela Comissão do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro. Se lá forem, e julgo mesmo que vão, hão-de reconhecer que a arte, qualquer que ela seja, é sempre uma mais-valia para qualquer comemoração.

Fernando Martins

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue