"IGREJA AVEIRENSE"
Veio a lume mais um número da revista “Igreja Aveirense”, uma iniciativa da Diocese de Aveiro, através da Comissão Diocesana da Cultura. Trata-se do número referente ao primeiro semestre de 2007.
A “Igreja Aveirense” nasceu para registar para a história da Diocese de Aveiro textos fundamentais do prelado diocesano, bem como dos departamentos e demais serviços da Igreja Católica, em terras da ria e do Vouga. Nessa perspectiva, a revista posiciona-se na linha de servir quem pretenda valorizar-se por meio da leitura, bem como ajudar os estudiosos que venham a debruçar-se sobre a vida e a intervenção da Igreja na sociedade aveirense, na multiplicidade das suas paróquias.
Neste número, os leitores podem continuar a reflectir sobre “A Igreja ao serviço da família”, tema do 2º ano do Plano Diocesano, de que se sentem marcas do programa desenvolvido durante os últimos tempos, nas acções levadas a cabo nas paróquias e movimentos, obras e grupos, “embora com ritmos e intensidades muito diversas”, como se lê na Apresentação da revista.
Mensagens, homilias e catequeses, mais alguns textos diversos do Bispo de Aveiro, D. António Francisco. Homilias, catequeses e outros escritos do Bispo Emérito de Aveiro, D. António Marcelino. Vêm a seguir as expressões dos vários serviços diocesanos, na diversidade das suas intervenções eclesiais, culturais e sociais.
A revista oferece também um trabalho sobre o diálogo inter-religioso e notícias breves. A rubrica Publicações apresenta um livro alusivo à acção pastoral dos Bispos de Aveiro, de Mons. João Gaspar. Há efemérides que enriquecem a nossa memória. O último capítulo, Pessoas Notáveis, evoca Maria da Anunciação Filipe, uma diocesana que se entregou sem limites à causa do Reino de Deus. Penso que estes exemplos de vida, cuidadosamente preparados e divulgados pelo padre Georgino Rocha, são uma mais-valia para a “Igreja Aveirense” e para todas as pessoas, independentemente de terem fé ou não. Permitam-me que diga isto: A Igreja esquece, frequentemente, gente que se dá aos que mais precisam, com toda a força de uma fé autêntica. Gente anónima para as parangonas da comunicação social, sem grandes títulos académicos, mas com a alma cheia de generosidade e do sentido de missão que devia caracterizar todos os cristãos. As nossas paróquias estão cheias de pessoas dessas. Felizmente. São elas que deixam marcas indeléveis no coração do povo. Sem estátuas nem honras. Essas estão, seguramente, no coração de Deus. Mas sabe bem recordá-las. É o que a “Igreja Aveirense” tem feito.
Fernando Martins