quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Figuras para todos os tempos


SANTA JOANA
CONTINUA A SUSCITAR INTERESSE

O dia-a-dia traz-me sempre curiosidades. De quando em vez, sinto que há figuras históricas que continuam a suscitar interesse e a provocar estudos. Vejo isso, por exemplo, em estudantes que, na elaboração de teses, optam por personalidades que fazem parte da História Pátria ou mesmo local. Essa opção tem a ver, disso estou convencido, pelo exemplo de vida e pela capacidade de intervenção política, cívica, espiritual ou artística dos escolhidos.
Com alguma frequência, sou questionado, por estudiosos ou académicos, sobre pessoas, muito conhecidas, umas, e menos conhecidas, outras, que tiveram como origem terras aveirenses. De algumas delas nunca tinha ouvido falar. E para ajudar os que me procuram, lá tenho eu que telefonar a quem possa dar uma ajuda. Acabo, então, por ficar a saber um pouco mais de quem fez parte dos alicerces das nossas terras e das nossas gentes.
Santa Joana, por razões óbvias, tem lugar de destaque nestas buscas históricas. Mas há muitos outros que, desconhecidos para muitos, até têm túmulos e monumentos em templos e praças das nossas vilas e cidades.
Ainda bem que as nossas universidades vão despertando nos jovens estes gostos pelo nosso passado comum.

F.M.

Na Linha Da Utopia




O ESTADO DO MUNDO

1. Com este título temático “O Estado do Mundo” a Fundação Calouste Gulbenkian levou a efeito um intenso programa internacional e multidisciplinar em Fórum Cultural que percorreu as comemorações dos 50 anos (www.gulbenkian.pt/estadodomundo). Neste mesmo contexto, como encerramento deste ano comemorativo, a Fundação apresenta a Exposição “Um Atlas de Acontecimentos”, uma mostra com a presença de 28 artistas provenientes de variados países e de diversas regiões culturais.
2. A estatura que caracteriza a FCG, na actividade cultural quotidiana, ao longo da viagem cinquentenária, e no levantar (de forma simples) das grandes questões fundamentais do nosso tempo [da política às re(li)giões] é meritória e reconhecida. A temática promovida que percorreu o ano desperta em nós a urgência de que é o mundo que nos preocupa, que o global toca (mais que nunca) o local e por isso há-de ser bem compreendido para nos situarmos neste tempo novo, integrando os seus dinamismos e lendo com espírito crítico as suas ambiguidades.
3. O Estado do Mundo? Sim, e nesta questão hoje poderemos colocar o estado da cidade, da freguesia, da associação, da comunidade, da política, da pessoa, da vida, da dignidade humana. A transversalidade das reflexões hoje tornam-se uma obrigação, e, é um facto, os localismos fechados acabam por asfixiar; todavia, também a abertura a tudo o que vem de novo, ilusória, pode deitar a perder identidades saudáveis, patrimónios, valores culturais. Vivemos, hoje, na fronteira do próprio tempo. Talvez a distracção nos torne desatentos ao que urge debater.
4. Globalização nem deverá significar sedução nem rejeição. Ergue-se nesta novíssima fase histórica global uma premente necessidade, sem absolutismos particularistas, de pensar criticamente a história que todos os dias construímos. Como que sem nos apercebermos, muita da história está a “ser” mais ausência que presença, mais distância que sentido (afecto) de Humanidade, mais virtual que real. Desafios inadiáveis estarão aí, onde teremos de reler os grandes “diálogos” da história humana e neles reaprender a reintegrar, acolher a diferença, aquecer a relação e o afecto. Por contraditório que pareça, nunca se falou tanto de certas matérias fundamentais, mas as mesmas para as quais não temos tempo nem alcance, nem modo. Teremos de repensar (quase) as relações de tudo. Sem dramas, sem “coisas” tecnológicas, como pessoas humanas. Os impulsos das globalizações são assim!

Alexandre Cruz

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Um artigo de António Rego


ESTRANHOS MONGES

Mesmo os que não sabem onde fica a Birmânia ou Rangum, se questionam sobre o batalhão de monges fora dos seus mosteiros a serem o alvo principal duma telhuda junta militar que quer correr um país a ferro e a fogo.
Temos de admitir que a esta distância, que não é pouca, não é fácil entender os mecanismos dos jogos militares, manifestantes, agrupamentos jovens e monges, sob o olhar prepotente e assustado de ditadores que tudo mandam mas que andam com medo de tudo perder.
Mas - pergunta-se de novo - no meio de tudo isto, que fazem os monges budistas? Primeiro, não há um budismo apenas, mesmo na Birmânia. Há uma concepção individualista que privilegia a passagem para o nirvana fazendo dos obstáculos ondas de transição. E há uma escola mais empenhada na justiça e na liberdade – lembre-se a corrente Dalai Lama e do seu empenhamento político pela independência do Tibete.
Há um terceiro elemento: uma legitima-ção com a aproximação popular, que faz do budismo um companheiro do povo nas suas expressões espirituais e nos seus empenhamentos comunitários.
A esta distância geográfica, cultural e religiosa, pouco entendemos das notícias que nos chegam dum país humilhado por uma ditadura militar em confronto com uma escola de espiritualidade que nem tem referência a Deus como a generalidade das religiões que conhecemos. No seu aparente distanciamento da realidade para maior libertação interior em relação aos mecanismos do poder, do dinheiro, do consumismo hedonista, os monges da Birmânia vivem nos seus mosteiros com as esmolas do povo, são uma percentagem significativa da população (praticamente não há família que não tenha um filho num mosteiro). Vieram para a rua na hora de defender a liberdade e os direitos dos mais indefesos. Puseram-se na linha da frente de contestação aos militares sem a mais pequena ambição de poder. Com a sua perspectiva de reencarnação não desprezam a vida terrena na esperança do que viverão no futuro. Dir-se-ia que há muitos aspectos coincidentes com um cristianismo encarnado, activo, interveniente, que tanto apela à perfeição pessoal, como à intervenção social na implantação da justiça e no respeito por todos e cada um.
Estamos realmente muito distantes. Não nos revemos nas concepções dos quatrocentos mil monges que povoam os mosteiros da Birmânia. Mas sentimo-nos irmanados em muitos valores humanos que defendem. E não podemos deixar de aprender a forma como ligam contemplação e acção, meditação e compromisso, espiritualidade e empenhamento social. Ou talvez estejamos menos distantes do que nos parece.


António Rego

Postal ilustrado


O ENCANTO DA NOSSA RIA
Hoje de manhã, a caminho de Aveiro, um amigo comentou embevecido: a nossa região é, de facto, muito bonita; aprecie o encanto da nossa ria, com tanta água a envolver-nos por todos os lados! É verdade. Nem sempre sabemos apreciar o que temos de bom. Passamos a vida a criticar tudo e mais alguma coisa, sem assumirmos a coragem de reconhecer o muito de bom que possuímos. Uma das nossas grandes riquezas está na beleza da nossa ria, com todos os dias a mostra-se, com cores e ares diferentes, desafiadora, para que a apreciemos devidamente. Só que, com as pressas, nem sempre a olhamos com olhos de ver.

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, na RR

SINAIS DE TOTALITARISMO

Há quase cem anos, Afonso Costa disse que ia acabar com a religião católica em Portugal. Enganou-se. O que acabou foi a I República, em boa parte por causa dos violentos ataques aos católicos.
Pelo contrário, depois do 25 de Abril prevaleceu o bom senso da parte de políticos como Mário Soares. Perceberam que a última coisa que interessava à jovem democracia portuguesa era reabrir a chamada questão religiosa.
Entretanto, a Igreja soube adaptar-se ao pluralismo. Por isso, promove o diálogo com outras confissões e com os que não têm qualquer religião.
Mas, infelizmente, parece que há quem queira ressuscitar o anticlericalismo primário e o ódio a tudo o que cheire a religião. Como revela a actual polémica sobre a assistência religiosa nos hospitais, ainda há quem confunda a saudável separação entre Estado e Igreja com um laicismo agressivo.
Ora, uma coisa é o Estado laico. Outra será impor a toda a sociedade uma vivência anti-religiosa, negando às igrejas e aos crentes enquanto tais qualquer presença no espaço público.
Uma imposição não só antidemocrática como totalitária.

Francisco Sarsfield Cabral

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Dia Mundial do Idoso


TERNURA É O MÍNIMO
QUE PODEMOS DAR
AOS MAIS VELHOS

Celebra-se hoje o Dia Mundial do Idoso. Para muitos, será um dia como outro qualquer. A lufa-lufa de quem trabalha e o comodismo dos que (nunca) nada fazem não dão espaço para se pensar nestas coisas. Mas o Dia Mundial do Idoso, como outros dias celebrativos como este, serve, precisamente, para nos convidar a reflectir. Neste caso, sobre quem está no outono da vida, quiçá no inverno.
Pensar nisso, enquanto ainda estamos (talvez) longe dessa situação, julgo que será urgente, não vá dar-se o caso de amanhã podermos ficar com a consciência pesada por nada termos feito que pudesse dignificar os mais velhos. Os mais velhos são, para as gerações do presente, se quisermos, livros abertos de conhecimento e de sabedoria conquistados em riquíssimas experiências que a vida proporciona a quem está nela e atento ao que nela corre.
Os velhos são os que se queixam da saúde que se torna periclitante; são os que protestam pelos serviços de Saúde que os não têm em conta, ou os que sofrem calados a indiferença dos detentores dos poderes; são os que ficam esquecidos, dias após dias, num recanto das suas habitações, sem quem olhe por eles; são os que recebem reformas miseráveis; são os ignorados pelas famílias e pela sociedade; são os que foram atirados para lares, que não passam, frequentemente, de armazéns de pessoas sofredoras. São gente que deu tudo o que podia à comunidade e que agora passa por eles com tacanha indiferença.
Apoiá-los, dignificando-os, é nossa obrigação. Colher deles, permanentemente, ensinamentos para a vida é imperioso. Dar-lhes ternura, a toda a hora, é o mínimo que podemos fazer neste Dia Mundial do Idoso e sempre.

FM

Na Linha Da Utopia


Celebrar a Música

1. Diz o filósofo grego Platão (428/27-347) que «a música penetra mais fundo na alma humana». A música, que exige a “pausa” despertando os sentidos humanos, é, hoje, uma das expressões artísticas constantes com maior relevo. Mas há música e música! Quando Platão diz que a música penetra fundo na alma humana, convida-nos para a qualidade, sensibilidade, harmonia, virtudes fundamentais à própria experiência do ser pessoa. Conhecer e apreciar música é dar cor e poesia à vida!
2. Celebra-se a 1 de Outubro o Dia Mundial da Música. Uma oportunidade renovada, como uma rampa de lançamento, para valorizar e multiplicar as potencialidades da arte musical. Que seria do mundo sem música!? (Não seria!) Arte nobilíssima que se foi vendendo à lógica comercial da quantidade (e muitas vezes mesmo de sons reflexo da escuridão existencial), a música é, no fundo, a celebração da interioridade humana, no que ela tem da beleza da luz (mas também) da tristeza da “noite”.
3. Será possível medir o desenvolvimento de um país pela aposta formativa na área musical? Não sabemos. O certo é que saber música é “aprender” a linguagem matemática, e que nos países onde a música é rainha, a estética, a criatividade e a visão empreendedora triunfam. A música, como afinal toda a cultura, não dá resultados imediatos, não tem uma compensação lucrativa económica no primeiro momento. Exige a sabedoria da persistência no tempo, a capacidade de vencer mesmo a indiferença colectiva, o lutar todos os dias contra uma maré difícil. Só resiste quem ama!
4. São, ainda assim, muitos os grandes portugueses que se dedicam à música, sendo a sua força o “gosto” que os faz não cansar. A sua missão é heróica, para mais num país onde a música não faz parte do “programa”. Isto é, faz mas muito pouco; continuamos – por falta de dinheiros ou de visão?... - a esquecer as mil e uma potencialidades transversais da música. Talvez um dia! Felizmente que, nestes dias, despertados pelo Dia Mundial da Música, se renova a oportunidade valorizadora da arte musical, em conferências, concertos, numa viagem sempre sensibilizante pela música (o mesmo é dizer), pela Humanidade.
5. A 3ª Edição dos FESTIVAIS DE OUTONO (Universidade de Aveiro e Fundação João Jacinto de Magalhães), de 1 de Outubro a 9 de Novembro, é essa persistente e inspirada oportunidade renovadora, numa parceira envolvência regional, com grandes nomes da música nacional e internacional. Essencial ver e ouvir (programa): http://www.ua.pt/

Alexandre Cruz

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