sexta-feira, 24 de agosto de 2007

AVEIRO: FEIRA DAS VELHARIAS

26 de Agosto...
:

VELHARIAS
PODEM SER
GRATAS
RECORDAÇÕES


Vai realizar-se, em Aveiro, a Feira das Velharias. Será no dia 26 de Agosto, das 8 às 18 horas, na Praça Melo Freitas, na Praça do Peixe, na Praça 14 de Julho e na Rua Tenente Resende.
Esta iniciativa permite adquirir os mais variados tipos de objectos que, actualmente, já não se encontram nos estabelecimentos comerciais, e que podem ser gratas recordações. Assim, os selos, os livros, os discos em vinil, os candeeiros, os móveis, os têxteis, entre outros, apresentam-se a todos os aveirenses, no centro da cidade.

Centenário do Escutismo

O apelo aqui fica...



ONDE ESTÃO
OS ESCUTEIROS "FAMOSOS"
DA REGIÃO DE AVEIRO?
::

Na tarde do dia 27 de Outubro, sábado, no Fórum Picoas, em Lisboa, vai realizar-se uma sessão solene evocativa do Centenário do Escutismo.
A organização gostaria de juntar os seus escuteiros “famosos”, gente que se destacou ou destaca nas diversas vertentes da sociedade portuguesa.
Todos conhecemos aqueles nomes mais sonantes, como o Prof. José Hermano Saraiva, D. Manuel Clemente, D. Ximenes Belo, Prof. Carvalho Rodrigues, João Garcia, mas faltam muitos outros.
Assim, pedimos a sua colaboração no enriquecimento da lista, mesmo de personalidades que se destacaram em âmbito regional.
Mesmo que não saiba a morada não se preocupe, indique o nome, nós tratamos do resto.


Um poema de Afonso Lopes Vieira


CANTARES DOS BÚZIOS


Ai ondas do mar, ai ondas,
ó jardins das alvas flores,
sobre vós, ondas, ai ondas,
suspiram os meus amores.

No fundo dos búzios canta
o mar que chora a cantar
ó mar que choras cantando,
eu canto e estou a chorar!

Ai ondas do mar, ai ondas,
eu bem vos quero lembrar:
«a minha alma é só de Deus
e o meu corpo da água do mar!»

Afonso Lopes Vieira


Crédito para estudantes universitários

SEM BOM APROVEITAMENTO...
PODERÁ NÃO HAVER EMPRÉSTIMO O Governo aprovou um novo sistema de crédito para estudantes universitários. Trata-se de uma boa medida, a qual permitirá que muitos jovens, sem recursos familiares ou próprios, consigam estudar ou concluir os seus estudos universitários. Segundo a lei, os empréstimos começarão a ser reembolsados um ano após a conclusão do curso. Numa altura em que muitas famílias, com filhos em idade de entrar no Ensino Superior, vivem com grandes dificuldades, é de aplaudir esta medida do Governo, que facilitará a vida dos estudantes universitários, sobretudo dos que querem mesmo estudar e concluir os seus cursos.
Há, no entanto, uma outra perspectiva: os estudantes ficarão a saber, logo no início da sua idade adulta, que a vida não é sempre um mar de rosas e que, para se chegar longe, muitas vezes é preciso lutar muito. Aprenderão, por exemplo, a poupar, a gastar só no indispensável, porque agora o dinheiro que lhes foi emprestado tem um dia de ser pago. E também sabem que, se não tiverem bom aproveitamento, não haverá empréstimo.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Recordações de Jales

Torre de Menagem, em Chaves

MINAS DE OURO
E LANCHE TRANSMONTANO

Segundo a RTP, estão a processar-se escavações arqueológicas na zona das minas de ouro de Jales, Vila Pouca de Aguiar. Procuram-se vestígios de trabalhadores, possivelmente escravos, habitações e outras marcas do período pré-romano, antes de Cristo, para se ficar a conhecer o passado pré-histórico e histórico daquela região. Por que razão abordo esta questão, hoje e aqui?
Há décadas, uma família amiga levou-me até às minas de ouro de Jales, na altura em laboração. Recebidos com toda a simpatia por um responsável, foi possível assistir à fase da extracção do ouro do minério negro, de que guardo um ou outro bocadinho, que nada diz ter minúsculas partículas de ouro. Mas foi interessante ver e mostrar aos filhos o trabalho numa mina de onde se sacava riqueza.
Porém, o que mais marcou esta visita foi a maneira como o encarregado geral nos recebeu. Não satisfeito com tudo o que nos explicou e mostrou, achou por bem levar-nos para a sua própria casa, onde nos ofereceu um lauto lanche, à transmontana, onde o presunto e o pão de centeio, de sabores únicos, nunca mais deixaram o meu palato.
Esta atitude apenas confirmou aquilo que eu já conhecia das gentes transmontanas: afáveis, acolhedoras, disponíveis para ajudar, amigas de partilhar. Curiosamente, na altura, eu e uma família de Chaves partilhávamos as nossas habitações. A família flaviense vinha para a Gafanha e a minha família assentava arraiais em Chaves. Bons tempos....

Os transgénicos


A DEMOCRACIA
TEM DE SER
RESPEITADA
:


Diz-se que os transgénicos, produtos agrícolas geneticamente alterados para maiores produções e para resistirem às doenças das plantas, podem ser prejudiciais à saúde de quem os ingere. Penso que cientificamente isso não está comprovado. Se virmos bem, há muito que comemos produtos animais e vegetais que sofreram transformações ao longo dos séculos, em especial no último século.
A destruição que um grupo de ecologistas provocou num campo de milho transgénico é uma ofensa não só à propriedade privada, mas também à democracia. Merece, por isso, o nosso repúdio. Num país democrático, as nossas convicções, os nossos projectos, as nossas ideias ou sugestões não podem ser impostos pela força, muito menos pela destruição do que quer que seja.
O Presidente da República já alertou para esta situação. Sempre quero ver se a legalidade é respeitada.

Museus em férias

Fotocópia do original do Avé de Fátima

Afonso Lopes Vieira foi
um poeta de Fátima, também

RECONHECEU O MILAGRE DO SOL

“A relação de Afonso Lopes Vieira com a religião não foi constante nem rectilínea. Nos verdes anos da juventude declarou-se ateu, com afirmações esporádicas de anarquismo, salpicadas da herança positivista da venerada Geração de 70. No largo período do seu amadurecimento como homem e como escritor, aprendeu a respeitar a fé da mulher, D. Maria Helena de Aboim, e reconheceu o milagre do Sol, avistado da varanda da Casa de S. Pedro de Moel, com a inauguração de uma capelinha dedicada a Nossa Senhora de Fátima, em 12 de Maio de 1929. Para essa ocasião festiva, Lopes Vieira escreve o AVÉ de Fátima, assinando apenas um servita. A estátua de N. Sr.ª de Fátima que ainda hoje adorna a rosácea da capela da casa de S. Pedro de Moel – com o altar virado a poente – foi esculpida por um canteiro da região de Porto de Mós.”

In "Roteiro da Exposição
da Casa-Museu Afonso Lopes Vieira",
em S. Pedro de Moel
:
NOTA: As férias também podem servir para passar por Museus. Qualquer cidade ou vila e mesmo algumas aldeias têm o seu, com curiosidades dignas de admiração. Em S. Pedro de Moel há este, em casa onde viveu o poeta Afonso Lopes Vieira, casa que lhe foi oferecida por seu pai, precisamente “onde a terra se acaba e o mar começa”, em S. Pedro de Moel
Hoje, para além do Museu, a casa do poeta oferece um lugar para Colónia Balnear e a Capela.
Se passar por lá, não deixe de entrar, para sair um pouco mais rico.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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