sábado, 12 de maio de 2007

Aliança das Civilizações

Jorge Sampaio
pede contributo da sociedade civil
para fortalecer Aliança
das Civilizações


O alto representante das Nações Uni-das para a Aliança das Civilizações, Jorge Sampaio, exortou ontem à noite, em Nova Iorque, à colaboração da sociedade civil, dos líderes religiosos e do sector privado na promoção do entendimento e na cooperação.
O ex-presidente português, que se dirigiu pela primeira vez aos países da ONU, desde que assumiu o cargo, no debate temático informal convocado pela presidente da Assembleia-Geral, Sheika Haya Rashed Al Khalifa, intitulado "Civilizações e os Desafios para a Paz e a Segurança Mundiais", reconheceu que se vive hoje num mundo "polarizado", mas rejeitou "o fatalismo" da expressão "choque de civilizações".
Como enviado especial, Jorge Sampaio assinalou que fará tudo o que estiver ao seu alcance para melhorar as relações interculturais, negando-se a aceitar a premissa da confrontação de civilizações, por considerar que isso equivale a uma rendição e a afirmar que os problemas não se podem resolver.
Sampaio reconheceu que a identidade cultural e as crenças são exploradas com motivações políticas, defendendo, por isso, que é necessário implementar iniciativas que permitam estabelecer pontes para o diálogo.
"A tendência emergente ao extremismo não é problema de sociedades ocidentais e muçulmanas, também afecta outras comunidades", salientou.
O responsável disse que tentará impulsionar iniciativas com os governos destinadas a reforçar a democratização, o respeito pela lei e os direitos humanos.
"Devemos trabalhar juntos para que os compromissos adquiridos na Aliança das Civilizações se convertam em resultados", afirmou.
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Fonte: PÚBLICO on-line

Citação

“Há duas maneiras de reagir a eleições. Uma: sair de casa, votar, es-perar pelos resultados e seguir com a vida no dia seguinte. Outra: sair de casa, votar, esperar pelos resultados e, se eles não nos agradarem, incendiar carros e atirar pedras à polícia. Depois, há duas maneiras de olhar para estes vândalos. Uma: estão a atacar a democracia, se forem da extrema-direita. Outra: estão a exercer o seu legítimo direito à indignação, se forem da extrema-esquerda.” (…) “A extrema-esquerda, como se provou mais uma vez, é tão estúpida e tão perigosa como a extrema-direita.”
In Editorial da “SÁBADO”,
a propósito das recentes eleições
presidenciais em França

Bispos de Aveiro

UM LIVRO DE MONS. JOÃO GASPAR

“OS BISPOS DE AVEIRO
E A PASTORAL DIOCESANA”


Em Fevereiro deste ano saiu mais um livro de Mons. João Gonçalves Gaspar, Vigário-Geral da Diocese de Aveiro e membro da Academia Portuguesa de História. Trata-se de “OS BISPOS DE AVEIRO E A PASTORAL DIOCESANA”, uma obra de 80 páginas, que apresenta, em resumo, a acção desenvolvida pelos Bispos da restaurada Diocese de Aveiro, que estão bem presentes na memória de muitos.
Quem gostar de conhecer o que foi a acção destas quatro prelados, a nível pastoral, sobretudo, tem aqui um trabalho muito útil e interessante, pois sente-se, no que escreveu e revelou o autor, a entrega, carregada de dinamismo, cada um no seu estilo, de D. João Evangelista, D. Domingos Fernandes, D. Manuel de Almeida Trindade e D. António Marcelino.
O Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, que entrou na diocese em 8 de Dezembro de 2006, lembra que Mons. João Gaspar “é desde os primeiros anos após a restauração da Diocese o mais próximo e dedicado colaborador dos Bispos de Aveiro, o mais atento e laborioso conhecedor e investigador da história da Diocese, um abnegado e incansável cireneu dos sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos da Igreja diocesana e um ilustre e destacado aveirense”.
Segundo o autor, e conforme se lê em INICIANDO…, este livro apenas pretende significar, embora sucintamente, a sua “homenagem sincera a todos os cabouqueiros e executores da constante restauração diocesana, ao longo de uma história ininterrupta de sessenta e oito anos, sempre sob a protecção da Princesa Santa Joana, nossa celestial padroeira, com o carinho maternal da Virgem Santa Maria e no amor do Senhor”.
“OS BISPOS DE AVEIRO E A PASTORAL DIOCESANA” lê-se depressa, mas a sua maior importância reside no facto de, a traços largos, podermos recordar, em qualquer momento, o que os quatro bispos, nele referenciados, fizerem pela Igreja e pelo povo da Diocese de Aveiro.

Fernando Martins





sexta-feira, 11 de maio de 2007

Ares da Primavera

"O que nos faz vibrar na Primavera
não são as cores garridas,
os sons da alegria e o ar quente.
É o espírito silencioso e profético
de infinitas esperanças,
a antevisão de muitos dias felizes"
Novalis
: In Coisas da Vida, de Laurinda Alves, no PÚBLICO de hoje.

Liberdade de imprensa



VÂNDALOS EM ÍLHAVO


Há dias foi surpreendido por uma notícia imprópria de uma sociedade civilizada. Vândalos à solta marcaram com a sua ira a sede do jornal O ILHAVENSE e a residência do seu director, José Sacramento. A gente de bem só pode protestar por estes factos, tanto mais que o director do jornal é um homem bom, honesto e muito considerado em Ílhavo e sua região. Por isso, a nossa solidariedade para com ele e para quantos trabalham no jornal.
Não sei por que razões os vândalos agiram assim, a coberto da noite, numa clara manifestação de covardia. Não é de estranhar, porque gente dessa não pode ter, nem sabe ter, comportamentos dignos. Mas não são pessoas de meter medo a José Sacramento, porque ele não se atemoriza com vândalos, nem com os que não aceitam as regras de uma democracia aberta e participativa.
José Sacramento, pelo que me disse, continuará a pautar a sua conduta jornalística por critérios de verdade e de respeito por todas as opiniões e opções partidárias, no quadro da nossa democracia, pugnando sempre pela liberdade e por caminhos de justiça social, rumo a um mundo melhor. Nem outra coisa era de esperar.
Aqui quero deixar expressa a minha solidariedade e o meu incentivo, para que O ILHAVENSE continue a formar e a informar, livremente, as gentes de Ílhavo.

Fernando Martins

FÁTIMA: 12 e 13 de Maio



PEREGRINAÇÃO ANIVERSÁRIA


Amanhã e domingo, 12 e 13 de Maio, meio milhão de pessoas estarão em Fátima para louvar a Virgem Santíssima, em mais uma peregrinação aniversaria. Esta será, também, a peregrinação que inaugura as celebrações dos 90 anos das aparições de Nossa Senhora, realidade em que 70 por cento dos portugueses acreditam, segundo revela um estudo publicado no SOL da semana passada. O mesmo estudo mostra que 94 por cento dos inquiridos já visitaram o santuário.
A grande maioria acredita nos milagres que Deus faz por intercessão de Nossa Senhora, e a verdade é que aumenta de ano para ano o número de visitantes. Em 2006, revela o SOL, mais de cinco milhões de pessoas de todo o mundo estiveram em Fátima.
Apesar de Fátima não ser dogma de fé, podendo os católicos crer ou não nas aparições e nos milagres que acontecem, certo é que todos nos sentimos bem por lá. Há ali espaços para oração, para meditação, para o encontro connosco próprios e com Deus, através de Nossa Senhora ou com a sua ajuda. Crentes e não crentes sentem o sortilégio de Fátima, como tenho testemunhado em muitas circunstâncias.
O PÚBLICO de hoje anuncia o que era esperado há muito. Está a ser lançada ao público, no santuário, a primeira Enciclopédia de Fátima, onde se procura responder a diversas questões, como lembra o jornalista António Marujo no seu artigo: “O que aconteceu em Fátima há 90 anos foram aparições da Virgem Maria ou uma alucinação? A azinheira onde os videntes viram Nossa Senhora seria uma árvore sagrada? Há arte verdadeira em Fátima e não apenas o kitsch devocional? Política, religião e ciência confrontaram-se ou manipularam-se mutuamente em Fátima?”
Mais: “São 127 entradas, escritas por 58 autores. Alguns exemplos: fenómeno das aparições, arte, azinheira, ciência, comunismo, relação com os regimes políticos, guerra e paz, literatura, cinema, maçonaria, protestantismo, Rússia, urbanismo são temas tratados.” A edição é da “Princípia”. Para os crentes e para os não crentes, para os críticos de Fátima e para os seus fervorosos adeptos, esta será uma obra a não perder.

Ares da Primavera


Canais da Ria. Foto da HERA
A RIA NA PRIMAVERA
:
Quando vejo as fotos que a HERA nos oferece fico com desejos irreprimíveis de passear pela Ria de Aveiro, para usufruir, mais plenamente, as suas belezas ímpares. Meios não faltam. Tempo também não. Então, por que razão me fico (nos ficamos) a sonhar?

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