SOCIEDADE SEM VALORES,
UM POVO QUE ADORMECE
A mãe mata o filho que traz no seu seio e o Estado ajuda? É uma mulher livre.
A mãe entrega o filho que não pode criar a alguém que o acolhe com amor e desvelo? É uma mulher desnaturada. Pode-se matar, mas não dar…
Põem-se todos os dias, em grande plano, frente aos olhos das crianças, todas as porcarias e até a venda de bebés, como aconteceu, recentemente, numa telenovela portuguesa? Estamos numa sociedade livre.
Descobre-se na Internet uma rede propagandeada de venda de crianças, a nível europeu e que também actua em Portugal? Logo os grandes do direito vêm a terreiro e ameaçam com os castigos da justiça, e as vestes dos bem pensantes rasgam-se a proclamar que “Isto não é possível!”
Há autarcas a criar programas locais para favorecer a natalidade e fixar os casais jovens nas suas terras? Aplaudem-se as iniciativas. Cada dia nos centros de planeamento familiar, até nas sedes de concelho onde se luta por mais gente, se ensina a não procriar e se calam os métodos que estimulam e ajudam a crescer? E a isto chama-se favorecer a boa informação que as boas mães precisam e as jovens adolescentes não dispensam, porque o sexo deve ser seguro.
Encontram-se crianças desnutridas, que vão cada manhã para a escola sem terem comido nada e só fazem alguma coisa por elas os que lá dentro, atentos às situações e a sofrer por isso, procuram modos de ajudar? São as famílias que não se sabem governar nem educar,
Continuam por aí crianças, como todos sabemos, sem alguém que as acolha quando a escola fecha? Oficialmente diz-se que isto não é verdade. Entretanto, ignoram-se e destroem-se instituições que foram criadas e equipadas para ir ao encontro das famílias, que não podem estar para as acolher os filhos às horas oficiais…
Vê-se, a cada passo, a corrosão interior progressiva de filhos pequenos por via do divórcio irreflectido de muitos pais? Estamos num país evoluído evoluído. Assim, os senhores legisladores e governantes, muitos deles também divorciados, continuam, impunemente, a fazer e a regulamentar as leis, não favorecendo, antes pelo contrário, nem a justiça, nem a dignidade da família, nem a consistência do casal e do agregado familiar, hipotecando, deste modo, o presente e o futuro do país.
Aparece agora para os países da UE, a partir de uma Directiva do Parlamento, uma proposta traduzida equacionada pelo binómio “Europa e Mercado”. Toda a concepção da vida em sociedade está vazada em resultados materiais. As instituições intermédias, que já contam cada vez menos, deixarão de contar, dando-se, assim, passos largos para a desumanização das pessoas e das relações sociais. A antropologia, com bases filosóficas e exigências de ética, é coisa de somenos importância, e as pessoas concretas são empecilhos para quem tem nas mãos os cordelinhos do comando, que não são, nem nunca foram, as pessoas que conhecemos e dão o rosto e o nome para serem meros executores…
Por cá, tudo isto vai entrando, com a normalidade silenciosa que não acorda nem espevita, porque não faltam ideólogos que sabem adormecer o povo e não têm outro sentido de vida que o materialismo do “mercado” e do “prestígio”.
Até quando? Até que o povo, famílias, instituições, grupos organizados e com princípios, o queiram. Não é o povo quem mais ordena? Sim, se estiver acordado e afirmar a sua dignidade.
A mãe entrega o filho que não pode criar a alguém que o acolhe com amor e desvelo? É uma mulher desnaturada. Pode-se matar, mas não dar…
Põem-se todos os dias, em grande plano, frente aos olhos das crianças, todas as porcarias e até a venda de bebés, como aconteceu, recentemente, numa telenovela portuguesa? Estamos numa sociedade livre.
Descobre-se na Internet uma rede propagandeada de venda de crianças, a nível europeu e que também actua em Portugal? Logo os grandes do direito vêm a terreiro e ameaçam com os castigos da justiça, e as vestes dos bem pensantes rasgam-se a proclamar que “Isto não é possível!”
Há autarcas a criar programas locais para favorecer a natalidade e fixar os casais jovens nas suas terras? Aplaudem-se as iniciativas. Cada dia nos centros de planeamento familiar, até nas sedes de concelho onde se luta por mais gente, se ensina a não procriar e se calam os métodos que estimulam e ajudam a crescer? E a isto chama-se favorecer a boa informação que as boas mães precisam e as jovens adolescentes não dispensam, porque o sexo deve ser seguro.
Encontram-se crianças desnutridas, que vão cada manhã para a escola sem terem comido nada e só fazem alguma coisa por elas os que lá dentro, atentos às situações e a sofrer por isso, procuram modos de ajudar? São as famílias que não se sabem governar nem educar,
Continuam por aí crianças, como todos sabemos, sem alguém que as acolha quando a escola fecha? Oficialmente diz-se que isto não é verdade. Entretanto, ignoram-se e destroem-se instituições que foram criadas e equipadas para ir ao encontro das famílias, que não podem estar para as acolher os filhos às horas oficiais…
Vê-se, a cada passo, a corrosão interior progressiva de filhos pequenos por via do divórcio irreflectido de muitos pais? Estamos num país evoluído evoluído. Assim, os senhores legisladores e governantes, muitos deles também divorciados, continuam, impunemente, a fazer e a regulamentar as leis, não favorecendo, antes pelo contrário, nem a justiça, nem a dignidade da família, nem a consistência do casal e do agregado familiar, hipotecando, deste modo, o presente e o futuro do país.
Aparece agora para os países da UE, a partir de uma Directiva do Parlamento, uma proposta traduzida equacionada pelo binómio “Europa e Mercado”. Toda a concepção da vida em sociedade está vazada em resultados materiais. As instituições intermédias, que já contam cada vez menos, deixarão de contar, dando-se, assim, passos largos para a desumanização das pessoas e das relações sociais. A antropologia, com bases filosóficas e exigências de ética, é coisa de somenos importância, e as pessoas concretas são empecilhos para quem tem nas mãos os cordelinhos do comando, que não são, nem nunca foram, as pessoas que conhecemos e dão o rosto e o nome para serem meros executores…
Por cá, tudo isto vai entrando, com a normalidade silenciosa que não acorda nem espevita, porque não faltam ideólogos que sabem adormecer o povo e não têm outro sentido de vida que o materialismo do “mercado” e do “prestígio”.
Até quando? Até que o povo, famílias, instituições, grupos organizados e com princípios, o queiram. Não é o povo quem mais ordena? Sim, se estiver acordado e afirmar a sua dignidade.