domingo, 11 de fevereiro de 2007

METEOROLOGIA



A informação é actualizada de hora a hora,
com a temperatura, precipitação ou nebulosidade
nas 18 capitais de distrito


UNIVERSIDADE DE AVEIRO
CRIA "SITE" DE METEOROLOGIA


A Universidade de Aveiro lançou um site na Internet de previsão meteorológica para as capitais de distrito de Portugal continental, destinada a estudantes e ao público em geral, anunciou. Em http://climetua.fis.ua.pt será também possível verificar, de hora a hora, a temperatura, a precipitação, o vento ou a presença de nevoeiro nos próximos três dias, nas 18 cidades capitais de distrito do continente.
As previsões meteorológicas são obtidas a partir de simulações realizadas por um modelo numérico de previsão de tempo desenvolvido nos Estados Unidos, o Weather Research and Forecasting, considerado "uma referência em termos de modelação numérica da atmosfera", segundo um comunicado da Universidade. Este modelo foi instalado e tornado operacional pelo Grupo de Meteorologia e Climatologia do Departamento de Física da Universidade de Aveiro, que lançou o site a 30 de Janeiro.
Para Alfredo Rocha, um dos responsáveis do projecto, a informação que a Universidade de Aveiro disponibiliza sobre a previsão do tempo "foi, em parte, adequada às necessidades pedagógicas dos alunos que estudam este tema". Deste modo, acrescentou, para além da utilidade para o público em geral, este projecto é de extrema utilidade para os alunos de algumas licenciaturas ministradas pela Universidade de Aveiro, nomeadamente Meteorologia e Oceanografia, Ciências do Mar e Engenharia do Ambiente.
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REFERENDO

CENÁRIOS PARA DEPOIS DO REFERENDO
A Assembleia da República só terá de cumprir obrigatoriamente o resultado do referendo que hoje se realiza se votarem mais de metade dos eleitores recenseados. Esta determinação constitucional aplica-se tanto para a vitória do "sim" como para a vitória do "não". Se tal não acontecer, a decisão entra no plano exclusivamente político e será tomada pelos partidos com assento no Parlamento.
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Leia o trabalho de Maria José Oliveira no PÚBLICO

DIA MUNDIAL DO DOENTE

EXCERTOS DA MENSAGEM DO PAPA



DOENTES INCURÁVEIS
PRECISAM DE TERNURA




Queridos irmãos e irmãs

No dia 11 de Fevereiro do 2007, quando a Igreja celebra a memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, será comemorado em Seul, na Coreia, O XV Dia Mundial do Doente. Numerosos encontros, conferências, reuniões pastorais e celebrações litúrgicas terão lugar com representantes da Igreja que está na Coreia, com o pessoal que trabalha do campo da saúde, com os enfermos e as suas famílias. […]
Eles encontram-se em todos os continentes, particularmente em lugares onde a pobreza e as dificuldades causam misérias e dores imensas. Consciente de tais sofrimentos, estarei espiritualmente presente no Dia Mundial do Doente, unido com aqueles que se hão-de encontrar para debater sobre o flagelo das doenças incuráveis no nosso mundo e encorajar os esforços das comunidades cristãs no seu testemunho da ternura e da misericórdia do Senhor. […]
É necessário promover políticas que criem condições em que os seres humanos possam viver de maneira digna também as doenças incuráveis e a morte. Agora, é preciso ressaltar novamente a necessidade de mais centros de cura paliativa, que ofereçam cuidados integrais, proporcionando assim aos enfermos a assistência humana e o acompanhamento espiritual de que precisam. Trata-se de um direito que pertence a cada ser humano, e todos nós temos o dever de nos comprometermos em defendê-lo. Agora, gostaria de encorajar os esforços enviados por aqueles que trabalham diariamente para assegurar que os enfermos incuráveis e terminais, juntamente com as respectivas famílias, recebam o adequado cuidado amoroso. […]
Tende a certeza de que os vossos sofrimentos, unidos aos de Cristo, hão-de ser úteis para as necessidades da Igreja e do mundo. Peço ao Senhor que fortaleça a vossa fé no seu amor, de forma especial durante estes momentos de prova que vós estais a experimentar. A minha esperança é de que, onde quer que estejais, encontreis sempre o encorajamento e a fortaleza espirituais necessários para alimentar a vossa fé e para vos aproximar mais do Pai da Vida. […]

Bento XVI

UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN



GLOBALIZAÇÃO
E EGOÍSMO ESCLARECIDO




Quando se fala em fundamentalismo, é no fundamentalismo religioso que normalmente se pensa. Mas há outras formas. Pense-se concretamente no fundamentalismo económico. Já em 2001, ano em que recebeu o Prémio Nobel da Economia, J. Stiglitz, referindo-se sobretudo ao caso do Fundo Monetário Internacional, falava de "fundamentalismo neoliberal". Agora, no seu último livro - Making Globalization Work -, faz notar que mais vale ser uma vaca na Europa do que uma pessoa pobre num país em vias de desenvolvimento. Enquanto as vacas europeias recebem em média um subsídio diário de dois dólares, grande parte da Humanidade tem de viver com menos do que isso.
A globalização é inevitável. Ela é também ambivalente, isto é, tem ganhadores e perdedores. Ela pode levar ao milagre económico e ao descalabro. Mas, como sublinhou o teólogo Hans Küng, é sobretudo importante perceber que ela é "dirigível".
O facto de poder ser orientada significa que a globalização económica exige uma globalização no domínio ético: impõe-se um consenso ético mínimo quanto a valores, atitudes, critérios, um ethos mundial para uma sociedade e uma economia mundiais. É o próprio mercado global que exige um ethos global.
Há uma responsabilidade social da economia? M. Friedman, também Prémio Nobel da Economia e um dos economistas mais influentes do século XX, recentemente falecido, respondeu de forma provocante em 1970 no título de um artigo no The New York Times Magazine: "The Social Responsability of Business Is to Increase Its Profits". Não será, porém, necessário perguntar se a responsabilidade moral no domínio económico se identifica com o incremento insaciável do lucro?
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Leia mais em DN

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS-10


A CHAVE

Caríssimo:

Se é que alguém vem espreitar por estas bandas, estou mesmo a ver-lhe a cara como quem diz «este nunca mais desce à terra!»...
E tem razão.
Desçamos, pois.

A LENDA DA CHAVE

“ Contam que, há muitos, muitos anos, esta região era um extenso areal onde existia uma humilde capelinha.
Era nesta capelinha que todos os anos se realizava uma festa. Por esta altura vinham de barco muitas famílias que viviam em povoações próximas, junto à costa.
Era costume os pais deixarem s filhos fechados na proa, onde dormiam e guardavam os seus haveres.
E assim foi.
Meteram a chave na algibeira e partiram tranquilos para o arraial. Cantaram e dançaram e no regresso ao barco, um deles deu por falta da chave. Muito aflitos, todos eles começaram a gritar:
- A chave?! A chave!? A chave...
Procuraram, procuraram e, quando iam para desistir, um deles encontrou a chave.
Ficaram muito felizes.
E foi assim que este local ficou a chamar-se Chave.”

Há anos, encontrei esta lenda na internet, no sítio da Escola da Chave. Logo a guardei como coisa muito valiosa para mim. Lendas são lendas e valem o que valem. (Aliás, sobre este mesmo nome 'Chave' encontrei uma outra estória engraçada que ficará para outra ocasião, se for oportuna...)
Bem tenho procurado e lendas sobre e da Gafanha é coisa que não encontro. Será que a nossa Terra, por muito que digamos «há muitos, muitos anos...» não mereceu uma lenda de jeito? Será que as há?
Aqui fica o desafio: ajudai-me a descobri-las!

Manuel

sábado, 10 de fevereiro de 2007

CITAÇÃO

"O mal dos portugueses não está no atraso, na pobreza, na iliteracia ou em qualquer falha remediável e normal. O mal dos portugueses está em que manifestamente não regulam bem da cabeça. E contra isso não há nada a fazer."
Vasco Pulido Valente,
PÚBLICO, 10-2-2007
NOTA: Confesso que às vezes tenho dificuldades em compreender certos colunistas. Vasco Pulido Valente é um deles. Ora se mostra, nos seus escritos, realista, ora deixa transparecer um pessimismo, que é sempre doentio. Hoje deu-lhe para dizer que os portugueses são um caso perdido, porque, segundo ele, “não regulam bem da cabeça”. Se ele dissesse que entre os portugueses há de tudo, ainda era aceitável. Agora afirmar que os portugueses não regulam bem da cabeça, é manifestamente exagerado. Então, como é que se explica que esses portugueses fizeram, ao longo de séculos e séculos, um País, conquistando-o palmo a palmo, e construindo-o a pulso e com determinação? Dando novos mundos ao mundo e garantindo a sua sobrevivência contra tudo e todos?
F.M.

ORDEM DOS CARTUXOS



"O GRANDE SILÊNCIO"




"O Grande Silêncio" é o primeiro filme sobre a vida interior da Grande Chartreuse, casa-mãe da Ordem dos Cartuxos, uma meditação silenciosa sobre a vida monástica. Dezassete anos depois de ter pedido para filmar no mosteiro, é dada autorização para entrar ao realizador, que filmará a vida interior dos monges cartuxos. Sem música à excepção dos cânticos do mosteiro, sem entrevistas, nem comentários, ou artifícios.
Evocam-se unicamente a passagem do tempo, das estações, os elementos repetidos incessantemente durante o dia ou as orações. Um filme sobre a presença do absoluto e a vida de homens que dedicam a sua existência a Deus.
O filme ganhou os Prémios de Melhor Documentário no Festival de Sundance e nos Prémios Europeus do Cinema.
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Fonte: PÚBLICO
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NOTA: Não vi o filme, mas tudo farei para o ver. Acho que ele deve ser uma oportunidade única, ou rara, para meditar sobre os que deixam tudo para estar com Deus, só com Deus e consigo próprios, durante toda a vida. Sem os ruídos do mundo, apenas com o grande silêncio que nos aproxima ou nos oferece o divino, de forma diferente.


F.M.