segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

PARA TODOS OS ARTISTAS


EXCERTOS DA CARTA
DE JOÃO PAULO II
AOS ARTISTAS



"A todos aqueles que apaixonadamente procuram novas 'epifanias' da beleza para oferecê-la ao mundo como criação artística"


[1] “Ao escrever-vos desejo dar continuidade àquele fecundo diálogo da Igreja com os artistas que, em dois mil anos de história, nunca se interrompeu e se prevê ainda rico de futuro no limiar do terceiro milénio.
Na realidade, não se trata de um diálogo ditado apenas por circunstâncias históricas ou motivos utilitários, mas radica na própria essência tanto da experiência religiosa como da criação artística.

[6] “Toda a forma autêntica de arte é, a seu modo, um caminho de acesso à realidade mais profunda do homem e do mundo. E, como tal, constitui um meio muito válido de aproximação ao horizonte da fé, onde a existência humana encontra a sua plena interpretação.
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PONTE DA BARRA


AS OBRAS CONTINUAM
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Na Ponte da Barra, as obras continuam. Estou convencido de que, lá para o Verão, tudo estará em condições de permitir o acesso às praias da Barra e Costa Nova, com toda a normalidade. Com uma ponte renovada, espera-se que o tráfego se torne mais fluido, para tranquilidade de todos os moradores e veraneantes.

GRANDES AVEIRENSES

ANTÓNIA RODRIGUES
Antónia Rodrigues, "Heroína de Mazagão", foi uma mulher aventureira, que encarnou, de maneira original, o espírito determinado da alma aveirense. Disfarçando-se de grumete, combateu com tal tenacidade, em Mazagão, ao ponto de ser considerada(o) o “terror dos mouros”.
A sua coragem foi reconhecida por Filipe II e o seu exemplo foi cantado por escritores e artistas.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

TEMPO PARA NASCER...

TUDO TEM
O SEU TEMPO


Para tudo há um momento
e um tempo para cada coisa
que se deseja debaixo do céu:

Tempo para nascer
e tempo para morrer,
tempo para plantar
e tempo para colher,
tempo para matar
e tempo para curar,
tempo para destruir
e tempo para edificar,
tempo para chorar
e tempo para rir,
tempo para se lamentar
e tempo para dançar,
tempo para atirar pedras
e tempo para as juntar,
tempo para abraçar
e tempo para evitar o abraço,
tempo para procurar
e tempo para perder,
tempo para guardar
e tempo para atirar fora,
tempo para rasgar
e tempo para coser,
tempo para calar
e tempo para falar,
tempo para amar
e tempo para odiar,
tempo para a guerra
e tempo para a paz.
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(Ecl 3. 1-13)
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NOTA: É a segunda vez que publico, no meu blogue, este belíssimo texto bíblico. E faço-o, porque gosto dele.
Laurinda Alves publicou-o esta semana na revista XIS, numa outra versão, mostrando, assim, que a poesia e a mensagem bíblica não perdem actualidade.

GRANDES AVEIRENSES

JAIME DE MAGALHÃES LIMA

Jaime de Magalhães Lima, escritor e pensador, político e conferencista, agricultor e ecologista, contemplativo e homem bom, foi e é, tanto quanto posso perceber, uma das figuras mais veneráveis de Aveiro.
Amante da natureza, crente fervoroso e cultor do espírito franciscano, foi amigo e confidente de figuras gradas do seu tempo.
Homem de cultura universal, multifacetado na vida e na arte de escrever, defendeu as suas ideias em inúmeros livros, revistas, jornais e conferências.

A NOSSA GENTE



MULHER DE ÍLHAVO

Aguarela da autoria de Alberto Souza (assinada e datada, 1938, no canto inferior direito). Este retrato de Palmira de Jesus revela-nos a simplicidade dos trajes das peixeiras de Ílhavo, com os seus tradicionais xailes e rodilhas de pano na cabeça.
A tez acastanhada e as feições rudes evidenciam uma mulher de trabalho árduo.
Esta aguarela foi doada ao Museu Marítimo de Ílhavo pelo autor em 10 de Setembro de 1957.
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Fonte: "Viver em"
da Câmara Municipal de Ílhavo

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 9



O CARDO

Caríssimo:

Regressado ao meu cantinho, nem por isso as temperaturas subiram muito; parece mesmo que se tirita mais aqui, pois as nossas casas não estão equipadas com aquecimento central. Temos que tomar certas e outras medidas...
Assim também, um dia, há muitos, muitos anos...
[Certamente, no final da leitura dirás:”Mas que tenho eu a ver com isto? Não me diz respeito...”
Cheio de razão. Terei de pedir a tua compreensão e também que embarques comigo na aventura de descobrires lendas, mitos, símbolos e outras coisitas que vamos encontrando e nos ajudarão a caracterizar as nossas terras e, portanto, as nossas vidas. Como vim da Escócia, trouxe, além de outras, esta que me lembrei partilhar... (E para os que andámos na tropa, faz-nos reviver outras guerras...)]
Então é assim:

Conta-se que nos inícios do século XI, um exército de invasores dinamarqueses pretendia atacar de surpresa Stirling Castle, a antiga residência dos Reis da Escócia. Marchavam de noite e descalços para fazerem o mínimo ruído.
Os Escoceses, dentro do castelo, não faziam ideia de que o inimigo se estava a aproximar.
Abeirando-se do castelo, os Dinamarqueses mergulharam para o fosso a fim de o atravessarem a nado e, silenciosamente, surpreenderem os que estavam no interior. Só que o fosso, em vez de água, estava cheio de cardos... Aos gritos de dor e de desespero, acorreram lestos os Escoceses que se precipitaram sobre os invasores e os puseram em fuga.

Diz-se que então o cardo passou a ser símbolo, emblema da Escócia. É sabido que antes do cardo eram usados a Cruz de Santo André e o Leão. A primeira vez que o cardo foi usado como emblema especial da Escócia foi no tempo do rei Jaime III, no século XV, enquanto que a Cruz de Santo André já era usada há mais de quinhentos anos.
A flor dos Ingleses era a rosa, também uma planta com espinhos. Quando uma princesa inglesa, Margarida de Tudor, casou com o filho de Jaime, foi considerado o casamento do cardo com a rosa.

Nos nossos dias o cardo não é uma planta útil. Só os macacos a comem. Não é mais que uma erva daninha, rústica e cheia de espinhos.
Contudo o cardo tornou-se o símbolo popular da Escócia. Apesar de o Leão ser imponente e orgulhoso e a Cruz ter sido venerada durante longa tradição, o humilde Cardo é algo com o qual se identificam ; para os Escoceses, é a lembrança de que o seu país pode não ser o mais rico e o mais fértil, mas certamente nunca será presa fácil para estranhos.

Bom mês de Fevereiro,

Manuel