sábado, 3 de fevereiro de 2007

UM ARTIGO DE FRANCISCO SARSFIELD CABRAL NO DN


Debate ético
e leis do aborto


É positivo o actual debate público sobre o aborto. Decerto que, tendo-se realizado outro referendo, com a mesma pergunta, há menos de nove anos, a discussão é um tanto repetitiva - parece já ter sido tudo dito, a favor e contra.
E a abstenção no referendo de 1998 e a prevista para 11 de Fevereiro indiciam, é verdade, que boa parte da população se quer alhear do assunto, algo incomodativo. Também é óbvio que não se trata de um debate académico, sereno e racional.
Ainda assim, é bom que se discuta o aborto, bem como outros problemas que envolvem decisões de consciência e de que as pessoas não gostam geralmente de falar. O facto de estes casos implicarem uma decisão ética pessoal, até íntima, não é contraditório com a conveniência do seu debate público. Por três motivos.
Primeiro, porque a ética é importante. E sem debate aberto das questões acaba por se considerar "normal" e justo aquilo que a maioria das pessoas faz, independentemente de quaisquer justificações morais. Na prática tudo passa, então, a ser aceitável, desde que haja muitos a fazê-lo.
Ora, se a ética é afastada numa sociedade amoral, porque não, então, legalizar a poligamia (e também a poliandria, para ser politicamente correcto), onde ela ocorra com alguma frequência? Na Holanda foi recentemente tentada a criação de um partido pedófilo...
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GRANDES AVEIRENSES



HOMEM CRISTO

Homem Cristo, jornalista e pedagogo, político e cidadão, panfletário e polemista, representou, pela sua tenacidade e espírito aguerrido, coragem e exemplo, todo o Povo de Aveiro. Lutando incansavelmente pela liberdade, pela justiça, pela educação e pela verdade, deixou-nos um óptimo testemunho de vida. Defensor de causas, batia-se com coragem em sua defesa, quando sentia que eram importantes para as pessoas e instituições, mesmo que directamente não lhe dissessem respeito.

FAINA MAIOR


UM LIVRO DE ALAN VILLIERS:




“A CAMPANHA DO ARGUS”


“A CAMPANHA DO ARGUS”, no dizer do "PÚBLICO", “É um livro fascinante… de horizontes largos, de pescarias embriagantes”. Lê-se, tal qual, na capa desta obra que fez história, recentemente reeditada pela “cavalo de ferro”, com o apoio, penso que fundamental, da Câmara de Ílhavo e do Museu Marítimo de Ílhavo, num esforço digno de louvor. Digno de louvor porque ali está bem retratada a “Faina Maior” da nossa gente.
Li-o há décadas, quando a obra foi lançada. Fazia parte da biblioteca de uma escola por onde passei. Esta e uma outra, a que já fiz referência, “Nos mares do fim do mundo”, de Bernardo Santareno. Nunca mais esqueci estes livros, ou não fosse o meu pai um pescador do bacalhau, desde menino, com apenas 14 anos, e mais tarde contra-mestre do “Santo André”, que agora é navio-museu, com muito mérito. Nunca mais saíram da minha memória e foi com muito prazer que os reli agora, tantos anos depois.
Claro que não vou hoje, com este curto escrito, debruçar-me sobre “A CAMPANHA DO ARGUS”, pois pretendo tão-só chamar a atenção dos meus conterrâneos para a importância e oportunidade da sua leitura, num bom fim-de-semana, para ficarem a conhecer um pouco da vida dura dos nossos antepassados bem próximos.
À laia de quem pretende sensibilizar alguém, sempre digo que esta edição tem como mais-valia um bom estudo de introdução de Álvaro Garrido, director do Museu de Ílhavo e historiador, que muito ajuda a compreender o porquê do convite que o Governo de Salazar fez a Alan Villiers, para que escrevesse este livro, um clássico da história da pesca do bacalhau à linha. Aliás, Álvaro Garrido sublinha com a autoridade que lhe vem da sua qualidade de historiador destes temas e de docente da Universidade de Coimbra, que “A Campanha do Argus, de Alan Villiers, é um clássico da literatura marítima mundial. 

Numa escrita límpida e envolvente, este oficial da Armada australiana, presença assídua nas páginas do National Geographic Magazine do segundo pós-guerra como repórter das ‘coisas do mar’, escreveu uma narrativa de viagem de um dos mais belos veleiros da frota bacalhoeira portuguesa, o Argus”.
Um livro a não perder, sobretudo pelos ílhavos, e não só.

Fernando Martins

GOSTEI DE LER


ELEJA A SUA CAUSA
PREFERIDA E DÊ



Nem todos têm de dar a mesma coisa,
mas todos temos alguma coisa para dar.
Eleja a sua causa preferida e dê.
O seu tempo,
o seu dinheiro,
o seu esforço,
a sua companhia.
Tem muito por onde espalhar
a sua boa-vontade voluntária.
Não se deixe afundar
na rotina do Inverno:
“acorde”
convidando alguém para aprender
qualquer coisa que nunca fizeram:
patinar,
ter uma aula de equitação,
fazer surf,
fazer um curso de cozinha japonesa,
aprender russo…
Nunca mais tenha um minuto
de aborrecimento nesta vida!


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In Agenda ’07 do EXPRESSO

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

DIA DO CONSAGRADO


OS QUE SE DÃO
SEM NADA PEDIREM
EM TROCA

A Igreja Católica celebra hoje o Dia do Consagrado. Esta é uma boa razão para reflectirmos um pouco sobre a vida de tantos que deixam tudo para viver para os outros. Desde o Papa aos diáconos, passando por padres e bispos. Desde freiras e frades até simples leigos, que os há e houve desde sempre, vivendo em pleno uma doação sem limites.
Uma doação total, radical se quisermos, significa uma entrega absoluta à construção de um mundo mais fraterno, porque assente na Boa Nova de Jesus Cristo. Doação que implica abdicar da família, da carreira profissional, das comodidades que a sociedade proporciona, de luxos e vaidades, de prazeres mundanos, de sucesso social, de honras e privilégios.
Os Consagrados vivem para Deus e para os irmãos na fé, para os indiferentes e para os que nunca ouviram falar de Jesus Cristo, para os que estão privados de bens terrenos, para os carentes de amor, para os que estão sós e para os ignorados pelas nossas comunidades.
Os Consagrados, quantas vezes também eles em solidão, sabem que têm sempre Deus por companhia, como fonte inspiradora do bem, da verdade, da justiça, da liberdade, da paz e do amor.
Os Consagrados estão no mundo para servir e não para serem servidos, mais para escutar do que para falar, mais para unir do que para dividir, mais para se darem do que para dar, mais para testemunhar do que para ditar leis.
Os Consagrados aí estão como homens e mulheres de Deus no mundo dos homens e mulheres que nem sempre os vêem.
Que ao menos hoje saibamos olhar para eles com amizade e com reconhecimento pelo muito que eles nos dão, sem nada pedirem em troca. São os meus votos.

GRANDES AVEIRENSES


JOSÉ ESTÊVÃO


José Estêvão, grande orador parlamentar, foi, sem dúvida, pela sua inter-venção cívica e política, um arauto dos interesses de Aveiro e sua região. Pelo dinamismo que sempre pôs em tudo o que fez, pela visão com que levou o Estado a abrir caminhos de progresso entre nós, pelo exemplo de envolvimento na coisa pública, ainda hoje a sua coragem e a sua acção são recordadas em Aveiro.

CIGARRO MATA



Por cada cigarro que se fuma
perdem-se 11 minutos de vida


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A doença cardíaca coronária mata mais de sete milhões de pessoas por ano. O cardiologista Sandeep Gupta, indiano instalado em Londres, teme pelo fosso entre pobres e ricos e apela à responsabilidade de cada um na prevenção da doença. Tão importante como reverter a aterosclerose, diz, é inverter comportamentos de risco.
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PÚBLICO - Com os novos tratamentos da aterosclerose que abrem a possibilidade de regressão da doença não se corre o risco de vermos as pessoas a comer e beber à vontade, porque sabem que terão a droga para corrigir os males desse comportamento?
SANDEEP GUPTA - Isso é uma interessante psicologia. É a história da polipill mágica [a proposta de criar um comprimido que junte seis medicamentos: estatina, aspirina, três drogas para a tensão arterial e vitaminas]. Há investigadores que defendem que se dermos este comprimido a todas as pessoas com mais de 55 anos com factores de risco será possível eliminar cerca de 80 por cento dos ataques cardíacos e enfartes. Perante isto, pode-se argumentar que mais vale aproveitar o hambúrguer, os cigarros, etc...
Mas não funciona assim. Quem tem doenças de coração tem de assumir responsabilidades. Fazer mais exercício, pensar sobre os cigarros e as refeições gordas. E não temos de esperar que as pessoas se tornem doentes. Por que não procuramos o pré-paciente?
:
Leia mais no PÚBLICO on-line
:
Um trabalho da jornalista Andrea Cunha Freitas, no PÚBLICO

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