terça-feira, 14 de novembro de 2006

JOSÉ GIL - CITAÇÃO

"Vê-se que o espaço público falta cruelmente em Portugal. Quando há diálogo, nunca ou raramente ultrapassa as «opiniões» dos dois sujeitos bem personalizados (cara, nome, estatuto social) que se criticam mutuamente através das crónicas nos jornais respectivos (ou no mesmo jornal). O «debate» é necessariamente «fulanizado», o que significa que a personalidade social dos interlocutores entra como uma mais-valia de sentido e de verdade no seu discurso. É uma espécie de argumento de autoridade invisível que pesa na discussão: se é X que o diz, com a sua inteligência, a sua cultura, o seu prestígio (de economista, de sociólogo, de catedrático, etc.), então as suas palavras enchem-se de uma força que não teriam se tivessem sido escritas por um x qualquer, desconhecido de todos. Mais: a condição de legitimação de um discurso é a sua passagem pelo plano do prestígio mediático - que, longe de dissolver o sujeito, o reforça e o enquista numa imagem «em carne e osso», subjectivando-o como o melhor, o mais competente, o que realmente merece estar no palco do mundo."
In 'Portugal Hoje - O Medo de Existir'

CASA GAFANHOA

CÂMARA DE ÍLHAVO
PRETENDE AMPLIAR
CASA GAFANHOA
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Em declarações ao "Jornal de Notícias", o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, anunciou o propósito da autarquia de ampliar a CASA GAFANHOA, pólo museológico que retrata o viver de lavrador rico, das primeiras décadas do século XX. Pretende-se construir um edifício de raiz perto da CASA GAFANHOA, para servir como área de exposições.

Outra garantia do presidente ilhavense vem no sentido dotar esta casa-museu de um funcionário que permita a entrada para visitas a qualquer hora, sem ser necessário pedido prévio, como acontece actualmente.

Boas notícias para quantos apreciam a cultura e a história de um povo que transformou areias esbranquiçadas e estéreis em terra fertilíssima, quantas vezes à custa de um esforço sobre-humano.

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segunda-feira, 13 de novembro de 2006

SEMANA DOS SEMINÁRIOS

SEMINÁRIOS
VIVOS SÃO PRECISOS
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Seminário de Santa Joana Princesa, em Aveiro

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Até domingo, 19, está a decorrer, no País, a Semana dos Seminários, com uma preocupação fundamental, que é a de nos levar a reflectir sobre a sua necessidade. Sem estas casas de formação, abertas a quem deseja seguir o presbiterado, em moldes radicalmente diferentes dos que conhecemos há décadas, a Igreja não teria quem servisse o Povo de Deus e as comunidades humanas, a tempo inteiro, como o fazem os padres que conhecemos. Os tempos são outros e as pedagogias não podem ficar num passado que já não volta a marcar os nossos quotidianos. A formação dos futuros padres está a ser feita de forma mais aberta, com os candidatos ao sacerdócio a frequentarem as escolas públicas ou privadas comuns. Aí, os alunos dos Seminários e Pré-Seminários convivem com toda a gente, colegas e professores de ambos os sexos, têm acesso às mesmas fontes do saber dos alunos normais, mas regressam, depois, aos ambientes onde se cultiva e exercita a espiritualidade, onde se partilha a fé com mais regra, onde se debruçam sobre matérias mais específicas da vocação que têm ou julgam ter. Hoje, os Seminários assim são mais vivos, mais completos, mais adequados aos desafios dos tempos que vivemos, formando jovens enraizados no mundo, para trabalharem numa Igreja que não pode fechar-se nos templos. Porque não pode haver Igreja sem padres, os católicos têm de olhar com mais atenção para os Seminários, numa perspectiva de colaboração assídua e muito interessada, sob pena de cortarem as asas, com a sua indiferença, às acções de evangelização, numa época, como a nossa, em que a descristianização está a progredir a olhos vistos. Na sua mensagem para a Semana dos Seminários, D. António Marcelino sublinha que “a Diocese ama e não pode deixar de amar [o Seminário], porque ele será sempre um sinal visível da confiança que Deus deposita em nós, e mostra que nunca desistirá de levar a bom termo o Seu projecto de um amor que salva”. Julgo que é preciso pensar em tudo isto. Não apenas durante esta Semana dos Seminários, mas sempre. Fernando Martins

BISPOS PREOCUPADOS

Aborto e crise social
preocupam
os Bispos portugueses
O próximo referendo sobre o aborto e a crise social que o nosso país atravessa foram duas das principais preocupações apresentadas pelo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, na abertura dos trabalhos da assembleia plenária deste organismo. A reunião magna do episcopado decorre em Fátima até ao próximo dia 16 de Novembro. “A Igreja foi e será sempre ‘profeta’ da vida oferecendo, em permanência, razões para a defender”, referiu o Arcebispo de Braga, deixando críticas aos sinais de uma “cultura de morte” na nossa sociedade, nos quais incluiu o aborto, o tráfico de seres humanos, a exploração sexual de crianças e adolescentes, a eutanásia, o racismo e a xenofobia, a violência gratuita e as desigualdades económicas, culturais, sociais e tecnológicas. Sobre a posição da Igreja em relação ao aborto, o presidente da CEP referiu que “é com palavras claras que exprimimos a nossa posição, mesmo que nos situem no espaço dos retrógrados em confronto com outros países: somos inequivocamente pela vida desde a concepção até à morte”. Ao mesmo tempo, acrescentou, “afirmamos o nosso compromisso na resposta a situações que se revestem duma peculiar dramaticidade”. “Reafirmamos, uma vez mais, a malícia intrínseca de todo o aborto provocado, pois constitui gravíssimo atentado à vida humana inocente e indefesa”, disse ainda. Para este responsável, “carece de qualquer razoabilidade e sentido falar do ‘direito a abortar? por parte da mulher-mãe, invocando o direito a dispor arbitrariamente do seu próprio corpo, porque o concebido não é “apêndice” da mãe, mas antes uma realidade humana autónoma e, como tal, inviolável”. “Da mesma forma, também não se pode reconhecer ao poder constituído, na sua vertente legislativa, competência para liberalizar ou descriminalizar o que, por sua natureza, é crime. Nenhuma lei positiva pode transformar em não-mau ou em bom o que é mau em si mesmo”, indicou. D. Jorge Ortiga admite, contudo, que o Estado poderá “desculpabilizar, total ou parcialmente, os que cometem determinada acção má, atendendo às múltiplas circunstâncias atenuantes concretas”. Adivinhando as críticas que a posição da Igreja sobre esta matéria poderá gerar, D. Jorge Ortiga aponta que a laicidade não significa calar os responsáveis católicos, mas, pelo contrário, dar-lhes a “ possibilidade de marcar a nossa presença e expressar o nosso pensamento numa sociedade onde pululam as propostas e os confrontos doutrinais”. “A cultura hodierna, algo perdida ou confusa, exige palavras claras, ainda que humildes porque conscientes de não sermos donos absolutos da verdade”, acrescentou.
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Fonte: Ecclesia

AS MINHAS REPORTAGENS

PRIMEIRO ENCONTRO DAS IPSS DO DISTRITO DE AVEIRO
O ESTADO NÃO PODE
TRATAR DE MODO IGUAL
O QUE É DIFERENTE
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Decorreu no Centro Social Cultural e Recreativo de Avelãs de Cima, Anadia, no passado sábado, 28 de Outubro, o I Encontro das IPSS do Distrito de Aveiro, com a participação de cerca de uma centena de dirigentes. A iniciativa partiu da UDIPSS (União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social), tendo por tema “Os Novos Desafios da Solidariedade”. Os trabalhos desenvolveram-se durante todo o dia, com a abordagem de questões relacionadas com os novos desafios impostos por uma sociedade em rápida transformação.
Trabalhos em parceria e em rede, formação contínua, qualidade dos serviços e projectos, legislação e o exercício da solidariedade, num País rico em voluntariado, foram assuntos que suscitaram diálogo enriquecedor.
Na sessão de abertura, as intervenções de fundo estiveram a cargo do presidente da CNIS, Padre Lino Maia, do director do Centro Distrital de Segurança Social (CDSS), Celestino de Almeida, e do Governador Civil, Filipe Neto Brandão.
O Consultor Jurídico da CNIS, Henrique Rodrigues, com Margarida Menezes e Rui Monteiro, do CDSS de Aveiro, abordaram questões técnicas fundamentais, para o presente e para o futuro das IPSS. José Carlos Batalha e José Leirião (através de comunicação enviada por escrito), da UDIPSS de Lisboa, trataram dos temas voluntariado e novos desafios da solidariedade.
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Foto: Lacerda Pais e Lino Maia
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Para ler mais clique SOLIDARIEDADE

domingo, 12 de novembro de 2006

UM ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN

RELIGIÃO E (IN)FELICIDADE
Sobre o inferno escreveu Tomás de Aquino: "Aos bem-aventurados não se deve tirar nada que pertença à perfeição da sua bem-aventurança. Ora, cada coisa conhece-se melhor pela comparação com o seu contrário. E, por isso, para que os santos tenham mais satisfação na bem-aventurança e dêem por ela abundantes graças a Deus, concede-se-lhes que contemplem com toda a nitidez as penas dos ímpios." Muito antes, Tertuliano, Padre da Igreja, tinha escrito: "Que espectáculo grandioso! Exultarei, contemplando como tantos e tão grandes reis, dos quais se dizia que foram recebidos no céu, gemem nas trevas profundas. A visão de tais espectáculos, a possibilidade de que te alegrarás com tais coisas - que pretor ou cônsul ou questor ou sacerdote poderá oferecê-la, por muita generosidade que tenha?" Não duvido de que subjacente a estes textos se encontra a ideia de que um dia será feita justiça. A injustiça é intolerável. Mas, sub-reptícia e inconscientemente, aninha-se neles muito sadismo. A crença no inferno foi uma das polícias mais eficazes de todos os tempos. No entanto, o inferno não faz parte do Credo cristão e só pode pregá-lo quem nunca meditou no mistério insondável da liberdade humana, mergulhada nos condicionamentos da temporalidade. Aliás, mesmo do ponto de vista conceptual, o que é que pode querer dizer uma condenação eterna? Às acusações de que deste modo se está a abrir caminho à irresponsabilidade e ao vale-tudo deve responder-se que o amor não banaliza, mas responsabiliza, devendo acrescentar-se que Deus só levará à plenitude as possibilidades concretizadas pelo ser humano no tempo. Não constitui nenhum exercício de masoquismo lembrar que, desgraçadamente, para um número indeterminável de homens e mulheres, a religião, cujo núcleo é a salvação e a felicidade plena, em vez de ser o espaço da alegria, da expansão e da vida, foi, de facto, o espaço da tristeza, da humilhação e da morte.
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GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 39

QUAL A COR
DA CASTANHA?
Caríssimo/a: Há cada pergunta que nos fazem logo pela manhã; esta da cor da castanha leva-nos para profundas recordações... Ontem recebi carta de amigo de velha data a responder a um pedido que lhe fiz. Já lhe agradeci, mas fui pensando que este ano éramos muito menos junto dos nossos Santos. E, quase sem querer, caí na esparrela de recuar, recuar, recuar até à década de cinquenta do passado século; aí sim estávamos lá todos e os que não estavam não se dava por isso: a animação, a alegria, o barulho e a música afastavam o tempo e deixavam passar a nossa confiança no futuro. Planeavam-se as serenatas e, no lareiro, as brasas assavam umas castanhas compradas na taberna do canto. Sentados, a conversar e a tomar conta para não se estorricarem, estavam dois que, passo e volta, comiam uma ou outra que se mostrava mais apetecível. E foram conversando e comendo, agora uma, depois outra, e conversando... Quando deram por ela, tinham embarcado todas as dignas e restavam as queimadas, pretas, cheias de cinza, algumas mesmo podres e deformadas. Depois dos risos malandrecos, perplexidade e alguma desconfiança inquieta nos olhares que trocaram. Não havia fuga possível; foi o bom e bonito quando se deixou de ouvir o ensaio para a tal serenata e os comensais se aproximaram. Descoberta a falta de cor das castanhas, meus amigos, a lenha utilizada foi outra... Onde se demonstrou que nem sempre as castanhas o são. Manuel

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