segunda-feira, 23 de outubro de 2006

UM POEMA DE MIGUEL TORGA

CONFIANÇA
O que é bonito neste mundo, e anima, É ver que na vindima De cada sonho Fica a cepa a sonhar outra aventura... E que a doçura Que se não prova Se transfigura Numa doçura Muito mais pura E muito mais nova...

Uma reflexão de Georgino Rocha

CORAÇÃO
QUE VAI À FRENTE
Muitas vezes me vêm pensamentos de ir às escolas desses lugares, gritando como quem perdeu o juízo, e principalmente à Universidade de Paris, dizendo na Sorbona aos que têm mais letras do que vontade para dispor-se a frutificar com elas, quantas almas deixam de ir à glória e vão ao inferno por negligência deles…”. Esta frase consta da carta que Francisco Xavier escreve de Cochim aos universitários de Paris, seus ex-colegas. Nessa universidade, havia sido aluno e mestre, depois faz-se padre jesuíta e parte para o Extremo Oriente nas caravelas portuguesas a 7 de Abril de 1541. São tempos de D. João III. Fiel ao lema que marca a sua vida “Mais, sempre Mais”, percorre os pontos nevrálgicos daquela vasta zona do mundo: Índia, Malaca, Molucas, Japão, China onde não chega a entrar por a morte o haver surpreendido no caminho. Tal como ele, tantos outros sentem a urgência da missão que Jesus deixa aos seus discípulos – os cristãos. “Ide por todo o mundo, anunciai a boa notícia de que Deus quer a felicidade de todos e de cada um. Eu estou sempre convosco: umas vezes escondido nas culturas e religiões dos povos aonde chegais, outras nas comunidades cristãs que ides construir, no modo fraterno do vosso relacionamento, no espírito de serviço e de partilha de que dareis testemunho”. Assim o entendeu um missionário idoso que sonha com ir às montanhas do Himalaia para ajudar os povos que aí habitassem. Põe-se a caminho, logo que a vida lho permite. É Inverno, o frio aperta, começa a chover, a neve a cair, mas nada o demove. O dono de uma pousada interpela-o, dizendo: “Onde vai, meu bom homem? Como chegou aqui?”. E ele, encharcado e quase enregelado, responde sorridente: “ Sigo o meu coração que vai à frente. É o amor que me guia. Quero chegar. Sou missionário!”. De facto, lembra Bento XVI o amor é a fonte da missão. Ser missionário significa amar a Deus, entrar no seu dinamismo, cultivar os critérios de vida que Jesus nos transmite e propor a todas as pessoas, com ousadia e simplicidade, a alegria de colaborar na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. ::
In "Para Ti", folha dominical do CUFC

domingo, 22 de outubro de 2006

ABORTO - 4

Nota Pastoral
do Conselho Permanente
Conferência Episcopal Portuguesa
sobre o referendo ao aborto
RAZÕES PARA
ESCOLHER A VIDA
:::
1. A Assembleia da República decidiu sujeitar, mais uma vez, a referendo popular o alargamento das condições legais para a interrupção voluntária da gravidez, acto vulgarmente designado por aborto voluntário. Esta proposta já foi rejeitada em referendo anterior, embora a percentagem de opiniões expressas não tivesse sido suficiente para tornar a escolha do eleitorado constitucionalmente irreversível, o que foi aproveitado pelos defensores do alargamento legal do aborto voluntário. Nós, Bispos Católicos, sentimos perplexidade acerca desta situação. Antes de mais porque acreditamos, como o fez a Igreja desde os primeiros séculos, que a vida humana, com toda a sua dignidade, existe desde o primeiro momento da concepção. Porque consideramos a vida humana um valor absoluto, a defender e a promover em todas as circunstâncias, achamos que ela não é referendável e que nenhuma lei permissiva respeita os valores éticos fundamentais acerca da Vida, o que se aplica também à Lei já aprovada. Uma hipotética vitória do “não” no próximo referendo não significa a nossa concordância com a Lei vigente. 2. Para os fiéis católicos o aborto provocado é um pecado grave porque é uma violação do 5º Mandamento da Lei de Deus, “não matarás”, e é-o mesmo quando legalmente permitido. Mas este mandamento limita-se a exprimir um valor da lei natural, fundamento de uma ética universal. O aborto não é, pois, uma questão exclusivamente da moral religiosa; ele agride valores universais de respeito pela vida. Para os crentes acresce o facto de, na Sua Lei, Deus ter confirmado que esse valor universal é Sua vontade. Não podemos, pois, deixar de dizer aos fiéis católicos que devem votar “não” e ajudar a esclarecer outras pessoas sobre a dignidade da vida humana, desde o seu primeiro momento. O período de debate e esclarecimento que antecede o referendo não é uma qualquer campanha política, mas sim um período de esclarecimento das consciências. A escolha no dia do referendo é uma opção de consciência, que não deve ser influenciada por políticas e correntes de opinião. Nós, os Bispos, não entramos em campanhas de tipo político, mas não podemos deixar de contribuir para o esclarecimento das consciências. Pensamos particularmente nos jovens, muitos dos quais votam pela primeira vez e para quem a vida é uma paixão e tem de ser uma descoberta. Assim enunciamos, de modo simples, as razões para votar “não” e escolher a Vida:
::: Para ler toda a Nota, clique aqui

O SORTILÉGIO DA SERRA



24 HORAS
NA PAZ DA MONTANHA

Como homem do mar e da ria, pisando chão plano, sempre sonhei, desde menino, com a magia da serra. Anos e anos olhei para as silhuetas das montanhas, bem visíveis em dias claros, com sonhos de um dia sentir ao vivo a paz dos montes, rodeado do silêncio e da verdura da floresta virgem. Já crescido, recordo os meus primeiros contactos com a serra e senti muitas vezes, ao longo da vida, o sortilégio da montanha, onde vou quando posso. E o mais curioso é que, quando a visito, novas sensações me invadem a ponto de alimentar, nem sei porquê, projectos inviáveis de me fixar nos montes de vidas mais calmas e da tranquilidade absoluta que me aproxima de modo diferente do espiritual. 
Por 24 horas, fui mais uma vez ao Caramulo, onde há recantos aparentemente nunca vistos. Recantos que vamos descobrindo e redescobrindo em cada esquina, sobretudo em aldeias quase despovoadas, que estão carregados de história e de estórias que são, sem dúvida, riqueza que não pode continuar ignorada.
Dia de chuva, ora miudinha ora pesada e agressiva, com nuvens negras a indiciarem o Inverno que oficialmente ainda vem longe, as 24 horas que passei na serra proporcionaram-me uma paz interior que foi saboroso viver. 
Da janela da casa que me acolheu, fui contemplando a floresta que os fogos de Verão, felizmente, não têm mutilado nem nunca, ao que soube, transformaram em montanha de cadáveres hirtos e ressequidos. Nem carros acelerando e chiando nas cursas, que as há por ali, nem cães que ladram e gente que grita, nem altifalantes que anunciam aos berros arranhados a próxima festa, nem aviões em exercícios mecânicos e enfadonhos, nada perturbava o sossego da montanha que vivia, tranquilamente, a sua existência milenar. 
Dei comigo a prescindir da música armazenada para ouvir o silêncio apenas perturbado, docemente, pela chuva miudinha que teimava em cair, senti o prazer de conversar ignorando a caixa mágica que mudou e moldou o mundo, deliciei-me com a sesta reconfortante, apreciei um conto da escritora Flannery O’Connor que me deixou emocionado… Passeei por ruas tortuosas despidas de gente, olhei com curiosidade para a toponímia da terra, parei na fonte que corria ininterruptamente, decerto há séculos, admirei a vegetação espontânea que tudo cobre, ouvi estórias de gente que trabalhou e que sofreu, aprendendo na vida a vencer obstáculos e a ser feliz. 
As nuvens acompanharam-me neste andar e neste estar, alimentando, com as suas correrias mágicas, ao sabor do vento, os meus sonhos, que nunca me abandonaram, de um dia correr mundo, como elas... E tudo isto, e muito mais, graças a bons amigos que sabem muito dos meus sonhos e dos meus gostos.

 Fernando Martins

Um ARTIGO DE ANSELMO BORGES, NO DN

DEUS NA COZINHA
::
Há uma história que Aristóteles narra sobre uma palavra do filósofo Heraclito a uns forasteiros que queriam chegar até ele. Aproximando-se, viram como se aquecia junto a um fogão. Detiveram-se surpreendidos, enquanto ele lhes dava ânimo: "Também aqui estão presentes os deuses."
Os visitantes ficaram frustrados e desconcertados na curiosidade que os levou a irem ao encontro do pensador. Julgavam ter de encontrá-lo em circunstâncias que, ao contrário do viver dos homens comuns, deveriam mostrar em tudo os traços do excepcional e do raro e, por isso, do excitante.
Em vez disso - e estou a transcrever o comentário do filósofo Martin Heidegger à história relatada por Aristóteles -, os curiosos encontraram Heraclito junto ao fogão. É um lugar banal e bastante comum. Ver um pensador com frio que se aquece tem muito pouco de interessante. A situação é mesmo frustrante para os curiosos. Que farão ali? Heraclito lê essa curiosidade frustrada nos seus rostos. Ele sabe que a falta de algo de sensacional e inesperado é suficiente para fazer com que os recém-chegados se vão embora. Por isso, infunde-lhes ânimo. Pede-lhes que entrem: "Também aqui estão presentes os deuses." Também aqui, neste lugar corriqueiro, é o espaço para a presentificação de Deus.
A mística Santa Teresa de Ávila também dizia que Deus anda na cozinha no meio das panelas. Para sublinhar que quem julga encontrar Deus fora do mundo lida apenas com as suas ilusões.
Na união com Deus, Mistério último da realidade, o crente continua no mundo, embora o veja a uma luz nova. A mística, sem o compromisso com os outros, concretizado também no amor político, que inclui o amor cósmico-ecológico, é auto-engano. Como escreveu o filósofo Henri Bergson, "a mística completa é acção"; o místico autêntico, "através de Deus, por Deus, ama a humanidade inteira com um amor divino".
::
Leia todo o artigo no Diário de Notícias

Gotas do Arco-Íris – 36

CORES DE AVEIRO
:::
Caríssimo/a: Será que as cidades têm cor? Quem souber que responda; eu apenas sei que a minha Aveiro é toda ela uma aguarela que sempre me encantou e seduziu... De todas as povoações beijadas pela Ria, Aveiro foi a que mais profundamente se deixou invadir pelas marés; e, assim sendo, encantamento e sedução os atribuia ao sal, aos nevoeiros e neblinas, às nortadas e calmarias. Porém, o Congresso sobre Arte Nova e os livros que me surgiram, mostraram-me que ... E mais escrevi, abrindo o livro de Amaro Neves: «A Arte Nova em Aveiro e seu Distrito». Dizia também que pegando-me pela mão, me levou a admirar fachadas e a espreitar o interior de prédios e casas e solares e palácios aí me revelando a cantaria, a carpintaria, passando à serralharia (aquele gradeamento da varanda com uma borboleta em ferro forjado, na “vila Cecílio”...), ao estuque, ao mobiliário, à pintura, à azulejaria. Realçava eu as “cores arte nova”, com “tons verdes e amarelos vivos... vermelho de intenso colorido... azuis e brancos de gradações diferentes...”, enfim, “cores vivas e geralmente contrastantes”... Nesse instante o sistema operativo do computador deixou de responder, e quedei-me como se estivesse encostado àquela parede a abrigar-me da chuva. Que me resta fazer: esperar que a chuva passe ou avançar? Avancei e ... tudo o que havia escrito se apagou. E agora onde ia encontrar a luz e a cor que se espraiam e nos levavam a subir os empedrados antigos, ruas e vielas acima, a caminho do Liceu ou da Escola Comercial? Sendo-me impossível apresentar-te o meu escrito, fica o convite para que montes na buga e te surpreendas, em cada esquina, com as cores de Aveiro! Manuel

sábado, 21 de outubro de 2006

LÍNGUA PORTUGUESA

ESTAMOS SEMPRE
A APRENDER
As Línguas vivas, que estão sempre a crescer, podem levar-nos a ter dúvidas. Por isso, quem quiser falar e escrever correctamente a Língua Portuguesa tem de estar atento, para se actualizar.
Aqui ficam duas sugestões muito úteis:
Na RTP1, pode ver, à sexta-feira, o programa "Cuidado com a Língua";
No "PÚBLICO on-line" há, também, uma rubrica que pode consultar, intitulada "Dúvidas Linguísticas".

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue