segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Apresentação de livro na Biblioteca de Aveiro

Em 18 de Outubro, às 21.30 horas
"Lavrar o Mar",
de Daniel Sampaio
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Doze anos depois da publicação do seu conhecido livro "Inventem-se Novos Pais", Daniel Sampaio actualiza as questões de relacionamento entre pais e filhos adolescentes. "Lavrar o Mar" propõe um novo olhar sobre o quotidiano das famílias: é tempo de responsabilizar os jovens pelos seus comportamentos, é o momento para deixarmos de os considerar seres imaturos a quem não podemos pedir contas.
Nesta obra, salienta-se a decisiva importância de uma infância organizada à volta do amor e da disciplina, como garante de uma adolescência saudável; estimulam-se novas formas de diálogo entre pais e filhos, sem esquecer que a decisiva palavra tem de caber aos mais velhos; e são dados numerosos exemplos de possíveis conflitos quotidianos como os horários, os dinheiros, os prémios e os castigos, a Internet, o sexo, o álcool e as drogas. Em correspondência com Eulália Barros, o tema da escola é revisitado e são apontadas novas linhas de reflexão sobre o ensino e a aprendizagem. Escrito de forma clara e acessível, mas sedimentado numa vasta experiência do autor no trabalho com adolescentes, "Lavrar o Mar" é uma obra indispensável a pais e educadores e um oportuno momento de reflexão para os mais jovens.
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Fonte: Biblioteca Municipal de Aveiro

OBSERVATÓRIO SOCIAL

A Cáritas quer conhecer
a situação da pobreza
em Portugal
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A Cáritas Portuguesa está a preparar o lançamento de um Observatório Social, organismo que terá como objectivo fazer o ponto de situação da pobreza em Portugal, anunciou, em Fátima, o presidente naci-onal da Cáritas. Segundo Eugénio Fonseca, que falava aos jornalistas à margem da reunião da Comissão Permanente da Cáritas Portuguesa, este Observatório visa obter dados, por amostragem, sobre a pobreza no nosso país. Numa fase inicial, que deve estar em funcionamento no primeiro trimestre de 2007, vão fornecer dados para o Observatório cinco paróquias de cada uma das 20 Dioceses, esperando a Cáritas ter dados actualizados, no período de uma década, de 25 por cento das paróquias nacionais. De acordo com o presidente nacional da Cáritas, o Observatório permitirá obter dados sobre «as causas dos problemas sociais que afectam os portugueses, quantos portugueses são pobres, que idades são mais atingidas pelo fenómeno da pobreza e que tipo de pobreza existe». «No fundo, vai permitir ter recursos de leitura social », disse Eugénio Fonseca, admitindo que «hoje não se sabe, por exemplo, quantas pessoas é que a Igreja apoia em Portugal». O Observatório deverá ter dados actualizados semes-tralmente. Entretanto, da reunião da Comissão Permanente da Cáritas Portuguesa, que decorreu ontem em Fátima, saíram algumas propostas para linhas de acção da Cáritas para os próximos anos, das quais se destaca a necessidade de existir, em cada paróquia, um grupo de acção social organizado, a par da tomada de consciência de que os cristãos devem ser chamados a partilhar o que têm. A definição do lema “Igualdade de oportunidades para todos” para o Dia Nacional da Cáritas, em 11 de Março do próximo ano, foi outra das propostas saídas do encontro. Estas orientações deverão ser confirmadas na próxima reunião do Conselho Geral da Cáritas Portuguesa, a realizar em Novembro nos Açores.
: Fonte: Diário do Minho, citado pela Ecclesia

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NOTA: Penso que esta proposta da Cáritas Portuguesa é de grande interesse social. Por ela, vamos ficar a saber que tipo de pobreza existe no nosso País, meio caminho andado para se actuar com consistência e oportunidade. Fala-se muito dos muitos pobres que temos, um pouco por todo o lado, e também se diz que há bastantes pobres envergonhados. Mas a verdade é que não se conhece qualquer estudo, actualizado, que nos diga onde estão eles, com realismo. Ora este projecto, que promete uma actualização semestral, vai servir, disso estou certo, para respostas atempadas, no sentido de se evitar a miséria e o desespero. Oxalá a Cáritas possa contar com a contribuição de todos, Estado, instituições, autarquias, Igrejas e pessoas, para se ficar a saber onde estão os pobres, quem são e do que necessitam.

F.M.

GAFANHA DA NAZARÉ ANTIGA

QUEM A VIU E QUEM A VÊ
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Esta, por estranho que pareça, é a Avenida José Estêvão, a principal avenida da Gafanha da Nazaré. Tal qual. Mas isto foi há muitos anos, era eu menino e jovem. A foto, tirada, possivelmente, de cima da igreja matriz, mostra-nos uma avenida sem trânsito e com pouquíssimas casas de habitação. O que sobressaía era a terra de cultivo que, naquele tempo, era o ganha-pão da maioria dos gafanhões.
Contudo, a foto já mostra alguns edifícios de primeiro andar, símbolo de algum desenvolvimento deconómico. Há os Correios e casas que ainda existem. Ao fundo, à esquerda, há até um prédio que acolhe vários inquilinos e que ainda pode ser visto. Era conhecido, ao que julgo, pelo nome da sua proprietária, a D. Ermelinda, se não estou em erro. O marido era marítimo e, talvez por isso, ficou a esposa a dar o nome ao prédio de rendimento.
Quem souber mais, que diga...
Fernando Martins

: Nota: Foto gentilmente cedida por Ângelo Ribau

domingo, 8 de outubro de 2006

FESTA DE MÚSICA

ESPECTÁCULO MUSICAL NO SEMINÁRIO DE AVEIRO
O Seminário de Santa Joana Princesa, em Aveiro, vai oferecer um espectáculo musical a todos os amigos, no próximo dia 14, sábado, no seu anfiteatro, pelas 21.30 horas. Três coros infantis (Um de Victória – Espanha, um de Portalegre e outro de Espinhel) vão decerto mostrar como se pode ajudar o Seminário, que tem andado em obras de restauro e de manutenção. Esta festa da música está integrada num festival promovido pelo Coral de Espinhel, de que faz parte um antigo aluno desta casa de formação. As entradas são livres, embora se espere que cada um dê o seu contributo, espontaneamente, para as despesas das obras do Seminário de Santa Joana Princesa.

Filarmónica Gafanhense celebra aniversário

170 anos a ensinar
e a difundir
a arte musical
A Filarmónica Gafanhense está em festa, com a celebração dos seus 170 anos de existência. Não foi baptizada com este nome, nem nasceu na Gafanha da Nazaré. Nasceu em Ílhavo e ali recebeu o nome de Filarmónica Ilhavense, passando à história com o epíteto de Música Velha de Ílhavo. Depois, por vontade dos homens, foi adoptada pela Gafanha da Nazaré e aqui recebeu um novo baptismo, para evitar uma condenação à morte. Com o nome de Filarmónica Gafanhense, esta banda tem levado bem longe a cidade que a acolheu, como antes o fizera com a terra que a viu nascer. No sábado, andou pelas ruas a mostrar-se, tocando músicas que habitam a nossa memória, enquanto os seus dirigentes foram explicando ao povo que a banda precisa de ser auxiliada. Em troca dessa ajuda, vai oferecendo a arte que cultiva e ensina nas suas escolas. Mas também foi dizendo que nos dias 13 e 14 de Outubro vai proporcionar aos amantes da música, pelas 21 horas, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, dois espectáculos musicais.
No primeiro dia, actuarão o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, o Grupo de Violas e Guitarras, com Fados de Coimbra, e a Orquestra Jovem da Banda Nova de Fermentelos. No dia seguinte, para além do concerto com a Filarmónica Gafanhense, exibir-se-ão os Alunos da Escola de Música Gafanhense e o Grupo Coral do Pessoal da APA. A presença do povo nestes espectáculos será a melhor prenda que poderá ser oferecida à Filarmónica Gafanhense. F.M.

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Cristianismo e bioética (2)
A palavra bioética foi usada publicamente pela primeira vez pelo oncologista Rensselaer van Potter, em 1970, num artigo emblemático, "Bioethics: The Science of Survival", e repetida, no ano seguinte, no seu livro Bioethics: Bridge to the Future.
Para ele, a nova disciplina tem o propósito de contribuir para o futuro da humanidade, procurando proporcionar o "conhecimento de como usar o conhecimento" para "a sobrevivência do homem e a melhoria da qualidade de vida".
Há a percepção de que a bioética é a ciência da sobrevivência, concretamente quando ela é compreendida como ética global, portanto, como ética médica e ética ecológica, abrindo para a urgência do debate sobre o que se chama cidadania mundial, que implica um conjunto de valores universais para um desenvolvimento sustentável. A cidadania mundial é um requisito para a sobrevivência, pois leva a compreender que, se sou cidadão do mundo, os problemas são do mundo, a comunidade verdadeira é toda a humanidade, os seres humanos fazem parte da natureza, impondo-se, portanto, que é preciso atender às necessidades universais de todos, incluindo as gerações futuras, e respeitar a biosfera.
Reflectir sobre esta abertura da bioética a um horizonte de cidadania mundial não foi dos menores contributos do XXVI Congresso dos Teólogos e Teólogas João XXIII, em Madrid, de 7 a 10 de Setembro passado.
Este debate sobre ética, justiça e ecologia, que coloca a questão difícil da particularidade e da universalidade dos valores, foi lançado por Lidia Feito, da Universidade Rey Juan Carlos. Neste enquadramento, Begoña Iñarra, religiosa do Congo, denunciou o comércio internacional organizado para benefício dos ricos, nomeadamente com os subsídios aos seus produtos agrícolas, e pediu que se facilitasse o comércio africano mediante o alívio das barreiras alfandegárias. Marcelo Barros, monge beneditino brasileiro, acentuou a dimensão social da bioética e propugnou uma espiritualidade macroecuménica cósmica.
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Gotas do Arco-Íris – 34

ÁGUA + COR
= POLUIÇÃO = MORTE
Caríssimo/a: E foi assim... Tudo começou numa brincadeira de caranguejos: olha ali um! Cuidado com as tenazes! Este é macho! Aquele é mais redondo, é fêmea! Este é rijo! Um mole! Guarda-se para isca!... Mas que é isto? Um fio verde? Como é bonito! Vou enrolá-lo nas mãos! Já estão verdes! ... Agora não é só um fiozinho, alargou-se... E o nosso rapaz esquece os caranguejos, despe-se e atira-se para aquela água diferente para um banho de causar inveja aos outros... Quando eles souberem até vão ficar de olhos trocados: não que de um banho em água tão especial ainda ninguém se tinha gabado!... Porém, nova mudança de cor na água - de verde passou a cinzenta escura -trouxe-lhe inquietação: a água era um caldo que até cheirava mal. Que chatice! E como é que ia tirar aquela porcaria do corpo? E do cabelo? Parecia cola... Lá se arranjou como pôde e fugiu, fugiu mesmo, a correr, afastando-se daquela água que o encantara e agora o assusta. À tarde, com o grupo lá do canto, enojou-se e virou o nariz, afastando a vista daquela mortandade de peixes. Nunca tal se vira, e quem o garante é o ti João André. Aquilo é obra de Cacia. E agora, com os peixes todos mortos, de barriga para o ar, que vai ser de nós? O que valeu ao rapaz é que a maré sobe e desce e o mar – aquele gigante!... - engole tudo, até a sujidade do homem. E vêm-me à esferográfica duas pérolas [a nós atribuir-lhe a cor]: «O problema não está na poluição, mas no que lançamos para a água e para o ar.» (Lula da Silva) «Louvado sejas, Senhor, pela nossa irmã água que é muito útil e humilde, preciosa e casta!» (Francisco de Assis) Manuel

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