sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Visita do Papa à Alemanha

Aura Miguel faz balanço da visita de Bento XVI à Alemanha
A deslocação teve, naturalmente, uma dimensão espiritual. Foi um regresso às origens de Joseph Ratzinger, aos locais onde nasceu, cresceu e consolidou a Fé, a sublinhar que o sucessor de Pedro é um homem como outro qualquer: com sentimentos, fortes laços familiares, preferências de amizades e lugares de memória. Mas esta viagem abriu também novos horizontes quanto aos ensinamentos de Bento XVI. Se no início do Pontificado o Papa alertou o mundo para os riscos de uma "ditadura do relativismo", fazendo até o seu diagnóstico, agora na Alemanha o Papa foi ainda mais profundo. Talvez por a Igreja Católica alemã não estar na melhor forma, a braços com uma profunda secularização, que no fundo é o espelho da Europa, Bento XVI afirmou que o Ocidente está, há muito, ameaçado pela falta de respeito pelo sagrado, pela redução da razão ao estritamente científico e pelo abuso do direito à liberdade, que leva, inclusivamente, a ridicularizar o sagrado. Patologias e doenças mortais da razão e da religião, disse o Papa, que levam à destruição da imagem de Deus por causa do ódio ou da violência, e que põem em perigo a Humanidade. Bento XVI apelou à coragem, para que o Ocidente se abra à grandeza da razão, sem cancelar as questões fundamentais da vida e para regressar ao respeito pelo Sagrado e pelo temor de Deus.
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In RR, citada por Ecclesia

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

Imagens da Ria

A RIA DE AVEIRO
Deixem-me ir hoje, no meu rico vagar, pela estrada que de Aveiro vai ter à Barra. A começar nas Pirâmides. Mas antes de lançar pés à suavíssima marcha, esperemos que avance e que passe uma vela que se mostrou ao longe, vinda certamente com pescaria miúda das costas de São Jacinto em demanda do nosso canal. Já se distinguem perfeitamente os clássicos e variados remendos do pano: um xadrez, meus amigos, um verdadeiro xadrez! À escota vem um marnoto de idade, de ceroilas curtas, nem chegam aos joelhos: de camisola azul ferrete, grossa como uma tábua, grossa como um cortiço, aberta à boca do peito; de carapuço de lã na cabeça, com a ponta derrubada para a nuca e terminada por uma bolinha. — Linda manobra, sim senhora, linda manobra. — Pois c’anté! — responde o velho, descobrindo a venerável cabeça. A estrada não é muito larga nem dá muitas voltas para chegar ao seu aprazível e benfazejo destino: mas de ambos os lados tem uma renda finíssima de tamargueiras que mergulham os troncos na água e que se vêem surgir na maré-baixa, de entre os calhaus arroxados e humedeci­dos da margem. Nestas alturas, não há remédio senão poisar a pena durante um momento e coçar a cabeça! Olha-se para um lado: água, muita água, brisas, espumas, velas, barcos, moinhos, areia e sol! Olha-se para o outro lado: tabuleiros de cristal, montinhos brancos expostos ao tempo, marinhas, marnotos e salineiras, a planície, a imensidade, e no fundo, no extremo horizonte, a sombra quase imperceptível, a divina moldura dos pinheirais! Olha-se para trás: a cidade: Alto! Ali não se distingue, ali não se aponta para nada: é a cidade, é Aveiro! Nestas doces ocupações do espírito vai-se chegando, sem dar por ela, à ponte da Gafanha. Dizem que é uma ponte velha, feia, indigna dos nossos tempos; mas eu, se fosse milionário, comprava a peso da oiro a consolação de sentir neste momento debaixo dos pés as pranchas carcomidas do seu tabuleiro. Agora começam casinhas baixas à beira da rua e, na areia amoliçada, semeadura às mãos cheias: milho, feijão, batata, abóboras, pinheiros! Eram dez horas da manhã de 20 de Julho de 1909. Que estava eu a fazer em casa, taciturno, pasmado?! Fugi para aqui, vim passar a minha agonia para estas areias onde a Providência não me negaria com certeza o seu anjo de consolação! A Barra! O Forte! A Ronca! A Capela! Eu já disse Missa naquela ermida. A meio da Missa ateou-se um ramo seco que deitou uma chama enorme; e um doido manso que estava presente, o Julinho de Esgueira, exclamou aterrado no meio da assembleia: — Ai Portugal, que te vais à vela! Lima Vidal (Lições da Natureza e dos Homens, Coimbra, 1914) Transcrito do Boletim Municipal de Aveiro, Ano II, 1984, nº 4 Nota: Lima Vidal é D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada Diocese de Aveiro.
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Foto do livro "Aveiro, cidade de água, sal, argila e luz", edição da CMA

Um exemplo de disponibilidade

Padre João Gonçalves
termina missão
na Glória O Padre João Gonçalves terminou a sua missão na paróquia da Glória, Sé de Aveiro, passando a viver mais para a pastoral sociocaritativa, incluindo a pastoral das cadeias, de que é coordenador nacional. Afinal, assume tarefas para as quais também está fortemente vocacionado. Quem vive em Aveiro e pela cidade passa, tanto no âmbito eclesial como social, mas não só, conhece forçosamente o Padre João, um gafanhão da Gafanha do Carmo que desde a ordenação começou a trabalhar na paróquia da Glória, de que foi prior 29 anos. Conheço o Padre João desde sempre e sempre admirei o seu testemunho de homem de Deus e da Igreja, com uma dedicação sem limites às missões que lhe foram atribuídas. Homem de sorriso aberto, de humor sadio, de luta pela defesa dos mais carentes, de atenção aos que mais precisam de uma palavra amiga, de um conselho oportuno, de uma pista de vida assente nos valores cristão. Quando podia, passava pela Sé para ouvir as suas homilias. Com palavras simples, abria os participantes aos valores evangélicos, apontava caminhos de bem e de verdade, alertava para o perigo do comodismo que nos torna frios e indiferentes aos que mais sofrem. Quando a ele me dirigia, na busca de qualquer colaboração ou sugestão, o Padre João mostrava uma disponibilidade muito grande para me ouvir e ajudar. Disponibilidade para ouvir, sem mostrar enfado nem pressas. Porque o seu sacerdócio foi assim mesmo. E tenho mesmo a certeza de que vai continuar, agora que deixa a paróquia da Glória, ainda com mais tempo para ouvir quem precisa de falar e de ser ouvido. Fernando Martins

Um artigo de D. António Marcelino

Quando os jovens
alinham depressa....
Vamos entrar, de novo, numa campanha onde, dificilmente, as pessoas se vão ouvir umas às outras, a tal ponto pensam que têm a razão toda e o que é preciso é falar mais alto para abafar os contrários e que ninguém os possa ouvir, nem a eles, nem às suas razões.
Os jornais já noticiaram que o aborto vai agora ao Parlamento pela mão do PS. Depois, o referendo, como motivo de fidelidade a promessas feitas e parece que a exigências de leis e de clientela.
Em Julho passado, com esta perspectiva no horizonte, o novo líder da Juventude Socialista disse, e os jornais fizeram eco com chamada de primeira página, que o aborto é o “combate da sua vida da JS”.
Por mais que se tente embrulhar tal propósito em papel colorido e bem perfumado, ele aparece sempre, de facto, como o combate da vida de gente nova e sonhadora. Motivo de pouca esperança para a parte da nação que espera alguma coisa de novo e sério dos jovens militantes do partido.
Da gente nova, qualquer que seja a sua cor partidária, temos direito a esperar, tal o investimento que nela se faz à custa de todos nós, sonhos e projectos de vida, luta empenhada pela justiça social e pelo bem comum, compromisso nas causas sociais mais nobres, aquelas que não envelhecem com o tempo, nem com as cores partidárias. Temos direito a esperar alguma rebeldia sadia, em relação a tudo quanto dignifica as pessoas e as torna mais livres para seu bem e em sociedade. Direito a esperar um não alinhamento em causas onde há mais emoções que razões, uma maior abertura na procura de soluções para os problemas sociais mais graves e para a defesa dos direitos que nivelam por cima e são de todos.
A causa da vida nunca se resolverá com soluções de morte, nem com emoções voluntariosas. O respeito pelas pessoas em situações dolorosas, não se identifica fazendo coro cego com grupos de pressão minoritários.
Quando os jovens deixam de pensar os problemas da sociedade e entram no seguidismo de um pensamento unidimensional, que outros acriticamente lhes propõem ou impõem, facilmente se fecham os horizontes necessários da vida, onde a humanização e a dignificação da pessoa humana deixa de ser uma simples palavra, para se tornar um compromisso social inalienável.
Mal vai quando os voos da gente nova são voos das aves de capoeira. A gente nova prima pela utopia, pelo sonho sem limites, pela ânsia de resolver depressa todos os problemas humanos e sociais, pelo não deixar que alguém lhes corte as asas ou lhes mate os sonhos.
As juventudes partidárias alinham depressa de mais. O tempo actual favorece, lamentavelmente, esta atitude. Porém, é preciso denunciar o tempo que não deixa crescer ou reduz a vida a interesses imediatos de carreira social ou política. Ao colo, pela mão ou de olhos fechados e mente preguiçosa, ninguém vai muito longe. O país precisa de jovens que não envelheçam antes do tempo e cultivem projectos com horizontes largos e fascinantes. Não creio que esteja entre estes o aborto, muito menos como o grande combate de uma vida jovem.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

JACINTA EM DIGRESSÃO PELO PAÍS

Jacinta inicia
digressão em Viseu
a 4 de Outubro
A cantora portuguesa de jazz Jacinta, natural da Gafanha da Nazaré, começa no próximo dia 4 de Outubro, em Viseu, a digressão de apresentação do último álbum «Day Dream». A cantora vai percorrer o país durante dois meses. Depois de Viseu, Famalicão (dia 6), Marinha Grande (dia 7) e Aveiro, no dia 11, vão receber Jacinta em concerto pelas 21:30 horas. Depois de uma passagem no dia 27 de Outubro pelos Açores, Ponta Delgada, a cantora vai estar em Portalegre no dia 28. Em Novembro a digressão vai passar pela Guarda (dia 4), Évora (dia 14) e no dia 24 em Lisboa, entre outras cidades. Dois meses depois do início do périplo pelo país, Jacinta termina a digressão no Porto, no dia 2 de Dezembro. «Day Dream» foi produzido por Greg Osby e já conquistou a platina de ouro.

Luta contra a corrupção

Lei que prevê punição
de clubes por corrupção
deve entrar em vigor em 2007
O diploma que prevê a responsabilização de pessoas colectivas no âmbito da corrupção desportiva, como os clubes, deve entrar em vigor no início do próximo ano, anunciou o coordenador da Unidade de Missão para a Reforma Penal (UMRP), Rui Pereira. Rui Pereira disse que "a aprovação do diploma, pela Assembleia da República ou pelo Governo, deverá estar concluída até ao final do ano, podendo entrar em vigor no próximo ano".
Pela primeira vez em Portugal será possível julgar clubes e outras associações desportivas pelos crimes de corrupção, à semelhança do que já acontece noutros países da União Europeia. Actualmente, a lei portuguesa prevê apenas a punição de pessoas singulares.
Segundo Rui Pereira, a nova legislação sobre penalizações para a corrupção desportiva tem por base dois motivos: a revisão do Código Penal e a necessidade de adaptação ao mesmo, assim como a opinião do constitucionalista Gomes Canotilho, para quem o decreto-lei de 1991 sobre corrupção desportiva é inconstitucional.
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Como vai o nosso atraso...
Vejam bem como vai o nosso atraso. Só agora é que acordamos para a necessidade de julgar e condenar os corruptos ao nível do desporto...
Até aqui, pelos vistos, não tem havido possibilidades de actuar para impedir a corrupção no mundo desportivo. Daí que alguns clubes, através dos seus dirigentes sem escrúpulos, tenham beneficiado das benesses de ter árbitros escolhidos pelo telefone (a dar fé no que tem vindo a lume), com prejuízo para a verdade desportiva. E o mais curioso é que os dirigentes visados, ao abrigo do princípio que defende a presunção de inocência até ao juldamento, continuam, por isso, nos mesmo cargos, sem qualquer sinal de vergonha. É pena.
F.M.

ENTRE A RIA E O MAR

Numa sociedade como a nossa, que vive cada vez mais limitada a espaços fechados, é sempre bom procurar a natureza. Na Praia da Barra, próximo da antiga ligação, por ponte de madeira, ao Forte Novo ou Castelo da Gafanha, há um convite, que é também um desafio, para convivermos com a natureza. Não perca tempo, antes que o Inverno chegue.

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