domingo, 19 de março de 2006

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Em Vilnius o Cristo pensador
Karl Rahner, talvez o maior teólogo católico do século XX, deixou escapar um dia, numa aula, uma daquelas observações que nunca mais se esquecem: na Igreja Católica é obrigatório confessar os pecados graves e mortais, mas não estava a ver que algum bispo ou padre ou superior religioso, ministro ou professor católico se tenha confessado do pecado grave e, frequentemente, mortal, da ignorância culpada, da incompetência fatal, da inteligência irresponsavelmente menorizada.
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Editorial de António José Teixeira, no DN

Atoleiro
Três anos após o início da invasão do Iraque, o mundo está mais perigoso. Pouco antes de ordenar o ataque, George W. Bush declarava: "Após a sua libertação, o Iraque poderá mostrar o poder que a liberdade tem para transformar aquela região vital, enchendo de esperança e progresso as vidas de milhões de pessoas." Três anos volvidos sobre a mentira das armas de destruição maciça, o Iraque é provavelmente o país mais inseguro do planeta. Ingovernável, apesar de já ter ido a votos, sem esperança nem progresso, tornou-se campo de batalha permanente, atoleiro terrorista por excelência. Não passou muito tempo para que boa parte da desesperada população iraquiana tenha chegado a sentir saudades da ditadura sádica de Saddam Hussein.
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AVEIRO: Imagens doutros tempos

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Aveiro: Avenida Dr. Lourenço Peixinho.
Ao fundo vê-se a Estação da CP (1928).

Gotas do Arco-Íris - 9

QUE AS FADAS SE CUIDEM...
Caríssimo/a:
Sempre fadas e contos infantis nos levaram para regiões de sonho... Um dos contos que marcaram, por muitos anos, o imaginário das nossas crianças terá sido aquele em que entravam os dez anõezinhos da tia Verde-Água... Creio que todos o recordamos e que a estória tem um fim que surpreende a nossa trabalhadeira:
: “– Ai, minha Tia, os seus dez anõezinhos fizeram-me um servição; trago agora tudo arranjado, e o meu homem anda muito meu amigo. O que lhe eu pedia agora é que mos deixasse lá ficar. A velha respondeu-lhe: – Deixo, deixo. Pois tu ainda não viste os dez anõezinhos? – Ainda não; o que eu queria era vê-los. – Não sejas tola; se tu queres vê-los olha para as tuas mãos, e os teus dedos é que são os dez anõezinhos. A mulher compreendeu a causa, e foi para casa satisfeita consigo por saber como é que se faz luzir o trabalho.”
: Mas a que propósito é que vêm aqui e agora os dez anõezinhos, perguntarás? Ali mesmo à minha frente, no outro banco do autocarro fascinam-me os dedos que percorrem o teclado do telemóvel: que maravilha! Sem olhos que os guiem, lá vão pousando delicadamente nas teclas e o trabalho deve estar perfeito, porque no rosto da jovem nem um músculo se mexeu... Passados alguns segundos, um toque introdutor de encantadora sinfonia;... ligeiro relance do olhar sobre o visor ...e lá voltam os dedos para a sua dança mágica. E digo mágica porque quase se não mexem, é um ligeiro movimento ondulante que afaga as teclas... E este bailado deve encantar quem está do outro lado, porque a melodia responde à dança... E vamos nisto toda a viagem. Saio na minha paragem, passada uma boa meia hora, e a moura encantadora continuava na sua dança... Mas pensando bem, afinal, ela fazia o bailado apenas com os cinco dedos da mão direita que a esquerda pegava no aparelho... E é aqui que eu digo: “que se cuidem as fadas que agora para que o serviço fique bem feito não mais do que cinco anões são necessários...” E neste dia do Pai, pois claro, que se cuidem os Pais, que as fadas já pouco ajudam. Manuel

DIA DO PAI: 19 de Março

Mensagem da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

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PAI: UM DOS BENS
MAIS PRECIOSOS
Um Pai é um dos bens mais preciosos que um ser humano pode ter.
O Pai representa a protecção e o amparo, contra os medos e perigos, reais ou imaginários, das crianças.
Através do Pai, os rapazes aprendem a ser homens, e as raparigas aprendem a ser mulheres. Os laços de afectividade e segurança que podem emanar de um pai são extraordinários.
Se todos os pais se apercebessem da importância do seu papel, é provável que não houvesse tantos órfãos de pais vivos.
Os órfãos de pais vivos são aqueles que, infelizmente, têm pai mas são por ele abandonados, esquecidos, ou rejeitados.
Órfãos de pais vivos são os filhos de casamentos desfeitos, de famílias destroçadas cuja cura é extremamente difícil. Vítimas de perda irreparável, os órfãos de pais vivos repetirão, muito provavelmente, o padrão de comportamento que viram no seu próprio pai.
Porque um pai presente é um pai que ensina os filhos homens pelo seu exemplo e pela sua presença. O seu exemplo e a sua autoridade podem fazer a diferença, quando se trata de afastar o filho de caminhos tortuosos como a criminalidade ou as drogas.
Também na educação da filha a presença do pai é fundamental. Ela aprende, através dele, a ter uma relação assexuada com o sexo oposto. Ou seja, aprende que é possível a amizade com um homem, sem implicar, necessariamente, mergulhar num tipo de relação que muitas vezes não deseja.
O Pai é um bem. É um tesouro. É uma certeza, para toda a vida.
Assim, a APFN deseja a todos os pais que se apercebam do seu importantíssimo papel na Família e que nunca desistam de educar os seus filhos, para que, um dia, eles também se tornem homens e mulheres saudáveis capazes de construir as suas próprias famílias.
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A APFN deseja a todos um excelente dia do pai!

sábado, 18 de março de 2006

CUFC apresenta outras religiões

“Conhecer
a Religião Bahá’í” No CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai ter lugar no próximo dia 22 de Março, quarta-feira, pelas 21 horas, a apresentação da Religião Bahá’í, em sessão aberta a todos universitários e demais pessoas interessadas em conhecer culturas e filosofias que dão corpo a outras espiritualidades. Mário Mota Marques, presidente da Comunidade Bahá’í de Portugal, será o convidado para desenvolver o tema “Conhecer a Religião Bahá’í” e para dialogar com os participantes.

Um poema de Miguel Trigueiros


DEUS NO SOFRIMENTO

Chamaste por mim, Senhor?
Há pouco, (a tarde era calma
E o dia
Empalidecia
Com a nostalgia da cor)
Ouvi passos no caminho
No meu caminho interior ...
E bateram de mansinho
À porta da minha alma.
Fui abrir.
Nesse momento (Foi um momento sem fim!)
Dei guarida ao sofrimento
Dentro de mim.
Talvez um lobo do Vício
(A quem Tu, Senhor, não dês
O orgulho do sacrifício)
Tivesse medo...
Talvez.
Mas eu que vivo a buscar-Te
E sei que moras na Dor,
Eu que Te amo em toda a parte
Não senti esse temor.
Venho apenas perguntar-Te: -
Chamaste por mim, Senhor?

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