domingo, 12 de março de 2006

APRECIEM, POR FAVOR

COMENTÁRIOS PARA QUÊ?
NB: Enviado por João Caniço

Citação

“O retiro quaresmal não é para preparar a ressurreição futura. O importante é captar os fluxos de vida espiri-tual que percorrem o universo em novas experiências de trans-figuração da existência do quotidiano. Lamenta-se, e com alguma razão, que os grandes meios de comunicação social engordam quase só com notícias de desgraças e com a exibição de banalidades. Em vez de engrossar essas queixas, é preferível um longo jejum dessas imagens em troca da fruição da natureza, de boa música, de leitura, de meditação e oração, de partilha com os pobres, da presença aos doentes e idosos. Por aí corre a vida que mais vale. A surdez metafísica, poética e musical perde-nos do mundo da beleza. A falta de justiça e compaixão perde-nos de Deus e dos seres humanos.” : Frei Bento Domingues, in PÚBLICO

A foto do dia

Aveiro: Zona de lazer
junto ao Canal de São Roque
Quem resiste, com este lindo dia de sol, a ficar em casa? Depois do frio e da chuva, o sol voltou a brilhar, para nos convidar a uns passeios, em espaços que convidam ao encontro com a natureza.
Neste caso, de um lado está o Canal de São Roque, com pontes, água mais límpida e barquinhos. Do outro fica o IP5, com todo o movimento, que hoje não deve ser pouco, a caminho das praias. No centro fica uma zona de lazer, por onde se pode caminhar, enquanto se conversa.
Experimente e depois diga se vale ou não a pena esta minha sugestão para sair de casa.

Carta por Acabar, do Ir. Roger

P r o c u r a r a Reconciliação e a Paz “Procurar a reconciliação e a paz supõe uma luta interior. Não é um caminho de facilidade. Nada de duradouro se constrói na facilidade. O espírito de comunhão não é ingénuo, é coração que se alarga, é bondade profunda que recusa dar ouvidos à desconfiança. Para sempre portadores de comunhão, será que avançaremos, nas nossas vidas, pelo caminho da confiança e de uma bondade do coração sempre renovada? Nesse caminho encontraremos por vezes contratempos. Lembremo-nos então que a fonte da paz e da comunhão está em Deus. Em vez de nos desanimarmos, invocaremos o seu Espírito Santo sobre as nossas fragilidades. E, ao longo de toda a vida, o Espírito Santo ajudar-nos-á a retomar o caminho e a ir, de começo em começo, em direcção a um futuro de paz…” : Excerto da Carta por Acabar, Ir.Roger Mote para o Encontro Europeu de Taizé-Milão 2006 :
NB: Texto retirado do ROADBOOK – Caminhada de Quaresma
> Páscoa SDPJ, pág 23

Um artigo de Tiago Mendes, no Diário Económico

Deficiências
Um desejo:
que o tema dos direitos dos deficientes não fique apenas na agenda da Primeira Dama. Há uma magistratura de influência por cumprir
:
Muitas coisas separam Portugal de Inglaterra. Uma é evidente: a forma como os deficientes se integram na sociedade. Algo que põe à prova, mais do que o sentido de justiça social, o valor da cidadania de um país. Em Oxford, não se sente o ostracismo relativamente aos deficientes que há em Portugal. Apercebemo-nos disto um pouco por toda a parte: das universidades aos teatros, das discotecas aos ginásios. E, claro, na rua, onde reaprendemos a olhar o deficiente como um cidadão igual aos outros. Sem qualquer reacção especial. Sem a escolha angustiante entre olhar e não olhar. A ”normalidade” no tracto social é um dado adquirido. O exemplo maior? Enquanto o português discute o politicamente correcto da denominação ”pessoa com deficiência” face a ”deficiente”, os ingleses têm, na famosa série ”Little Britain”, um personagem que anda de cadeira de rodas sem precisar dela, divertindo-se à custa do amigo. Já dizia Pessoa que um dos traços distintivos entre os homens é a qualidade da ironia, marca superior da civilidade.
O sentido de justiça para com os deficientes diz muito do país que somos. Sobretudo em relação aos que não têm qualquer responsabilidade pela deficiência que possuem. Em Portugal, existe uma miríade de leis por cumprir. Na Inglaterra, não. Os edifícios têm acessos adequados e os passeios estão rebaixados. As universidades garantem igualdade de oportunidades no acesso, na frequência e na avaliação dos estudantes. É comum vermos cadeiras de rodas mecanizadas e cães-guia pela cidade. Um cão-guia custa três anos de treino e cerca de 20 mil euros. As cadeiras não serão baratas. A diferença nos níveis de vida é real, mas acaba por ser uma questão menor: o importante é a igualdade de oportunidades na sociedade em que se vive.
Na política portuguesa há pouco interesse no tema, não obstante a minoria silenciosa de 500 mil portugueses com algum tipo de deficiência poder mudar uma eleição. Três razões ajudam a perceber o porquê disso. Primeira: a inveja, pouco convidativa a olharmos para aqueles que têm menos ”projecção social” do que nós. Segunda: uma débil consciência cívica, favorável à continuação do estado das coisas. Terceira: a dependência do Estado, uma forma de alívio rápido para as consciências de muitos. A Inglaterra notabiliza-se também aqui, por ter visto crescer, a par da liberdade, um forte espírito de comunidade, onde a participação do cidadão no espaço público é uma imagem de marca. E onde os ‘lobbies’ têm um papel natural, havendo alguns que lutam pelos direitos dos deficientes, algo pouco visto em Portugal. O que nos leva - no contexto da tomada de posse do novo Presidente da República - a juntar ao desejo de ”boa sorte”, este outro: que o tema dos direitos dos deficientes não fique apenas na agenda da Primeira Dama. Há uma magistratura de influência por cumprir.
:
Publicado no Diário Económico, a 8 de Março de 2006

GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 8

E DEUS FEZ UMA ALIANÇA!...
Caríssimo/a:
:
Andávamos nós muito divertidos, quando fomos confrontados com a doença... Ainda bem que tudo parece ultrapassado pois, de repente, surge-nos um texto que responderá ou não às nossas inquietações e perplexidades: traz-nos a própria voz de DEUS.
:
“DEUS disse a Noé e seus filhos: Estabelecerei a minha aliança convosco, com a vossa descendência e com todos os seres vivos que vos acompanham: as aves, os animais domésticos, os animais selvagens que estão convosco, todos quantos saíram da arca e agora vivem na terra...
DEUS disse ainda: Este é o sinal da aliança que estabeleço convosco e com todos os animais que vivem entre vós, por todas as gerações futuras: FAREI APARECER O MEU ARCO SOBRE AS NUVENS, QUE SERÁ UM SINAL DE ALIANÇA ENTRE MIM E A TERRA. Sempre que eu cobrir a terra de nuvens e aparecer nas nuvens o ARCO, recordarei a minha aliança convosco e com todos os seres vivos e nunca mais as águas formarão um dilúvio para destruir todas as criaturas.”
E se DEUS disse, está dito!...
Sobre a semana que passou apenas duas pequenas gotas que, na sua frescura, me permitam prestar homenagem sentida a João Cidade e à Mulher.
João Cidade, português, mais conhecido no Mundo por S. João de Deus, é um exemplo vivo de louco pelo Homem! Arco altaneiro que abrigou e continua a abrigar os mais de menos que a sociedade enjeita e repele...A sua obra aí está para quem quiser ver.
À Mulher e da Mulher outros dirão o que é bom que se diga; por mim, levanto aqui o meu arco a todas as Mulheres que me têm ajudado (e continuam a ajudar) a crescer. E se as actuais o permitirem, gostaria de trazer para junto de nós aquelas heroínas que, na sua humildade e no seu labor silencioso, fizeram a nossa Terra. Bem hajam!
Manuel

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Oferta estranha
Há quem dê do que sobra; há quem dê do que faz falta - já custa mais. Mas há quem se dê a si mesmo - em tempo, em presença, em vida por vida. Ao Patriarca Abraão foi pedido que oferecesse o próprio filho; a sua atitude interior foi de disponibilidade ainda que, certamente, de interrogações e sofrimento.
Deus fez o mesmo; quando entendeu necessário para nós, ofereceu-nos o Seu Filho Jesus. E se a Abraão Deus dispensou do acto da oferta de Isaac, com Jesus não fez o mesmo: deixou que o processo fosse até ao fim, e acabou em oferta de cruz.Era preciso salvar a Humanidade e recriar no Homem o sentido da esperança; e, quando se ama, faz-se tudo pelo amado, nem que vá até ao Calvário ou à morte.
Deus está por nós; está do nosso lado, apesar das nossas infidelidades; vem ao nosso encontro, por ruas e avenidas, pelos montes e vales; e não desiste de procurar quem se perdeu, e oferece sempre novas oportunidades, a maior das quais foi a oportunidade de Se fazer encontrar connosco, no Seu Filho muito amado, entregue em oferta por todos nós.
Da nossa parte há-de ficar sempre lugar para a gratidão, gentil e delicada. Afinal, amor paga-se com amor!
: In "Diálogo", 1065 - II DOMINGO DA QUARESMA - Ano B

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue