quinta-feira, 2 de março de 2006

Um artigo de Alexandre Cruz

Sem-abrigo, porquê?

1. Sempre que o verniz estala na praça pública a sociedade inquieta-se. A realidade escondida e desumana de todos os dias em tantos subúrbios de cidades, onde a exclusão é dura realidade esquecida, coloca-se agora, de forma mais intensa pelo escândalo de casos recentes, no mapa das preocupações sociais. Todavia, ainda que nestas horas todas as reflexões de bondade venham à luz do dia, ou então nos dias e noites geladas a solidariedade seja por si capaz de mover montanhas, o certo é que a problemática social dos sem-abrigo está aí, a desafiar este mundo e sociedade da cultura, do conhecimento, da comunicação. Afinal, se não conseguirmos criar uma ambiente social mínimo de dignidade e vida capaz para todos…que lugar “justo” para tudo o resto de grandioso?!... A par das grandes cidades deste mundo, sabe-se sobejamente, caminham a existência das grandes favelas, bairros de lata, degradações, vícios, caminho repletos de sem-abrigo vagueando vida fora sem pão nem horizonte…será inevitável esta realidade? Porquê este cenário a que estamos já tão habituados que só quando rebenta a “bomba” é que nos admiramos da realidade diária? Porque, por norma ocidental, lembre-se o caso de França de há meses, o poder e o império abandonou nos bairros escuros das cidades milhares, milhões de vidas que, por incultura pessoal ou ambiente social, vão carregando o peso da degradação humana até ao limite?... 2. Não é fácil o compreender tamanha realidade, quando, até, após hábito diário, “o não fazer nada nem lutar por algo de novo e melhor” já é forma instalada de vida de muitos sem-abrigo. Todavia, ainda que pessoalmente, por circunstâncias e contextos vários a vida não tenha despertado dinamismos da construção, fará sentido perguntar: onde têm parado o mundo do poder, das instituições, do mundo intelectual (com a sua força pedagógica) diante deste grandioso desafio de “compreender” para, “servir” e “promover autonomia responsável”? O percurso da história do pensamento humano ou das grandes conquistas de invenção técnica e científica defrontam-se, hoje, talvez com este enorme desafio, que afinal, focaliza no sentido de humanidade em tudo o que se conhece. O mundo da comunicação, nos regimes de saudável liberdade, já não deixa (na generalidade) que os cancros das cidades persistam. Quer queiram quer não as instâncias de poder, os habitantes de qualquer cidade, e em qualquer parte dela, nem que seja no bairro de latas mais pobre do mundo, essas pessoas são cidadãos, pessoas, com dignidade pessoal. Este facto indesmentível e irrenunciável, consequentemente, deverá proporcionar o ir ao encontro, quanto mais cedo melhor, ajudar a curar a ferida, trazer de volta à cidade, ou pelo menos manifestar mais preocupação… 3. Um dos graves dramas dos países chamados “desenvolvidos” é que esse desenvolvimento é só para alguns, e infelizmente, em percentagens de estudo quer nacionais ou internacionais, cada vez mais é só mesmo para alguns, nas novas formas de poder económico que, tantas vezes, é uma autêntica e desumana barbárie (e não só chinesa)… Neste nosso tempo, mesmo as duras realidades não se poderão esconder. Mas também para sarar feridas de muitas décadas de vida não se tenha a pretensão de soluções à velocidade da luz. Como sempre, um dos determinantes eixos de mudança será a essencial EDUCAÇÃO. Por esta, pelo caminho de uma instrução no respeito pela diversidade cultural mas aberta a uma comum referência básica de dignidade humana, poderá ser possível uma esperança mais firme. Mas, como é claro, não serão só as boas intenções ou o decreto de papel que criará uma nova mentalidade capaz de soluções. Só no trabalho em conjugação de esforços, em rede, em parceria sensível e sensibilizante, será possível atingir actuações de autêntico serviço que crie consciência cívica, por isso sempre sem ‘bandeiras’. É esse caminho que, graças a tantos esforços conjuntos, vais estando aberto… É essa a estrada da vida, a única possível, que fermentará de tal forma no coração de todos uma vontade firme de abertura, esperança, mudança de vida. Tarefa gigante, desafio urgente, que precisa de nós mas não depende só de nós. Lembramo-nos de pelo ano 2000, os números da ONU dizerem que o mundo “produz” em cada minuto 47 novos pobres. Sem palavras estas linhas de produção do drama da desigualdade miserável… Mas, apesar de tudo, e porque é com todos que este desafio do milénio se poderá vencer, alguns sinais de uma nova consciência solidária universal vão surgindo. Quem dera, que eles se multipliquem numa linha de montagem que produza os “mínimos de dignidade humana” para cada pessoa, seja qual for o beco ou o canto da cidade em que se viva essa profunda e urgente esperança!...

quarta-feira, 1 de março de 2006

Convento das Carmelitas

PSP MUDA-SE PARA
O GOVERNO CIVIL Como foi noticiado, a PSP de Aveiro vai mudar-se para o edifício do Governo Civil por estes dias. Trata-se de uma mudança que agrada a todos, tanto à PSP como ao próprio Governador Civil. As instalações, que durante tanto tempo a PSP ocupou, já não ofereciam as melhores condições de trabalho. Ao que se diz, aquele espaço está já destinado ao Tribunal Tributário. Todos sabemos que a República nacionalizou espaços religiosos, mantendo-os ao serviço do Estado até hoje. Sem discutirmos a legitimidade dessa intervenção, que já foi fruto de amplas negociações entre os Governos de Portugal e a Igreja Católica, penso que não haveria mal nenhum em oferecer o Convento das Carmelitas, anexo à igreja do mesmo nome, à Diocese, para nele ser criado um museu que contasse a história das Carmelitas entre nós. Aqui fica a sugestão.
F.M.

HOSPITAL DOS COVÕES - 2


Homenagem ao poeta António Aleixo

Um pouco de história


A primeira impressão que o paciente regista, quando chega ao Hospital dos Covões, diz-lhe que o edifício é antigo, com traços notoriamente diferentes dos actuais Hospitais. Mas se olhar à volta, logo vê que há pavilhões novos e funcionais. Os corredores da parte mais antiga são suficientemente largos para que tudo e todos circulem sem atropelos, mas nota-se, em certas zonas, algumas correntes de ar que incomodam. Não vi isso, porém, nos novos espaços que dão enquadramento a inúmeras especialidades médicas e serviços de apoio. De qualquer forma, a parte antiga mostra sinais de arte, com pinturas e outras decorações com marcas de antiguidade, que lhe emprestam um aspecto diferente e muito bonito.
Nasceu de um projecto iniciado em 1918, mas só concluído em 1930, projecto esse que foi baptizado com o nome Escola Pró-Pátria. A iniciativa foi da Colónia Portuguesa do Brasil, ao tempo muito generosa, tendo espalhado por todo o País Escolas, Hospitais e outros edifícios de assistência e cultura. Aquela Escola destinava-se a recolher e educar os órfãos dos soldados mortos na Iª Grande Guerra, tendo a intenção de permanecer como um Asilo-Escola, espécie de "... laboratório onde a educação transformará através dos tempos as crianças pobres em trabalhadores modelo, em cidadãos exemplares", como se lê no seu historial.
Entretanto, a 5 de Fevereiro de 1931 é publicado o Decreto 19 310 em que a Assistência da Colónia Portuguesa do Brasil faz doação do seu património ao Governo Português, transformando a Escola Pró-Pátria em Sanatório Anti-tuberculoso, para indivíduos do sexo masculino. Quem entra, se olhar à esquerda, vê no jardim fronteiro um monumento simples, com uma quadra do poeta popular António Aleixo, e do lado direito um busto do médico e filantropo Bissaya Barreto, a quem Coimbra e Portugal muito devem, tal a força das causas por que lutava e os projectos em que se empenhou. Porquê a homenagem ao poeta António Aleixo?

António Aleixo nasceu em 18 de Fevereiro de 1899, em Vila Real de Santo António, e em 28 de Junho de 1943, após a morte da filha, devido a tuberculose, é internado no Hospital-Sanatório dos Covões, por sofrer da mesma doença. A sua passagem por aquele estabelecimento de saúde foi recordada com uma homenagem do Centro Hospitalar de Coimbra, em 29 de Julho de 1978, como reza a lápide. E com justiça, diga-se de passagem, porque nem sempre as pessoas simples, embora de grandes méritos, são lembradas pelas entidades oficiais e mesmo particulares. Aqui, o nosso maior poeta popular não foi esquecido.
O homem, com a simples terceira classe, que escrevia com alguns erros ortográficos, de cultura académica elementaríssima, possuía o dom de ser poeta. Foi cauteleiro e guardador de rebanhos, cantava de feira e feira e deliciava quantos o ouviam pela naturalidade com que rimava quadras carregadas de sabedoria. No monumento, modesto mas significativo, ficou registada, para quem passa, uma quadra singular, que não deixa de ser uma censura dirigida a muito boa gente dos nossos dias.
Diz assim:

Quem trabalha e mata a fome
Não come o pão de ninguém
Quem não ganha o pão que come
Come sempre o pão de alguém

Se for ao Hospital dos Covões, leia esta quadra. Se o fizer, estará a prestar, de modo muito simples, uma homenagem ao nosso maior poeta popular.

Fernando Martins

NB: Para conhecer um pouco mais António Aleixo, pode ler “Este livro que vos deixo…”

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

"Brasões e escudos" nos Paços do Concelho

Aveiro: Paços do Concelho
No edifício dos Paços do Concelho de Aveiro, encontram-se três “brasões” e “escudos”, dois na zona central da fachada principal, e outro na fachada virada para a Rua de Coimbra / Rua Combatentes da Grande Guerra (“Rua Direita”).O brasão lateral, e um dos frontais, representa as “armas de Aveiro”, com algumas pequenas diferenças em relação às descritas por José Reinaldo Rangel de Quadros, no livro “Aveiro – Origens, brasão e antigas freguesias”. Este autor descreve as “armas de Aveiro” da seguinte forma: “Escudo oval sobre manto real aberto; no centro uma águia com uma coroa imperial e com as asas abertas e os pés sobre ondas; do lado direito, as Quinas em escudo ordinário; e do lado esquerdo a esfera; a contra-postas, duas estrelas de sete raios e duas meias luas com as pontas voltadas para o interior do escudo. O brasão é encimado por uma coroa real”.
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Fonte: Correio do Vouga

OS MEUS DESTAQUES

Portugal exíguo”, o Editorial de António José Teixeira, no Diário de Notícias. No mesmo diário, “Doenças cardiovasculares de origem genética com diagnóstico precoce”. No Correio do Vouga, “Onde leva o caminho do mais fácil?”, um artigo de D. António Marcelino.
Na Ecclesia, pode ler "Cada embrião é uma vida humana inviolável". Ainda na mesma Agência noticiosa, leia "Do Carnaval às Cinzas - História das celebrações dos próximos dias"

HOSPITAL DOS COVÕES - 1

Estou de volta  


Depois de viver a experiência de um internamento hospitalar, durante 12 longos dias, estou de volta ao contacto com os amigos de ciberespaço. Já tinha saudades de estar no mundo habitual, para partilhar, nesta aldeia global em que agora vivemos, graças à Internet, as alegrias da vida e o gosto da presença nos acontecimentos que nos invadem a toda a hora e a todo o momento. Mas também foi bom ter estado onde estive, no Hospital dos Covões, em Coimbra. Não só pela forma como fui acolhido e tratado (de que darei nota nos próximos dias), mas ainda por viver momentos de recolhimento, de reflexão, de partilha de sofrimentos, de alegrias e de tristezas.
Nos Covões, pude confirmar a solidariedade que se vive num estabelecimento de Saúde e senti a certeza de que há muita gente boa e com capacidade para se dar aos outros. De tudo isso darei conta aos meus amigos durante uns dias. Sempre pela positiva, porque o que é bom merece ser sublinhado. 
Penso que a nossa sociedade aprendeu muito bem o direito de criticar, de denunciar o que está mal, de reclamar mais e melhor. Isso não tem nada de negativo. As críticas, as denúncias, os protestos e as reivindicações serão, à partida, fundamentais ao aperfeiçoamento e ao progresso. Mas não será menos verdade que o reconhecimento do que está bem e o aplauso do que é bom também será muito estimulante. 
Por aqui, portanto, em jeito de notas do meu diário, escreverei sobre o que vi, na certeza de que vale a pena deixar a outros as críticas, as denúncias, as reivindicações. É que, pela positiva, há menos gente a falar e a escrever. 

Fernando Martins

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

Ausente, mas presente

Por motivo inadiável, penso estar ausente uns dias. Porém, se puder, procurarei estar com os meus leitores, nem que seja de fugida.
No regresso, que espero seja o mais cedo possível, voltarei ao convívio diário com os meus amigos leitores, porque também tenho necessidade de me sentir membro activo desta aldeia global que nos encanta com tantas coisas boas.
Até breve, se Deus quiser.

Fernando Martins

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