terça-feira, 31 de janeiro de 2006

CNIS DEFINE NOVO RUMO

PARA AS IPSS
HÁ NOVOS
CAMINHOS
A PERCORRER A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) elegeu, no passado fim-de-semana, uma nova direcção nacional, que será presidida pelo Pe. Lino Maia. Este foi um dos momentos centrais do II Congresso da CNIS, que contou com a participação de cerca de 1300 congressistas.
Em declarações à Agência ECCLESIA, o Pe. Lino Maia lembra que a Confederação “representa muitas respostas sociais”, concretizadas nas cerca de 4 mil Instituições de Solidariedade Social que existem no país. Para todas elas “há novos caminhos a percorrer”.“Penso que a CNIS não pode ser apenas a organização representativa das IPSS, deve ser também um movimento social, onde se reflicta e se implementem respostas para o terceiro sector, à procura de uma maior qualidade de vida para os portugueses”, acrescenta.
Na abertura dos trabalhos, o Presidente da República, Jorge Sampaio, defendeu a solidariedade e a co-responsabilidade solidária para com as pessoas, tendo destacado o papel fundamental da CNIS no desenvolvimento social do País.O documento conclusivo apela ao fim de “atitudes de desconfiança em relação ao Estado, aos cidadãos e às IPSS, criando-se um clima de transparência no relacionamento”. Ao Estado é pedido que reconheça e apoie as instituições de solidariedade social, “já que estas contribuem activamente para o processo de desenvolvimento e democratização social, cultural e económico”.
O Pe. Lino Maia assegura que a CNIS não pretende ser “uma força de oposição nem de bloqueio” em relação ao Estado, embora lamente que as Instituições sejam, muitas vezes, “ignoradas”. “Queremos estabelecer relações de parceria, franca e transparente, com um melhor enquadramento legal deste sector”, adianta.

MENSAGEM DO PAPA PARA A QUARESMA

BENTO XVI APELA DE NOVO À CARIDADE
Bento XVI apela àqueles que governam e têm nas mãos o poder económico e financeiro, para que “promovam um desenvolvimento baseado no respeito da dignidade de cada homem”. O apelo surge na Mensagem do Papa para a Quaresma deste ano 2006, uma mensagem hoje divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, mas que já se encontrava disponível num opúsculo publicado pela Livraria Editora Vaticana.
O tema escolhido por Bento XVI na Mensagem para a Quaresma é baseado numa passagem do Evangelho de São Mateus: “Jesus vendo a multidão, sentiu compaixão”, para convidar os cristãos de todo o mundo a experimentar a caridade.
Neste sentido, na Mensagem salienta que “os cristãos devem aprender a avaliar com sabedoria os programas de que quem os governa”, sublinha a liberdade religiosa, “entendida, não simplesmente como possibilidade de anunciar e celebrar Cristo, mas de contribuir para a edificação de um mundo animado pela caridade”. “A Quaresma – escreve o Papa – é tempo privilegiado de peregrinação interior em direcção Àquele que é a fonte da misericórdia”. Uma peregrinação que “nos acompanha através do deserto na nossa probreza”.
Bento XVI convida, ainda, nesta Mensagem, os fieis de todo o mundo para que se preparem para a Páscoa com um “empenho vivo e urgente para com os pobres do mundo”, porque, afirma, “o primeiro contributo que a Igreja oferece ao desenvolvimento do homem e dos povos não se substancia em meios materiais ou em soluções técnicas, mas no anúncio de Cristo que educa as consciências e ensina a autêntica dignididade da pessoas e do trabalho, promovendo a formação de uma cultura que responda verdadeiramente a todas as perguntas do homem”, acentua o Papa.Esta pequena publicação com a Mensagem para a Quaresma, por enquanto está a venda na Livraria da Editora Vaticana, por 1 Euro.
A Quaresma tem início com a Quarta Feira de Cinzas, no dia 1 de Março, e termina com a Solenidade da Páscoa no dia 16 de Abril, que este ano coincide com o79º aniversário natalício do Papa Ratzinger.
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Fonte: Ecclesia

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Um artigo de Tiago Mendes, no Diário Económico

Uma questão de coragem

Maioria absoluta. PR cooperante. Eleições a mais de três anos. Uma receita dificilmente superável. Terá o PM coragem para cumprir o seu dever?As reformas de que o país necessita são sobejamente conhecidas. Destacaria três: as reformas das relações laborais e do sistema de pensões e a revisão profunda da Constituição. Esta última é especial, por influenciar todo o quadro legislativo. O espírito datado que lhe subjaz – bem patente no seu Preâmbulo, onde se “afirma a decisão do povo português de abrir caminho para uma sociedade socialista” – é um significativo obstáculo aos desafios de hoje. Tudo boas razões para dar a essa revisão uma prioridade elevada. Mas as reformas são mero aperitivo para o que nos motiva hoje: reflectir sobre o futuro quadro relacional entre Presidente da República e Primeiro-Ministro – uma análise que requer uma atenção especial às ambições políticas e restrições à acção de cada um.

Cavaco Silva deixou duas ideias ao eleitorado: a vontade de cooperar com o PM e a preocupação com os direitos sociais. A primeira, dirigida ao centro-direita, indica uma predisposição para sancionar medidas difíceis. A segunda, mais apelativa para o centro-esquerda, sugere uma indisponibilidade para contribuir para que certos direitos adquiridos sejam postos em causa. Portanto: tensão latente. Tendo Cavaco a natural ambição de ser reeleito daqui a cinco anos, terá como restrição principal o cumprimento daquilo que reiterou na sua campanha eleitoral. Com fortes candidatos de centro-esquerda à espreita – Guterres, Vitorino, Freitas do Amaral –, não poderá improvisar muito sobre o tema da moderação.

José Sócrates é inteligente e saberá ler os condicionamentos estratégicos do PR. A sua restrição – que garantirá a sobrevivência do Executivo e a aprovação das suas propostas – é a de ter de “resguardar” Cavaco, evitando dar-lhe um protagonismo excessivo no apoio a medidas governativas por tomar. As ambições são ambivalentes. Sócrates pode sonhar com um lugar da história – fazendo fé no “atrás de mim virá quem de mim bom fará” – ou pode contentar-se com o curto prazo. Se optar pela primeira, que se lembre de Maquiavel quando este aconselhava o Príncipe a tomar todas as medidas difíceis de uma só vez. O óptimo? Avançar com todas elas já em 2006, longe das pressões eleitoral e partidária. Se as adiar, ter-se-á seguramente perdido uma oportunidade única. O Primeiro-Ministro sabe que pode tornar-se numa espécie de “Blair à portuguesa”. Que ele o deseje, não é difícil de adivinhar. Que ele o consiga, é tudo menos líquido. A obsessão pairará sobre Sócrates. Ter ou não ter coragem – eis a questão.

Publicado no Diário Económico, a 25 de Janeiro de 2006

Papa pede cruzada mundial contra a miséria

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PAPA DENUNCIOU
OS DESEQUILÍBRIOS QUE EXISTEM
NA HUMANIDADE
Bento XVI pediu ontem aos líderes mundiais que unam seus esforços para superar os "graves desequilíbrios" do planeta, e estimulou os jovens a serem "construtores da paz".Falando após a recitação do Angelus na Praça de São Pedro, o Papa assinalou a celebração do Dia Mundial contra a Lepra, doença que é "sintoma de um mal mais grave e mais profundo: a miséria".
"Dirijo uma saudação especial aos leprosos e aos voluntários que os assistem", disse."A lepra é o sintoma de um mal mais grave e mais importante: a miséria. É por esta razão que, à semelhança dos meus predecessores, renovo o apelo aos responsáveis das nações para que unam esforços para ultrapassar os graves desequilíbrios que penalizam hoje ainda uma grande parte da humanidade", prosseguiu o Papa.
Bento XVI aproveitou também o fim de Janeiro, mês da Paz, para aconselhar os jovens a exercitarem a paz, seguindo o exemplo do seu “treinador”, Jesus, numa saudação especial aos jovens da Acção Católica de Roma.Os 5.000 jovens da Acção Católica participaram nos “Cem metros pela paz”, que iam desde o início da Via da Conciliação até à Praça de São Pedro.
O lema desta iniciativa, promovida também pelo Centro Desportivo Italiano, era “Se treinas na paz, és o atleta de que gostamos.
No final do Angelus, duas crianças da Acção Católica foram ao apartamento papal, para ir à janela juntamente com o Papa e, de lá, soltar duas pombas como símbolo de paz."Confio-vos a tarefa que propus a todos na mensagem do dia 1 de Janeiro: aprendam a dizer e fazer a verdade e transformem-se em construtores da paz", disse Bento XVI aos jovens.
O Papa lançou depois, como o fazia o seu predecessor João Paulo II, duas pombas brancas, mas uma das aves preferiu regressar ao calor e voltou a entrar pela janela aberta. "Ela preferiu ficar com o Papa, mas reencontrará a sua liberdade", gracejou Bento XVI.
Fonte: Ecclesia

PLANETA SEMELHANTE À TERRA

Astrónomos identificam
planeta com características
“semelhantes” à Terra
Um planeta extra-solar, “cujas características se assemelham” às da Terra, foi identificado a cerca de 20 mil anos-luz do centro da Via Láctea, anuncia uma equipa internacional de astrónomos num artigo da revista “Nature”. Este planeta sólido foi baptizado OGLE-2005-BLG-390Lb, avança em comunicado Jean-Philippe Beaulieu, do Instituto de Astrofísica de Paris, que coordenou os astrónomos do Probing Lensing Anomalies NETwork (PLANET).
O planeta está três vezes mais distante da sua estrela do que a Terra está do Sol, o que poderá explicar a baixa temperatura, estimada em 220 graus negativos. A sua superfície rochosa estará coberta de gelo. Apesar de ser mais frio, o planeta tem uma atmosfera muito parecida com a da Terra.
Para Pascal Fouqué, do Laboratório de Astrofísica de Toulouse e Tarbes, a temperatura “extrema” do planeta “impede, provavelmente, a emergência de uma forma de vida”.Na última década, a comunidade científica detectou mais de 160 planetas na órbita de estrelas fora do nosso sistema solar.
A maioria são planetas gigantes, formados por gás, hostis à vida como a conhecemos na Terra.Agora, esta equipa internacional – constituída por 73 cientistas de 32 institutos, de doze países – detectou um planeta que terá cinco vezes a massa da Terra, ainda assim pequeno o suficiente para ser considerado semelhante à Terra.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

Eduardo Sá: Citação

"Há muita diferença grande entre temer a morte e amar a vida. Temer a morte deixa-nos em dívida com a vida. Torna-nos minúsculos. Compenenetrados dos nossos papéis.
Falsos e complicados. (...) Temer a morte deixa-nos levar pelas marés de todos os dias. Amar a vida desafia para as aproveitarmos nas rotas onde nos queremos ao leme."
Fonte: Citador

Um poema de Cesário Verde

Nas nossas ruas, ao anoitecer, Há tal soturnidade, há tal melancolia, Que as sombras, o bulício, o Tejo, a maresia Despertam-me um desejo absurdo de sofrer.

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