domingo, 22 de janeiro de 2006

PINTURA DE VIEIRA DA SILVA

Biblioteca
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A OBRA DE VIEIRA DA SILVA ASSUMIU, DESDE CEDO,
CAMINHOS DE MODERNIDADE
A pintora Maria Helena Vieira da Silva nasceu em Lisboa em 1908 e faleceu em Paris em 1992. Orientada desde a infância para as Belas-Artes, começou a receber, em 1922, lições de pintura de Armando Lucena. Seguiu para Paris em 1927, onde estudos pintura, escultura e gravura com grandes mestres. Casou em 1930 com o pintor húngaro Arpad Szénes, tendo adquirido em 1956 a nacionalidade francesa. A sua obra, alicerçada culturalmente nas mais profundas raízes da pintura europeia, assume os caminhos de uma modernidade autêntica. Clique em
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Vieira da Silva
com seu marido Arpad Szénes

GOTAS DO ARCO-ÍRIS

EM CADA FIRMAMENTO BRILHA UM ARCO-ÍRIS? Caríssimo/a: As últimas gotas do Arco-íris fizeram surgir, à minha frente, as figuras erráticas dos “pobrezinhos” que, vindos não sabíamos nós donde, palmilhavam os nossos caminhos. Andavam aos ranchos e a esmola era pedida ‘pelas alminhas de quem lá tem’ num chorrilho de rezas de que só entendíamos ‘painossoquestaisnocéu…amenjazusmariazé…’.Por vezes, aparecia um ou outro isolado, normalmente, os mais idosos que nos deliciavam com os seus vaticínios. (Mas isso são outras conversas…)
Ora, por trás destes quadros lá estão os problemas da Ria que é mãe e madrasta.
Quando é mãe, viva a alegria!...
Quando madrasta, vira a desgraça!
Como ligeira amostra, aí ficam as notícias de revoltas populares ali para os lados da Murtosa: uma em 1785 e que levou à transferência do mercado do peixe de Veiros para o largo de S. Lourenço de Pardelhas; outra em Abril de 1913, o levantamento do povo por causa da pesca e da apanha do moliço.Tenho aqui uma carta que é como que um lampejo desta última.
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“D.:
Cá soube que o povo se tinha aí levantado por causa da pesca e do moliço e que tem aí estado tudo cheio de tropa. Até já sei mesmo que há gente ferida e que a tropa tem feito descargas. Sempre é verdade a casa do Silva estar cercada pela tropa por causa do povo? Isso acho que não está por aí nada bom. Não sei no que isso dará. Ainda lá os senhores da Governa são capazes de dizer que os culpados são os padres! Conta-me isso pelo miúdo e como souberes que se passam as coisas, porque aqui sabe-se alguma coisa mas muito pouco. Que diz lá o mestre João a estas coisas? Isto é uma desgraça; o povo tem fome depois, meu amigo, é isto que se está vendo. De quem é a padaria que o povo assaltou e comeu o trigo todo? Quem é o arrais Torreira que foi preso? Tomem por aí cautela e não se metam nessas coisas que pode ser perigoso. As mulheres, se eles não deixarem fazer praça, que não vão lá porque podem apanhar alguma pelo lombo. Sem mais, teu irmão P. Porto, 24-4-13”
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E por hoje, viva a alegria!
Manuel

EDIFÍCIOS E MONUMENTOS NACIONAIS COM NOVO "SITE"

Edifícios e monumentos com novo "site" Os edifícios e monumentos nacionais vão passar a ter um novo "site" na Internet, onde o público poderá fazer uma pesquisa mais alargada e obter respostas mais simples e exactas sobre o património
: O "site" actual, disponível através do endereço www.monumentos.pt, possui cerca de 250 mil imagens e recebe 70 mil acessos por dia, revelou em entrevista à Agência Lusa o responsável pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Vasco Martins Costa considera, no entanto, que as potencialidades do "site" são ainda desconhecidas de muitos investigadores e estudantes que necessitam destes dados para o seu trabalho. A Direcção-Geral tem-se empenhado nos últimos anos a divulgar o IPA - Inventário do Património Arquitectónico, um sistema de informação interactivo desenvolvido na década de 90 que conjuga as fontes documentais e a investigação nas áreas da História, Engenharia, Urbanismo e do comportamento das patologias dos materiais.
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Fonte: RR

UM OLHAR DE ESPERANÇA

Preparando a Semana
Social Nacional de 2006
A reflexão lançada pela Igreja católica sobre a realidade do emprego no nosso país, que culminará com a realização da Semana Social de 2006, pretende apresentar um discurso de esperança. Isso mesmo foi explicado à Agência ECCLESIA por Manuel Porto, presidente da Comissão Coordenadora Nacional das Semanas Sociais.“A intenção de fundo é apresentar uma perspectiva positiva, junto de estruturas sociais, empresariais e sindicais”, assegura. Nesse sentido, está a ser enviada uma carta a essas entidades, procurando encontrar casos de sucesso.
O fenómeno sempre presente do desemprego deve ser analisado, segundo Manuel Porto, desde as várias razões que o favorecem, “desde o progresso tecnológico ao modelo social que se implementa em determinado país”. Para este responsável, é fundamental a existência de uma “protecção sem rigidez”, defendendo os interesses de quem trabalha e apoiando quem está desempregado.
“A Igreja sempre defendeu que o Estado deve intervir, mas é necessário que as pessoas possam exprimir a sua iniciativa”, lembra. Assim, a Semana Social quer frisar que “a criação de emprego depende de cada um de nós” e irá apresentar “iniciativas criadoras de emprego em várias áreas”.
O Cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Jacques Delors, António Guterres, Vítor Constâncio e vários outros governantes e ex-governantes do nosso país estarão entre os convidados.Sob o tema “Uma sociedade criadora de emprego”, a iniciativa da Comissão Episcopal do Laicado e Família da CEP pretende mobilizar as dioceses e as organizações eclesiais e sociais em torno de uma questão chave para o desenvolvimento e o bem-estar do país.
Manuel Porto sublinha que estas são jornadas para “desassossegar as consciências”, recordando às pessoas que “têm a obrigação de tomar iniciativas”.
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(Para conhecer programa, clique aqui)

sábado, 21 de janeiro de 2006

CASA DO FUTURO

"A Energia na Casa do Futuro"
A Associação AveiroDomus está desde Dezembro a promover workhops temáticos nas áreas da Construção, Energia, Reabilitação, Materiais, Domótica e Reciclagem.
A AveiroDOMUS é uma Associação sem fins lucrativos, constituída por um conjunto de empresas com diferentes valências no meta-sector do habitat e pela Universidade de Aveiro, que está a desenvolver o InovaDomus – Projecto Casa do Futuro, cujo objectivo é a projecção de uma Habitação Futurista. Este projecto visa criar as condições para que as empresas e a Universidade desenvolvam, em parceria, produtos e soluções inovadoras e futuristas que conduzam à preparação do “Caderno de Encargos” para a construção da primeira versão da Casa do Futuro. Futuramente, estes cadernos de encargos servirão para concretizar a construção da Casa do Futuro.
(Pode ler mais em JN)

Um artigo de Sofia Jesus, no DN

Vaticano sai em defesa de Darwin
A "concepção inteligente" do mundo - que coloca em causa a teoria de Darwin- não é ciência e, por isso, não deve ser ensinada nas escolas, a par do evolucionismo. O argumento, defendido por muitos cientistas, aparece agora onde menos se esperava no L'Osservatore Romano - o jornal oficial do Vaticano. O artigo que promete relançar a polémica - instalada sobretudo nos EUA - foi publicado na terça-feira, no periódico de Roma.
De acordo com o autor, o padre Fiorenzo Facchini, professor de antropologia da Universidade de Bolonha, Itália, o ensino desta "concepção inteligente", lado a lado com a teoria da evolução, pode gerar confusão.
Recorde-se que, segundo a teoria de Charles Darwin, as espécies evoluem através da selecção natural os seres mais capacitados passam as suas características à geração seguinte, cruzando-as com as do seu parceiro sexual.
Por sua vez, os defensores da "concepção inteligente" - uma corrente muito próxima do criacionismo - consideram que a vida na Terra é demasiado complexa para poder ser explicada nestes termos e, por isso, pressupõe necessariamente a existência de uma inteligência consciente, superior.
O que a Igreja Católica insiste, esclarece Fiorenzo Facchini, é que a emergência do ser humano supõe um acto de Deus e que a vertente espiritual do homem não pode ser vista como um mero produto do processo da evolução natural. Mas este "salto ontológico" não tem que colidir com a visão darwinista.
(Para ler todo o artigo, clique aqui)

Um artigo de Francisco Sarsfiel Cabral, no DN

Ricos mais ricos, pobres mais pobres
Apropaganda anticapitalista andou décadas a proclamar que os ricos estavam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Era a versão popular da previsão marxista de um crescente empobrecimento das massas trabalhadoras. Ao longo do século XX, até por volta de 1970, aconteceu precisamente o contrário. Nos Estados Unidos, e depois noutros países desenvolvidos, a larga maioria dos proletários ascendeu à classe média. Passou a ter casa, carro e electrodomésticos.
O salário médio real (descontando a inflação) dos trabalhadores americanos mais do que duplicou nas três décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial. A parcela do capital no rendimento nacional americano baixou, subindo a parte do trabalho. Sem ter eliminado a pobreza (longe disso), o capitalismo industrial reduziu os pobres a uma minoria.
Mas a tendência para a democratização económica inverteu-se desde há trinta e tal anos. Importa reparar no que se passa nos EUA porque a tendência vai sentir-se - já se sente - noutras paragens, incluindo Portugal.
O crescimento da economia americana não se tem reflectido na melhoria do rendimento da maioria das famílias, que quase deixou de subir, apesar dos enormes ganhos de produtividade (ganhos que, infelizmente, não se registaram em Portugal). Em 2000 esse rendimento chegou mesmo a baixar, coisa inédita desde a depressão dos anos 30. Os salários dos operários estagnaram, enquanto certos profissionais (advogados, médicos, gestores, etc.) passaram a ganhar somas fabulosas. As desigualdades voltaram em força. Porquê?
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(Para ler todo o artigo clique DN)

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